Ars Memoriae

A ars memoriae é a expressão latina da Antiguidade designadora do conjunto de técnicas, métodos e princípios de associação ideativa de lugares e imagens mentais objetivando a organização e potencialização da memória cortical (rememoração) e, consequentemente, dos demais atributos cerebrais (Mentalsomatologia).

Você, leitor ou leitora, utiliza alguma técnica mnemônica confiável?

      Enciclopédia da Cons cienciologia                                                               1
                                     ARS MEMORIAE
                                    (HOLOMNEMÔNICA)


                                        I. Conformática

          Definologia. A ars memoriae é a expressão latina da Antiguidade designadora do conjunto de técnicas, métodos e princípios de associação ideativa de lugares e imagens mentais objetivando a organização e potencialização da memória cortical (rememoração) e, consequentemente, dos demais atributos cerebrais (Mentalsomatologia).
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. A expressão do idioma Latim, ars memoriae, significa “arte da memória”.
          Sinonimologia: 1. Arte da memória. 2. Mnemotécnica. 3. Mnemotecnia. 4. Técnica mnemônica.
          Neologia. As duas expressões compostas ars memoriae intrafísica e ars memoriae projetiva são neologismos técnicos da Holomnemônica.
          Antonimologia: 1. Memória artificial. 2. Tecnologia informática. 3. Inteligência artificial. 4. Robótica.
          Estrangeirismologia: o brainstorming; o lapsus memoriae; a memorabilia.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à memória pessoal.
          Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Memorização exige exercitação.
          Proverbiologia: – Memoria minuitur nisi eam exerceas (A memória diminui, se não é exercitada).
          Ortopensatologia. Eis 3 ortopensatas listadas na ordem alfabética apresentando íntima relação ao tema:
          1. “Acuidade. A memória elástica expõe a hiperacuidade atuante. A hiperacuidade pode ser decorrência da paravisita à Comunex Evoluída, funcionando esta ao modo de concha paracognitiva aberta assistencialmente para o Cosmos”.
          2. “Autoconsciência. Se você quer imprimir a dinâmica em sua evolução, burile a sua autoconsciência a partir da memória e da Cosmoética”.
          3. “Automemória. A memória da consciência implica em reter cada ideia com um nome, uma ordem e uma posição de abordagem lógica. Assim alcançamos o conteúdo e a forma da exumação da autovivência lembrada. Fora disso somos dominados pela hipomnésia”.


                                          II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Mnemossomatologia; o holopensene da autorreflexão dirigida; o holopensene do colecionismo de automemórias; o holopensene da Retrocogniciologia; os mnemopensenes; a mnemopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade; os taquipensenes; a taquipensenidade; os nexopensenes; a nexopensenidade; a pensenização analógica; o holopensene da escrita; o holopensene da Mentalsomatologia.
          Fatologia: a ars memoriae; a retórica clássica; a memória artificial; o treino da memória; os modelos mentais de memorização; a busca pela Tecnologia Mnemônica; a atenção mnemossomática; os artifícios mnêmicos; o treinamento, de caso pensado, da automemória; o alfabeto visual; o ato de recordar da própria memória (Metamnemônica); as investigações historiográficas auxiliando as pesquisas seriexológicas; os teatros da memória; as prioridades memorativas; a memória sadia; a memória afiada; a memória hipertrofiada; a memória enciclopédica; a memória de elefante; a memória contínua; a memória integral; a homeostase mnemônica; a autoconfiança mnemônica; o mnemossoma; os tipos de memória; os potencializadores da fixação mnemônica; a associação de ideias; o engrama; os caminhos sinápticos; as palavras na ponta da língua; as palavras-tampão; os lapsos mnemônicos; os maus-hábitos antimnemônicos; as alterações cognitivas associadas ao envelhecimento; o declínio mnemônico a partir da meia-idade; o branco mental; o esconde-esconde das palavras; a sensação de névoa mental gerada pela hipomnésia; as doenças demenciais; a sobrecarga do lobo frontal na atual Era da Fartura; o rio infinito de interrupções existentes na vida moderna fracionando a atenção pessoal; o ato de querer fazer várias tarefas ao mesmo tempo (multitasking); a criptomnésia; as falsas memórias; as distorções mnemônicas; as imperfeições da memória; a transitoriedade mnemônica; as atribuições mnemônicas erradas; a neuroproteção; a profilaxia mnemônica (Mnemoprofilaxia); o bom hábito de registrar tudo; o ato de saber não sobrecarregar a memória; a moratória cerebral autoimposta.
          Parafatologia: a autocognição holomnemônica; a abertura holomnemônica; a memória quádrupla; a memória parapsíquica; a memória extrafísica; a autovivência do estado vibracional (EV) profilático ocasionando o desbloqueio cortical; o estudo da memória enquanto leitmotiv holobiográfico; a paracontinuidade interexistencial dos interesses conscienciais por meio da holomemória; as afinidades interconscienciais enquanto gatilhos retromnemônicos da convivência seriexológica; o acesso intermissivo à parapsicoteca; as retromemórias marcantes; o esbrege intermissivo vincando a holomemória; as retrocausas dos nódulos holomnemônicos.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo atenção-memória; o sinergismo registro-recordação.
          Principiologia: o princípio fisiológico a função faz o órgão.
          Teoriologia: a teoria do nódulo holomnemônico.
          Tecnologia: a técnica do mnemograma; as técnicas de registro autopesquisístico; a técnica da biassociação; a técnica da autorreflexão de 5 horas aprimorando o mnemossoma; a técnica mnemônica de repassar os acontecimentos do dia antes de dormir; a técnica da evocação parapsíquica assistencial da tenepes; os ganchos paradidáticos pessoais enquanto técnicas mnemônicas intelectuais.
          Voluntariologia: os voluntários da Associação Internacional de Pesquisas Seriexológicas e Holobiográficas (CONSECUTIVUS).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico de Autorretrocogniciologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Neuroconscienciologia.
          Efeitologia: o efeito do tempo sobre a memória; o efeito da memória sobre o tempo.
          Neossinapsologia: as neossinapses geradas pela revisão das próprias memórias.
          Ciclologia: o ciclo mnemônico aquisição da informação–retenção da informação–evocação da informação.
          Enumerologia: o cuidado mnemônico; o treino mnemônico; a desenvoltura mnemônica; a extensão mnemônica; a expansão mnemônica; a extrapolação mnemônica; a autossuficiência mnemônica.
          Binomiologia: o binômio Memoriologia–Para-História; o binômio conteúdo-forma.
          Interaciologia: a interação lugar-imagem-memória; a interação excentricidade-memorização; a interação memória prospectiva–memória paraprospectiva (Autorrevezamentologia).
          Crescendologia: o crescendo na utilização holomnemônica ao longo da seriéxis.
          Trinomiologia: o trinômio passado-presente-futuro.
          Polinomiologia: o polinômio holossomático.
          Antagonismologia: o antagonismo memória sadia / noite mal dormida; o antagonismo taquimnemônica / bradimnemônica; o antagonismo mnemotécnica laica / mnemotécnica iniciática; o antagonismo saber decorar / decorar sem saber; o antagonismo orgulho / retrocognição.
          Paradoxologia: o paradoxo memória excelente–rememorações patológicas; o paradoxo de a memória necessitar do esquecimento para funcionar; o paradoxo da sabedoria.
          Legislogia: a lei do maior esforço holomnemônico.
          Filiologia: a mnemofilia. Enciclopédia da Cons cienciologia                                                                   3
          Fobiologia: as fobias geradas pelo transtorno de estresse pós-traumático; a mnemofobia.
          Sindromologia: a síndrome da hipomnésia; as síndromes demenciais.
          Holotecologia: a mnemoteca.
          Interdisciplinologia: a Holomnemônica; a Holomnemotecnologia; a Holomemoriologia; a Paracerebrologia; a Imagisticologia; a Imageticologia; a Neuroconscienciologia; a Para-Historiologia; a Seriexologia; a Cerebrologia; a Neurocienciologia; a Evoluciologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a conscin autora.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o seriexólogo; o seriexômetra; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o mnemonista; o memorialista; o mnemossomaticista; o mnemólogo; o holomemorizador; o para-historiador; o poeta pré-socrático Simônides de Ceos (556–468 a.e.c.).
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a seriexóloga; a seriexômetra; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a mnemonista; a memorialista; a mnemossomaticista; a mnemóloga; a holomemorizadora; a para-historiadora.
          Hominologia: o Homo sapiens mnemonicus; o Homo sapiens retrocognitor; o Homo sapiens tachymnemonicus; o Homo sapiens holomnemonicus; o Homo sapiens seriexologus; o Homo sapiens autorrevertor; o Homo sapiens reversator; o Homo sapiens reeducator; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens cognitor; o Homo sapiens holomaturologus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: ars memoriae intrafísica = a técnica de memorização empregada pela conscin visando decorar discursos, listagens ou estórias a partir da associação mental lugares-imagens; ars memoriae projetiva = a técnica de memorização empregada pela conscin projetada a fim de decorar locais extrafísicos e personalidades encontradas durante a experiência fora do corpo a partir da associação mental lugares-imagens.
          Culturologia: a cultura da Holomemoriologia; a paracultura da Seriexologia.
          Técnica. A ars memoriae utilizada na Antiguidade, cuja essência visava buscar a memorização por meio da técnica de imprimir “lugares” e “imagens” na memória, foi bastante utilizada e difundida pelos gregos, desde a época pré-socrática.
          Lugares. Segundo a mnemotécnica dos gregos, era utilizada a memorização visual de determinada arquitetura da época (planta baixa) para servir de plot básico para criação de caminho mental por onde andaria durante o discurso a ser decorado (Retórica), adicionando marcantes imagens mentais simbólicas em pontos específicos para servir de ganchos mnemônicos.
          Antiguidade. No contexto da Para-Historiografia, antes do advento da prensa e do papel, a memorização possuia importância crucial. Os gregos e os romanos, além dos bardos (celtas), exercitavam a memória cortical a ponto de poderem recitar e interpretar de cor longos poemas, discursos e / ou histórias da própria cultura transmitidas oralmente desde os antepassados.
          Fonte. Pela Filologia, as 3 fontes latinas as quais, durante séculos, constituíram a teoria clássica da memória treinada (memória artificial; memória artificiosa) são, em ordem funcional:
          1. Rhetorica ad Herennium: compilada por certo professor romano anônimo de Retórica entre os anos de 86 e 82 a.e.c., a qual durante o período medieval foi erroneamente atribuída ao político, orador, filósofo e escritor romano Marco Túlio Cícero (106–43 a.e.c.).
          2. De oratore: escrito por Marco Túlio Cícero por volta de 55 a.e.c..
          3. Institutio oratoria: escrito por Marco Fábio Quintiliano (35–100 e.c.), orador e professor de Retórica romano.
          História. Sob a ótica da Seriexologia, mnemotécnicas iguais ou derivadas da ars memoriae da Antiguidade foram utilizadas por várias personalidades de diferentes escolas do conhecimento e círculos intelectuais ao longo da História.
          Mutações. Considerando a Para-História, a ars memoriae foi empregada de diferentes maneiras e com objetivos diversos ao longo dos tempos. Na Idade Média, ficou bastante adstrita às ordens religiosas dominicana e franciscana a fim de decorarem sermões e trechos dos livros ditos sagrados. No Renascimento, obteve grande impulso nos estudiosos do Hermetismo, retomadores dos conhecimentos iniciáticos da Antiguidade. A partir do Século XVII, começa a ser utilizada para criação de neoconhecimentos, dando margem ao surgimento do novo método científico.
          Metamemória. Pela Retrocogniciologia, o estudo aprofundado da História da Arte da Memória pode servir de gatilho retrocognitivo para os atuais intermissivistas interessados em Holomemoriologia, os quais podem, por hipótese, ter utilizado de tais mnemotécnicas no passado.
          Paradoxo. Conforme a Parassociologia, o avanço tecnológico promovido a partir da invenção da imprensa no Ocidente (Século XV), culminando com a atual Era da Supercomunicação (Ano-base: 2018), desencadeou salto vertiginoso na qualidade e quantidade de registros cognitivos escritos gerados pelo Homem. Com isso, a memória cerebral ganha pelo fato de ser nutrida pelo hábito da leitura, mas perde pelo fato de as conscins tenderem a exercitar menos a memória se comparados aos antigos. As memórias externas ao Homem crescem a cada dia, mas isso não deveria representar o encolhimento da autoconfiança mnemônica da conscin.
          Antirretrocognição. Atinente à Holomemoriologia, talvez entre as grandes causas fisiológicas de as conscins atuais não se recordarem mais amiúde do próprio passado milenar figure, paradoxalmente, a parca utilização inteligente da mnemônica pessoal imposta pela Revolução Tecnológica da modernidade associada aos efeitos holossomáticos da síndrome da pressa.
          Reflexão. Pela Autopriorologia, saber utilizar os avanços da Tecnologia a favor da expansão dos atributos conscienciais é desafio prioritário para a conscin intermissivista do Sécu-lo XXI.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a ars memoriae, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Antienvelhecimento cerebral: Gerontocerebrologia; Homeostático.
          02. Arquitetura holomnemônica: Mnemossomatologia; Neutro.
          03. Esquecimento trágico: Holomemoriologia; Nosográfico.
          04. Gatilho retrocognitivo: Holomnemossomatologia; Neutro.
          05. Higiene mnemônica: Mnemotecnologia; Homeostático.
          06. Hipomnésia: Mnemossomatologia; Nosográfico.
          07. Memória básica: Holomnemônica; Neutro.
          08. Memória contínua: Holomemoriologia; Neutro.
          09. Mnemograma: Mnemossomatologia; Neutro.
          10. Mnemotécnica vocabular: Mnemossomatologia; Neutro.
          11. Noite de gala mnemônica: Holomemoriologia; Homeostático.
          12. Omnileitura: Omnileiturologia; Neutro.
          13. Potencializador da memória: Mnemossomatologia; Homeostático.
          14. Taxologia das retrocognições: Retrocogniciologia; Neutro.
          15. Taxologia mnemônica: Holomnemossomatologia; Neutro. Enciclopédia da Cons cienciologia                                                                                           5
       A ARS MEMORIAE CONSTITUI TÉCNICA MNEMÔNICA
    UTILIZADA AO LONGO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE,
  PODENDO SERVIR DE INSPIRAÇÃO PARA AS CONSCINS
    INTERMISSIVISTAS TREINAREM MAIS A AUTOMEMÓRIA.
             Questionologia. Você, leitor ou leitora, utiliza alguma técnica mnemônica confiável?
Qual o nível pessoal de autoconfiança mnemônica? Pode melhorar?
             Bibliografia Específica:
             1. Goldberg, Elkhonon; O Paradoxo da Sabedoria (The Wisdom Paradox); trad. Ana Paula Corradini; 350 p.; 16 caps.; 2 algoritmos; 1 enu.; 1 gráf.; 9 ilus.; 20,5 x 13,5 cm; br.; Melhoramentos; São Paulo, SP; 2006; páginas 93 a 147.
             2. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 51, 171 e 208.
             3. Yates, Francis A.; A Arte da Memória (The Art of Memory); revisoras Lara Christina de Malimpensa; et al.; trad. Flavia Bancher; 502 p.; 17 caps.; 31 ilus.; 534 refs.; alf.; 16 x 23 cm; br.; 2a reimp.; Editora Unicamp; Campinas, SP; 2007; páginas 17 a 170 e 457 a 480.
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