Atitude Antiproéxis

A atitude antiproéxis é toda ação ou postura da conscin contra a consecução da própria programação existencial (proéxis), planejada na intermissão, durante o período pré-ressomático recente e identificada hoje.

Você conhece alguém vítima da robotização existencial? Você julga viver atento às diretrizes da proéxis? Ainda se sujeita, regularmente, a atitudes banais, sob o rolo compressor das rotinas diárias da vida intrafísica?

      ATITUDE ANTIPROÉXIS
                                        (PROEXOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. A atitude antiproéxis é toda ação ou postura da conscin contra a consecução da própria programação existencial (proéxis), planejada na intermissão, durante o período pré-ressomático recente e identificada hoje.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo atitude vem do idioma Italiano, attitudine, “postura da pessoa”, derivado do idioma Latim Medieval, actitudo, “posição; ação”, conexo ao idioma Latim, actus, “movimento; impulso, andamento; ação do orador e do ator; ato de alguma peça teatral; direito de passagem sobre a propriedade de outro; medida agrária; ato; feito”. Surgiu no Século XVIII. O prefixo anti procede do idioma Grego, anti, “de encontro, contra, em oposição a”. Apareceu no Século XVI. O vocábulo programa deriva do idioma Latim, programma, “publicação por escrito; edital; cartaz”, e este do idioma Grego, prógramma, “ordem do dia; inscrição”, de prográphó, “escrever anteriormente; escrever na cabeça de”, provavelmente por influência do idioma Francês, programme. Surgiu no Século XVIII. O termo programação apareceu no Século XX. A palavra existencial provém do idioma Latim Tardio, existentialis, “existencial”. Surgiu no Século XIX.
          Sinonimologia: 1. Atitude incompletista. 2. Postura antiproéxis. 3. Autodesorganização existencial. 4. Anticompléxis.
          Neologia. As 3 expressões compostas atitude antiproéxis, miniatitude antiproéxis e maxiatitude antiproéxis são neologismos técnicos da Proexologia.
          Antonimologia: 1. Atitude pró-proéxis. 2. Postura em prol da proéxis. 3. Neofilia. 4. Compléxis.
          Atributologia: predomínio das percepções extrassensoriais, notadamente do autodiscernimento quanto à organização evolutiva pessoal.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal patológico; os patopensenes; a patopensenidade.
          Fatologia: a atitude antiproéxis; os fatores conjugados da antiproéxis; o antidiscernimento; a antidisciplina pessoal; o antivoluntariado; as antiprioridades; o antiabertismo consciencial; a antitares; a antigescon; o anticompléxis; a antimoréxis; as autoposturas refratárias ao compléxis; o porão consciencial do adulto; as emocionalidades; a autodesorganização; os desvios da proéxis; a deseducação pessoal; a robéxis; a autocorrupção; o murismo; a alienação; as automimeses dispensáveis; a vida farta; os privilégios sociais; as rotinas doentias; o poder temporal; as amizades mutuamente ociosas; as promiscuidades; a autocomplacência; as interprisões grupocármicas; a melin; a profilaxia da antiproéxis; o proexograma.
          Parafatologia: a atitude antintermissiva; a postura antiparaprocedência.


                                           III. Detalhismo

          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da proéxis.
          Enumerologia: o ato de avançar o sinal; o ato de ganhar no grito; o ato de fazer teatro; o ato de pôr a faca no peito; o ato de virar a mesa; a guerra de nervos; o doido manso.
          Binomiologia: o binômio incompléxis-melin; o binômio incompléxis-melex.
          Trinomiologia: o trinômio desmotivação-desorganização-inconstância.
          Antagonismologia: o antagonismo Curso Intermissivo / porão consciencial; o antagonismo buscador da evolução / acomodado à ignorância.
          Politicologia: a proexocracia (Cognópolis).
          Legislogia: a lei do menor esforço.
          Filiologia: a hedonofilia.
          Fobiologia: a proexofobia; a neofobia; a decidofobia.
          Sindromologia: a síndrome do infantilismo; a síndrome da hipomnésia; a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da mediocrização.
          Maniologia: a gamemania.
          Holotecologia: a proexoteca.
          Interdisciplinologia: a Proexologia; a Experimentologia; a Intrafisicologia; a Mesologia; a Parageneticologia; a Parapatologia; a Mesmexologia; a Perdologia; a Assediologia; o Desviacionismo; a Desviologia; a Consciencioterapia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin; a conscin evolutivamente de meia-confecção; a conscin cerebelar; as companhias humanas; a vítima da assedialidade interconsciencial; as consréus ressomadas.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o prisioneiro de sistema de crença; os assediadores extrafísicos; os interpresidiários evolutivos; o incompletista.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a prisioneira de sistema de crença; as assediadoras extrafísicas; as interpresidiárias evolutivas; a incompletista.
          Hominologia: o Homo sapiens incompletista; o Homo sapiens inordinatus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: miniatitude antiproéxis = a minidissidência ideológica; maxiatitude antiproéxis = o binômio incompléxis-melin.
          Pesquisologia. Conforme os princípios da Experimentologia, eis, na ordem funcional, 3 equívocos capazes de fundamentar e manter a imaturidade consciencial:
          1. Orgulho. Quem ignora e não pergunta, erra por orgulho ou arrogância.
          2. Egoísmo. Quem sabe e não ensina, erra por egocentrismo.
          3. Autoverbação. Quem ensina e não faz, erra na Autoverbaciologia.
          Taxologia. Sob a ótica da Parapatologia, eis, por exemplo, 30 atitudes antiproéxis, ou do subcérebro abdominal, merecedoras de atenção a fim de serem evitadas, com lógica e inteligência, nos questionamentos anticoleiras do ego, dispostas na ordem alfabética:
          01. Alcoolismo. Sentar-se à mesa do bar ou botequim para o chope amigo, com a turma, 3 noites na semana.
          02. Autodesorganização. Subverter caoticamente os compromissos da agenda pessoal como mau hábito adquirido.
          03. Automotocracia. Dirigir o carro durante horas, daqui para ali, sem destino nem objetivo útil.
          04. Automotofilia. Ficar brincando de consertar o carro, ininterruptamente, pelo mês afora.
          05. Bordejos. Dar voltas, sem compromisso, só para ver as vitrines, 3 manhãs na semana.
          06. Carteado. Participar do jogo de cartas, varando a noite com a patota ociosa, 3 vezes por semana.
          07. Cinefilia. Assistir a 3 videofilmes, alugados, de comédias, de cada vez, 3 dias da semana.
          08. Cinofilia. Tomar conta do cão doméstico, 6 horas por dia, na condição de babá de cachorro.
          09. Colecionismo. Colecionar, por exemplo, carteiras de cigarros, vazias, tendo prazer em manuseá-las todo dia.
          10. Descompromisso. Bancar o aposentado, vivendo sem compromissos, antes dos 30 anos de idade.
          11. Desleitura. Passar as manhãs lendo os jornais do dia, sem nenhuma aplicação prática da leitura.
          12. Desleixo. Largar as obrigações acumuladas em todas as frentes do trabalho pessoal.
          13. Desocupação. Deixar-se ficar no banco da praça, todos os dias, jogando sota com desocupados.
          14. Diletantismo. Visitar as galerias de arte várias vezes por semana sem comprar nenhuma obra.
          15. Esbanjamento. Sustentar conversa fiada, todo dia, sobre os jogos de futebol do campeonato, pessoalmente ou em chats, E-mails, orkuts e blogs.
          16. Frivolidade. Acompanhar sucessivos desfiles de moda, seguidamente, por toda parte, sem trabalhar na área profissional (a futilidade; a banalidade; a leviandade).
          17. Gastronomia. Frequentar os restaurantes em voga, em boa companhia, 5 vezes por semana.
          18. Infantilidade. Ler tão só os romances da moda e nenhum livro sério, e mais útil, o tempo todo.
          19. Ludopatia. Afundar-se no envolvimento lúdico do computador pessoal e da Internet todas as noites.
          20. Musicofilia. Escutar música, com headphones, durante quase todo dia, várias vezes por mês.
          21. Noturnidade. Ir a 3 shows de música popular, até tarde da noite, a cada 15 dias.
          22. Óperas. Atravessar tardes inteiras, recostado no divã, ouvindo discos com músicas de óperas.
          23. Passeante. Passear, lendo as manchetes nas bancas, durante 3 horas, 3 vezes por semana.
          24. Praia. Amornar-se na praia, 5 horas seguidas, em todos os dias de Sol claro.
          25. Sedentarismo. Permanecer na cama, até tarde, aumentando o peso corporal na vida sedentária ou na inatividade.
          26. Telespectador. Despender mais tempo assistindo a programas banais da TV em vez de trabalhar de modo construtivo.
          27. Tietagem. Seguir, fielmente, com entusiasmo, 3 novelas da TV ao mesmo tempo.
          28. Turfismo. Gastar horas e horas, 3 vezes na semana, no vício das apostas do Jockey Club.
          29. Videogames. Comparecer às lojas de videogame e assinar o ponto 3 noites na semana.
          30. Vigorexia. Pular durante horas, excessivamente, toda manhã, nas malhações da academia de ginástica.
          Cultivo. Sob a ótica da Proexologia, toda proéxis exige cultivo atento a partir do fato natural: nem toda semente germina.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes, com temas centrais nosográficos, da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades, evidenciando relação estreita com a atitude antiproéxis, indicados para a expansão das      abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            1.  Acídia: Parapatologia.
            2.  Antidireito: Parapatologia.
            3.  Autocorrupção: Parapatologia.
            4.  Autodesorganização: Parapatologia.
            5.  Decidofobia: Parapatologia.
            6.  Desviacionismo: Proexologia.
            7.  Fechadismo consciencial: Parapatologia.
          A MAIOR PARTE DAS ATITUDES PESSOAIS ANTIPROÉXIS APARECE EMBASADA NA AUTODESORGANIZAÇÃO, EM GERAL, DA VIDA HUMANA. O MAU HÁBITO,
   OU MINIVÍCIO, GERA E MANTÉM AS ROTINAS INÚTEIS.
            Questionologia. Você conhece alguém vítima da robotização existencial? Você julga viver atento às diretrizes da proéxis? Ainda se sujeita, regularmente, a atitudes banais, sob o rolo compressor das rotinas diárias da vida intrafísica?
            Bibliografia Específica:
            1. Vieira, Waldo; 200 Teáticas da Conscienciologia; 260 p.; 200 caps.; 13 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997; página 173.
            2. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 94, 165, 213, 271, 398, 459, 1.062, 1.067 a 1.070, e 1.072.
            3. Idem. Manual da Proéxis: Programação Existencial; 164 p.; 40 caps.; 10 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 2a Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1998; páginas 61 a 71, e 122.