Bibliologia

      BIBLIOLOGIA
                                   (MENTALSOMATOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A Bibliologia é a Ciência aplicada aos estudos específicos, sistemáticos, técnicos ou pesquisas a respeito do conjunto de disciplinas sobre os livros, em geral, compondo particularmente o corpo de trabalhos teáticos das construções das bibliografias, inclusive dos acervos ou tecas da Holoteca, cujos objetivos tratam dos fundamentos desta Ciência.
          Tematologia. Tema central homeostático.
          Etimologia. O primeiro elemento de composição biblio vem do idioma Grego, biblíon, “papel de escrever; carta; lousa; livro”. O segundo elemento de composição logia procede também do idioma Grego, lógos, “Ciência; Arte; tratado; exposição cabal; tratamento sistemático de 1 tema”. A palavra Bibliologia apareceu no Século XIX.
          Sinonimologia: 01. Bibliotecosofia. 02. Bibliotecologia. 03. Bibliotecoprofilaxia. 04. Biblioterapêutica; Bibliotecoterapia. 05. Lexicografia; Lexicologia; Lexicometria. 06. Bibliofagia. 07. Bibliognosia; Bibliometria. 08. Bibliorreia. 09. Bibliomática. 10. Biblioteca. 11. Holoteca.
          Neologia. As 3 expressões compostas Bibliologia Mínima, Bibliologia Média e Bibliologia Máxima são neologismos técnicos da Mentalsomatologia.
          Antonimologia: 1. Antibibliologia; antibibliologismo. 2. Bibliofobia; bibliofobismo. 3. Biblioclastia. 4. Bibliotecopatologia. 5. Lexicofobia. 6. Lexicoclastia.
          Estrangeirismologia: a Internet.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto às leituras em geral.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o ato de ler; a educação; a biblioteca particular; a biblioteca dos livros do próprio autor; o abertismo mentalsomático; o almoxarifado da consciência; a amplitude autopensênica; a anticomania; o aperitivo intelectual; a especialização; a fome de saber; o generalismo; a gestação consciencial (gescon).
          Fatologia: o livro; a biblioteca; o bibliotáfio; o bibliotismo; o banco de dados; o acervo científico; a acumulação científica; os artefatos do saber; o cosmograma; a bibliografia no texto; a bibliografia geral; a Bibliex; a Bibliografia Específica Exaustiva (BEE); a Holoteca; o poliglotismo; os textos impactantes.
          Parafatologia: as obras sobre a multidimensionalidade e o parapsiquismo.


                                           III. Detalhismo

          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da paraeducação.
          Efeitologia. O efeito mais característico da Bibliologia na vida da pessoa é a potencialização da própria Mentalsomatologia.
          Binomiologia: o binômio autopaciência-autossapiência.
          Antagonismologia: o antagonismo apedeutismo / erudição; o antagonismo cultura / curtura.
          Politicologia: a lucidocracia.
          Filiologia: a leiturofilia.
          Holotecologia: a lexicoteca; a encicloteca; a hemeroteca.
          Interdisciplinologia: a Bibliologia; a Bibliografia; a Biblioteconomia; a Bibliomática; a Enciclologia; a Enciclopediologia; o Enciclopedismo; a Enciclografia; a Enciclomática; a Conscienciopédia; a Lexicologia; a Lexicografia; a Dicionarística; a Filologia; a Holobiografologia; a Habitologia; a Multiculturologia; a Polimaticologia; a Sistematologia; a Tradutologia; a Arquivística; a Arquivologia; a Informática; a Mentalsomatologia; a Holomaturologia; a Didactologia; a Parapedagogiologia; a Orismologia; a Holotecologia.


                                             IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o bibliólogo; o bibliografista; o bibliopegisto; o bibliótafo; o bibliotecário; o neologista; o leitor; o bibliota; o revisor; o tradutor; o encadernador; o autor; o escritor; o editor; o livreiro; o bibliopola; o intelectual; o tenepessista; o projetor consciente; o epicon lúcido; o conscienciólogo.
          Femininologia: a biblióloga; a bibliografista; a bibliopegista; a bibliótafa; a bibliotecária; a neologista; a leitora; a bibliota; a revisora; a tradutora; a encadernadora; a autora; a escritora; a editora; a livreira; a bibliopola; a intelectual; a tenepessista; a projetora consciente; a epicon lúcida; a consciencióloga.
          Hominologia: o Homo sapientior; o Homo sapiens bibliologus.


                                           V. Argumentologia

          Exemplologia: Bibliologia Mínima = o trabalho teático do proprietário (ou proprietária)
de substanciosa biblioteca particular; Bibliologia Média = o longo trabalho teático do holotecário (ou holotecária) veterano; Bibliologia Máxima = o trabalho teático do autor (ou autora)
enriquecendo as bibliotecas com os livros da própria lavra.
          Culturologia: a formação cultural.
          Taxologia. Na alçada da Conformática, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 30 expressões da Cognatologia empregadas no universo da Bibliologia:
          01. Biblíaco. O vocábulo biblíaco expressa tudo referente ao livro.
          02. Bibliátrica. A bibliátrica é a arte de restaurar livros.
          03. Biblioclastia. A biblioclastia é a destruição voluntária de livros, por aversão ao conteúdo dos mesmos ou à cultura.
          04. Bibliofagia. A bibliofagia é a ação de roer papel, documentos e encadernação de livros praticada por certos animais subumanos.
          05. Bibliofilia. A bibliofilia é o amor aos livros.
          06. Bibliofilme. O bibliofilme é a reprodução em microfilme das páginas do livro.
          07. Bibliofobia. A bibliofobia é o medo, horror ou aversão incontrolável aos livros.
          08. Bibliogênese. A bibliogênese é a origem ou formação do livro.
          09. Bibliognosia. A bibliognosia é o conhecimento, a Ciência dos livros, da História dos livros, títulos e datas.
          10. Bibliognosta. O bibliognosta é a pessoa com perfeito conhecimento da História dos livros, dos títulos, da data das diversas edições, do lugar da impressão, dos editores e impressores.
          11. Bibliognóstico. O termo bibliognóstico equivale a bibliográfico.
          12. Biblioguiância. A biblioguiância é a arte de restaurar livros preciosos deteriorados pelo tempo ou por acidente.
          13. Bibliólogo. O bibliólogo é a pessoa versada em Bibliologia.
         14. Bibliomancia. A bibliomancia é a técnica de adivinhação pela abertura de algum livro aleatoriamente.
         15. Bibliomática. A bibliomática é a busca especializada de dados dos dicionários e livros, em geral, pela Internet.
         16. Bibliopegisto. O bibliopegisto equivale a encadernador.
         17. Bibliopeia. A bibliopeia é a arte de fazer ou compor livro.
         18. Bibliopirataria. A bibliopirataria é a apropriação de livros por empréstimo.
         19. Bibliorreico. O bibliorreico é quem produz muitos livros.
         20. Bibliotáfio. O local na biblioteca onde se guardam as obras raras e preciosas.
         21. Bibliótafo. O bibliótafo é quem esconde os livros raros.
         22. Biblioteca. A biblioteca é a morada dos livros.
         23. Bibliotecário. O bibliotecário é a pessoa encarregada de cuidar da biblioteca.
         24. Bibliotecnia. A Bibliotecnia é a Tecnologia do livro em todos os aspectos.
         25. Bibliotecografia. A Bibliotecografia é a História e descrição das bibliotecas.
         26. Bibliotecologia. A Bibliotecologia é a Tecnologia da constituição e funcionamento das bibliotecas.
         27. Biblioteconomia. A Biblioteconomia é o estudo da organização, arranjo, conservação e administração das bibliotecas.
         28. Bibliotecosofia. A Bibliotecosofia equivale à Bibliotecologia.
         29. Biblioterapia. A Biblioterapia é o emprego de livros da leitura no tratamento de distúrbios nervosos.
         30. Bilogia. A bilogia é o livro ou tratado constando de duas partes.
         Historiologia. A História da Bibliologia é a primeira e verdadeira Historiografia da Mentalsomatologia da Humanidade Terrestre.
         Comunicação. Do ponto de vista da Comunicologia, a Bibliologia, englobando a Informática, no início do Século XXI, está promissoramente levando os cientistas-comunicadores a tomarem o lugar até agora ocupado por 4 condições estagnadoras da consciencialidade:
         1. Antintelectualidade. Os pseudointelectuais, os cientificistas, os tecnicistas.
         2. Academicismo. O jargão incompreensível dos acadêmicos (monstros sagrados, catedráticos elitistas, ph.Deuses, ph.Deusas ou ph.Divas).
         3. Pseudocultura. A pseudocultura da literatice das vítimas da “morte cerebral” (romances, noveletas).
         4. Futilidades. As futilidades e fofocas das celebridades, por exemplo: certas matérias das revistas do gênero “Contigo”, “Caras”, “Gente”, “People”.
         Mercantilismo. Segundo a Cosmoeticologia, jamais será plenamente feliz, sem constrangimentos nem melin com o próprio trabalho, o autor (ou autora) redigindo livro com a predeterminação de auferir lucros pessoais com o trabalho mentalsomático esclarecedor.
         Saber. Consoante a Holomaturologia, não há nenhuma lei natural no Cosmos capaz de impedir você de saber mais. Existem, sim, impedimentos físicos e até sociais ou políticos criados pela Socin, ainda patológica, cujos líderes desejam manter a massa humana impensante manipulada, sob lavagens subcerebrais, neste ou naquele país, durante certo período. Tal realidade anticosmoética está cada vez mais difícil de ser mantida em função das comunicações intensivas, a Internet e a defesa dos direitos humanos (liberdade, democracia, Liberologia).
         Lexicologia. A Bibliologia ensina: quando o lexicógrafo consulta regular e sistematicamente mais de 2 mil dicionários e enciclopédias diferentes, passa a ser mais compreensivo quanto aos equívocos e omissões deficitárias dos colegas. Inexiste livro de referência perfeito na Deficienciolândia onde vivemos, estudando os livros sob o ponto de vista da origem e evolução histórica, os processos técnicos de produção, nomenclatura, Orismologia e constituição das diversas partes da obra escrita.
           Polimaticologia. Como esclarece a Experimentologia, a Bibliologia assenta as bases para a Lexicografia, etapa avançada nos estudos da linguagem comunicativa, situada além da Linguística e da Filologia, permitindo o nível do enciclopedismo ou da polimatia avançada.
           Tares. Na análise da Parapedagogiologia, a Bibliologia é a ferramenta com a qual o conscienciólogo – homem ou mulher – consegue alcançar o nível mais avançado dentro das atividades do esclarecimento interconsciencial ou a tares, significando o manejo inteligente e útil de todos os artefatos do saber da Holoteca, objetos enriquecedores, energeticamente sadios, e não apenas livros ou papéis escritos.


                                                    VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a Bibliologia, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           01. Aquecimento neuronal: Mentalsomatologia; Homeostático.
           02. Arquivologia: Experimentologia; Neutro.
           03. Autenciclopédia: Mentalsomatologia; Homeostático.
           04. Autorado: Mentalsomatologia; Neutro.
           05. Banco de dados: Mentalsomatologia; Neutro.
           06. Bibliofilia: Mentalsomatologia; Homeostático.
           07. Bibliopola: Intrafisicologia; Neutro.
           08. Bibliotáfio: Mentalsomatologia; Neutro.
           09. Escala dos autores mentaissomáticos: Mentalsomatologia; Homeostático.
           10. Nutrição informacional: Mentalsomatologia; Neutro.
    A BIBLIOLOGIA É RECURSO PRÁTICO E EFICAZ PARA
  MELHORAR A HIPERACUIDADE DE QUALQUER CONSCIN,
     MOTIVADA QUANTO À EVOLUCIOLOGIA, À PROCURA
 DE MAIOR COSMOVISÃO DAS REALIDADES DO COSMOS.
           Questionologia. Em qual nível você convive com a Bibliologia: o mínimo, o médio ou o máximo? Você já incorporou algum livro da própria lavra às bibliotecas na condição de megagescon?
           Bibliografia Específica:
           1. Basbanes, Nicholas A.; A Gentle Madness: Bibliophiles, Biblionames, and the Eternal Passion for Books; Tratado; XXXII + 638 p.; 14 caps.; notas; 569 refs.; alf.; 23 x 15 x 4,5 cm; br.; Henry Holt; New York, NY; 1999; páginas 465 a 519.
           2. Bianchi, Anne-Marie; Bibliologia, Uma Nova Ciência; O Correio da Unesco; Revista; Mensário; Ano 13; N. 4; Rio de Janeiro, RJ; Abril, 1985; página 33.
           3. Graieb, Carlos; Superinteressante (Autores de Divulgação Científica ameaçam Tomar o Espaço dos Intelectuais da Cultura); Veja; Revista; Semanário; Ed. 1.587; Ano 32; N. 9; Seção: Livros; 4 ilus.; São Paulo, SP; 03.03.99; páginas 123 e 124.
           4. Murray, K. M. Elisabeth; Caught in the Web of Words: James A. H. Murray and the Oxford English Dictionary; Biografia; pref. R. W. Burchfield; XIV + 386 p.; 17 caps.; 67 abrevs.; 22 fotos; 9 ilus.; 2 apênds.; alf.; 21,5 x 13,5 cm; br.; Yale University Press; New Haven; EUA; 1995; páginas 3 a 44.