Autossuperação do Temperamento Fantasioso

      AUTOSSUPERAÇÃO 1
DO TEMPERAMENTO (RECINOLOGIA)
FANTASIOSO I. Conformática Definologia. A autossuperação do temperamento fantasioso é o ato ou efeito de a conscin, homem ou mulher, ajustar expectativas sobre a própria realidade, enfrentando imaturidades, abrindo mão de posturas caprichosas ou imaginativas e assumindo responsabilidades legítimas para dinamizar a autevolução cosmoética. Tematologia. Tema central homeostático. Etimologia. O elemento de composição auto vem do idioma Grego, autós, “eu mesmo; por si próprio”. O vocábulo superação deriva do idioma Latim, superatio, “ação de vencer; alcançar; conseguir”, de superare, “elevar-se acima de; superar-se”. Surgiu no Século XVI. O termo temperamento procede igualmente do idioma Latim, temperamentum, “estado; temperança; modo de ser; constituição; modulação; moderação; comedimento; mistura de coisas em determinadas proporções”. Apareceu no Século XIV. A palavra fantasia provém do mesmo idioma Latim, phantasia, “visão; imaginação; aparência; sombra; fantasma; sonho; ideia; concepção”. Surgiu no Século XIV. O sufixo oso origina-se do idioma Latim Vulgar, osul, e este do idioma Latim, osus, formador de adjetivos a partir de radicais nominais. Sinonimologia: 1. Autossuperação do temperamento devaneador. 2. Autossuperação do temperamento utópico. 3. Autossuperação do temperamento dispersivo. 4. Autossuperação do temperamento idealista. Neologia. As 3 expressões compostas autossuperação do temperamento fantasioso, autossuperação inicial do temperamento fantasioso e autossuperação avançada do temperamento fantasioso são neologismos técnicos da Recinologia. Antonimologia: 1. Manutenção do temperamento fantasioso. 2. Romantização do temperamento fantasioso. 3. Valorização do temperamento fantasioso. 4. Reforço do temperamento fantasioso. 5. Autossuperação do temperamento ontológico. Estrangeirismologia: a desidealização do fairy tale, do once upon a time, do happily ever after; a autoconscientização da Weltschmerz; o controle da postura de prima-donna; a descaracterização da personalidade Maniac Pixie Dream Girl; o desapego da mise-en-scène da base intrafísica; a dissidência do métier artístico; a abdicação ao deus ex machina; a valorização da glasnost consciencial. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade evolutiva autoconsciente. Megapensenologia. Eis 5 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – As fantasias cegam. Toda verdade incomoda. A ignorância emociona. Aprendamos pelos fatos. Autorreflexão é profilaxia. Coloquiologia: o pirar na batatinha; o andar com a cabeça nas nuvens; o ter minhocas na cabeça; o viajar na maionese; os pensamentos sem pé nem cabeça; o balde de água fria. Citaciologia. Eis 3 citações pertinentes ao tema: – “Crenças e hábitos estão à base do raciocínio indutivo, o qual condiciona o entendimento humano acerca do funcionamento do mundo” (David Hume, 1711–1776). “O homem não crê no que é, crê no que ele deseja que seja”
(Jacques Anatole François Thibault, 1844–1924). “Quem olha para fora sonha. Quem olha para dentro desperta” (Carl Jung, 1875–1961). Ortopensatologia. Eis 3 ortopensatas, citadas na ordem alfabética, pertinentes ao tema: 1. “Fatos. Fatos são rochas. Sonhos são neblinas. Versões são fantasias”. 2. “Ficções. As ficções agradam e comovem às pessoas infantis. As conscins lúcidas somente se satisfazem com as verdades relativas de ponta ou verpons”. 3. “Ilusão. Cuidado! A imaginação e a hipótese vivem no mundo da ilusão”.

Enciclopédia da Conscienciolo gia 2
II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal do autocuidado pensênico; a remissão do holopensene pessoal dispersivo; o sobrepujamento do holopensene pessoal das disfunções cognitivas; a autevidenciação da autopensenidade desorganizada, falaciosa, dicotômica; a insubordinação pensênica; os oniropensenes; a oniropensenidade; os lateropensenes; a lateropensenidade; os xenopensenes; a xenopensenidade; a autoconscientização quanto às associações e à lógica subjetiva na construção do padrão pensênico; o autocontrole pensênico da instabilidade emocional; os autocriticopensenes; a autocriticopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; o holopensene da criatividade mentalsomática; o holopensene sustentador da realidade teática evolutiva. Fatologia: a autossuperação do temperamento fantasioso; o temperamento fantasioso moldando a interpretação dos fatos; o reconhecimento das características do perfil; a afecção pela autoficção; a dificuldade em lidar com o aqui e agora; os traços da personalidade borderline estendendo o porão consciencial até a adultidade; a sensibilidade descontrolada; o apego ao sofrimento; a poetização da decadência; a dificuldade autexpressiva; o autoisolamento; a antissomática; a automutilação enquanto resolução de conflitos internos; a personalidade dramática; os extremos de idealização e desvalorização; a fuga da realidade por meio de dissociações cognitivas; a tendência a escapar de situações dolorosas anestesiando as próprias percepções; a busca da gratificação imediata pelas drogas, álcool, sexo, alimentação, compras; o ato de colocar-se em situações imprudentes; o misticismo; a magia; a valorização das artes e das habilidades artísticas; o deleite com locais e obras do “faz de conta”; a Disney; a Broadway; o Cirque de Soleil; a Commedia dell'Arte; as histórias para dormir; os contos de fada; o medo de assumir responsabilidades; a perturbação do senso de identidade; a resistência em relação à quebra da autoimagem; as tentativas de controlar a heteropercepção; a idealização familiar sendo maneira de sobreviver aos sofrimentos da infância; as crises existenciais mal processadas na adolescência prejudicando a formação da identidade adulta coerente; a falta de autoconfiança; a autocobrança excessiva; a catastrofização de situações de perda ou vergonha; a autoimposição constante traduzida na palavra “dever”; a relação paradoxal com figuras de autoridade; a busca pelo extraordinário; o desprezo pelo ordinário; a constante indignação com o status quo; a personalidade performática cuidadosamente produzida; as decepções da vida adulta; as desilusões; as crises evolutivas; o reconhecimento dos mecanismos de idealização; a identificação dos esquemas mentais; a observância dos desperdícios evolutivos; a tomada de decisão; a construção do amor próprio; a busca pela superação do vazio interior; a desconexão com o modus operandi dos círculos sociais inadequados às novas posturas; a valorização da paciência; o autoconhecimento gerando autoaceitação; o desenvolvimento de modelo mental maduro dominando as reações instintivas; o reconhecimento das autocorrupções; a modulação da autoculpa; o enfrentamento dos desconfortos; a tentativa e erro sendo profilaxia à mente apriorista; a escrita conscienciológica suplantando os enredos fantasiosos; o avanço da autocognição superando a necessidade das fabulações para o aprendizado. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; os bloqueios holossomáticos; as parapercepções holossomáticas distorcidas; os assédios intraconscienciais; as cunhas mentais; a labilidade parapsíquica ampliada pela mente fantasiosa; o congressus subtilis; a comunicação extrafísica dificultada pela imaginação; as consciexes assediadoras fomentando ilusões e fascinação; a possessão inconsciente; a interassistência parapsíquica lúcida comprometida pela ingenuidade; a paradidática dos amparadores extrafísicos incentivando a autonomia; os insights ao longo de cursos e atividades da Conscienciologia; a sedução sexochacral controlada; a obsolecência da vaidade mediúnica; o desassombro parapsíquico; o aumento da autodefesa energética; a desintoxicação energética auxiliando a clareza mental; as recomposições energéticas; a parassegurança da base intrafísica; a desassim; a condição parapsíquica qualificada para atuação enquanto minipeça do Maximecanismo Multidimensional Interassistencial.



III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo nosográfico autassédio-heterassédio; o sinergismo capacidade racional–controle emocional; o sinergismo evitável protecionismo da autoimagem–autoconflito. Principiologia: o princípio da descrença (PD); o princípio do autodiscernimento; o princípio de não subestimar o assédio; o princípio da autorresponsabilidade pelos próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos; o princípio da dissidência cosmoética. Codigologia: o código de conduta autopesquisística; as cláusulas da priorização evolutiva contidas no código pessoal de Cosmoética (CPC); a coerência pessoal acima dos códigos sociais. Teoriologia: a teática autevolutiva; a teoria da verbação; a teoria do porão consciencial; a teoria da inteligência evolutiva (IE); a teoria do parapsiquismo lúcido; a teoria das semipossessões interconscienciais; a teoria da inseparabilidade grupocármica. Tecnologia: a técnica de mais 1 ano de vida intrafísica; a técnica da tenepes; a técnica do arco voltaico craniochacral; a técnica da Impactoterapia Cosmoética; a técnica da autorreflexão de 5 horas; a técnica da tábula rasa; a técnica da autoexposição voluntária. Voluntariologia: o voluntariado conscienciológico enquanto qualificador da intencionalidade; o voluntariado conscienciológico enquanto campo teático do parapsiquismo qualificado; o voluntariado conscienciológico enquanto palco intrafísico e extrafísico, ricos em conteúdo autopesquisístico; o voluntariado conscienciológico enquanto reencontro com amizades evolutivas; o voluntariado conscienciológico enquanto oportunidade de contribuir e retribuir, reconstruindo a autestima. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico do estado vibracional; o laboratório conscienciológico da Autoparageneticologia; o laboratório conscienciológico da Duplologia; o laboratório conscienciológico da Autopensenologia; o laboratório conscienciológico da Autevoluciologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Pensenologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapeuticologia; o Colégio Invisível da Mentalsomatologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Parafenomenologia. Efeitologia: os efeitos graves do assédio intraconsciencial na mente fantasiosa; o efeito da patopensenidade no paracérebro; o efeito da idealização comprometendo as relações cotidianas; os efeitos da evitação do sofrimento a qualquer custo; o efeito dinamizador da reciclagem do temperamento na evolução; o efeito pacificador da autopriorização; o efeito libertário da autodesvinculação cosmoética; os efeitos benéficos do talento pessoal aplicado às práticas tarísticas; o efeito da motivação de hoje nos resultados de amanhã. Neossinapsologia: as neossinapses geradas pelas recins; as neossinapses advindas das leituras conscienciológicas; as neossinapses criadas em cursos, laboratórios e dinâmicas parapsíquicas; as neossinapses para diferenciar a atuação dos amparadores e dos guias amauróticos; as neossinapses reconhecedoras do hetero e autassédio mentalsomático; as neossinapses reverberando em soluções mais conscientes para as crises de crescimento, naturais e esperadas na caminhada evolutiva. Ciclologia: o ciclo experiência-subjetividade-interpretação; o ciclo erro-julgamento-culpa-defesa; o ciclo expectativa-frustração; o ciclo autovivência-autanálise-autesforço; o ciclo desdramatização–bom humor–otimização da performance. Binomiologia: o binômio perfeccionismo-timidez; o binômio emocionalismo-sugestionabilidade; o binômio sedução-controle; o binômio loc interno–loc externo; o binômio experiência–criatividade pesquisística; o binômio parapercepção-holomaturidade. Interaciologia: a interação holossomática organizada pelo mentalsoma; a interação temperamento–linha de raciocínio; a interação História Pessoal–filtro mental; a interação falar-pensar; a interação teste-análise; a interação autocrítica-heterocrítica; a interação amor próprio–heteroperdoamento.


4 Enciclopédia da Conscienciolo gia Crescendologia: o crescendo insatisfação-enfrentamento-superação; o crescendo da mudança de hábitos; o crescendo planejamento-ação; o crescendo mediunidade–autonomia parapsíquica; o crescendo condicionamento-conscientização; o crescendo fantasiar–viver a realidade–viver o presente. Trinomiologia: o trinômio personagens-enredos-fantasias; o trinômio vitimização-reclamação-ruminação; o trinômio sofrimento-incompreensão-autodestruição; o trinômio egão-imaturidade-ingratidão; o trinômio prioridade-paciência-persistência; o trinômio realidade-imperfeição-autenticidade; o trinômio reflexão–convicção–força mental. Polinomiologia: o polinômio patológico toxicomania-sexomania-riscomania-tabagismo-alcoolismo; o polinômio inexperiência-insegurança-orgulho-manipulação; o polinômio autestima–autoafeto–autopriorização–vaidade sadia; o polinômio estudo-reflexão-discernimento-teática; o polinômio decisão-processo-reciclagem-interassistência. Antagonismologia: o antagonismo medo real / medo imaginário; o antagonismo autonomia / dependência; o antagonismo realização / idealização; o antagonismo egolatria / autodesprezo; o antagonismo maturidade biológica / imaturidade emocional; o antagonismo premissas / evidências; o antagonismo ficção científica / ficção social. Paradoxologia: o paradoxo de a disciplina poder trazer liberdade; o paradoxo de o melhor planejador não substituir o executor mediano; o paradoxo de buscar no outro o suprimento das autonecessidades; o paradoxo de o erro poder vir a ser o melhor a longo prazo; o paradoxo da beleza ideal alterando-se através dos séculos; o paradoxo de a idealização fantasiosa poder ser forma de controle; o paradoxo de a realidade mais dura ser preferível à mais doce ilusão; o paradoxo da fantasia enquanto produto do meio atuando sobre o indivíduo; o paradoxo de a juventude saudável idealizar a decadência; o paradoxo de a vida sofrida poder resultar em autossuperação; o paradoxo de a vida com muitos aportes poder resultar em desvio de proéxis. Politicologia: a política de pão e circo; a aceitação social da demagogia; a militância política sem autocrítica. Legislogia: as leis da Paragenética; a lei do maior esforço aplicada à renovação do temperamento. Filiologia: a retrofilia; a abstraciofilia; a acriticofilia; a patopensenofilia; a subcerebrofilia; a autopesquisofilia; a evoluciofilia; a autenticofilia; a recinofilia. Fobiologia: a autocogniciofobia; a alodoxafobia; a atazagorafobia; a hipengiofobia; a nomofobia; a decidofobia; a fobia às interações multidimensionais. Sindromologia: o transtorno de personalidade borderline; o transtorno dismórfico corporal; a síndrome da distorção cognitiva; a síndrome de Peter Pan; a síndrome de Cinderela; a síndrome do justiceiro; a síndrome do bonzinho; a síndrome do impostor; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome do estrangeiro (SEST); a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB). Maniologia: a megalomania; a mitomania; a salvaciomania; a misticomania; a mania do “faz de conta”; as manias automiméticas. Mitologia: o mito de Narciso; o mito do herói; o mito da felicidade instantânea; o mito da juventude eterna; o mito da mulher ideal; os mitos milenares; o mito da vida perfeita disseminado pelas redes sociais. Holotecologia: a oniroteca; a patopensenoteca; a recexoteca; a cognoteca; a discernimentoteca; a experimentoteca; a mentalsomatoteca. Interdisciplinologia: a Recinologia; a Temperamentologia; a Fantasiologia; a Descrenciologia; a Autopesquisologia; a Parapercepciologia; a Falaciologia; a Errologia; a Mimeticologia; a Holomaturologia; a Evoluciologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consciência autamparadora; a isca humana consciente; a conscin lúcida.

Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o autassediado; o bélico; o místico; o religioso; o contador de histórias; o ator; o dançarino; o literato; o escritor; o leitor; o cinéfilo; o romântico; o hedonista; o controlador; o iludido; o toxicômano; o imaturo; o reciclante existencial; o exemplarista; o voluntário; o docente; o realista; o mentalsomático; o erudito; o criativo; o autorresponsável; o proexista; o agente de mudança; o autodecidido; o intermissivista; o cognopolita; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o parapsíquico; o parapercepciologista; o pesquisador; o autopesquisador; o verbetógrafo; o homem de ação. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a autassediada; a bélica; a mística; a religiosa; a contadora de histórias; a atriz; a dançarina; a literata; a escritora; a leitora; a cinéfila; a romântica; a hedonista; a controladora; a iludida; a toxicômana; a imatura; a reciclante existencial; a exemplarista; a voluntária; a docente; a realista; a mentalsomática; a erudita; a criativa; a autorresponsável; a proexista; a agente de mudança; a autodecidida; a intermissivista; a cognopolita; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a parapsíquica; a parapercepciologista; a pesquisadora; a autopesquisadora; a verbetógrafa; a mulher de ação. Hominologia: o Homo sapiens mythologicus; o Homo sapiens pathopensenicus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens attentus; o Homo sapiens imagisticus; o Homo sapiens desorientatus; o Homo sapiens autorrevertor; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens parapsychicus; o Homo sapiens evolutiens. V. Argumentologia Exemplologia: autossuperação inicial do temperamento fantasioso = a autocontenção das fugas imaginativas devido ao reconhecimento do autoprejuízo evolutivo; autossuperação avançada do temperamento fantasioso = a substituição da ilusão por meio da proatividade evolutiva no decorrer das experiências pessoais. Culturologia: a cultura eurocêntrica; a cultura ocidental; a cultura das drogas psicoativas; a cultura dos streamings; a cultura dos influencers; a cultura da harmonização estética; a cultura dos algoritmos; a cultura da modernidade líquida; os idiotismos culturais amortecendo o contato com a realidade. Caracterologia. Segundo a Conscienciometrologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética 20, comportamentos observáveis nas personalidades portadoras do temperamento fantasioso: 01. Apatia: confusão para enxergar saídas em determinadas situações, com consequente paralisação e romantização da aceitação do sofrimento. 02. Apriorismo: raciocínio a priori gerador de falácias mentais, conclusões generalistas e rótulos superficiais, distorcendo a percepção da realidade. 03. Autoconceituação: inconformidade com o modus operandi idealizado associado com autojulgamento rigoroso, exagerado, negativo, tendendo à autodesvalorização. 04. Autocorrupção: criação de narrativa autoconvincente justificando a insustentação das recins. 05. Confirmação: busca por informações corroboradoras das crenças e hipóteses pessoais já estabelecidas. 06. Devaneio: imaginação usada de modo ectópico para anestesiar o sofrimento, mascarar a realidade ou fugir do desconforto. 07. Dispersão: tendência à desorganização, desconcentração, desviacionismo, escapismo e dissipação de esforços. 08. Dissociação: sintomas dissociativos, com estado aéreo, anestesiado e distante da realidade. 09. Distorção: dificuldade em perceber-se de modo saudável com autoimagem e autoconceito realistas.

6 Enciclopédia da Conscienciolo gia 10. Dramatização: prazer em manter as relações intempestivas em prol do emocionalismo e sensibilidade artística. 11. Expectativa: altas expectativas sobre pessoas e situações, seguidas de decepção, frustração e até desprezo pela condição real e as possíveis falhas. 12. Identidade: percepções contraditórias de si, gerando dificuldade em integrar diferentes perspectivas para definir a identidade própria. 13. Infantilismo: manifestações com ingenuidade, inexperiência, imaturidade, insubordinação, irresponsabilidade, dependência e medo. 14. Instabilidade: imprevisibilidade e impulsividade nas relações a partir do descontrole emocional e variações de humor, gerando sentimento de esgotamento. 15. Megalomania: predileção pelo grandioso e majestoso. 16. Performance: criação de persona, versão mais interessante de si mesma para acobertar inseguranças. 17. Sedução: dominação sexochacral podendo estar associada à incapacidade em lidar com a rejeição ou abandono. 18. Superficialidade: valorização excessiva da beleza física, com métodos obstinados de manutenção da mesma sem considerar a multidimensionalidade ou as consequências a longo prazo. 19. Tratamento: idealização de direito a atenção especial, reivindicando de modo agressivo, manipulador, passivo-agressivo ou com falsa modéstia. 20. Vitimização: tendência à reclamação e reivindicação, julgando-se vítima das circunstâncias mesmo quando as próprias ações tenham desencadeado os resultados. Terapeuticologia. À luz da Holomaturologia, a autossuperação do temperamento fantasioso pode ser alcançada, por exemplo, pelo emprego racional de 16 posturas teáticas, dispostas em ordem alfabética: 01. Antibagulhismo. Desfazer-se de diários pessoais, cartas, papéis, objetos, enfeites, souvenirs, roupas, decoração, artigos quebrados ou inutilizados evocadores de relações anacrônicas. 02. Autacolhimento. Trabalhar a aceitação cosmoética do próprio momento evolutivo para não se esquivar de sentimentos desconfortáveis, procrastinando decisões e aumentando autocorrupções. 03. Autenfrentamento. Enfrentar os desafios a partir do próprio esforço, atualizando a autoimagem, melhorando a autestima e tornando-se autônomo nos variados aspectos. 04. Autexperimentologia. Superar o poder da imaginação por meio da autovivência produtiva, substituindo a ilusão pela realidade a partir das experiências pessoais. 05. Autocogniciologia. Autopesquisar-se substituindo a terceirização de responsabilidades, filtrando heterocríticas e identificando intrusões, gatilhos e padrões pensênicos. 06. Autodiagnóstico. Identificar os aspectos fundamentais do processo perceptivo individual a partir da cognição, das vivências, da memória, da atenção, dos condicionamentos, da mesologia e dos traços da personalidade. 07. Decisão. Posicionar-se com disciplina na formação de novos hábitos, garantindo a automotivação necessária para não cair em autocorrupções crassas. 08. Desapego. Descartar os pseudofatos alijadores da versão espúria na interpretação das ocorrências esmiuçando-os à luz da racionalidade, possibilitando a perda do poder de persuasão. 09. Descrenciologia. Aplicar o princípio da descrença impedindo todo tipo de mistificação, manipulação, hétero e autocorrupção. 10. Desrepressão. Dar-se o direito de criticar com discernimento e cosmoeticamente toda pessoa, ideia, e, principalmente, a si próprio não dando, passivamente, abertura à manipulações intraconscienciais. Cogitationis poenam nemo patitur (Ninguém sofre castigo por pensenizar). 11. Duplologia. Vivenciar o duplismo evolutivo expurgando o mito do amor romântico

e desfazendo conexões com consciexes patológicas. 12. Interassistência. Buscar, através de pesquisa, estudo e autovivências, qualificar a interassistência, com postura aberta, libertária, cosmoética e independente, reciclando a predisposição salvacionista, manipuladora e de intenções duvidosas. 13. Panorama. Colher o máximo de informações e buscar olhar todas as opções, inclusive as consideradas indesejadas, saindo do campo da ilusão e vendo a realidade como ela é. 14. Priorização. Evitar passatempos ociosos, tais como leituras, filmes, músicas, notadamente livros de fantasia, romances e manifestações artísticas de temática baratrosférica. 15. Recomposição. Analisar racionalmente as situações passíveis de reconciliação ainda nesta existência, estabelecendo o prioritário e o possível de bancar. 16. Segurança. Interromper a convivência com grupos e locais anticosmoéticos. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a autossuperação do temperamento fantasioso, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Antibagulhismo energético: Autorrecexologia; Homeostático. 02. Autoparapsiquismo artístico-místico: Autoparapercepciologia; Nosográfico. 03. Autossuperação do misticismo: Descrenciologia; Homeostático. 04. Crescendo obra literária–gescon libertária: Gesconologia; Homeostático. 05. Desconstrução da autoimagem idealizada: Autocriticologia; Homeostático. 06. Fabulação patológica: Patopensenologia; Nosográfico. 07. Felicidade patológica: Parapatologia; Nosográfico. 08. Gargalo evolutivo: Evoluciologia; Homeostático. 09. Labilidade parapsíquica: Parapercepciologia; Nosográfico. 10. Reciclagem do temperamento: Temperamentologia; Homeostático. 11. Síndrome da exaltação da juventude: Parapatologia; Nosográfico. 12. Síndrome da ribalta: Parapatologia; Nosográfico. 13. Síndrome de Cinderela: Parapatologia; Nosográfico. 14. Subadultidade: Parapatologia; Nosográfico. 15. Temperamento artístico: Temperamentologia; Neutro. O TEMPERAMENTO FANTASIOSO É CONDIÇÃO IMATURA, ATRAVANCADORA DE PROÉXIS. REPLETO DE CAMADAS, DEVE SER ANALISADO NAS DIVERSAS FACETAS, COM RACIONALIDADE, PACIÊNCIA E DE MODO INEXORÁVEL. Questionologia. Você, leitor ou leitora, observa em si algum traço do temperamento fantasioso? Enumera os mecanismos de autofuga da realidade? Quais técnicas tem utilizado para identificar e reciclar esses mecanismos?
Bibliografia Específica: 1. Almeida, Marco; Haymann, Maximiliano; & Remedios, Juliana; Orgs.; Dicionário de Consciencioterapeuticologia com Termos Multilíngues Equivalentes; revisores Equipe de Revisores da OIC; neologistas multilíngues: Equipe de Idiomas da OIC; 1.412 p.; glos. 400 termos (verbetes); 400 termos em alemão; 400 termos em espanhol; 400 termos em francês; 400 termos em inglês; 4 apênds. (1 apênd.: BEE da Consciencioterapeuticologia: 575 refs.); 845 enus.; 50 especialidades; 54 microbiografias; 3 quadros sinópticos; 1 tab.; 45 verbetógrafos; 161 filmes; 111 webgrafias; 1.100 refs.; 9 índices; alf.; 27,9 x 21,6 x 6,4 cm; enc.; Associação Internacional Editares; & Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC); Foz do Iguaçu, PR; 2022; páginas 174 a 177.

8 Enciclopédia da Conscienciolo gia 2. Cardozo, Neida; Síndrome da Dispersão Consciencial: Abordagem Evoluciológica; pref. Rosa Nader; revisores Eliana Manfroi; et al; 240 p.; 5 seções; 13 caps.; 2 anexos; 1 E-mail; 97 enus.; 15 frases enfáticas; 1 foto; glos. 134 termos; 4 microbiografias; 2 planilhas; 1 teste; 100 questionários; 21 siglas; 47 refs.; 12 webgrafias; 11 filmes; alf.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2020; página 45. 3. Luz, Marcelo da; Onde a Religião termina?; pref. Waldo Vieira; revisores Erotides Louly; Helena Araujo; & Valana Ferreira; 486 p.; 5 seções; 17 caps.; 12 documentários e minisséries; 17 E-mails; 39 enus.; 149 estrangeirismos; 22 filmes; 1 foto; 79 infográficos; 1 microbiografia; 15 siglas; 2 tabs.; 16 websites; 2 apênds.; 571 refs.; alf.; geo.; ono.; 23 x 16 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; página 313. 4. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 68, 69 e 250. 5. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vol. I; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1. 811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 703, 706, 716 e 829 a 831. 6. Idem; Manual dos Megapensenes Trivocabulares; revisores Adriana Lopes; Antonio Pitaguari; & Lourdes Pinheiro; 378 p.; 1 biografia; 49 citações; 85 elementos linguísticos; 16 endereços; 110 enus.; 200 fórmulas; 2 fotos; 14 ilus.; 2 pontoações; 3 seções; 1 técnica; 4.672 temas; 53 variáveis; 1 verbete enciclopédico; glos. 12.576 megapensenes trivocabulares; 29 refs.; 1 anexo; 27,5 x 21 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; páginas 57, 211, 342 e 855. Y. F.