Antagonismo Loc Interno / Loc Externo

O antagonismo loc interno / loc externo é a manifestação da dualidade da oposição no julgamento feito pela consciência quanto à atribuição de causalidade e / ou responsabilidade sobre os atos e resultados decorrentes das próprias decisões, pautadas em referenciais íntimos versus preceitos de outrem.

Você, leitor ou leitora, distingue as reais causas dos próprios atos? Qual é o referencial predominante: o interno ou o externo?

      ANTAGONISMO              LOC INTERNO / LOC                      EXTERNO
                                   (HOLOMATUROLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. O antagonismo loc interno / loc externo é a manifestação da dualidade da oposição no julgamento feito pela consciência quanto à atribuição de causalidade e / ou responsabilidade sobre os atos e resultados decorrentes das próprias decisões, pautadas em referenciais íntimos versus preceitos de outrem.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo antagonismo deriva do idioma Francês, antagonisme, e este do idioma Grego, antagonisma, “antagonismo; oposição; contrariedade”. Surgiu no Século XIX. O vocábulo do idioma Latim, locus, significa “lugar”. A palavra do idioma Inglês control provém do idioma Latim Medieval, contrarotulus, constituído pelo prefixo contra, “contra”, e rotulus, “rolo; cilindro; rol; lista”. Apareceu, no idioma Inglês, no Século XIV. O termo interno vem do idioma Latim, internus, “interior; interno”. Surgiu no Século XVII. O vocábulo externo procede igualmente do idioma Latim, externus, “exterior; que é da parte de fora; extrínseco; estrangeiro”. Apareceu também no Século XVII.
          Sinonimologia: 1. Antagonismo postura autônoma focada em si mesmo / postura dependente focada em outrem. 2. Interação opositiva controle interno / controle externo. 3. Conduta pautada na internalidade versus conduta pautada na externalidade. 4. Divergência referendo interno / referendo externo. 5. Contraposição local de controle interno / local de controle externo.
          Neologia. As 3 expressões compostas antagonismo loc interno / loc externo, antagonismo loc interno / loc externo homeostático e antagonismo loc interno / loc externo nosográfico são neologismos técnicos da Holomaturologia.
          Antonimologia: 1. Conciliação dentro-fora. 2. Concordância internalidade-externalidade. 3. Coadjuvação autocontrole-heterocontrole.
          Estrangeirismologia: o locus of control; o threshold level; o payload assistencial; o bullying.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à holomaturidade.
          Coloquiologia. Eis duas expressões populares utilizadas para evidenciar a vivência nosográfica da conscin focada no loc externo: – A maria vai com as outras; o pau-mandado.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do autorreferencial ambíguo; a interferência grupal na clareza autopensênica; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade; os decidopensenes; a decidopesenidade; os interpensenes; a interpensenidade; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; a retilinearidade pensênica; os pensenes de causalidade.
          Fatologia: as diferenças de percepção sobre os acontecimentos; o estado motivacional intraconsciencial; a relação da consciência com as leis e regras às quais está submetida; o fiel da balança na hora H; a interrelação existente entre o senso crítico e a capacidade de julgamento; o emprego da racionalidade nas ações; a passividade ante os eventos vivenciados; o bifrontismo bloqueador da cosmoeticidade; o nível de influência das externalidades na intraconsciencialidade; o reforço e punição do comportamento humano; a auto e heterocondenação pelos equívocos cometidos; os apriorismos e rotulações irracionais, subcerebrais; os condicionamentos limitadores da manifestação assistencial; as automimeses e as robotizações associados à zona de conforto; a falta de organização minando continuamente as autorreflexões; a autodesvalorização anuladora da autonomia consciencial; o desamparo aprendido na condição de cristalizador da cognição; os traumas não superados monopolizadores da afetividade; o funcionamento dos mecanismos de defesa do ego; a patologia da heterocompetitividade exacerbada; a dificuldade em superar as pressões mesológicas; a comparação social eletronótica; a influência da Genética na aprendizagem; o megatrafar da autoignorância mantenedora das interprisões e manipulações conscienciais; a vivência ingênua da fé cega nos deuses antropomórficos, messias, heróis e super-heróis; as imaturidades generalizadas da Socin; as lavagens cerebrais; as doutrinações de todas as naturezas; as autocorrupções sabotadoras da evolução; o autengano natural ao pré-serenão; a ilusão dos pseudoganhos; a terceirização das escolhas; o autassédio da vitimização; as trocas anticosmoéticas verificadas na gurulatria e na genuflexão; a pensenidade religiosa; a hipocrisia do verniz social; as limitações autoimpostas; o medo de errar; a autestima baixa alimentando comportamentos de fuga; as relações anticosmoéticas nos processos de drogadição e de manias; a necessidade de aceitação alheia.
         Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o parapsiquismo enquanto chave das decisões pessoais; a projetabilidade lúcida (PL) ampliadora da multivisão nas escolhas pessoais; a Inteligência Evolutiva (IE) norteando as decisões multidimensionais; a intuição com base no autodiscernimento; as pressões extrafísicas afetando a lucidez; o heterassédio generalizado; a parapsicose pós-dessomática causada pelo monoideísmo.


                                         III. Detalhismo

         Sinergismologia: o sinergismo internalidade-autoconfiança; o sinergismo intra e extraconsciencial; o sinergismo consciencial individual–consciencial coletivo; o sinergismo consciência-Cosmos; o sinergismo holomaturidade pessoal–prioridade evolutiva; o sinergismo esclarecimento–holomaturidade pessoal; o sinergismo autolucidez extrafísica–autolucidez intrafísica.
         Principiologia: o princípio da descrença (PD); o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio racional “contra fatos não há argumentos”; o princípio do autexemplarismo.
         Codigologia: os códigos de conduta em prol da automanifestação lúcida; o código de valores pessoais aplicado na avaliação entre causa e efeito; o código pessoal vigente (CPV) na regência das autorresponsabilidades.
         Teoriologia: as teorias da personalidade; a teoria da aprendizagem social; a teoria do locus de controle; a teoria da identidade pessoal; a teoria behaviorista; a teoria do internalismo de razões; a teoria das direções de ajuste.
         Tecnologia: a técnica da inversão existencial (invéxis); a técnica da reciclagem existencial (recéxis); a técnica da autodecisão; as técnicas de planejamento pessoal; a técnica da autorreflexão de 5 horas; a técnica da jurisprudência social; a técnica da dialética.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da grupalidade.
         Colegiologia: o Colégio Invisível da Holomaturologia; o Colégio Invisível da Decidologia; o Colégio Invisível da Experimentologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Conscienciometrologia; o Colégio Invisível da Empreendedorismologia; o Colégio Invisível da Politicologia.
         Efeitologia: o efeito da opinião alheia nas decisões pessoais; o efeito da autoinsegurança no cotidiano; o efeito nocivo dos erros de interpretação; o efeito da ansiedade na promoção das ectopias de loc; o efeito automotivador do sucesso; os efeitos interpresidiários da manipulação; o efeito da coragem em assumir as próprias opiniões e divergir publicamente.
         Neossinapsologia: as sinapses anacrônicas impedidoras das conexões de ideias e formação de neossinapses; o embotamento na formação de neossinapses; o abertismo consciencial propiciador da aquisição de neossinapses; as neossinapses predominando sobre as retrossinapses; a geração de neossinapses a partir da autorreflexão; as neossinapses sadias autangariadas; as neossinapses alcançadas pela recuperação dos cons magnos.
         Ciclologia: o ciclo vicioso fracasso-medo; o ciclo patológico perfeccionismo-frustração; o ciclo reflexão-decisão-ação.
          Binomiologia: o binômio admiração-discordância; o binômio autocrítica-heterocrítica; o binômio argumento-contrargumento; o binômio planejamento-controle; o binômio sorte-acaso; o binômio conhecer-saber; o binômio desejo-crença.
          Interaciologia: a interação grupalidade-individualidade; a interação percepção-atenção-memória; a interação professor-aluno; a interação imaginação-realidade; a interação esforço-reforço; a interação estímulo-resposta; a interação motivo-justificativa.
          Crescendologia: o crescendo erro-acerto.
          Polinomiologia: o polinômio imaturidade-equívoco-punição-culpa.
          Antagonismologia: o antagonismo loc interno / loc externo; o antagonismo autocontrole / heterocontrole; o antagonismo esclarecer / convencer; o antagonismo extrafísico / intrafísico; o antagonismo sucesso / fracasso; o antagonismo detalhismo / generalização; o antagonismo livre arbítrio / determinismo.
          Paradoxologia: o paradoxo informação externa–decisão interna; o paradoxo de o excesso de opções nem sempre facilitar a tomada de decisão; o paradoxo da reação emocional de repúdio do assediado ao assediador gerar sintonização entre ambos.
          Politicologia: a política da boa vizinhança; a tares enquanto expressão da lucidocracia; a egocracia; a refutaciocracia; a argumentocracia; a democracia; a didaticocracia.
          Legislogia: a lei de causa e efeito; as leis da preservação da privacidade.
          Filiologia: a coerenciofilia; a autoconfianciofilia; a criticofilia; a experimentofilia.
          Fobiologia: a decidofobia; a sociofobia; a raciocinofobia; a heterocriticofobia.
          Sindromologia: a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da subestimação; a síndrome da insegurança; a síndrome do autismo consciencial; a síndrome do avestruzismo; a síndrome da indecisão.
          Maniologia: a mania de terceirizar as escolhas pessoais; a mania de querer agradar a todos.
          Mitologia: o mito de o Cosmos conspirar a favor ou contra a pessoa; o mito da ação sem retorno; o mito da decisão ideal; o mito da autevolução sem autesforço.
          Holotecologia: a pensenoteca; a discernimentoteca; a psicoteca; a energeticoteca; a cognoteca; a autopesquisoteca; a teaticoteca.
          Interdisciplinologia: a Holomaturologia; a Autocriteriologia; a Autodiscernimentologia; a Autopesquisologia; a Lucidologia; a Autodefinologia; a Autodeterminologia; a Conviviologia; a Decidologia; a Experimentologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin assertiva; a conscin decisora; a conscin destemida cosmoética; a conscin autopesquisadora; a conscin planificadora; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista; a conscin fracassada.
          Masculinologia: o autodecisor; o corajoso; o teleguiado autocrítico; o amparador extrafísico; o exemplarista; o maxidissidente ideológico; o parapercepciologista; o pesquisador; o proexista; o cético otimista cosmoético; o minidissidente ideológico; o apriorista; o co-doutrinador; o fazedor de cabeças; o idólatra; o fiel religioso; o psicastênico; o incucadão; o dependente; o medroso; o ingênuo; o descuidado; o pusilânime; o heterassediado; o homem da massa humana impensante.
          Femininologia: a autodecisora; a corajosa; a teleguiada autocrítica; a amparadora extrafísica; a exemplarista; a maxidissidente ideológica; a parapercepciologista; a pesquisadora; a proexista; a cética otimista cosmoética; a minidissidente ideológica; a apriorista; a co-doutrinadora; a fazedora de cabeças; a idólatra; a fiel religiosa; a psicastênica; a incucadona; a dependente; a medrosa; a ingênua; a descuidada; a pusilânime; a heterassediada; a mulher da massa humana impensante.
          Hominologia: o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens analyticus; o Homo sapiens determinator; o Homo sapiens decisophilicus; o Homo sapiens attentus; o Homo sapiens negligens; o Homo sapiens genuflexus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: antagonismo loc interno / loc externo homeostático = o crédito concedido a consciexes amparadoras pela conscin benemérita no contexto assistencial multidimensional complexo; antagonismo loc interno / loc externo nosográfico = a culpa atribuída a consciexes heterassediadoras pela conscin autocorrupta perante autodecepções egoísticas.
          Culturologia: a cultura do murismo; a cultura capitalista; a cultura religiosa; a cultura da mídia; a incultura baratrosférica; a cultura das ilusões; a cultura do status.
          Taxologia. No âmbito da Psicologia, o estadunidense Julian Rotter (1916–2014) propôs a classificação da predominância do locus of control em 2 grupos extremos, refletido na forma pela qual as pessoas lidam com os problemas encontrados e na postura adotada perante a vida:
          1. Externo. A pessoa não percebe relação entre os próprios atos e o desempenho obtido, creditando os resultados a fatores externos ou aleatórios; interpreta fatores externos na condição de fonte de controle fundamental na própria vida; exige mais dos outros; denota dependência emocional e funcional; se afeta consideravelmente perante o recebimento de críticas e elogios.
          2. Interno. A pessoa admite controlar os próprios comportamentos observando causalidade entre os atos realizados e o desempenho obtido; se sente no controle da própria vida e sucesso, exige mais de si mesmo e se concentra em ações para solucionar as dificuldades existentes.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o antagonismo loc interno / loc externo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Alavancagem da proéxis: Proexologia; Homeostático.
          02. Ancoragem consciencial íntima: Intraconscienciologia; Neutro.
          03. Autautoridade vivencial: Autopesquisologia; Homeostático.
          04. Autodecisão crítica: Autodecidologia; Neutro.
          05. Autodecisor: Evoluciologia; Homeostático.
          06. Autovalor ínsito: Paraxiologia; Homeostático.
          07. Autovendagem: Intrafisicologia; Nosográfico.
          08. Código pessoal de Cosmoética: Cosmoeticologia; Homeostático.
          09. Competição assediadora: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Conscienciocentragem: Parapercucienciologia; Homeostático.
          11. Generalização autassediante: Psicossomatologia; Nosográfico.
          12. Heterassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          13. Honra ectópica: Cosmoeticologia; Nosográfico.
          14. Síndrome da subestimação: Parapatologia; Nosográfico.
          15. Superestimação pontual: Parapatologia; Nosográfico.
   IDENTIFICAR DE MODO LÚCIDO OS REFERENCIAIS DOS
    AUTOPENSENES E ATOS PESSOAIS É ATITUDE COESA
  ADOTADA PELA CONSCIN PRIORIZADORA DA COSMOÉTICA, INTERASSISTÊNCIA E COMPLETISMO EXISTENCIAL.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, distingue as reais causas dos próprios atos? Qual é o referencial predominante: o interno ou o externo?
            Bibliografia Específica:
            1. Abbad, Gardênia; & Meneses, Pedro P. M.; Locus de Controle: Validação de uma Escala em Situação de Treinamento; Artigo; Estudos de Psicologia; Revista; Trimestral; Vol. 9; N. 3; 1 escala; 1 gráf.; 5 tabs.; 1 nota; 15 refs.; Brasília, DF; 2004; páginas 441 a 450.
            2. Lima, Vinícius Coelho; & Santos, Cristiane Pizzutti dos; Paradoxo da Escolha: O Número de Opções para Maximizadores e Satisficers; Artigo; Revista de Administração FACES Journal; Trimestral; Vol. 2; N. 4; 3 enus.; 1 escala; 12 tabs.; 49 refs.; Belo Horizonte, MG; Outubro-Dezembro, 2011; páginas 17 a 40.
            3. Rotter, Julian B.; Generalized Expectancies for Internal versus External Control of Reinforcement; Psychological Monographs: General and Applied; Journal; Quarterly; Vol. 80; N. 1; Washington, DC; USA; 1966; páginas 1 a 28.
            4. Idem; Internal versus External Control of Reinforcement: A Case History of a Variable; American Psychologist; Journal; Quarterly; Vol. 45; N. 4; 27 refs.; Storss, CT; USA; April, 1990; páginas 489 a 493.
            5. Vieira, Waldo; Manual da Proéxis: Programação Existencial; revisores Alexander Steiner; & Cristiane Ferraro; 172 p.; 40 caps.; 15 E-mails; 86 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; 2 websites; 17 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 2ª Ed. rev.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1998; páginas 74, 84 a 86 e 116 a 125.
                                                                                                                       G. A.