Autoficção

A autoficção é a autopensenização disfuncional, irrealista, fantasista, ilusória, onírica, exagerada ou megalomaníaca na vida diuturna, intra e extrafísica.

Você, leitor ou leitora, ainda desperdiça a vida com as autoficções? Por quais razões?

      AUTOFICÇÃO
                                    (AUTASSEDIOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A autoficção é a autopensenização disfuncional, irrealista, fantasista, ilusória, onírica, exagerada ou megalomaníaca na vida diuturna, intra e extrafísica.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O elemento de composição auto procede do idioma Grego, autós, “eu mesmo; por si próprio”. O termo ficção vem do idioma Latim, fictio, “formação; criação; obra; trabalho; ação de fingir; pensamento dissimulado; suposição; hipótese”, provavelmente através do idioma Francês, fiction, “impostura”. Surgiu no Século XVI.
          Sinonimologia: 01. Autodevaneio. 02. Autonirismo. 03. Autofantasia. 04. Autofarsa. 05. Automistificação. 06. Autoilusão. 07. Automentira. 08. Autoirrealidade. 09. Autembuste. 10. Automegalomania; fábula autobiográfica; ficção autobiográfica.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 14 cognatos derivados do vocábulo ficção: ficcional; ficcionalidade; ficcionalismo; ficcionalista; ficcionalística; ficcionalístico; ficcionarizar; ficcionarização; ficciônimo; ficcionismo; ficcionista; ficcionística; ficcionístico; metaficção.
          Neologia. O vocábulo autoficção e as duas expressões compostas autoficção amadora e autoficção profissional são neologismos técnicos da Autassediologia.
          Antonimologia: 1. Autorrealidade. 2. Autoverdade. 3. Autautenticidade. 4. Incorruptibilidade cosmoética.
          Estrangeirismologia: o modus vivendi excêntrico; o megamaya; o fantasy world; a selfperformance imaginária; o autopersonagem virtual atuante pela Internet; o script quimérico construído para si e inferido para os outros.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade da Autocogniciologia.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal dominado pelas fantasias; os estultopensenes; a estultopensenidade; os circumpensenes; a circumpensenidade; os entropopensenes; a entropopensenidade; os esquizopensenes; a esquizopensenidade; os narcopensenes; a narcopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os oniropensenes; a oniropensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os pensenes autointoxicados; o fechadismo pensênico perpetuando o autengano.
          Fatologia: a autoficção; a impostura a si mesmo; as balelas autoimpostas; a preguiça mental impossibilitando a autorreflexão; a autassediopatia; a imaturidade consciencial; a autoincoerência; a autocorrupção; a autocontradição; a autenganação; o acriticismo pessoal; a autocorrupção do escapismo; o megautassédio da alienação; os interesses estéreis; a ficção científica; o rolo compressor das inutilidades; o sofismário; as abordagens disfuncionais na vida dia a dia; o dogma como sendo ficção religiosa; a pesquisa não participativa como sendo ficção científica; a isenção como sendo ficção jurídica; a incorruptibilidade como sendo ficção política; a carência da reeducação pessoal a partir da autopensenidade; a ficcionarização dos fatos; o encadeamento fatuístico falseado; o encaixe forçado dos eventos nas próprias convicções absolutas; as invencionices autobiográficas; o preenchimento fantasioso das lacunas mnemônicas; os fragmentos mnemônicos reinterpretados ilusoriamente; a trama emocional experienciada solitariamente na intraconsciencialidade; a pretensão de burlar a realidade; a autossucumbência ao onirismo; a vida fictícia contada para si mesmo; a tentativa vã de preencher o vazio existencial autoimposto.
          Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a reconstrução holobiográfica arbitrária; a frustração na paraconstatação da própria realidade; a melex; a parapsicose pós-dessomática.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico subcerebralidade-autassedialidade; o sinergismo autenganador imaginação-emoção.
          Principiologia: o princípio patológico da autassedialidade; o princípio da indisfarçabilidade das energias conscienciais.
          Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria do autassédio.
          Tecnologia: as técnicas autoconscienciométricas capazes de combater as autoficções.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Consciencioterapeutas.
          Efeitologia: os efeitos deletérios da autassedialidade; o efeito da excessiva necessidade de aprovação alheia.
          Ciclologia: o ciclo autassédio-heterassédio-desassédio; o ciclo ilusão-desilusão.
          Enumerologia: a fabulação; a falsificação; a fabricação; a fantasia; a falácia; a farsa; o factoide (aliteração). O autenredo anedótico da mente descompromissada; o autenredo aventuresco da mente adrenalínica; o autenredo bélico da mente conflituosa; o autenredo clássico da mente automimética; o autenredo dramático da mente autovitimizada; o autenredo policial da mente marginal; o autenredo romântico da mente simplória.
          Binomiologia: o binômio autocorruptor maximizar trafores–minimizar trafares.
          Interaciologia: a interação patológica autassédio-heterassédio; a interação autexposição inautêntica–falso exemplarismo.
          Trinomiologia: o trinômio fatos-parafatos-imaginação; o trinômio patológico autoinsinceridade-autocorrupção-autossabotagem; o trinômio regressivo autoconceito idealizado–autoimagem distorcida–autestima baixa.
          Polinomiologia: o polinômio autassedialidade-autocorrupção-autodesorganização-autocriticidade; o polinômio distorção perceptiva–distorção parapsíquica–distorção cognitiva–distorção mnemônica.
          Antagonismologia: o antagonismo autoverdade / autoficção; o antagonismo identidade real / identidade autoficcionada; o antagonismo escrita tarística / escrita autoficcional.
          Paradoxologia: o paradoxo da conscin autassediada sem heterassédio; o paradoxo da maior fantasia inebriante ficar sempre aquém da mínima vivência real; o paradoxo da consciência imatura preferir mascarar a própria realidade a encarar a verdade passível de aprimoramento.
          Politicologia: a idolocracia; a vulgocracia; a asnocracia; a genuflexocracia; a barbarocracia; a teocracia; a clerocracia.
          Legislogia: a lei do menor esforço evolutivo.
          Fobiologia: a neofobia; a autocriticofobia; o medo da vida mascarado na pseudossegurança do universo fantasiado.
          Sindromologia: a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da mentira; a síndrome do infantilismo; a perda de parâmetros da realidade nas síndromes delirantes.
          Maniologia: a apriorismomania; a autassediomania; a egomania; a interiosemania; a murismomania; a robexomania; a subcerebromania.
          Mitologia: a Mitologia Pessoal; o mito do livro sagrado; o mito da vida humana única.
          Holotecologia: a nosoteca; a absurdoteca; a bizarroteca; a patopensenoteca; a toxicoteca; a idiotismoteca; a higienoteca.
          Interdisciplinologia: a Autassediologia; a Autenganologia; a Desviologia; a Errologia; a Autoincoerenciologia; a Parapatologia; a Psicopatologia; a Consciencioterapia; a Recexologia; a Reeducaciologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a isca humana inconsciente; a conscin autassediadora.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o autoficcionista; o autobiógrafo ficcional.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a autoficcionista; a autobiógrafa ficcional.
          Hominologia: o Homo sapiens fictor; o Homo idiota; o Homo cissator; o Homo sapiens inconsciens; o Homo sapiens fanaticus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens ilogicus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: autoficção amadora = a autofantasia da jovem incorrigivelmente devaneadora, vivendo no mundo da Lua; autoficção profissional = a autofantasia do artista dedicado à ficção literária ou literatice.
          Culturologia: a cultura patológica da alucinação; a cultura da Autodesassediologia; a cultura da celebridade.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a autoficção, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acídia: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Acrasia: Experimentologia; Nosográfico.
          03. Alucinação: Parapercepciologia; Nosográfico.
          04. Análise tendenciosa: Cosmoeticologia; Nosográfico.
          05. Aparência: Intrafisicologia; Nosográfico.
          06. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          07. Autocastração: Consciencioterapia; Neutro.
          08. Basbaquice: Parapatologia; Nosográfico.
          09. Distorção parapsíquica: Parapercepciologia; Nosográfico.
          10. Falsidade objetal: Intrafisicologia; Neutro.
          11. Fonte da mentira: Mentirologia; Nosográfico.
          12. Inautenticidade: Parapatologia; Nosográfico.
          13. Mundo imaginário: Imagisticologia; Nosográfico.
          14. Pseudossuperação: Autenganologia; Nosográfico.
          15. Verborragia: Parapatologia; Nosográfico.
  A SUBORDINAÇÃO PATOLÓGICA ÀS AUTOFICÇÕES FAZ
  A CONSCIÊNCIA INCAUTA PERDER OS MAIS PRECIOSOS
    VALORES EVOLUTIVOS OFERECIDOS PELAS REALIDADES DESAFIADORAS DA VIDA INTRA E EXTRAFÍSICA.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda desperdiça a vida com as autoficções? Por quais razões?