O carnaval é a comemoração humana anuária reunindo multidão de consciências, conscins e / ou consciexes, em local reservado ou em espaço público, expressando sensação, emoção, ideia, convicção, protesto, orgulho, menosprezo, sátira e / ou escárnio por si próprias ou pela ordem moral, social, econômica e / ou política com repercussões grupocármicas multidimensionais.
Você, leitor ou leitora, ainda tem apreço pelas festividades carnavalescas? Qual proveito evolutivo vem obtendo com os feriados festivos?
En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 1 CARNAVAL (ANTIEVOLUCIOLOGIA) I. Conformática Definologia. O carnaval é a comemoração humana anuária reunindo multidão de consciências, conscins e / ou consciexes, em local reservado ou em espaço público, expressando sensação, emoção, ideia, convicção, protesto, orgulho, menosprezo, sátira e / ou escárnio por si próprias ou pela ordem moral, social, econômica e / ou política com repercussões grupocármicas multidimensionais. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O vocábulo carnaval vem do idioma Francês, carnaval, e este do idioma Italiano, carnevale, “período anual das festas profanas; os 3 dias imediatamente anteriores à quarta-feira de cinzas, dedicados a folias, folguedos”. Surgiu no Século XVI. Sinonimologia: 1. Período anual de festa profana. 2. Folguedo popular anual. 3. Folia; mascarada. Antonimologia: 1. Balanço existencial. 2. Congraçamento maxiproéxico. Estrangeirismologia: a commedia dell’arte; o mi-carême; o carnaval dos pets; o triunfalismo da axé music; os desfiles latinos explorando a sexualidade das niñas; os dreadlocks; o voyeurismo; os paparazzi; o show business carnavalesco; o desfile da femme fatale; as carências da pessoa acolhida na área VIP (Very Important Person) do carnaval; o melting pot dos desejos reprimidos. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à cosmoeticidade aplicada ao livre arbítrio pessoal. Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Carnaval: trégua política. Coloquiologia: o grito de carnaval; o ato de pular o carnaval; a pegação entre os foliões; a dor de cotovelo; a sofrência; a pipoca; o fato de perder o amigo, porém não perder a piada. Ortopensatologia: – “Carnaval. Certos holopensenes próprios dos folguedos carnavalescos podem se apresentar como sucursais da Baratrosfera”. “Um dia, o Brasil vai deixar de ser o país do carnaval”. “O carnaval prova que há multidões de homens e mulheres que ainda vivem na condição de macacos e macacas, ou na Primatologia”. Filosofia: o Ignorantismo; o Esteticismo; o Hedonismo. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da carência afetiva; o holopensene pessoal do egocentrismo; os credopensenes; a credopensenidade; os etnopensenes, a etnopensenidade; os oniropensenes; a oniropensenidade; os erotopensenes; a erotopensenidade; os patopensenes, a patopensenidade; os chulopensenes; a chulopensenidade; os morfopensenes, a morfopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; o holopensene da promiscuidade sexual; o holopensene da sedução sexochacral; o holopensene da pseudo-harmonia; o holopensene da rebeldia; o holopensene da reivindicação; o holopensene do surto de euforia; o holopensene da melancolia iniciando na quarta-feira de cinzas; o holopensene das fantasias em geral; os bolsões holopensênicos baratrosféricos; o holopensene da autorreestruturação pensênica; o holopensene da convivialidade sadia; o holopensene da cosmoeticidade. Fatologia: o carnaval; o baile, desfile e divertimento popular anual; a origem do carnaval no Medievo; a possível inspiração nas festas pagãs da Antiguidade Clássica; as festas dionisíacas; a diatribe; a educação escolástica; a repressão religiosa; o teor religioso e ritualístico; a nova visão da realidade e a exaltação do indivíduo; a exacerbação das necessidades somáticas; a valorização do grotesco; a liberação dos instintos; a ambiguidade do silêncio e do riso; a carnavalização 2 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a da literatura; a paródia; a sátira; os oxímoros; o chiste; o carnaval difundido para várias regiões do mundo; o festival japonês kanamara Matsuri; a colonização portuguesa inserindo os ritos de carnaval no Brasil; o entrudo, festa popular quando, por repressão policial, entrou em declínio no Brasil em 1854 dando lugar ao carnaval; a Semana de Arte Moderna inaugurada em São Paulo, em 13 de fevereiro de 1922, segunda-feira de carnaval, inspirando neovalores artísticos nacionais; o acréscimo de elementos africanos; a influência indígena; o emprego de verba pública; as campanhas públicas pré-carnavalescas; as operações de segurança pública; a violência; os índices de criminalidade; os crimes sexuais; os atendimentos médicos no transcurso do evento; as doenças sexualmente transmissíveis; a lavagem de dinheiro; o turismo da exploração sexual de crianças e adolescentes; a poluição sonora; o acúmulo de lixo na via pública; a exploração dos vícios; o uso indiscriminado de anabolizantes; o tabagismo; os narcóticos; as drogas sintéticas; as bebidas alcoólicas; a ocorrência de coma alcoólico; as propagandas de medicamentos contra a ressaca; os óbitos registrados nas rodovias durante o feriadão de carnaval; os exageros nas minindumentárias femininas; a pornografia; a objetificação do ginossoma inferiorizando a mulher; as músicas baratrosféricas; as letras degradantes; o brilhareco; a tietagem aos artistas acobertando trafares de milhares de conscins; a ausência de valores evolutivos; a pseudoliberdade; o tempo evolutivo desperdiçado; as questões de gênero expostas em local inapropriado e de maneira irrefletida; a necessidade de Higiene Consciencial; o sincretismo sociocultural desenhando interprisões grupocármicas; a aversão ao carnaval; o moralismo; o carnaval enquanto fonte geradora de trabalho e renda; as escolas e blocos carnavalescos acolhendo pessoas em vulnerabilidade socioeconômica; a apreensão das necessidades pessoais do folião; a carência da felicidade genuína; o país do carnaval sendo o local de proposição da neociência Conscienciologia; o curso Balanço Existencial realizado pela Associação Internacional de Programação Existencial (APEX), durante o feriado de carnaval; a interlocução pró-evolutiva diária no Tertuliarium; a Era Consciencial (neovisão paradigmática); a supremacia do corpo do discernimento (mentalsoma); a Megafraternologia. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o entendimento da condição de minipeça atuante no Maximecanismo Multidimensional Interassistencial; as comunexes eletronóticas; os bacanais extrafísicos; as paragangues; as projeções pesadelares; os ataques extrafísicos; a vampirização energética; o apedeutismo acerca das trocas energéticas; a assimilação simpática patológica; a falta de desassim; o esgotamento energético após o carnaval; a condição do folião sensitivo portador de labilidade parapsíquica; os acoplamentos energéticos patológicos favorecidos pelas aglomerações humanas; as possíveis retrovidas na África gerando saudosismo dos tambores, batuques e requebros; os estados alterados de consciência (EAC) induzidos pelos instrumentos musicais; as retrocognições em contextos carnavalescos; o rapport com as consciexes artistas em geral; a projeção desassediadora; as chuvas e os fogos extrafísicos; os parapsicodramas encenando festas e danças; o timing evolutivo na reurbex; o alívio de pressões extrafísicas possibilitando as reciclagens intraconscienciais; o encaminhamento interassistencial de consciexes guias amauróticos; a saúde energética; a homeostasia holossomática sobrepujando as fissuras humanas instintuais; a Paradiplomacia norteando a interassistencialidade tarística. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo interconsciencial patológico; o sinergismo vida privada–vida pública na evolução das festividades; o sinergismo sedução-corrupção; o sinergismo ação positiva–pacificação. Principiologia: o princípio “isso não é para mim”; o princípio da Cosmoética Destrutiva; o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio da pacificação íntima; o princípio cosmoético “aconteça o melhor para todos”; o princípio “se não presta, não adianta fazer maquilagem”; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio de evoluir pelo contrafluxo. Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC); o código de valores pessoais. Teoriologia: a teoria do reconhecimento; a teoria da reurbanização extrafísica. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 3 Tecnologia: a técnica da autorreflexão de 5 horas; a técnica da veste única; a técnica da inversão existencial. Voluntariologia: a reciclagem dos traços artísticos fomentando o voluntariado sério em ambiente alegre e descontraído, sem severidade; o voluntariado em Instituição Conscienciocêntrica (IC) fazendo repensar os valores da vida humana. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Imobilidade Física Vígil (IFV); o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Parageneticologia; o laboratório conscienciológico do Curso Intermissivo (CI); o laboratório conscienciológico Pacificarium. Colegiologia: o Colégio Invisível da Recexologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia. Efeitologia: os efeitos somáticos dos excessos carnavalescos; os efeitos da gravidez não planejada; o efeito halo da pensenidade tóxica para a atmosfera do planeta Terra; o efeito do carnaval na geração de renda da população. Neossinapsologia: a necessidade de criação de neossinapses pró-evolutivas. Ciclologia: o ciclo vicioso do uso de entorpecente lança-perfume ou cheirinho da loló; os ciclos da Natureza fixando anualmente a data móvel do feriado de carnaval. Enumerologia: o carnaval do Rio de Janeiro; o carnaval de São Paulo; o carnaval de Recife; o carnaval de Manaus; o carnaval de New Orleans; o carnaval de Romans; o carnaval de Veneza. O Direito Constitucional aplicado ao carnaval; o Direito Penal aplicado ao carnaval; o Direito Civil aplicado ao carnaval; o Direito do Trabalho aplicado ao carnaval; o Direito Autoral aplicado ao carnaval; o Direito do Consumidor aplicado ao carnaval; o Direito da Criança e do Adolescente aplicado ao carnaval. Binomiologia: o binômio matriarcado-patriarcado; o binômio céu-inferno; o binômio anedonismo-hedonismo; o binômio sedução-conquista; o binômio carnaval–jogo do bicho; o binômio loucura-sanidade; o binômio pobreza-riqueza; o binômio imoral-amoral; o binômio forma-conteúdo; o binômio sagrado-profano; o binômio carnaval-trabalho; o binômio escravidão-carnaval; o binômio preconceito-ignorância; o binômio silêncio-som; o binômio soma-energossoma; o binômio justiça social–parajustiça do evoluciólogo. Interaciologia: a interação religião-arte-literatura; a interação crença–seitas africanas–carnaval; a interação dominador-dominado; a interação costume-folclore na estagnação evolutiva; a interação instinto-racionalidade; a interação energossoma-mentalsoma; a interação ilusão-imaginação; a interação autodiscernimento-realismo. Crescendologia: o crescendo Ética-Cosmoética; o crescendo do entendimento acerca da vivência da liberdade humana no transcurso da História; o crescendo do entendimento acerca da vivência do livre arbítrio no transcurso da Para-História; o crescendo da desassedialidade; o crescendo amor platônico–Transafetivologia. Trinomiologia: o trinômio bailes de carnaval–escolas de samba–trios elétricos; o trinômio religiosidade-severidade-opressividade; o trinômio glutonaria-bebedeira-orgia; o trinômio atração-fascínio-persuasão; o trinômio patológico sexo-dinheiro-poder; o trinômio carnaval-futebol-religião; o trinômio indisciplina-transgressão-balbúrdia; o trinômio valores-princípios-regras; o trinômio sexochacra-cardiochacra-frontochacra; o trinômio leveza–autorrealismo–reciclagem eficaz. Polinomiologia: o polinômio (aliteração) subcerebralidade-deslealdade-fealdade-soledade; o polinômio misticismo–gurulatria–santaria–personagens carnavalescas; o polinômio tradicionalismo-religiosidade-licenciosidade-permissividade-obscenidade; o polinômio sedução-poder-controle-posse; o polinômio negro-branco-índio-mulato-cafuzo-mameluco; o polinômio jornal-rádio-televisão-cinema; o polinômio acolhimento-orientação-encaminhamento-acompanhamento. Antagonismologia: o antagonismo sério / cômico; o antagonismo beleza / feiura; o antagonismo euforia / racionalidade; o antagonismo Sociologia / Parassociologia; o antagonismo materialismo histórico / Seriexologia; o antagonismo loc externo / loc interno; o antagonismo extremista teocentrismo / antropocentrismo; o antagonismo poder intrafísico / poder consciencial. 4 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a Paradoxologia: o paradoxo de o puritano poder estar embrenhado no carnaval; o paradoxo de a pessoa reprimida poder frequentar bacanais extrafísicos; o paradoxo de sobrevir o choro convulsivo e a catarse emocional em meio à “alegria” da folia; o paradoxo dias de erro–anos de retratação–séculos de recomposição. Politicologia: a política do individualismo; a política maniqueísta; a política do pão e circo; a autocracia; a lucidocracia; a desassediocracia; a experimentocracia; a discernimentocracia; a cosmoeticocracia; a parapoliticocracia. Legislogia: a lei de ação e reação; a lei do livre arbítrio; os direitos e garantias individuais enquanto cláusula pétrea da Constituição Federal Brasileira (1988); o Estatuto da Criança e do Adolescente; as leis do Paradireito; as paraleis da evolução consciencial. Filiologia: a etnofilia; a idolofilia; a africanofilia. Fobiologia: a evoluciofobia; a descrenciofobia; a neofobia; a xenofobia. Sindromologia: a síndrome de abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome do silêncio autodepreciativo; a síndrome do justiceiro; a síndrome da ribalta; a síndrome do ostracismo. Maniologia: a mania de divinização do sexo; a mania indefensável de fazer apologia ao vinho; a mania anticosmoética de elevar a autestima por meio da depreciação alheia. Mitologia: os mitos antigos; o mito de Afrodite na tradição greco-romana; o mito de Eros; o mito do deus Baco; o mito de Circe; o mito de Pã; o mito da liberdade incondicional. Holotecologia: a antropoteca; a trafaroteca; a celibatoteca; a somatoteca; a criticoteca; a recexoteca; a convivioteca; a verponoteca; a cosmoeticoteca; a evolucioteca. Interdisciplinologia: a Antievoluciologia; a Sexossomatologia; a Subcerebrologia; a Parapatologia; a Psicossomatologia; a Mentalsomatologia; a Lucidologia; a Discernimentologia; a Interassistenciologia; a Cosmoeticologia. IV. Perfilologia Elencologia: as conseneres; as consciexes zombeteiras; a consréu ressomada; o ser cético otimista cosmoético (COC); a isca humana lúcida; o ser interassistencial; o pré-serenão vulgar; a semiconsciex; o ser desperto. Masculinologia: o carnavalesco; o bufão; o folião; o alcoólatra; o toxicômano; o rebelde; o thelemita; o amoral; o obsceno; o frívolo; o vilão; o indisciplinado; o transgressor; o herói contraventor; o belicista; o obscurantista; o megassediador; o carente afetivo; o universitário boêmio; o egocêntrico; o teoricão; o místico; o artista; o tolo; o louco; o ator; o dançarino; o escritor humanista francês Françoise Rabelais (1494–1553) expondo as idiossincrasias humanas por meio das personagens Gargântua e Pantagruel; o cantor e compositor brasileiro Herivelto de Oliveira Martins (1912–1992); o passista; o rei-momo; o mestre-sala; o cômico; o caricaturista; o Arlequim; o Pierrot; a personagem Vadinho da obra Dona Flor e seus Dois Maridos, do escritor brasileiro Jorge Amado (1912–2001); o comunicador Chacrinha (1917–1988); o empregado alienado; o trabalhador compulsivo; o intelectual sem discernimento; o literato; o sociólogo; o antropólogo. Femininologia: as musas do carnaval; a carnavalesca; a bufona; a foliona; a alcoólatra, a toxicômana; a rebelde; a thelemita; a amoral; a obscena; a frívola; a indisciplinada; a transgressora; a heroína contraventora; a belicista; a obscurantista; a megassediadora; a carente afetiva; a universitária boêmia; a egocêntrica; a teoricona; a mística; a artista; a tola; a louca; a atriz; a dançarina; a compositora e maestrina brasileira Chiquinha Gonzaga (1847–1935); a cantora luso-brasileira Dalva de Oliveira (1917–1972); a passista; a rainha da bateria; a porta-bandeira; a cômica; a caricaturista; a colombina; a odalisca; a baiana; a empregada alienada; a trabalhadora compulsiva; a intelectual sem discernimento; a literata; a socióloga; a antropóloga. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 5 Hominologia: o Homo sapiens festivus; o Homo sapiens frivolus; o Homo sapiens alucinatus; o Homo sapiens anarchista; o Homo sapiens attractivus; o Homo sapiens characterologus; o Homo sapiens ebrius; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens evolutiens. V. Argumentologia Exemplologia: carnaval do Velho Mundo = a expressão denotando as comemorações realizadas nos locais de origem, podendo revelar retomada de tradicionalismos da Antiguidade; carnaval do Novo Mundo = a expressão denotando as comemorações realizadas nos locais de adesão em épocas mais recentes, notadamente em função da expansão marítima na Era dos Descobrimentos e Colonizações. Culturologia: os idiotismos culturais; a cultura dos rituais; a cultura africana; a cultura dos costumes enquanto condições imutáveis. Recexologia. Sob a ótica da Autopesquisologia, as vivências no contexto do carnaval podem fornecer dados para identificar comportamentos arraigados expressando amauroses e revivalismos nosográficos. Mesologia. Segundo a Parassociologia, eis, em ordem alfabética, 3 exemplos de cidades brasileiras utilizando as festividades para evocar pessoas, comportamentos e hábitos presentes e / ou pretéritos, podendo auxiliar na autoconscienciometria dos foliões: 1. Brasília. O primeiro bloco carnavalesco intitulado “Pacotão” criado durante a ditadura militar em sátira ao pacote político do presidente Ernesto Geisel (1907–1996), compondo marchinha em 1979, época de sucessão presidencial, evocando o líder religioso teocrático Ruhollah Musavi Khomeini (1902–1989) com homens saindo às ruas vestidos ao modo de árabes. 2. Olinda. Os bonecos gigantes apresentados como atrativos, caricaturas de personagens ou pessoas ilustres com inspiração nas figuras existentes na Europa, possivelmente evocando o contexto da obra rabelaisiana à época do Renascimento Cultural (Europa, Idade Moderna), expondo virtudes e vícios humanos de maneira sarcástica e / ou tendenciosa. 3. Salvador. O bloco carnavalesco soteropolitano “Filhos de Gandhy” composto apenas por homens evocando a cultura de não violência propalada pelo ativista indiano Mahatma Gandhi (1869–1948), desfilando anualmente e usando indumentária denominada abadá (antiga mortalha), mesma vestimenta comum em outros blocos carnavalescos baianos, cuja denominação e figurino também se refere às batas utilizadas pelos muçulmanos e capoeiristas. Autoconflitologia. Sob o enfoque da Literaturologia, na obra Carnaval (1919), o poeta Manuel Bandeira (1886–1968) apresenta elementos de carnavalização expondo conflitos entre a permissividade sexual e a culpa religiosa. No poema Vou-me Embora pra Pasárgada (1930) refere-se a indícios de saudosismo dos sultanatos e haréns ao mencionar local da Antiga Pérsia recorrente na memória pessoal mesclando fantasias sexuais, solidão e fuga da realidade. Africanismologia. Consoante a Grupocarmologia, o Ilê Aiyê foi o primeiro agrupamento de carnaval formado apenas por afrodescentes buscando a inclusão da população negra no carnaval de Salvador. O bloco foi criado em 1974, no bairro da Liberdade. A criação do grupo ocorreu sob a inspiração e a proteção da ialorixá (líder religiosa em iorubá) Hilda Dias dos Santos (1923–2009), do terreiro Ilê Axé Jitolu, fomentando também a origem de instituição de ensino formal, salvaguardando a tradição e os cultos às divindades africanas e a equidade racial e de gênero. Priorologia. Do ponto de vista da Autosseriexologia, resgatar a autestima do povo originário do Continente Africano faz compreender o legado cultural e a responsabilidade perante a reurbanização extrafísica, considerando as múltiplas existências e a condição de a consciência não ter sexo, cor ou etnia alçando a verdadeira autolibertação consciencial, resguardando as singularidades traforísticas. 6 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a Caracterologia. No âmbito da Conscienciometrologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 48 trafares passíveis de serem identificados nas consciências participantes de eventos carnavalescos e / ou afins a tais festividades: 01. Acriticidade. 02. Anedonia. 03. Autocorrupção. 04. Autodepreciação. 05. Autodesorganização. 06. Autoflagelo. 07. Bairrismo. 08. Belicismo. 09. Carência sexual. 10. Chauvinismo. 11. Ciúme. 12. Competitividade. 13. Dogmatismo. 14. Dominação. 15. Egocentrismo. 16. Emocionalismo. 17. Etnocentrismo. 18. Exibicionismo. 19. Femismo. 20. Fetichismo. 21. Ganância. 22. Gurulatria. 23. Hedonismo. 24. Indisciplina. 25. Ingenuidade. 26. Insegurança. 27. Irresponsabilidade. 28. Isolacionismo. 29. Libertinagem. 30. Machismo. 31. Manipulação. 32. Materialismo. 33. Megalomania. 34. Negativismo. 35. Obnubilação. 36. Ociosidade. 37. Perfeccionismo. 38. Perversão. 39. Preguiça. 40. Promiscuidade. 41. Reatividade. 42. Rebeldia. 43. Revanchismo. 44. Rigidez afetiva. 45. Sexismo. 46. Submissão. 47. Vaidade. 48. Vitimização. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 7 Epidemiologia. Sob a ótica da Parassepsiologia, o carnaval em 2021 foi cancelado no Rio de Janeiro, RJ, visando minimizar os efeitos da pandemia COVID-19 causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV2). Já em 1892, à época da epidemia de febre amarela, a comemoração foi adiada na capital carioca, todavia, sem êxitos na prática. Tal fato posteriormente ocorreu em 1912 à ocasião do falecimento do Barão do Rio Branco (1845–1912). Economicologia. Atinente à Estrategiologia, a opção pelo adiamento das festividades teria apelo político-econômico evidenciando predominantemente a hegemonia da Indústria Cultural manobrando a massa impensante da Socin, subvertendo políticas públicas emergenciais prioritárias em momento de crise sanitária e socioeconômica. Liberologia. Dentro do universo da Lucidologia, a pausa carnavalesca pode favorecer o investimento na conquista da autonomia consciencial oportunizando mudar hábitos, adquirir neovalores evolutivos e construir rotinas úteis. A necessária autodefesa aos microorganismos pode ser exercício salutar ao aprendizado da refratariedade ao assédio extrafísico, ampliando a visão autoparadigmática no périplo evolutivo. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o carnaval, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Acolhimento assistencial extrafísico: Paraprofilaxiologia; Homeostático. 02. Agenda autodesassediadora: Paraprofilaxiologia; Neutro. 03. Alegria: Conviviologia; Neutro. 04. Altofalante: Comunicologia; Neutro. 05. Aplauso acrítico: Subcerebrologia; Nosográfico. 06. Autodiscernimento: Holomaturologia; Homeostático. 07. Banalização do consumo de álcool: Parapatologia; Nosográfico. 08. Clorofórmio popular: Intrafisicologia; Neutro. 09. Congressus subtilis: Parapatologia; Nosográfico. 10. Construção do autoafeto: Evoluciologia; Homeostático. 11. Crescendo Renascimento-Conscienciologia: Recinologia; Homeostático. 12. Indústria cultural: Intrafisicologia; Neutro. 13. Lastro subumano: Evoluciologia; Nosográfico. 14. Ônus da beleza somática: Holomaturologia; Neutro. 15. Tolicionário midiático: Comunicologia; Nosográfico. A EVOLUÇÃO CONSCIENCIAL REQUISITA A TEÁTICA DO DISCERNIMENTO COSMOÉTICO. AO PRÉ-SERENÃO VULGAR URGE REALIZAR A VIRAGEM RECINOLÓGICA DIANTE DA PARA-HISTÓRIA, ELIDINDO O CARNAVAL. Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda tem apreço pelas festividades carnavalescas? Qual proveito evolutivo vem obtendo com os feriados festivos? Videografia Específica: 1. Hiperativa, Raquel; Entrevista com Marcelo Gomes, Diretor de “Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar”; 19.02.2019; Festival de Berlim (Berlinale), 2019; Berlim; disponível em: <https://www.youtube- .com/watch?v=dg8XYagmwAY>; Youtube; acesso em: 29/11/2020, 13h30. 8 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 2. Lima, Wallace; TV Saúde Quantum 006: O Salto Quântico do Cantor Netinho (Entrevista Exclusiva); 31.08.2015; disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=FyQYQ4-SfQA>; acesso em: 30/11/2020; 11h29. Filmografia Específica: 1. Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar. País: Brasil. Data: 2019. Duração: 85min. Gênero: Documentário. Idioma: Português. Cor: Colorido. Direção: Marcelo Gomes. Elenco: Leonardo dos Santos. Produção: Nara Aragão; & João Vieria Júnior. Roteiro: Marcelo gomes. Fotografia: Pedro Andrade. Companhia: Rec Produtores Associados Ltda; & Carnaval Filmes. Distribuidora: Vitrine Filmes. Sinopse: A cidade de Toritama, Pernambuco, é considerada a capital do jeans, produzindo mais de 20 milhões de peças anualmente em fábricas caseiras geridas por profissionais autônomos trabalhando extensas jornadas diárias e descansando apenas no carnaval, sendo comum nessa época desfazerem-se de bens e viajarem para praias paradisíacas. Bibliografia Específica: 1. Bandeira, Manuel; Carnaval; pref. Affonso Romano de Sant’anna; V+ 40 p.; 31 caps.; epíl.; alf; 23 x 13,5 cm; br.; 3ª Ed.; Global; São Paulo, SP; 2014; páginas 11 a 19. 2. Idem; Libertinagem; E-book; 128 p.; 38 poemas; Global; São Paulo, SP; 2014; páginas 4 a 128. 3. Bakhtin, Mikhail; A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: O Contexto de François Rabelais (Tvorchestvo Fransua Rable i Narodnaia Cultura Srednevekovia i Renesansa); trad. Yara Frateschi Vieira; 420 p.; 21 x 14 cm; br.; 7ª Ed.; Hucitec; São Paulo, SP; Universidade de Brasília; Brasília, DF; 2010; páginas 1 a 50. 4. Pipolo, Otto; Sistema Jurídico Aplicado ao Carnaval: E às Demais Manifestações Culturais; apres, José Aras; 400 p.; 13 caps.; 13 seções; 52 refs.; 87 websites; 1 filme; 23 x 16 cm; br.; All Print; São Paulo, SP; 2019; páginas 27 a 139. 5. Rabelais, François; Gargântua e Pantagruel (La Vie de Gangantua et de Pantagruel); trad. David Jardim Júnior; 946 p.; 47 caps.; 1 E-mail; 1 enu.; 7 ilus.; 1 website; br.; 24 x 17 x 4 cm; Itatiaia; Belo Horizonte, MG; 2009; páginas 15 a 43. 6. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vol. I; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográ ficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 382. 7. 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