Antianatomia Humana

A antianatomia humana é o ato doentio da conscin ir contra as formas e estruturas, quando funcionais, do próprio soma ou corpo humano.

Você já se insurgiu contra a Anatomia do próprio corpo humano? Ainda mantém algum trauma quanto a este assunto?

      ANTIANATOMIA HUMANA
                                       (PARANATOMIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A antianatomia humana é o ato doentio da conscin ir contra as formas e estruturas, quando funcionais, do próprio soma ou corpo humano.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O prefixo anti deriva do idioma Grego, antí, “de encontro, contra, em oposição a”. Apareceu no Século XVI. O termo anatomia vem do idioma Latim, anatomia, e este do idioma Grego, anatomê, “incisão, dissecação de alto a baixo”. Surgiu no Século XV. O vocábulo humano, do mesmo idioma Latim, humanus, “próprio do homem; bondoso; erudito; instruído nas humanidades”. Apareceu no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Antiergonomia. 2. Antiorganismo humano. 3. Ato anticonstitucional somático. 4. Deformação somática. 5. Autocastração somática. 6. Estigma somático. 7. Autotomia.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 15 cognatos derivados do vocábulo Anatomia: anatômica; anatômico; anatomismo; anatomista; anatomização; anatomizar; Anatomopatologia; anatomopatológica; anatomopatológico; anatomopatologista; antianatomia; antianatômica; antianatômico; antiparanatomia; Paranatomia.
          Neologia. As 3 expressões compostas antianatomia humana, antianatomia humana androssomática e antianatomia humana ginossomática são neologismos técnicos da Paranatomia.
          Antonimologia: 1. Anatomia Humana. 2. Paranatomia. 3. Antiestigma somático. 4. Heterotomia humana. 5. Antropolatria.
          Estrangeirismologia: as body modifications (bod mod).
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto ao tato.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da autopensenização equilibrada; os autopensenes; a autopatopensenidade; o encolhimento consciencial gerado pela autopatopensenidade; os autopatopensenes; os subpensenes; os paleopensenes; os retropensenes; o ato de pensenizar pequeno.
          Fatologia: a antianatomia humana; a abordagem holossomática; a anamnese intrafísica; o androssoma; o antiestigma androssomático; a circuncisão; a deferentectomia (vasectomia); a infibulação; a Antifisiologia; a antissomática; a aptidão física; o autocanibalismo; a autografia cutânea; o ginossoma; o estigma ginossomático.
          Parafatologia: os desvios patológicos das energias conscienciais (ECs); a abusão energética; o heterassédio de origem extrafísica.


                                          III. Detalhismo

          Principiologia: o princípio da esperança evolutiva.
          Codigologia: os códigos de conduta tribais.
          Tecnologia: a Tecnologia das próteses; a Tecnologia mutiladora das incisões.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Assistenciologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Dessomatologia; o Colégio Invisível da Paranatomia.
          Ciclologia: o ciclo de conflitos íntimos; o ciclo de conflitos étnicos; o ciclo de conflitos teológicos.
          Binomiologia: o binômio soma-consciência; o binômio autocrítica-heterocrítica.
          Interaciologia: a interação autassédio-heterassédio; a interação masoquista trauma-prazer.
          Trinomiologia: o trinômio mundinho-interiorose-apriorismose; o trinômio corpo-mente-consciência.
          Antagonismologia: o antagonismo visão / amaurose.
          Legislogia: as leis morais; as leis sociais.
          Filiologia: a tanatofilia; a tabacofilia.
          Fobiologia: a antianatomia pode gerar a teratofobia ou o medo da conscin ter de suportar a criança deformada, o medo de monstros ou de pessoas deformadas.
          Maniologia: a riscomania; a teomania; a ciliciomania; a plasticomania.
          Mitologia: a submissão pessoal aos mitos relativos ao soma.
          Holotecologia: a somatoteca; a gerontoteca; a idiotismoteca; a absurdoteca.
          Interdisciplinologia: a Paranatomia; a Paracirurgia; a Anatomia Descritiva; a Anatomia Patológica; a Fisiologia; a Parafisiologia; a Patologia; a Parapatologia; a Somatologia; a Perdologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: o animal humano; a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente.
          Masculinologia: o jovem gótico; o compassageiro evolutivo; o evoluciente; o reciclante existencial.
          Femininologia: a riponga; a compassageira evolutiva; a evoluciente; a reciclante existencial.
          Hominologia: o Homo reptilianus; o Homo maniacus; o Homo sapiens abusor; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens animalis; o Homo sapiens antilogicus; o Homo sapiens anxius; o Homo sapiens autophagus; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens debilis; o Homo sapiens dipsomaniacus; o Homo sapiens eunuchus; o Homo sapiens immundus; o Homo sapiens stigmaticus; o Homo sapiens toxicomaniacus.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: antianatomia humana androssomática = a circuncisão; antianatomia humana ginossomática = o piercing da jovem na língua.
          Culturologia: os idiotismos culturais; a cultura das aparências; a cultura das inutilidades.
          Recorde. Recorde dos maiores excessos da antianatomia humana é o infeliz idiotismo cultural das assim-chamadas mulheres-girafas de Paduang.
          Explicitação. A antianatomia humana pode ser explícita, publicamente evidente e inescondível, nas mutilações da cirurgia plástica falhada do nariz, por exemplo, ou pode ser implícita, só intimamente evidente, no piercing implantado no grande lábio.
          Confor. Evidentemente, a antianatomia humana é, na maioria dos casos, explícita, em função da própria Anatomia Objetiva.
          Forma. Na antianatomia humana, há frequentemente o predomínio abusivo da forma do soma sobre o conteúdo das funções do órgão.
          Analogia. Condição similar à antianatomia humana é a autotransfiguração do psicossoma, espécie de antiparanatomia.
         Personalidade. Podem, ainda, a rigor, ser classificados na condição de personalidades similares em função da antianatomia humana: quem faz a barba; quem usa brincos e piercings; o obeso; o anorético; o vigorético.
         Respostas. Em relação ao questionário técnico quanto à antianatomia humana, pode-se perguntar e responder, por exemplo, 3 questões simples:
         1. Quem. Quem pratica a antianatomia? A conscin (Conscienciometrologia).
         2. Onde. Onde é executada a antianatomia? No soma (Somatologia).
         3. Como. Como é desenvolvido o ato antianatômico? Através de experimento ou autovivência (Intrafisicologia).
         Ciliciação. Sob a ótica da Consciencioterapia, a ciliciação ou a flagelação do crente fanático, seja de seitas do Oriente ou mesmo da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) e do Opus Dei, são manifestações primárias da antianatomia humana ilógica.
         Rebeldia. Pela análise da Conviviologia, inúmeras manifestações da antianatomia humana, por exemplo, a linda jovem portadora de piercings na língua e nos lábios, expressam atos de mero exibicionismo, rebeldia e protesto ante o establishment ou a situação vigente da Socin.
         Tatuagens. Segundo a Holomaturologia, evidenciam atitudes antianatômicas, humanas, além do excesso de cirurgias estéticas, as tatuagens definitivas, as automutilações ou autotomias.
         Princípios. Com base na Homeostaticologia, qualquer mutilação ou amputação do soma é manifestação da antianatomia humana, a partir do fato de os princípios da Biologia Humana não admitirem mutilações.
         Etiologia. À vista da Anatomopatologia, o processo da antianatomia humana estética pode ter como Etiologia alguma causa mental, psicológica ou consciencial, por exemplo, o excesso de cirurgias plásticas afetando a Anatomia e a Fisiologia das pálpebras da mulher hipocondríaca ou com mania de perfeccionismo quanto à própria compleição.
         Regressismo. Ainda são demonstrações da antianatomia humana, algumas práticas regressivas conhecidas, por exemplo, estas 3, dispostas na ordem alfabética:
         1. Circuncisão.
         2. Corte do dedo mínimo: dos mafiosos da Yakusa, máfia japonesa, dentro do universo da Criminologia.
         3. Infibulação.
         Subcerebrologia. Como esclarece a Pensenologia, a maioria das ocorrências envolvendo a antianatomia humana diz respeito aos subpensenes ou pensamentos a partir do subcérebro abdominal.
         Extranumerário. Conforme a Somatologia, o corte (cirurgia) do dedo humano extranumerário é manifestação ambivalente da antianatomia humana pois elimina o excesso anatômico, teratológico, para deixar a anatomia mais natural (plástica estética).
         Deformações. Nas modificações corporais extremadas (bod mod), dentro da antianatomia, ocorrem 5 deformações através do branding, do cutting, da escarificação, do piercing, do pocketing e 3D implant:
         1. Alargadores: na orelha; no ânus.
         2. Bissecciomentos: da língua; do pênis.
         3. Dentes fixados: pontiagudos; limados.
         4. Implantes: por exemplo, nas sobrancelhas.
         5. Piercing: por exemplo, no nariz.
            Pocketing. Há implantes no soma, por exemplo, no antebraço, de hastes cirúrgicas na versão do piercing denominada pocketing. O arrependimento pode sobrevir mais tarde com as cicatrizes.


                                                     VI. Acabativa

            Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a antianatomia humana, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            1. Amimia: Somatologia; Nosográfico.
            2. Animal humano: Intrafisicologia; Nosográfico.
            3. Antissomática: Somatologia; Nosográfico.
            4. Autografia cutânea: Somatologia; Neutro.
            5. Conscin displicente: Autoconscienciometrologia; Nosográfico.
            6. Desviacionismo: Proexologia; Nosográfico.
            7. Riscomania: Parapatologia; Nosográfico.
   DIANTE DA PROEXOLOGIA, A MAIORIA DAS PRÁTICAS
    INFANTIS DA ANTIANATOMIA HUMANA É DE RESULTADOS ANTIPROÉXIS CAPAZES DE LEVAR A CONSCIN,
  HOMEM OU MULHER, AO INCOMPLETISMO EXISTENCIAL.
            Questionologia. Você já se insurgiu contra a Anatomia do próprio corpo humano? Ainda mantém algum trauma quanto a este assunto?
            Filmografia Específica:
            1. O Homem Elefante. Título Original: The Elephant Man. País: EUA. Data: 1980. Duração: 124 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 16 anos. Idioma: Inglês. Cor: Preto-e-branco. Legendado: Coreano; Espanhol; & Português (em DVD). Direção: David Lynch. Elenco: Anthony Hopkins; John Hurt; Anne Bancroft; & John Gielgud. Produção: Jonathan Sanger; & Mel Brooks (produtor executivo). Desenho de Produção: Stuart Craig. Direção de Arte: Robert Cartwright. Roteiro: Christopher De Vore; Eric Bergren; & David Lynch, baseados nos livros The Elephant Man and Other Reminiscences de Sir Frederick Treves e The Elephant Man: A Study in Human Dignity de Ashley Montagu. Fotografia: Freddie Francis. Música: John Morris. Montagem: Anne V. Coates. Cenografia: Hugh Scaife. Efeitos Especiais: Effects Associates. Companhia: Brooksfilms. Outros dados: Filme recebeu 8 indicações para o Oscar. Sinopse: Na Inglaterra vitoriana, John Merrick é portador de caso grave de neurofibromatose múltipla, tendo 90% do seu corpo deformado. Devido à aparência grotesca, ele é exposto nos populares circos de variedades. Porém o médico Frederick Treves o descobre e o leva para o hospital. Lá, Merrick se liberta emocionalmente e intelectualmente, além de se mostrar sensível ao extremo.
            2. Mulheres Girafas.
            Bibliografia Específica:
            1. Clarín, Redação; Perforarse el Cuerpo, Una Moda que crece Entre los Jóvenes; Tabloide; Diário; Ano LV; N. 19.422; Seção: Informe Especial; 1 enu.; 2 ilus.; Buenos Aires; Argentina; 20.02.2000; página 56.
            2. Folha de S. Paulo; Redação; O que traz o Mostruário de Bod Mod (Branding, Cutting, Piercing, Pocketing); Jornal; Diário; Caderno: Folha Teen; 6 ilus.; São Paulo, SP; 31.01.2000; capa do caderno e página 7 – 6.
            3. Gilberti, Eva; Tendencias: Jóvenes, Moda Peligrosa (Piercings); Clarín; Tabloide; Diário; Ano LV; N. 19.402; Seção: Opinión; 2 ilus.; Buenos Aires; Argentina; página 11.
            4. Macedo, Luciana; Corpo Decorado para o Verão (Branding, Piercing, Pocketing); Folha de S. Paulo; Jornal; Diário; Caderno: Folha Teen; 8 ilus.; São Paulo, SP; 31.01.2000; página 7 – 5.