Autodeserção Paradoxal

A autodeserção paradoxal é o ato ou efeito de a conscin, homem ou mulher, abandonar, renunciar, abdicar ou negligenciar as autopotencialidades, aportes evolutivos e oportunidades de vida, optando por viver em subnível existencial, aquém das reais autocapacidades, mesmo quando integrante da Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional (CCCI) e ciente dos autocompromissos intermissivos e megadesafios proexológicos.

Você, leitor ou leitora, se sente satisfeito quanto ao desenvolvimento integral da autoproéxis? Existe alguma área desprezada?

      AUTODESERÇÃO PARADOXAL
                                (AUTOCOERENCIOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. A autodeserção paradoxal é o ato ou efeito de a conscin, homem ou mulher, abandonar, renunciar, abdicar ou negligenciar as autopotencialidades, aportes evolutivos e oportunidades de vida, optando por viver em subnível existencial, aquém das reais autocapacidades, mesmo quando integrante da Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional (CCCI) e ciente dos autocompromissos intermissivos e megadesafios proexológicos.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O elemento de composição auto procede do idioma Grego, autós, “eu mesmo; por si próprio”. O termo deserção provém do idioma Latim, desertio, “ação de desligar-se de”, de deserere, “destacar-se; soltar-se; desertar; desprender-se”. Surgiu no Século XVIII. O vocábulo paradoxo deriva do mesmo idioma Latim, paradoxon, e este do idioma Grego, parádoksos, “estranho; bizarro; extraordinário”. Apareceu no Século XVI.
          Sinonimologia: 1. Autodefecção incoerente. 2. Autabjuração incongruente. 3. Autorrenúncia anticosmoética.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 18 cognatos derivados do vocábulo deserção: antideserção; autodeserção; desertação; desertada; desertado; desertar; desertável; desértico; desertificada; desertificado; desertificador; desertificadora; desertificante; desertificar; desertificável; deserto; desertor; desertora.
          Neologia. As 3 expressões compostas autodeserção paradoxal, autodeserção paradoxal temporária e autodeserção paradoxal permanente são neologismos técnicos da Autocoerenciologia.
          Antonimologia: 1. Autodeserção cosmoética. 2. Consecução da autoproéxis. 3. Retomada de tarefa.
          Estrangeirismologia: o loser; o proexista no-show; o Trafarium.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto às responsabilidades evolutivas.
          Coloquiologia. Eis 7 expressões populares passíveis de aplicação quanto à autodeserção paradoxal: o ato de saltar de banda; a tendência de tirar o corpo fora; o mau hábito de amarelar na hora H; o costume de abandonar as rédeas da autevolução; o largar de mão proexológico; a atitude de fazer corpo mole; o costume de reclamar com a barriga cheia.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da omissão deficitária; os patopensenes; a patopensenidade; os retropenses; a retropensenidade; os fixopensenes; a fixopensenidade; os ectopensenes; a ectopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade.
          Fatologia: a autodeserção paradoxal; o ato contraditório de viver na retranca em plena mesologia pró-evolutiva; a imaturidade pessoal dificultando haurir proveitos evolutivos na Era da Fartura; a autoincoerência desencadeando a perda de oportunidades existenciais; o contrassenso indefensável; o despropósito existencial; a autotapeação voluntária colocando a conscin à margem do fluxo evolutivo grupal; a fixação na zona de conforto estagnadora; a autocorrupção crassa; o temperamento esquivo; a fuga ao autenfrentamento do desconhecido; a autoimposição de limites recexológicos e recinológicos; a tendência de potencializar as autodificuldades e obstáculos evolutivos; a visão de mundo trafarista; a crise de crescimento enfrentada enquanto estresse negativo; a automimeticidade cronicificada; a abjuração dos deveres pessoais; a instabilidade da intencionalidade pessoal; a carência de inteligência evolutiva (IE); a urgência da pesquisa da etiologia da autodemissão antievolutiva; a revisão do Manual de Prioridades Pessoais (MPP).
          Parafatologia: a ausência de autorretrocognições sadias; a pressão dos assediadores extrafísicos pretéritos; os autotravões multiexistenciais; a esnobação dos amparadores de função; o desprezo pelos aportes recebidos durante o Curso Intermissivo (CI) pré-ressomático; a negligência quanto ao estado vibracional (EV) profilático; os acidentes de percurso parapsíquicos.


                                          III. Detalhismo

          Principiologia: o princípio do autocomodismo.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) lacunado.
          Tecnologia: a técnica da invéxis enquanto medida paraprofilática da autodeserção paradoxal; a técnica da recéxis enquanto recurso de recomposição dos desvios antievolutivos; a técnica de mais 1 ano de vida enquanto megaferramenta restauradora das omissões deficitárias do retomador de tarefa; a técnica da exaustividade aplicada à superação do boavidismo; a técnica do detalhismo aplicada à atomização máxima dos recebimentos evolutivos; a técnica da autorreflexão de 5 horas aplicada à análise do saldo da Ficha Evolutiva Pessoal (FEP); a técnica da evitação do megatrafar sabotador do megatrafor.
          Voluntariologia: o voluntário descompromissado; a indisponibilidade pessoal ao voluntariado conscienciológico do intermissivista autodesertor.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da proéxis; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico do estado vibracional; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico do Curso Intermissivo; o laboratório conscienciológico da Pensenologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Consciencioterapeutas; o Colégio Invisível da Proexologia.
          Efeitologia: os efeitos paralisantes do medo de errar; o efeito halo do temperamento neofóbico; os efeitos nefastos da autopasmaceira; os efeitos seriexológicos da incoerência consciencial; os efeitos holocármicos da procrastinação dos autodeveres; os efeitos patológicos dos surtos regressivos; os efeitos autossabotadores da persistência no pior.
          Neossinapsologia: as neossinapses intermissivas desperdiçadas.
          Ciclologia: o ciclo de autodesculpas reafirmando a autodeserção paradoxal; o ciclo de autovitimizações perpetuando a autopatopensenidade desertora; o ciclo de autassédios e autocrenças denigridoras do autovalor; o ciclo de desperdícios dos megatrafores e recursos existenciais.
          Enumerologia: o orgulho mascarado; o medo cronicificado; o comodismo enraizado; o porão consciencial supervalorizado; a baixa autestima latente; a volição enfraquecida; a dignidade esquecida.
          Binomiologia: o binômio autotravão–autofixação regressiva; o binômio nosográfico autotrafores despercebidos–heterotrafores invejados; o binômio autodepreciação-autodesvalorização; o binômio autodesrespeito-autocastração; o binômio autocontradições–autodeserções antievolutivas; o binômio surtos psicossomáticos–tresmalhamento proexológico; o binômio patológico autovitimização oportunista–autodeserção justificada.
          Interaciologia: a interação desviacionismo despercebido–autodeserção paradoxal; a interação patológica apego irracional às retrobiografias–fixação nas retrovidas.
          Crescendologia: o crescendo melin vivenciada–melex antevista; o crescendo distorções cognitivas–autocrenças sabotadoras; o crescendo abatimento consciencial–abandono proexológico; o crescendo medo-evitação-autodeserção; o crescendo das autofrustrações consecutivas; o crescendo estresses doentios–autodeserção paradoxal; o crescendo erro sustentado–erro agravado; a carência do trinômio autocrítica-heterocrítica-omnicrítica.
          Trinomiologia: o trinômio recuo-regressão-retrocesso; o trinômio hesitação-insegurança-vacilação; o trinômio comodismo-conservadorismo-tradicionalismo; o trinômio trafores ociosos–trafares fortalecidos–trafais perpetuados; o trinômio autonegligência-autodesorganização-autodespriorização; o trinômio retraimento-esmorecimento-acabrunhamento; o trinômio entropia-ectopia-autodeserção.
          Polinomiologia: o polinômio autassedialidade-autocorrupção-autodesorganização-autacriticidade.
          Antagonismologia: o antagonismo saber soltar o osso / abandonar prematuramente; o antagonismo desistência superavitária / desistência deficitária; o antagonismo protagonismo maxiproexológico / figuração decorativa; o antagonismo autodeserção paradoxal / maxidissidência ideológica; o antagonismo amadorismo evolutivo / holomaturidade.
          Legislogia: a lei do menor esforço.
          Fobiologia: a proexofobia.
          Sindromologia: a submissão à síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a opção pela vivência da síndrome da automediocrização; os surtos afetivos na síndrome da ectopia afetiva (SEA); os descaminhos na síndrome da dispersão consciencial; a autodesistência apriorística na síndrome da pré-derrota; a autodesvalorização mórbida na síndrome da autovitimização; o regressismo dogmático na síndrome de Swedenborg.
          Maniologia: a fracassomania.
          Mitologia: o mito da autevolução sem autesforço.
          Holotecologia: a coerencioteca; a psicossomatoteca; a proexoteca; a trafaroteca; a regressoteca; a dissidencioteca; a psicopaticoteca.
          Interdisciplinologia: a Autocoerenciologia; a Cosmoeticologia; a Proexologia; a Perdologia; a Desviologia; a Intencionologia; a Recexologia; a Consciencioterapia; a Autoconscienciometrologia; a Priorologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin não participativa; a pessoa desajustada; a conscin irresoluta; a pessoa multívola.
          Masculinologia: o antepassado de si mesmo; o intermissivista inadaptado; o intermissivista jejuno; o antiproexista; o minidissidente ideológico da Conscienciologia; o lamurioso; o abjurante; o acrítico; o pusilânime; o remisso; o retomador de tarefa.
          Femininologia: a antepassada de si mesma; a intermissivista inadaptada; a intermissivista jejuna; a antiproexista; a minidissidente ideológica da Conscienciologia; a lamuriosa; a abjurante; a acrítica; a pusilânime; a remissa; a retomadora de tarefa.
          Hominologia: o Homo sapiens minidissidens; o Homo sapiens antiproexologus; o Homo sapiens inadaptatus; o Homo sapiens autobsidiatus; o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens deviatus; o Homo sapiens arrationalis.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: autodeserção paradoxal temporária = a condição do intermissivista, homem ou mulher, abandonando provisoriamente os autodeveres evolutivos; autodeserção paradoxal permanente = a condição do intermissivista, homem ou mulher, minidissidente conscienciológico para o resto da vida humana.
          Culturologia: a urgência da prática da cultura da Evoluciologia.
          Parapatologia. Eis, a título de análise e estudo, por exemplo, 5 especialidades conscienciológicas abrangendo manifestações patológicas passíveis de serem protagonizadas pela conscin intermissivista autodesertora, enumeradas na ordem alfabética do tema:
          1. Assistenciologia: a esnobação da assistência extrafísica recebida.
          2. Conviviologia: a insciência quanto ao sinergismo homeostático dos compassageiros evolutivos.
          3. Proexologia: a displicência quanto aos recebimentos proexológicos.
          4. Seriexologia: a subestimação do valor da vida humana.
          5. Traforologia: a negligência quanto ao binômio autopotencialidade-autoprioridade.
          Taxologia. Eis, por exemplo, 6 tipos de autodeserção paradoxal, não excludentes, enumerados na ordem alfabética:
          1. Autodeserção despertológica. O ato de tirar o corpo fora da conquista da autodesperticidade na vida humana, apesar de reconhecer ser portador(a) de Curso Intermissivo pré-ressomático, e estar ciente das diferentes técnicas conscienciológicas para esse fim.
          2. Autodeserção megagesconológica. O ato de tirar o corpo fora da publicação da automegagescon, apesar dos inúmeros recursos grafopensênicos e intelectivos oferecidos na Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional.
          3. Autodeserção parapsíquica. O ato de tirar o corpo fora do desenvolvimento do autoparapsiquismo, apesar da megainfraestrutura conscienciológica existente para esse fim.
          4. Autodeserção política. O ato de tirar o corpo fora das autorresponsabilidades políticas, apesar de ser integrante de maxiproéxis grupal.
          5. Autodeserção serenológica. O ato de tirar o corpo fora da condição permanente de anticonflitividade, apesar de compreender ser tal postura dependente da aplicação teática da autovolição.
          6. Autodeserção verbetográfica. O ato de tirar o corpo fora da posição de verbetógrafo da Enciclopédia da Conscienciologia, apesar de ser docente da Conscienciologia e tertuliano ou teletertuliano assíduo do curso de longo curso, diário, gratuito, realizado no Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC).
          Perda. No universo da Perdologia, a condição nosográfica da autodeserção paradoxal por parte do intermissivista cognopolita implica, inevitavelmente, em perdas ou decréscimos evolutivos injustificados, sem atenuantes, ao se considerar a fartura de oportunidades e recursos proexológicos disponíveis nos ambientes conscienciológicos.
          Acobertamento. Nem toda autodeserção é explícita. Há autodeserções dissimuladas, absconsas, somente identificadas pela conscin demissionária. Tal fato evidencia a autassedialidade latente, camuflada, capaz de minar a lucidez e a confiança do autodesertor, impossibilitando o aproveitamento prolífico das ferramentas evolutivas pessoais e o enfrentamento desassombrado dos megadesafios proexológicos.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a autodeserção paradoxal, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Abstencionismo consciencial: Proexologia; Nosográfico.
          02. Acomodação mimética: Automimeticologia; Nosográfico.
          03. Atitude antiproéxis: Proexologia; Nosográfico.
          04. Autodesempenho coeso: Autodesempenhologia; Homeostático.
          05. Autodesrespeito: Autoconscienciometrologia; Nosográfico.
          06. Autofuga: Psicossomatologia; Nosográfico.
          07. Continuísmo consciencial: Evoluciologia; Homeostático.
          08. Demissionário antievolutivo: Autorregressiologia; Nosográfico.
          09. Desviacionismo: Proexologia; Nosográfico.
          10. Diletantismo antievolutivo: Antievoluciologia; Nosográfico.
          11. Encolhimento consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
         12.  Escapismo: Experimentologia; Neutro.
         13.  Ilogicidade: Parapatologia; Nosográfico.
         14.  Intermissivista inadaptado: Parapatologia; Nosográfico.
         15.  Inventariologia: Proexologia; Homeostático.
   IMPORTA AO INTERMISSIVISTA DESCARTAR, NA RAIZ,
  OS IMPULSOS DE AUTODESERÇÃO PARADOXAL. INEXISTE PATOPENSENIDADE INÓCUA. TODA ATENÇÃO É EXIGIDA NA EVITAÇÃO DOS MAXIDESVIOS PROEXOLÓGICOS.
         Questionologia. Você, leitor ou leitora, se sente satisfeito quanto ao desenvolvimento integral da autoproéxis? Existe alguma área desprezada?
                                                                                        M. I. T.