Cabotinismo

O cabotinismo é o modo de vida patológica de cabotino ou a condição do antigo ator cômico ambulante, de categoria inferior, com tendência a atrair, ou tentar atrair, sobre si, as atenções gerais em todas as manifestações pensênicas básicas.

O cabotinismo ainda atua em você ou sobre você? Em quais circunstâncias, contingências ou injunções?

      CABOTINISMO
                                      (PARAPATOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O cabotinismo é o modo de vida patológica de cabotino ou a condição do antigo ator cômico ambulante, de categoria inferior, com tendência a atrair, ou tentar atrair, sobre si, as atenções gerais em todas as manifestações pensênicas básicas.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo cabotino vem do idioma Francês, cabotin, “ator cômico ambulante; mau comediante da época de Luís XIII (1601–1643); cabotagem, charlatanice”. Surgiu no Século XIX. O sufixo ismo procede do idioma Grego, ismós, “doutrina; teorias, escolas, sistemas; tendências, correntes”.
          Sinonimologia: 1. Cabotinagem. 2. Cabotinice. 3. Afetação; enfatuação; envaidecimento; imodéstia; presunção; pretensionismo. 4. Cabotinopatia.
          Neologia. Os 2 vocábulos minicabotinismo e megacabotinismo são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 1. Anticabotinismo. 2. Acanhamento. 3. Despretensão. 4. Modéstia; recato. 5. Timidez; vexame.
          Estrangeirismologia: a brainwashington.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto às ações psicomotoras.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: a edematopensenidade.
          Fatologia: o cabotinismo; a cabotinagem; a cabotinice; a cabotinopatia; a busca da atenção sobre si; a sobrevalorização de si; a genialidade imaginária; a ânsia pela fama; a ânsia pela santificação religiosa; a metodologia da santificação; a busca da canonização; o populismo exacerbado; o poder temporal; o ego exorbitante; a exultação de se sentir singular; a hipersensibilidade às críticas; a eructação de vanglória; o culto da personalidade; a tantalização; a fanfarronada; a fanfarronia; a fanfarronice; a fanfúrria; a flostria; a paparrotagem; a jactância; a empáfia; a gabolice; a blasonaria; a bazófia; a embófia; a prosápia; a presunção; a imodéstia; o orgulho; a bravata utópica; a superimpostação; a hipervaidade; a antiverbação; os papos furados; o requinte despudorado; a suntuosidade ofensiva; a apologia anticosmoética; o fausto agressivo; os excessos sofisticados; a esnobação explícita; o exibicionismo.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático.


                                           III. Detalhismo

          Enumerologia: a autocorrupção; o autofascínio; a autestima excessiva; a autoglorificação; o autotriunfalismo; o autelogio; a autofantasia.
          Binomiologia: o binômio patológico narcisismo-cabotinismo.
          Crescendologia: o crescendo patológico cabotinismo-melin.
          Sindromologia: a síndrome de Munchhausen.
          Maniologia: a mania de grandeza.
          Holotecologia: a egoteca; a psicopaticoteca; a trafaroteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; o Desviacionismo; a Psicossomatologia; a Intrafisicologia; a Autenganologia; a Acriticologia; a Autassediologia; a Instintologia; a Perdologia; a Trafarologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a pessoa cabotina.
          Masculinologia: o autoglorificado; o barão de Munchhausen (1720–1797); o inglês Brummell (George Bryant, 1778–1840); o dandy; o foppish; o playboy; o nouveau riche; o elitista; o esnobe; o ph.Deus; o diletante; o cógnito; o janota; o almofadinha; o menicaca; o petimetre; o tantalizador; o peralta; o bambu vestido; o exibicionista; o superorgulhoso; o nariz empinado; o farrombeiro; o farromeiro; o farronqueiro; o fanfarrão; o metidão; o gostosão; o cabotinão; o cabotinopata.
          Femininologia: a autotriunfalista; a exibicionista; a tantalizadora; a superorgulhosa; a fanfarrona; a metidona; a ph.Deusa; a ph.Diva; a cabotinopata.
          Hominologia: o Homo sapiens narcissus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: minicabotinismo = a autexaltação com pomposidade; megacabotinismo
= o hibridismo conscin-primopensene.
          Culturologia: a cultura da ostentação.
          Terapeuticologia. Sob a ótica da Consciencioterapia, a cura do cabotinismo exige, pelo menos, 6 contrapontos, recursos ou providências pessoais, compostas e básicas, aqui dispostos na ordem lógica:
          1. Automotivação com pesquisa; Autopesquisologia.
          2. Autorreflexão com reciclagem existencial; Recexologia.
          3. Autocrítica com discernimento; Autodiscernimentologia.
          4. Autoincorrupção com cosmoética; Cosmoeticologia.
          5. Autodesassédio com assistência interconsciencial; Interassistenciologia.
          6. Autorganização com disciplina; Comunicologia.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes, com temas centrais nosográficos, da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades, evidenciando relação estreita com o cabotinismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          1. Abuso das energias conscienciais: Energossomatologia.
          2. Adulto-criança: Consciencioterapia.
          3. Cinismo: Parapatologia.
          4. Consciênçula: Conscienciometrologia.
          5. Porão consciencial: Intrafisicologia.
          6. Riscomania: Parapatologia.
          7. Sarcasmo: Parapatologia. EIS 4 ÍCONES DO CABOTINISMO: O CAVALO DE PARADA
  DA SOCIOLOGIA, O MONSTRO AUTODIVINIZADO DA ARTE, O AUTODEIFICADO VIVO DA RELIGIÃO, E O GUERRILHEIRO, NOBELISTA DA PAZ, DA POLITICALHA.
           Questionologia. O cabotinismo ainda atua em você ou sobre você? Em quais circunstâncias, contingências ou injunções?
           Bibliografia Específica:
           1. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; página 544.
           2. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; página 654.