A ectopia consciencial é a consecução insatisfatória da programação existencial (proéxis), de maneira excêntrica, deslocada, fora do roteiro programático ou do projeto escolhido anteriormente, durante a intermissão, para o desenvolvimento da própria vida intrafísica da consciência humana (conscin).
Você, leitor ou leitora, identifica alguma ectopia consciencial nos próprios esforços em prol do cumprimento da proéxis? Em qual área de manifestação?
ECTOPIA CONSCIENCIAL (PARAPATOLOGIA) I. Conformática Definologia. A ectopia consciencial é a consecução insatisfatória da programação existencial (proéxis), de maneira excêntrica, deslocada, fora do roteiro programático ou do projeto escolhido anteriormente, durante a intermissão, para o desenvolvimento da própria vida intrafísica da consciência humana (conscin). Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. A palavra ectopia vem do idioma Latim Científico, ectopia, e esta derivada do idioma Grego, éktopos, “fora do lugar”, composta por ek, “fora de”, e topos, “lugar”. Surgiu em 1881. O termo consciência provém igualmente do idioma Latim, conscientia, “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; conhecimento; consciência; senso íntimo”, e este do verbo conscire, “ter conhecimento de”. Apareceu no Século XIII. Sinonimologia: 01. Ectopia existencial. 02. Ectopia evolutiva. 03. Proéxis deslocada. 04. Programação existencial ectópica. 05. Autoproéxis paratópica. 06. Alienação proexológica. 07. Deslocamento da proéxis. 08. Minidissidência ideológica. 09. Heterotopia consciencial. 10. Heterotopia existencial. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 13 cognatos derivados do vocábulo ectopia: adenectopia; angiectopia; arteriectopia; corectopia; ectópica; ectópico; esplancnectopia; esplenectopia; flebectopia; iridectopia; metrectopia; miectopia; neurectopia; tridectopia. Neologia. As duas expressões compostas ectopia consciencial somática e ectopia consciencial mentalsomática são neologismos técnicos da Parapatologia. Antonimologia: 01. Ortotopia consciencial. 02. Ortotopia existencial. 03. Proéxis ajustada. 04. Autoproéxis regular. 05. Programação existencial correta. 06. Proéxis policármica. 07. Maxidissidência ideológica. 08. Otimização da proéxis. 09. Catálise da proéxis. 10. Centragem consciencial. Estrangeirismologia: a força do Zeitgeist sobre a conscin incauta; a ectopia analítica do argumentum ad hominem; o put out of the consciential way. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto às prioridades evolutivas pessoais. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da ectopensenidade; os ectopensenes; os morbopensenes; a morbopensenidade; os esquizopensenes; a esquizopensenidade; os entropopensenes; a entropopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade. Fatologia: a ectopia consciencial; a autoproéxis ectópica; a maxiproéxis (proéxis grupal) ectópica; o desvio da trilha evolutiva; os passos na direção errada; a vida intrafísica desorientada; a bússola consciencial desnorteada; a programação existencial extraviada; o distanciamento do grupo evolutivo; a perda das companhias evolutivas; os esforços inócuos; a dedicação às tarefas periféricas; a esquiva às tarefas prioritárias; o preenchimento do tempo pessoal com o evolutivamente desimportante; o emprego dos talentos pessoais em atividades não prioritárias; o autengano; a autocorrupção; a ausência de autocrítica; a ectopia anticosmoética; a antiproéxis; a indisciplina pessoal; a acídia; a autoinsegurança; a melin; a apagogia; a frustração; a sedução da Eletronótica; a atração da fama; a minidissidência ideológica; a interpretação errônea das prioridades evolutivas; as justificativas espúrias; os agravantes; a acomodação da conscin; a fuga da raia das responsabilidades pessoais; os autassédios; a defesa do indefensável; a ectopia egoica antiassistencial; a ectopia intelectual da subcerebralidade; a ectopia sexossomática do homossexualismo; a ectopia sexual da bestialidade; a ectopia sociológica da distopia social; a ectopia maternal da gestante-bomba. Parafatologia: os heterassédios; os acidentes de percurso parapsíquicos; as induções ao erro das inspirações assediadoras; o reforço assediador ao extraviamento consciencial; a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a ausência da sinalética energética e parapsíquica pessoal; a perda da conexão com os amparadores. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo patológico autopensenidade-Barastrofera. Principiologia. Dentre as piores prisões humanas, ectópicas, castradoras da proéxis, destaca-se o prisioneiro de algum sistema de crença, ignorante quanto ao princípio da descrença. Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC). Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da proéxis. Colegiologia: o Colégio Invisível dos Proexólogos. Efeitologia: os efeitos regressivos da ectopia consciencial. Neossinapsologia: a não recuperação das neossinapses intermissivas. Ciclologia: o ciclo período pré-ressomático–ressoma–dessoma–período pós-dessomático. Enumerologia: o ato de apegar-se às automimeses; o ato de sucumbir-se à subcerebralidade; o ato de entregar-se aos caprichos pessoais; o ato de corromper-se com as facilidades; o ato de limitar-se aos pensamentos varejistas; o ato de seduzir-se pela intrafisicalidade; o ato de boicotar-se na própria evolução. Binomiologia: o binômio desencaminhamento existencial–ignorância evolutiva. Interaciologia: a interação autassédio-heterassédio. Crescendologia: o crescendo patológico ectopia consciencial–melin–melex. Trinomiologia: o trinômio crise-reação-reerguimento. Antagonismologia: o antagonismo retilinearidade pensênica / ectopia consciencial. Paradoxologia: o paradoxo antiprotagonista da ectopia de personagem. Politicologia: a ectopia ideológica do meiocerto. Legislogia: a lei do menor esforço quando patológica. Fobiologia: a tanatofobia. Sindromologia: a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da ectopia afetiva (SEA). Maniologia: a nostomania; a ludomania; a dromomania. Mitologia: a submissão pessoal aos mitos em geral. Holotecologia: a psicopaticoteca; a regressoteca; a dissidencioteca; a consciencioteca; a oniroteca; a egoteca; a patopensenoteca. Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Proexologia; a Desviologia; a Heterassediologia; a Interprisiologia; a Acidentologia; a Enganologia; a Traumatologia; a Psicopatologia; a Nosologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; as más companhias; a conscin desencaminhada; a conscin desô; a conscin errada, no momento errado, no lugar errado, na tarefa errada. Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o intermissivista desgarrado; o retomador de tarefa. Femininologia: a pré-serenona vulgar; a intermissivista desgarrada; a retomadora de tarefa. Hominologia: o Homo sapiens conscientialis; o Homo sapiens conscioectopicus; o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens pathicus; o Homo sapiens deviatus; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens inordinatus; o Homo sapiens autobsidiatus. V. Argumentologia Exemplologia: ectopia consciencial somática = as gestações humanas ectópicas, paratópicas ou deslocadas com o alojamento do ovo, fora do útero (abdome, trompas, intestino, fígado, ovários), a matriz natural para o desenvolvimento do embrião ou feto; ectopia consciencial mentalsomática = as gestações conscienciais ectópicas, ou deslocadas quanto às atribuições conscienciais, sabotadoras do esforço da conscin para alcançar o compléxis e merecer a moréxis sadia, a maior. Culturologia: a cultura inútil; a Multiculturologia da Evolução Consciencial Proexológica. Grupalidade. Dentro da grupalidade evolutiva torna-se mais difícil a ectopia consciencial pois a equipe sempre dispõe de elementos tanto menos quanto mais evoluídos relativamente à autorganização, sustentando a realização e a evolução teática das proéxis conjuntas. Interesses. A essência do mecanismo da ectopia consciencial se assenta na intencionalidade capaz de manter algum interesse deslocado no quadro das realizações da proéxis da conscin. A partir desse fato pode-se concluir: toda queda no rendimento evolutivo ocorre em função de interesses ectópicos. Taxologia. Na Evoluciologia, as ectopias conscienciais podem ser racionalmente classificadas em, pelo menos, 10 categorias básicas quanto aos agentes responsáveis, aqui dispostas a partir das especialidades da Conscienciologia, em ordem alfabética: 01. Experimentologia: a Ciência Convencional ante o neoparadigma conscienciológico. 02. Holocarmologia: a grupocarmalidade e a ausência da policarmalidade. 03. Intrafisicologia: as automimeses dispensáveis ante a proéxis. 04. Parapercepciologia: a mediunidade doutrinária ante a projetabilidade lúcida. 05. Parassociologia: a promiscuidade ante a dupla evolutiva. 06. Paratecnologia: a Tecnologia ante a autoconsciencialidade ou inteligência evolutiva (IE). 07. Pensenologia: a preponderância da Psicossomática (sen) ante a Mentalsomática (pen). 08. Psicossomatologia: a acomodação à tacon, mais simples, ante a tares. 09. Recexologia: a imposição da recéxis ante a opção pela invéxis. 10. Somatologia (Sexossomatologia): a transexualidade ante o soma. Sabotagem. As ectopias conscienciais, obviamente, sabotam a consecução da proéxis. Etiologia. As ectopias conscienciais, na realização da proéxis da conscin, se devem à vivência fora da trilha, dos objetivos ou do cronograma estabelecidos durante o Curso Intermissivo, em função da autodesorganização, acarretando, ao término da vida humana, o incompléxis. Categorias. Quanto à Etiologia (causas), as ectopias conscienciais podem ser racionalmente classificadas em 3 categorias básicas, aqui dispostas na ordem alfabética: 1. Extravios: descaminhos, tresmalhamentos ou guinadas extemporâneas. 2. Omissões: deficitárias. 3. Perda do roteiro: a mudança radical do rumo da proéxis. Sexossomatologia. O homossexualismo e o lesbianismo, em certos casos, podem ser considerados ectopias sexuais, forçadas, dentro da sexualidade humana ou quanto ao gênero humano. Conduta. A opção definitiva pela conduta-exceção antifisiológica, sendo excluída a conduta-padrão fisiológica, pode ser considerada ectopia consciencial. Recursos. Dentro da Experimentologia, existem recursos capazes de a conscin evitar os múltiplos tipos de gestações conscienciais ectópicas, ou alienantes, no desempenho da proéxis, iguais a estes 4 dispostos na ordem alfabética: 1. Compromissos. Pela Conscienciometrologia, a conscin aprende a evitar os compromissos excessivos com a existência humana contra as diretrizes do programa de tarefas multidimensionais a serem cumpridas. 2. Opção. Pela Invexologia, evita-se a realização tardia da recéxis, imposição, pela opção, ainda na juventude, da invéxis. 3. Policarma. Pela Holocarmologia, evita-se a sujeição – interprisão – às conscins do próprio grupocarma, enfatizando-se o policarma. 4. Vocações. Pela Holomaturologia, por exemplo, evita-se a acomodação pessoal às automimeses menos difíceis, mas dispensáveis, quando se segue a lei do maior esforço das vocações identificadas, de rotina. Humanas. Na Obstetrícia, as gestações humanas ectópicas, fato antifisiológico ou patológico – anomalia de situação – não raro gera consequências graves e até letais dentro dos trâmites da gestação humana. Decomposição. Há proéxis sutil e moralmente decomposta. Ajustamento. Se a pessoa se preparou convenientemente, consegue sempre desempenhar o papel existencial na condição de ser social adequado ao próprio temperamento e às aptidões pessoais, dentro da atmosfera social ou holopensene bem-ajustado. Se isso não acontece, se sentirá deslocada, desempenhando a proéxis ectópica, fora da meta, do local ou em condições diferentes das indicadas e planejadas e, em muitos casos, escolhidas por si mesma. Anomalia. A ectopia apresenta-se de muitas formas, enquanto anomalia de situação ou distante das condições na qual a conscin esperava, o ninho onde devia compor e se aninhar por si mesma e o qual desprezou. Condições. No assunto da ectopia consciencial, cada personalidade humana encontra-se em alguma destas duas condições quanto à programação da vida humana: 1. Adequação. Relativamente feliz com a proéxis adequada ou tópica. 2. Inadequação. Permanentemente frustrada com a proéxis inadequada, deslocada ou ectópica. Causas. Múltiplos fatores da existência terrestre funcionam como causas para o deslocamento funcional da autoproéxis, como pelo menos, estes 10, dispostos na ordem alfabética: 01. Acidentes. Acidentes por negligência. 02. Assédios. Sabotagens desencadeadas por assediadores extrafísicos. 03. Companhias. Más companhias. 04. Estagnações. Acomodações pessoais. 05. Exotismos. Doutrinas esdrúxulas. 06. Facciosismos. Facciosismos do mundinho pessoal ou grupal. 07. Neofobias. Neofobias ou o receio às coisas novas. 08. Rotinizações. Rotinas estagnadoras. 09. Sociabilidade. Vida social agitada. 10. Varejismo. Varejismo consciencial. Reciclagem. A recéxis, ou reciclagem existencial, é a única providência capaz de abortar, com inteligência, a proéxis deslocada, no sentido de a conscin recomeçar tudo de novo já na fase executiva ou exemplificativa da própria vida. Crença. No fundo, a conscin, ao confessar alguma fé ou crença, admite o ídolo da própria adoração, ser ou consciência maior, tomando conta de si, e, assim, se exime das obrigações pessoais, instalando a ectopia consciencial na proéxis. Procriações. Há mulheres induzidas, além das forças instintivas da Genética ou da procriação, a conceber algum filho sem tal fato ter sido incluído extrafisicamente, na proéxis. Deslocamentos. Conforme as observações precedentes, as ectopias conscienciais podem ser geradas, dentre outras causas, pela adoração, tacon e criogenia, gerando a proéxis deslocada e a melex. Terapeuticologia. À luz da Paraprofilaxiologia, eis, por exemplo, na ordem funcional, 4 áreas específicas da Conscienciologia capazes de auxiliar a conscin disposta a corrigir qualquer tipo de ectopia consciencial: 1. Conscius: a Conscienciometrologia; o livro Conscienciograma. 2. OIC: a Consciencioterapia. 3. AVA: a Paraprofilaxiologia. 4. APEX: a Proexologia; o proexograma; o livro Manual da Proéxis. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a ectopia consciencial, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Apagogia: Proexologia; Nosográfico. 02. Atitude antiproéxis: Proexologia; Nosográfico. 03. Autestigmatização: Experimentologia; Nosográfico. 04. Autodesorganização: Parapatologia; Nosográfico. 05. Desviacionismo: Proexologia; Nosográfico. 06. Escapismo: Experimentologia; Neutro. 07. Gescon ectópica: Proexologia; Nosográfico. 08. Inspiração baratrosférica: Parapatologia; Nosográfico. 09. Intermissivista inadaptado: Parapatologia; Nosográfico. 10. Retomador de tarefa: Recexologia; Homeostático. O DESEMPENHO DA TACON PODE SER ECTOPIA INTRAFÍSICA QUANTO À PROÉXIS AVANÇADA COM A TARES. LEGIÕES DE CONSCINS VIVEM ECTÓPICAS PELO PREDOMÍNIO DO CEREBELO, POR EXEMPLO: OS BOXEADORES. Questionologia. Você, leitor ou leitora, identifica alguma ectopia consciencial nos próprios esforços em prol do cumprimento da proéxis? Em qual área de manifestação? Bibliografia Específica: 1. Vieira, Waldo; Manual da Proéxis: Programação Existencial; 168 p.; 40 caps.; 17 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 3a Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2003; página 72.