Artes Marciais

As artes marciais são os sistemas organizados de técnicas mortais, codificadas em diferentes graus, estilos e escolas, através do emprego do soma, com ou sem o uso de armas brancas, objetivando a defesa pessoal e ataque ao oponente.

Como encara você, leitor ou leitora, a prática das artes marciais? Reconhece as lutas físicas, eufemisticamente chamadas de esportes, enquanto idiotismos culturais a serem reciclados?

      ARTES MARCIAIS
                                    (PARAPATOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. As artes marciais são os sistemas organizados de técnicas mortais, codificadas em diferentes graus, estilos e escolas, através do emprego do soma, com ou sem o uso de armas brancas, objetivando a defesa pessoal e ataque ao oponente.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo arte deriva do idioma Latim, ars, “maneira de ser ou agir; habilidade cultural ou adquirida; Arte; conhecimento técnico”. Apareceu no Século XIII. O vocábulo marcial procede também do idioma Latim, martialis, “marcial, de Martes”, de Mars, “filho de Juno, deus da guerra”. Surgiu no Século XVII.
          Sinonimologia: 1. Arte da guerra. 2. Combate mortal. 3. Esporte radical. 4. Pseudoesporte. 5. Violência física.
          Antonimologia: 1. Arte da paz. 2. Atletismo. 3. Fisiculturismo.
          Estrangeirismologia: a shuriken; o ippon; o jab; o marketing desportivo; o mawashi; o pay-per-view; os shows de gritos das multidões enfurecidas; o yokozuna; o Ultimate Fighting Championship (UFC).
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente da falta de autodiscernimento quanto à Somatologia.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal bélico; os patopensenes; a patopensenidade.
          Fatologia: as artes marciais; a academia ou ginásio enquanto espaço de treinamento e convivência dos lutadores; a briga por futilidades; a competição com regras pré-estabelecidas; a coragem bruta em face ao perigo; a defesa pessoal do policial imobilizando o bandido perigoso; a derrota inesperada; a dessoma decorrente dos golpes recebidos no ringue; a disciplina física e mental voltada à violência; a equipe técnica; a hipertrofia muscular; a inteligência corporal, em contraposição à ausência da inteligência evolutiva (IE); a luta livre; a ascensão social e financeira do lutador oriundo de classes menos favorecidas; a persistência no erro; a revanche televisionada ao vivo; a roda de capoeira ao som do berimbau; a rotina diária de treinamentos exaustivos; a saudação tradicional antes e após os combates; a tecnologia voltada ao desenvolvimento do combatente perfeito; a transmissão de doenças pelo contato com o sangue do oponente; a vitória a todo custo; as apostas milionárias; as armas brancas; as cicatrizes somáticas; as luvas de boxe; as medalhas olímpicas e os troféus; as orelhas deformadas do vale-tudo; as revistas, livros e sites especializados em artes marciais; o condicionamento físico; o desprezo ao soma; o estilo de combate pessoal; o estrangulamento do oponente; o estrelato a todo custo; o mal de Parkinson decorrente das décadas de combates; o megafoco pessoal em ganhos secundários; o nocaute; o olhar intimidador; o punho cerrado; o quimono e as faixas coloridas; o ringue enquanto embaixada da Baratrosfera; o soco da polegada; o tatame; o tempo cronometrado das lutas; o uso de placebo ao modo dos protetores bucais; os chutes mortais; os diferentes biótipos dos praticantes das artes marciais; os golpes exaustivamente ensaiados; os números do Ibope no combate televisionado; os ossos quebrados e demais ferimentos corporais; o paradigma materialista.
          Parafatologia: a falta da vivência do estado vibracional (EV) profilático; a ignorância parapsíquica; a interprisão grupocármica; as assimilações antipáticas entre os combatentes; as automimeses dos lutadores de Sumô; o acoplamento energético entre os combatentes e a plateia; os expectadores extrafísicos das lutas.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo nosográfico elenco de lutadores–espectadores.
          Principiologia: a ausência do princípio da convivência fraterna; a ignorância quanto ao princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio da precaução; o princípio do heteroperdão; o princípio do se algo não é bom, não adianta fazer maquilagem; o princípio popular de quando 1 não quer, 2 não brigam.
          Codigologia: a necessidade do código pessoal de Cosmoética (CPC) na expurgação da própria selvageria.
          Teoriologia: a teoria do autassédio; a teoria dos assédios grupais; a teoria do ser desperto.
          Tecnologia: a evitação das técnicas patológicas do combate mortal.
          Laboratoriologia: a necessidade do laboratório conscienciológico da Cosmoética.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Recexologia.
          Efeitologia: o efeito patológico da exposição do porão consciencial ao público em geral.
          Ciclologia: o ciclo treinamento-combate.
          Binomiologia: a ausência do binômio admiração-discordância; o binômio trauma físico–trauma afetivo.
          Interaciologia: a interação lutador-assediador.
          Trinomiologia: o trinômio treinamento-competição-execução.
          Antagonismologia: o antagonismo mau lutador / lutador mau.
          Paradoxologia: o paradoxo soma forte–ego fraco; o paradoxo feminilidade-machismo das lutadoras.
          Politicologia: a autassediocracia.
          Legislogia: a lei de ação e reação.
          Filiologia: a decidofilia; a egofilia (egolatria); a idolofilia; a fantasiofilia; a gurufilia; a hedonofilia; a palcofilia.
          Fobiologia: a bibliofobia; a conscienciofobia; a criticofobia; a gerontofobia; a neofobia; a traumatofobia; a xenofobia.
          Sindromologia: a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome da demência pugilística; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome do boxeador; a síndrome do infantilismo; a síndrome do narcisismo; a síndrome do ostracismo; a síndrome do perfeccionismo; a síndrome do poder intrafísico.
          Maniologia: a riscomania.
          Mitologia: a mitificação da própria personalidade; o mito da fama intrafísica; o mito da perfeição; o mito da sorte; o mito de Aquiles; o mito de o corpo humano ser a melhor das armas;o mito do herói.
          Holotecologia: a belicosoteca; a cinemateca; a gibiteca; a hemeroteca; a ludoteca; a somatoteca; a videoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Autassediologia; a Autodespertologia; a Autenganologia; a Conviviologia; a Cosmoeticologia; a Desassistenciologia; a Errologia; a Interprisiologia; a Nosologia; a Recexologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; o evoluciente.
          Masculinologia: o assediador humano; o pré-serenão vulgar; o artista marcial; o boxeador; o capoeirista; o gladiador; o judoca; o lutador amador; o lutador profissional; o ninja; o professor de artes marciais; o samurai; o profissional de segurança pessoal.
          Femininologia: a assediadora humana; a pré-serenona vulgar; a atriz marcial; a boxeadora; a capoeirista; a gladiadora; a judoca; a lutadora amadora; a lutadora profissional; a ninja; a professora de artes marciais; a samurai; a profissional de segurança pessoal.
          Hominologia: o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens animalis; o Homo sapiens automimeticus; o Homo sapiens bellicosus; o Homo sapiens fanaticus; o Homo sapiens incompletista; o Homo sapiens mediocris; o Homo sapiens narcissus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: artes marciais amadoras = as praticadas enquanto lazer, sem fins lucrativos; artes marcial profissionais = as praticadas enquanto ocupação remunerada.
          Culturologia: a cultura bélica multimilenar; a cultura da banalidade; a cultura da celebridade; a cultura da dor; a cultura da superioridade; a cultura da violência; os idiotismos culturais.
          Maxidissidenciologia. Importa observar o fato de muitos intermissivistas, voluntários e voluntárias da Conscienciologia, serem maxidissidentes das práticas de esportes radicais, inclusive das artes marciais, tanto no Brasil quanto no Exterior.
          Caracterologia. Pelos critérios da Belicosologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 15 técnicas de defesa pessoal e respectivos países de origem:
          01. Aikidô (Japão).
          02. Boxe (Inglaterra).
          03. Capoeira (Brasil).
          04. Caratê (Japão).
          05. Huka-huka (Brasil).
          06. Jiu-Jítsu (Japão / Brasil).
          07. Judô (Japão).
          08. Kempō (Japão).
          09. Krav-magá (Israel).
          10. Kung-fu (China).
          11. Luta greco-romana (Grécia).
          12. Muay-Thaia (Tailândia).
          13. Nin-jítsu (Japão).
          14. Sumô (Japão).
          15. Tae kwon do (Coreia).
          Taxologia. Pelos critérios da Comunicologia, eis, por exemplo, em ordem alfabética, 18 personagens fictícios, mestres em artes marciais, sendo alguns seguidos dos respectivos filmes, seriados, histórias em quadrinhos e videogames, com a respectiva mídia de veiculação entre parênteses:
          01. As tartarugas Ninjas (desenho animado).
          02. Batman (estória em quadrinhos).
          03. Dre Parker, Karat Kid (cinema).
          04. Goku, Dragon Ball (anime).
          05. Kato, Besouro verde (seriado de televisão).
          06. Lee, Street Fighter (videogame).
          07. Mestre Judoca (estória em quadrinhos).
          08. Monge Shaolin Kwai Chang Caine, Kung Fu (seriado de televisão).
          09. Naruto (anime).
          10. O Último Samurai (cinema).
          11. Power Rangers (seriado de televisão).
          12. Punho de Ferro (estória em quadrinhos).
          13. Rocky Balboa (cinema).
          14. Samurai X (mangá).
          15. Sawamu, o demolidor (desenho animado).
          16. Seiya, Os Cavalheiros do Zodíaco (mangá).
          17. Shangi Chi, Mestre do Kung Fu (estória em quadrinhos).
          18. Sonya Blade, Mortal Kombat (videogame).
          Terapeuticologia. À luz da Holomaturologia, a terapêutica quanto à superação das artes marciais pode ser alcançada, por exemplo, pelo emprego racional de 5 substitutos lógicos, teáticos, listados em ordem alfabética:
          1. Assistência. A interassistencialidade em substituição à belicosidade.
          2. Esteira ergométrica. A utilização da esteira ergométrica em substituição ao saco de pancadas.
          3. Ortopensenidade. A reeducação autopensênica sadia em substituição aos batopensenes belicosos.
          4. Tares. A tarefa do esclarecimento em substituição à necessidade de aplausos e reconhecimento público.
          5. Voluntariado. O vínculo consciencial e a vivência da grupalidade evolutiva em substituição às companhias nosográficas.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com as artes marciais, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Animal humano: Intrafisicologia; Nosográfico.
          02. Antepassado de si mesmo: Seriexologia; Nosográfico.
          03. Antibagulhismo emocional: Equilibriologia; Homeostático.
          04. Antiviolência: Homeostaticologia; Homeostático.
          05. Arrogância: Parassociologia; Nosográfico.
          06. Atraso de vida: Etologia; Nosográfico.
          07. Autoincorruptibilidade alimentar: Autolucidologia; Homeostático.
          08. Cinematografia patológica: Parapatologia; Nosográfico.
          09. Heterassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Idiotismo cultural: Parassociologia; Nosográfico.
          11. Idolatria: Parapatologia; Nosográfico.
          12. Opção pelo autodesassédio: Voliciologia; Homeostático.
          13. Orgulho: Psicossomatologia; Nosográfico.
          14. Postura antinvéxis: Antinvexologia; Nosográfico.
          15. Vaidade: Psicossomatologia; Nosográfico.
  AS ARTES MARCIAIS PODEM LEVAR À DESSOMA PREMATURA DO PRATICANTE. O MAIS INTELIGENTE É O ATO
 COSMOÉTICO DE EMBATES MENTAISSOMÁTICOS ALICERÇADOS NAS IDEIAS E NÃO EM LUTAS CORPORAIS.
         Questionologia. Como encara você, leitor ou leitora, a prática das artes marciais? Reconhece as lutas físicas, eufemisticamente chamadas de esportes, enquanto idiotismos culturais a serem reciclados?
                                                                                            M. C.