Autismo Consciencial

O autismo consciencial é a condição antievolutiva de fechamento da consciência em si mesma, de modo consciente ou inconsciente, caracterizada pela criação mental de mundo autônomo, com apego excessivo aos próprios valores, determinando isolamento em maior ou menor grau da realidade exterior, comunicação deficiente, dificuldade de estabelecer relações interconscienciais sadias, comportamento arredio, limitado e com interesses restritos.

Você, leitor ou leitora, identifica algum comportamento autístico nas manifestações conscienciais? Em qual área?

      AUTISMO CONSCIENCIAL
                                    (PARAPATOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. O autismo consciencial é a condição antievolutiva de fechamento da consciência em si mesma, de modo consciente ou inconsciente, caracterizada pela criação mental de mundo autônomo, com apego excessivo aos próprios valores, determinando isolamento em maior ou menor grau da realidade exterior, comunicação deficiente, dificuldade de estabelecer relações interconscienciais sadias, comportamento arredio, limitado e com interesses restritos.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo autismo vem do idioma Francês, autisme, emprestado do idioma Alemão, autismus, e este derivado do idioma Grego, autós, “de si mesmo”. O vocábulo foi criado pelo psiquiatra suíço Paul Eugen Bleuler (1857–1939) em 1911. Apareceu, no idioma Português, em 1942. O vocábulo consciência deriva do idioma Latim, conscientia, “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; conhecimento; consciência; senso íntimo”, e este do verbo conscire, “ter conhecimento de”. Surgiu no Século XIII.
          Sinonimologia: 01. Ensimesmamento consciencial. 02. Fechadismo consciencial. 03. Encaramujamento consciencial; encolhimento consciencial; retraimento consciencial. 04. Introversão patológica. 05. Isolamento egocêntrico. 06. Anticonvivialidade; inconvivialidade. 07. Insociabilidade. 08. Comunicabilidade unilateral; incomunicabilidade. 09. Alienação evolutiva; autocastração evolutiva. 10. Antiuniversalismo.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 5 cognatos derivados do vocábulo autismo: antiautismo; Autismologia; autista; autística; autístico.
          Neologia. As duas expressões compostas autismo consciencial agudo e autismo consciencial paracrônico são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 01. Abertismo consciencial. 02. Expansão consciencial. 03. Autexposição assistencial; extroversão educada. 04. Adaptação convivencial; convivialidade interassistencial; interdependência evolutiva. 05. Altruísmo; sociabilidade sadia. 06. Comunicação omnilateral; transparência. 07. Engajamento evolutivo. 08. Isolamento assistencial. 09. Discrição cosmoética. 10. Universalismo.
          Estrangeirismologia: a falta do rapport interconsciencial; o attachment insecurity; o living apart from the world; o modus vivendi recluso; o existential vacuum; a dificuldade do living together; a closed mind.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à interatividade interconsciencial.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do fechadismo em si mesmo; os autopensenes; a autopensenidade; os egopensenes; a egopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os esquizopensenes; a esquizopensenidade; os fobopensenes; a fobopensenidade; a carência dos ortopensenes; a carência da ortopensenidade; a ausência dos conviviopensenes; a ausência da conviviopensenidade; a falta dos evoluciopensenes; a falta da evoluciopensenidade; o monopólio da autopensenização egocentrada; a autointoxicação pensênica; a atitude pensênica antirrecin; os benefícios da holopensenidade assistencial; a quebra da autopensenização orbitando em torno do próprio umbigo; a melhoria do holopensene pessoal pela prática do estado vibracional (EV); a predisposição pensênica para a interatividade interconsciencial.
          Fatologia: o autismo consciencial; a inacessibilidade; o hermetismo; o fechamento em copas; o monopólio da introjeção; a fraqueza presencial; o autocentrismo; a preocupação excessiva consigo mesmo; a hipersensibilidade; a autovitimização; a conviviopatia; as deficiências na interação social; a dessintonia com os outros; o sentimento de estar deslocado no grupo; o desprazer gerado nas interrelações conscienciais; as experiências não compartilhadas; a inabilidade para fazer amigos e estabelecer relacionamentos afetivos; a vida reclusa; o afastamento de pessoas diferentes; a imiscigenação; a incapacidade empática; o subdesenvolvimento da afetividade; a incompreensão dos pontos de vista alheios; a desvalorização equivocada da convivialidade; a esnobação dos companheiros evolutivos; o autencarceramento em torre de marfim; a anticomunicabilidade; a inexpressividade corporal e verbal; os problemas de reciprocidade nas conversações; a evitação de olhar nos olhos dos outros; a falta de clareza para expressar os pensamentos e os sentimentos; o comportamento isolado; os interesses muito específicos, inflexíveis e intensos; a interpretação limitada das experiências e das pessoas; a carência de visão de conjunto; o apego à rotinas previsíveis; a insistência em atender os próprios desejos; a impulsividade não controlada; a agressividade em resposta às frustrações; a dificuldade de processar e expressar emoções; o descontrole emocional ante o estresse e a sobrecarga; a ansiedade diante do imprevisto; o abrimento intraconsciencial; a acessibilidade; a reperspectivação da própria realidade ao sair de si mesmo; o desencolhimento consciencial; a busca por desenvoltura consciencial; o antiegocentrismo; a descentração terapêutica pela interassistencialidade; a disposição para compreender o outro; o esforço para ter empatia; a autodisponibilidade para interagir; a conexão interconsciencial; o desenvolvimento gradual da conscienciofilia através da convivência; o trabalho em grupo; o estabelecimento de vida social; a constituição de dupla evolutiva; o enfrentamento da convivência mais difícil; a descida do pedestal; a plurirracialidade; a ampliação dos interesses; o empenho pela evolução pessoal e alheia; o comportamento multímodo; a interação comunicativa; a melhoria da autexpressão verbal e gestual; a ampliação cognitiva pessoal favorecendo a intercompreenção; o poliglotismo; os Transtornos Globais do Desenvolvimento do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) e da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10); as associações nacionais e internacionais para tratamento e apoio ao autista.
          Parafatologia: a ausência da autovivência do estado vibracional profilático; o autencapsulamento energético patológico; a anulação energética; a falta da sinalética energética e parapsíquica pessoal; a iscagem humana inconsciente; a inconsciência multidimensional; a inacessibilidade aos amparadores extrafísicos; a desconectividade com o Cosmos; a conscin trancada; a dificuldade do emprego sadio do laringochacra; os traumas emocionais multiexistenciais ainda atuantes na paragenética pessoal; a evitação das assimilações energéticas (assins); a insegurança para conviver devido à falta da desassimilação energética (desassim) pessoal; a saturação das autointoxicações energéticas perdispondo à interação com as outras consciências; a autoprescrição interassistencial pós-recin intermissiva.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo falta de habilidade social–inadaptabilidade social; o sinergismo disfunção comunicativa–disfunção social; o sinergismo medo de ser excluído–autexclusão voluntária; o sinergismo transparência-autodesassédio-heterodesassédio; o sinergismo convivência sadia–interassistência.
          Principiologia: o princípio de ninguém evoluir sozinho; a inevitabilidade do princípio da convivialidade interconsciencial embasando a evolução; o princípio de inseparabilidade grupocármica; o princípio da empatia evolutiva.
          Codigologia: a falta do código pessoal de Cosmoética (CPC); a necessidade evolutiva do código grupal de Cosmoética (CGC).
          Teoriologia: a teoria cognitiva; a teoria afetiva; a teoria da coerência central; a teoria dos neurônios-espelho; a ignorância quanto à teoria e a prática da evolução consciencial em grupo.
          Tecnologia: a técnica da autexposição gradual programada; a técnica da conscienciofilia; a técnica de se viver em grupo; as técnicas da convivialidade sadia; as técnicas de comunicação; a técnica da evitação do elitismo; a técnica do vínculo consciencial proexológico; a técnica expansiva da Cosmovisiologia.
          Voluntariologia: o voluntariado e o paravoluntariado das associações de assistência ao autista.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da tenepes; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico da grupalidade.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia; o Colégio Invisível da Comunicologia; o Colégio Invisível da Conviviologia.
          Efeitologia: o efeito estagnador do isolamento consciencial; os efeitos autocoercitivos dos erros acobertados; o efeito de acomodar-se diante das desilusões conviviais; o efeito esquiva do ostracismo; o efeito ostra protetor das interações interconscienciais; o efeito intimista da conversação olhos nos olhos; o efeito evolutivo da convivência sadia.
          Neossinapsologia: o isolamento consciencial impedindo a geração de neossinapses; a possibilidade de reciclagem terapêutica das retrossinapses a cada ressoma; as neossinapses derivadas das interrelações.
          Ciclologia: o ciclo fechadismo-inconvivialidade-incomunicabilidade; o ciclo da estagnação evolutiva, em geral, somente quebrado pela saturação.
          Enumerologia: o egoísmo; o fechadismo; o isolacionismo; a inconvivialidade; a insociabilidade; a incomunicabilidade; a alienação.
          Binomiologia: o binômio desinteresse evolutivo–hibernação existencial; o binômio patológico egoísmo-orgulho; o binômio medo-covardia; o binômio autorrepressão–contenção autoimposta; o binômio resguardo pessoal–autoinsegurança; o binômio rejeição ao contato íntimo–autismo; o binômio autismo–omissão deficitária.
          Interaciologia: a interação patológica megaegoísmo-autismo; a interação emotividade excessiva–emotividade bloqueada; a interação Parapatologia-Patologia; a interação Paragenética-Genética-ambiente; a interação trauma-medo-retração; a interação inflexibilidade cognitiva–inflexibilidade comportamental; a interação assistência a outrem–assistência para si.
          Crescendologia: o crescendo nosográfico retrair-se–ensimesmar-se–enclausurar-se; o crescendo patológico afastar-se–esconder-se–exilar-se; o crescendo evolutivo centrífugo; o crescendo evolutivo da consciência convivial; o crescendo evolutivo da consciência social; o crescendo autoposicionamento-autexposição-autotransparência-abertismo; o crescendo intercompreensão-interação-intercooperação.
          Trinomiologia: o trinômio mundinho-interiorose-apriorismose; o trinômio antievolutivo culpa-vergonha-escondimento; o trinômio pessoa-grupo-coletividade; o trinômio egocarma-grupocarma-policarma.
          Polinomiologia: o polinômio evolutivo autodisponibilidade-convivialidade-comunicabilidade-interassistencialidade.
          Antagonismologia: o antagonismo abertismo consciencial / fechadismo consciencial; o antagonismo vida expansiva / vida recolhida; o antagonismo extroversão assistencial / introversão egoica; o antagonismo discrição autodefensiva / discrição cosmoética.
          Paradoxologia: o paradoxo da evolução consciencial individual se desenvolver no âmbito da evolução consciencial grupal; o paradoxo do isolamento da conscin para a assistência multidimensional na tenepes.
          Politicologia: a falta de políticas públicas específicas para o autista no Brasil (Ano-base: 2012); a egocracia; a autocracia; a evoluciocracia; a assistenciocracia.
          Legislogia: a lei da interdependência consciencial; a lei do carma impulsionando o autista, inevitavelmente, para fora de si; a lei da empatia; a lei da grupalidade; a lei da inseparabilidade grupocármica; a lei da interassistencialidade; a lei do maior esforço evolutivo na construção de relacionamentos mutuamente enriquecedores.
          Filiologia: a egofilia; a autofilia; a carência da conviviofilia; a isolofilia.
          Fobiologia: a conscienciofobia; conviviofobia; a sociofobia; a xenofobia; a neofobia; a comunicofobia; a recexofobia.
          Sindromologia: a síndrome do autismo consciencial; as síndromes autistas; a síndrome de Kanner; a síndrome de Asperger; a síndrome de Rett; a síndrome de savant; a síndrome do avestruzismo; a síndrome do ostracismo; a síndrome do estrangeiro.
          Maniologia: a egomania.
          Mitologia: o mito da solidão.
          Holotecologia: a nosoteca; a egoteca; a psicossomatoteca; a fobioteca; a convivioteca; a comunicoteca; a recexoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Egologia; a Egocarmologia; a Conviviologia; a Comunicologia; a Psiquiatria; a Psicologia; a Consciencioterapia; a Evoluciologia; a Interassistenciologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin fechada; a conscin incomunicável; a pessoa insociável; a pessoa-ilha; a personalidade estranha; o indivíduo inabordável; o individuo inacessível; o ser alienado; a isca humana inconsciente; a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica.
          Masculinologia: o autista; o aspie; o fechadão; o encolhido; o encaramujado; o caladão; o superintrovertido; o arredio; o esquivo; o insulado; o isolacionista; o eremita; o recluso; o solitário; o segregado; o incomunicante; o insociável; o alienado; o hibernante evolutivo; o egocêntrico; o orgulhoso; o consciencioterapeuta; o evoluciente; o tenepessista; o ofiexista; o conviviólogo; o comunicólogo; o conscienciólogo; o verbetólogo; o tertuliano; o pré-serenão vulgar; o reeducador; o acoplamentista; o conscienciômetra; o amparador intrafísico; o cuidador.
          Femininologia: a autista; a aspie; o exemplarismo assistencial da portadora da síndrome de Asperger Temple Grandin (1947–); a fechadona; a encolhida; a encaramujada; a caladona; a superintrovertida; a arredia; a esquiva; a insulada; a isolacionista; a eremita; a reclusa; a solitária; a segregada; a incomunicante; a insociável; a alienada; a hibernante evolutiva; a egocêntrica; a orgulhosa; a consciencioterapeuta; a evoluciente; a tenepessista; a ofiexista; a convivióloga; a comunicóloga; a consciencióloga; a verbetóloga; a tertuliana; a pré-serenona vulgar; a reeducadora; a acoplamentista; a conscienciômetra; a amparadorora intrafísica; a cuidadora.
          Hominologia: o Homo sapiens egocentricus; o Homo sapiens insulatus; o Homo sapiens solus; o Homo sapiens egodefensivus; o Homo sapiens incommunicabilis; o Homo sapiens inconvivator; o Homo sapiens regressivus; o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens interactivus; o Homo sapiens convivens; o Homo sapiens socialis; o Homo sapiens gruppalis.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: autismo consciencial agudo = o desenvolvido durante a existência intrafísica, com predomínio de fatores genéticos e ambientais; autismo consciencial paracrônico
= o desenvolvido pela influência predominante da Paragenética, perdurando por diversas vidas intra e extrafísicas.
          Culturologia: a cultura individualista; a Multiculturologia; a Interculturologia.
          Espectro. Sob a ótica da Parapatologia, o autismo consciencial apresenta diversos níveis de manifestação, no âmbito da tríade de deficiências nas áreas social, de comunicação e de comportamento, podendo ser subdividido, por hipótese, em 3 graus, em ordem crescente de intensidade:
          1. Leve: presença de alguns traços autísticos na manifestação consciencial, não abrangendo todas as áreas da tríade, com prejuízos principalmente na socialização, não comprometendo significativamente a vida em geral.
          2. Moderado: prejuízo de todas as áreas da tríade, com fixação de temperamento autístico, mais duradouro, maior tendência a isolamento, porém sem comprometimento da cognição.
          3. Grave: prejuízo de todas as áreas da tríade e da cognição, com rebaixamento mental da consciência (oligofrenia).
          Taxologia. Segundo a Conviviologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 14 tipos ou aspectos do autismo consciencial, a fim de explicitar a abrangência do conceito e os aspectos de fechadismo, restrição da interação, da convivência e da comunicação, característicos desta condição:
          01. Autismo afetivo: o bloqueio emocional intenso; as interações afetivas pobres; a alexitimia.
          02. Autismo energético: a ausência energética; o autencapsulamento energético patológico; a inexpressividade presencial.
          03. Autismo étnico: a acomodação ao grupo sociocultural de origem; a inadaptação em outro país; o nacionalismo; o monoglotismo.
          04. Autismo familiar: o apego excessivo à família, restringindo interações com outras pessoas; o travão familiar impedindo a evolução do grupo; a defesa do clã.
          05. Autismo grupal: os grupos fechados; o sectarismo; a apriorismose grupal; as guerras em geral.
          06. Autismo humano: a dificuldade de relacionamento com outros humanos; as incompatibilidades da natureza humana; a conscin intratável; a misantropia; a preferência pelo trabalho isolado dentro da equipe.
          07. Autismo informático: a pessoa fixada em computadores e Internet, deficitária no convívio social; a debilidade mental alerta; a internetmania.
          08. Autismo institucional: as instituições resistentes às inovações e às reciclagens; as instituições religiosas fanáticas; os governos totalitários.
          09. Autismo intelectual: a arrogância do saber; a adesão à filosofia do ignorantismo; a exaltação do academicismo, sem aplicação prática e assistencial; as habilidades savant.
          10. Autismo multidimensional: a percepção apenas monodimensional da existência; o paradigma eletronótico; o parapsiquismo trancado.
          11. Autismo político: o unilateralismo inconsequente das ações de governantes, passando por cima de outras nações; as estratégias militares de domínio territorial e político; a manutenção do poder a todo custo; os impérios.
          12. Autismo psiquiátrico: a visão médica do autismo; a limitação do paradigma fisicalista; a doença consciencial além da doença somática.
          13. Autismo racial: a imiscigenação entre as raças; o preconceito racial; a xenofobia; a raça considerada superior.
          14. Autismo social: a incapacidade de viver em grupo; o isolamento social na era da superpopulação mundial; a sociofobia.
          Mecanismos. No contexto da Parageneticologia, eis, na ordem alfabética, 8 categorias de autofechamento consciencial, caracterizando hipóteses sobre o mecanismo básico do autismo, assentado no egoísmo, demonstrando a complexidade e a variabilidade de experiências associadas à paraetiologia, além de diversas possibilidades de combinações, fatores predisponentes e desencadeantes:
          1. Abstração: mecanismo de absorção do indivíduo pelo próprio mundo mental, considerado mais interessante se comparado à realidade externa. Relacionado a teorizações filosóficas ou científicas, sem aplicação prática evolutiva e à subjugação do psicossoma. A erudição inútil; a intelectualidade disperdiçada; a dispersão consciencial.
          2. Arrogância: mecanismo de distanciamento interconsciencial por falso conceito de superioridade pessoal ou grupal, podendo ser de base moral, social, intelectual ou comportamental. O elitismo; a autocracia; o poder intrafísico; o orgulho patológico; o racismo.
          3. Autocoerção: mecanismo autorrepressor, com forte bloqueio emocional. A autocoerção moral; os erros acobertados; os acobertamentos anticosmoéticos cronicificados; os segredos inconfessáveis; a vergonha; a defectividade; a fuga da autexposição; a autoculpa regressiva; a repressão religiosa.
          4. Bloqueio: mecanismo autoprotetor de desconexão da realidade, para bloquear estímulos estressantes, desconhecidos, muitas vezes desconfortáveis e de difícil controle. A vida restrita ao próprio mundo; a neofobia; a interiorose; a apriorismose; a falta de ousadia evolutiva; a mediocrização existencial; a evitação de crises de crescimento; a acomodação na zona de conforto patológica.
          5. Frustração: mecanismo de alienação da realidade evolutiva para evitar frustrações. O acúmulo de frustrações geradas a partir de expectativas egocêntricas; a percepção íntima de incapacidade de resolver problemas; as decepções passadas; a inadaptação a novos contextos; o fantasiosismo; a idealização patológica.
          6. Insegurança: mecanismo de paralisia por medo, em geral, relacionado a traumas ou situações críticas ocorridas no passado, incluindo vidas pretéritas, conscientes ou não, ainda não resolvidas. A insegurança pessoal; o medo de se expor; o medo de ser julgado; o medo de ser ridicularizado; a timidez; o medo de traumas físicos e emocionais.
          7. Isolamento: mecanismo de afastamento do convívio social e interconsciencial, espontâneo ou forçado. A busca fanática por elevação espiritual e purificação; o eremitismo; a clausura religiosa; a prisão; as internações médicas prolongadas; as doenças estigmatizantes.
          8. Restrição: mecanismo de imposição de limites de convivência, cerceando a possibilidade de relações interconscienciais sadias e universalistas. Em geral, de base ideológica, doutrinária ou devido a condicionamentos. O absolutismo; o bairrismo; o conservantismo; o corporativismo; o esoterismo; o etnocentrismo; o nacionalismo; o personalismo; o sectarismo; o xenofobismo.
          Terapeuticologia. Segundo a Consciencioterapia, as manifestações autísticas podem ser melhoradas a partir da adoção de postura intraconsciencial de abertismo omnilateral, através de experimentação prática gradual e progressiva, principalmente nas áreas mais críticas, visando expansão autopensênica, estabelecimento de interações interconscienciais sadias e interassistenciais, desenvolvimento da comunicabilidade e da convivialidade, capazes de implementar fluxo evolutivo consciencial e reciclagem do holopensene pessoal.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o autismo consciencial, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Alienação: Intrafisicologia; Nosográfico.
          02. Ampliação do mundo pessoal: Recexologia; Neutro.
          03. Análise egológica: Heterocriticologia; Nosográfico.
          04. Convivência humana: Conviviologia; Neutro.
          05. Descentração cognitiva: Conviviologia; Neutro.
          06. Fechadismo consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
          07. Hibernação cultural: Parapatologia; Nosográfico.
          08. Inconvivialidade: Autoconviviologia; Nosográfico.
          09. Intersubjetividade: Conviviologia; Neutro.
          10. Isolamento dignificador: Autoparapercepciologia; Homeostático.
          11. Microuniverso intransitável: Intraconscienciologia; Nosográfico.
          12. Omniterapeuticologia: Paraterapeuticologia; Homeostático.
          13. Papel social: Sociologia; Neutro.
          14. Reciclagem do temperamento: Temperamentologia; Homeostático.
           15. Reclusão voluntária: Conviviologia; Nosográfico.
   O AUTISMO CONSCIENCIAL SIGNIFICA EGOÍSMO AINDA
   ACENTUADO, AUTOINTOXICANTE E LIMITADOR DAS VIVÊNCIAS PESSOAIS, IMPEDINDO POSSIBILIDADES DE INTERAÇÕES EVOLUTIVAS COM OUTRAS CONSCIÊNCIAS.
           Questionologia. Você, leitor ou leitora, identifica algum comportamento autístico nas manifestações conscienciais? Em qual área?
           Bibliografia Específica:
           1. Assumpção Jr., Francisco; & Kuczynski, Evelyn; Autismo Infantil: Novas Tendências e Perspectivas; XVI + 294 p.; 20 caps.; 7 citações; 35 enus.; 14 fotos; 13 ilus.; 18 tabs.; 856 refs.; 4 anexos; alf.; 24,5 x 17,5 cm; br.; Atheneu; São Paulo, SP; 2009; páginas 81 a 89 e 91 a 104.
           2. Grandin, Temple; & Scariano, Margaret; Uma Menina Estranha: Autobiografia de uma Autista (Emergence: Labeled Autistic); apres. Bernard Rimland; pref. William Carlock; revisoras Ana Maria Barbosa; et al.; trad. Sergio Flaksman; II + 198 p.; 12 caps.; 3 enus.; 2 ilus.; 1 questionário; 3 apênds.; 21 x 13 cm; br.; 3ª imp.; Companhia das Letras; São Paulo, SP; 1999; páginas 17 a 193.
           3. Ramachandran, Vilayanur; & Oberman, Lindsay; As Metáforas do Espelho; Reportagem; Mente&Cérebro; Revista; Mensário; Especial: Doenças do Cérebro; Vol. 2; 3 fotos; 6 ilus.; 4 refs.; São Paulo, SP; 2010; páginas 20 a 29.
           4. Silva, Ana Beatriz; Gaiato, Mayra; & Reveles, Leandro; Mundo Singular: Entenda o Autismo; revisores Ana Kronemberger; et al.; 288 p.; 14 caps.; 7 enus.; 16 websites; 8 vídeos; 20 filmes; 40 refs.; 5 anexos; 23 x 16 cm; br.; Objetiva; Rio de Janeiro, RJ; 2012; páginas 63 a 75, 87 a 94 e 182 a 187.
           5. Treffert, Darold; & Christensen, Daniel; O Homem que não esqueceu; Reportagem; Mente&Cérebro; Revista; Mensário; Especial: Doenças do Cérebro; Vol. 2; 2 fotos; 1 ilus.; 4 refs.; São Paulo, SP; 2010; páginas 16 a 19.
           6. Tuchman, Roberto; & Rapin, Isabelle; Autismo: Abordagem Neurobiológica (Autism: A Neurological Disorder of Early Brain Development); apres. Peter Procopis; pref. Martha Bridge Denckla.; revisora Maria Sonia Goergen; trad. Denise Regina de Sales; 376 p.; 19 caps.; 9 enus.; 16 ilus.; 28 tabs.; 1.640 refs.; alf.; 23 x 16 cm; br.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2009; páginas 17 a 32.
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           9. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 102 sinopses; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 644, 645 e 840 a 845.
                                                                                                                        C. P.