A Alexandria é a segunda maior cidade do Egito, fundada no Século IV a.e.c. às margens do Mediterrâneo e na extremidade ocidental do delta do rio Nilo, oriunda da conquista greco-macedônica, sediando 1 das 7 maravilhas do Mundo Antigo e a maior biblioteca na Antiguidade, tendo sido considerada por muitos séculos centro cultural, político e religioso.
Você, leitor ou leitora, se interessa pelas pesquisas multidimensionais envolvendo episódios historiológicos? Já aventou a hipótese de ter sido parte da Elencologia nos tumultuados enredos alexandrinos? Em caso afirmativo, identifica-se com a Alexandria helenística ou romana?
En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 1 ALEXANDRIA (GEOPOLITICOLOGIA) I. Conformática Definologia. A Alexandria é a segunda maior cidade do Egito, fundada no Século IV a.e.c. às margens do Mediterrâneo e na extremidade ocidental do delta do rio Nilo, oriunda da conquista greco-macedônica, sediando 1 das 7 maravilhas do Mundo Antigo e a maior biblioteca na Antiguidade, tendo sido considerada por muitos séculos centro cultural, político e religioso. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O vocábulo Alexandria deriva do idioma Latim, Alexander, e este do idioma Grego, Aléxandros, “protetor do homem; defensor da espécie humana”. O termo ganhou popularidade universal em função de Alexandre Magno (356–323 a.e.c.), fundador de 1 dos maiores impérios da História da Humanidade. Surgiu no Século XVI. Sinonimologia: 1. Centro cultural do Mundo Antigo. 2. Ex-capital do Egito. Antonimologia: 1. Cartago. 2. Roma. 3. Cairo. 4. Tebas. 5. Atenas. Estrangeirismologia: o Imperium Romanum; os Acta Alexandrinorum; a Septuaginta; a noesis da cognição planetária; o nec plus ultra dos saberes; o Zeitgeist reurbexológico. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Cosmoeticologia da Convivialidade. Citaciologia. Eis 5 citações pertinentes ao tema: – Em muitos aspectos do Direito, a condição das mulheres é inferior à dos homens (Aemilius Papinianus, 142–212). Reconhecemos o mundo enquanto único país pertencente a todos (Quintus Septimius Florens Tertullianus, 160–220). É melhor suportar todas as consequências porvindouras (Quintus Horatius Flaccus, 65 a.e.c.–8 e.c.). Eis a rainha das cidades e metrópoles, que agora não passa de um monte de ruínas, testemunhas de sua beleza perdida; mais uma demonstração de que as cidades, tal como os homens, esvanecem com os anos (George Sandys, 1577–1644). A cidade é inteiramente branca e resplandece à noite, assim como durante o dia. Em razão das paredes e pisos de mármore branco, as pessoas usam vestes pretas, pois é o brilho do mármore que faz os monges usarem vestes pretas. Mesmo à noite é doloroso aos olhos sair às ruas: um alfaiate pode enfiar a linha em uma agulha sem precisar de uma lamparina. Ninguém entra na cidade sem proteger os olhos (viajante árabe anônimo, Século IX). Ortopensatologia. Eis 5 ortopensatas, citadas na ordem alfabética, pertinentes ao tema: 1. “Belicismo. Belicismo e Vitimologia são sinônimos”. 2. “Belicista. Se você vai ajudar 5 consciências do seu passado, no mínimo uma delas deve ter sido belicista”. 3. “Contudo. O mais inteligente é ficarmos com a erudição ateniense, evitando a cultura do barbarismo, contudo, sem aristocracia”. 4. “Erudição. A erudição, sem a Cosmoética, não adianta nada”. 5. “Erudiciologia. Até mesmo no universo da erudição é necessário o emprego do qualificativo. Autoconhecimento, só por si, não diz tudo. Pouco adianta o erudito que defende o belicismo”. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da expansão e internacionalização geopolítica; o holopensene grupal da interdisciplinaridade intelectual; o ato de pensenizar grande; os belicopensenes; a belicopensenidade; os etnopensenes; a etnopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os grupopensenes; a grupopensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os cosmopensenes; a cosmopensenidade. 2 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a Fatologia: a Alexandria; a imponência do Farol de Alexandria; a lendária Biblioteca de Alexandria (295 a.e.c.–642 e.c.) promovendo encontros de multigênios; a civilização helenística; o florescimento da Helenismo no Egito; o ponto de encontro de sábios de múltiplas culturas e etnias construindo o acervo universal; o cultivo da grupalidade intelectual; a Escola Judaica; a Escola Neoplatônica; a autodisponibilidade de compartilhar e distribuir a cognição; a liderança política humana se consolidando às margens do Nilo; a vocação para a liderança; a habilidade social; o domínio das fronteiras geopolíticas; os impérios geopolíticos multimilenares; a invasão macedônica; a dominação romana; o povo na condição de coisa descartável; o belicismo religioso; as lutas sangrentas entre pagãos e cristãos; a influência cultural helenística e judaica preponderando na cidade antiga; a união de povos; a consciência gregária incipiente; a coexistência pacífica entre gregos, judeus e egípcios; o início da racionalidade pesquisística da Humanidade; a Política; as Artes; a Literatura; a Ciência; a Medicina; o soerguimento cosmoético da consciência política. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a ignorância quanto à sinalética energética e parapsíquica pessoal; a autorretrocognição; os registros na holomemória tornando fatos e parafatos cognoscíveis; a paraprocedência (pararresidência, paradomicílio); a autoconscientização multidimensional (AM); as sucursais da Baratrosfera; a paradramatização; o testemunho extrafísico dos atos conscienciais; a recuperação dos megacons por meio da reeducação dos Cursos Intermissivos (CIs). III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo cognitivo sábios veteranos–pesquisadores aprendizes. Principiologia: o princípio da agregação consciencial; o princípio de ninguém perder ninguém; o princípio organizador dos saberes; o princípio político da inseparabilidade grupocármica; o princípio de a autobagagem cognitiva sobreviver às dessomas. Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC); a repercussão social e parassocial do código grupal de Cosmoética (CGC) de líderes políticos e intelectuais. Teoriologia: a teoria da interprisão grupocármica; a teoria da natureza política das consciências; a teoria imperialista; a teoria da reurbex; a teoria política do Estado Mundial. Tecnologia: a técnica da recin; as técnicas espúrias de manipulação interconsciencial. Voluntariologia: o voluntariado tarístico exercido por ex-imperialistas objetivando as recomposições grupocármicas. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Grupocarmologia; o laboratório conscienciológico da Parapoliticologia; o laboratório conscienciológico da Paradireitologia. Colegiologia: o Colégio Invisível da Cosmoeticologia; o Colégio Invisível da Mentalsomatologia; o Colégio Invisível da Parapedagogia; o Colégio Invisível da Paradireitologia; o Colégio Invisível da Politicologia; os Colégios Invisíveis fomentadores de neocognições científicas; o Colégio Invisível da Evoluciologia. Efeitologia: os efeitos da perda do poder intrafísico; os efeitos interpresidiários dos atos anticosmoéticos contra a Humanidade; os efeitos sociais dos arrastões patológicos; os efeitos cosmovisiológicos do aproveitamento das parafontes cognitivas. Ciclologia: o ciclo vítima-algoz; o ciclo cronêmico da Humanidade da barbárie à evolução da Serenologia; o ciclo persecutório assentado no trinômio perseguição-vitimização-vingança retroalimentando as interprisões multimilenares. Enumerologia: Alexandria erudita; Alexandria cosmopolita; Alexandria faraônica; Alexandria judaica; Alexandria helênica; Alexandria egípcia; Alexandria romana. Binomiologia: o binômio hereditariedade-vitaliciedade; o binômio líder-liderado; o binômio liderança política–liderança intelectual. Interaciologia: a interação axiológica judaísmo-Helenismo; a interação intelectualidade-belicosidade; a interação de múltiplos povos reurbanizando o Oriente. Crescendologia: o crescendo diáspora–reagrupamento evolutivo; o crescendo Antidireito-Direito. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 3 Trinomiologia: o trinômio poder-posição-prestígio; o trinômio mosaico de povos–mosaico cultural–mosaico intelectual. Polinomiologia: o polinômio multiétnico gregos-romanos-judeus-egípcios. Antagonismologia: o antagonismo paganismo / cristianismo; o antagonismo dogmatismo / Descrenciologia; o antagonismo poder meritório derivado da mentalsomaticidade / poder monárquico derivado da subcerebralidade; o antagonismo escravagismo / cosmopolitismo. Paradoxologia: o paradoxo de a tirania absoluta de apenas 1 homem conseguir subjugar povos e nações. Politicologia: a política imperialista; a autocracia; a asnocracia; a tirania; a escravocracia; a cognocracia; a democracia pura. Legislogia: a lei de causa e efeito; as leis do direito dinástico; a ignorância quanto ao corpus legum da Paradireitologia. Filiologia: a helenofilia; a judaísmofilia; a conviviofilia; a erudiciofilia; a historiografofilia; a energofilia; a conscienciofilia. Fobiologia: a retrofobia; o medo da perda do poder levando à destruição de documentos inestimáveis e livros raríssimos. Sindromologia: a síndrome da dominação; a síndrome do poder; a síndrome do ostracismo. Maniologia: a megalomania política e social. Mitologia: o mito de Ísis Phária (a deusa da navegação do porto de Alexandria); o mito de Serápis; o mito da Fênix simbolizando o poder de resiliência alexandrina. Holotecologia: a historioteca; a fanaticoteca; a politicoteca; a socioteca; a holomnemoteca; a lexicoteca; a parapsicoteca; a cognoteca; a biblioteca; a evolucioteca. Interdisciplinologia: a Geopoliticologia; a Politicologia; a Liderologia; a Grupocarmologia; a Civilizaciologia; a Conteudologia; a Bibliologia; a Polimatia; a Sociologia; a Parapercepciologia; a Paradireitologia; a Evoluciologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a pessoa-biblioteca viva; a personalidade poço de conhecimentos; o ser ambicionista; o servisionário; o ser belicista; o ser politizado; a conscin enciclopedista. Masculinologia: o imperador; o ditador; o judeu; o grego; o romano; o egípcio; o conselheiro; o pré-serenão vulgar; o autassediado; o narcisista; o apriorista; o antiassistencial; o exibicionista; o militar autoritário; o religioso autossantificado; o psicopata; o autocorrupto; o defensor do indefensável; o escravo; o monarca; o soberano; o nobre; o agitador; o bibliotecônomo; o bibliotecário; o escriba; o professor; o erudito; o sábio; o filósofo; o livreiro; o poeta; o intelectual; o historiador; o fundador de Alexandria e rei da Macedônia, Alexandre, o Grande; os 3 reis herdeiros do império macedônico, faraós Ptolomeu I Sóter (366–283 a.e.c.), Ptolomeu II Filadelfo (309–246 a.e.c.) e Ptolomeu III Evérgeta (280–221 a.e.c.); o amparador Tuaregue. Femininologia: a imperatriz; a ditadora; a judia; a grega; a romana; a egípcia; a conselheira; a pré-serenona vulgar; a autassediada; a narcisista; a apriorista; a antiassistencial; a exibicionista; a militar autoritária; a religiosa autossantificada; a psicopata; a autocorrupta; a defensora do indefensável; a escrava; a monarca; a soberana; a nobre; a agitadora; a bibliotecônoma; a bibliotecária; a escriba; a professora; a erudita; a sábia; a filósofa; a livreira; a poetisa; a intelectual; a historiadora; a rainha egípcia Cleópatra VII (69–30 a.e.c); a astrônoma Hipátia de Alexandria (355–415); a Serenona Monja. Hominologia: o Homo sapiens politicus; o Homo sapiens parapoliticologus; o Homo sapiens parageopoliticus; o Homo sapiens intellectualis; o Homo sapiens bibliophilicus; o Homo 4 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a sapiens amoralis; o Homo sapiens articulator; o Homo sapiens progressivus; o Homo sapiens assistentialis. V. Argumentologia Exemplologia: Alexandria Ptolemaica = a capital do Reino Helenístico Ptolemaico (306–30 a.e.c.); Alexandria Romana = a capital do Egito Romano (30 a.e.c.–395 e.c.). Culturologia: a cultura política em geral; a cultura do Helenismo; a cultura do judaísmo; a multicultura dos egípcios; as retroculturas bibliográficas. Historiografia. A entrada triunfal de Alexandre Magno no cenário egípcio representou o fim do domínio persa no território e a abertura para o mundo mediterrâneo, impactando o Egito com o afluxo de diferentes povos e culturas. Fundação. O Imperador macedônico fundou várias Alexandrias, contudo, a constituída no Egito em 331 a.e.c., foi a luz do Helenismo no Oriente por quase 8 séculos, até 395 e.c., período marcado pela historiografia como sendo o fim do Império Romano e o início do Império Bizantino, quando o cristianismo se impôs enquanto religião majoritária. Universalismo. A miscelânea de etnias em Alexandria, onde conviviam gregos, judeus, núbios, egípcios, colonos, militares, estudantes e comerciantes, imprimiu a universalização da língua e cultura gregas, reunindo obras escritas, em múltiplos idiomas, por meio de cópias e reelaborações, inserindo o Egito, ignorado enquanto potência política, nos holofotes da rivalidade com as grandes influenciadoras mediterrâneas. Divisão. A última rainha da dinastia Ptolemaica foi Cleópatra VII, a qual se envolveu amorosamente com 2 romanos; primeiramente, com Júlio César (100–44 a.e.c.) e, após o assassinato do ditador, com o general Marco Antônio (83–30 a.e.c.). Na segunda metade da década de 30 a.e.c., o mundo mediterrânico estava fragmentado em 2, com Otávio (63 a.e.c.–14 e.c.), e o Senado no comando de Roma, e Cleópatra e Marco Antônio governando o Oriente a partir de Alexandria. Tragédia. O inevitável embate de poder ocorreu no ano 31 a.e.c. em Ácio, quando Otávio venceu as tropas de Marco Antônio, fato gerador do trágico suicídio do infeliz casal. Ao vislumbrar o potencial econômico do Egito, o novo Imperador se declarou Augusto, afastou o Senado da província e decretou-a território privado, pondo fim à Alexandria Helênica e nascendo a Alexandria Romana. Romanização. A Alexandria Romana manteve acesa a chama helênica, não se desvinculando da cultura clássica, remanescendo as manifestações culturais atinentes à indumentária, língua, religião, mitologia e filosofia gregas, mescladas a elementos culturais faraônicos e judaicos. Decadência. Por volta do ano 205 a.e.c., os desacertos do faraó Ptolomeu V Epifânio (210–181 a.e.c.) levaram o Egito a perder grandes áreas externas do país, entrando em declínio, marcando o início da derrocada de Alexandria. Mas a cidade possuía extraordinária capacidade de se recuperar dos inúmeros ataques, incêndios e desastres durante a dominação romana, subsistindo pelos séculos seguintes, rivalizando com Atenas e Roma no âmbito cultural, político e intelectual. Exterminador. O sonho dos fundadores de Alexandria foi exterminado no ano 642, quando o Egito foi dominado pelo general árabe Amr Ibn As (585–664), em nome do califa Omar Ibn Al-Khattab (581–644), o qual se vangloriava de tomar a cidade com 4.000 palácios, 4.000 casas de banhos, 400 teatros, 1.200 mercearias e 40.000 judeus pagantes de impostos. Obscurantismo. Grande parte das fontes históricas culpa os árabes pela total extinção da Biblioteca de Alexandria, dentre os maiores atrativos da cosmopolita cidade. A perseguição ao paganismo gerou o esvaziamento urbano e a evasão de intelectuais, renomados pesquisadores, cientistas e escritores, amedrontados com o turbulento cenário. Massacre. Mesmo com o domínio do Egito pelos árabes, as contendas religiosas e filosóficas persistiram na cidade, causando danos à Alexandria com os frequentes massacres. O clero, En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 5 contaminado pela desconfiança e inveja do arcebispo Cirilo (375–444), mandou a horda de cristãos fanáticos assassinar brutalmente a icônica filósofa Hipátia de Alexandria, única mulher dirigente da Biblioteca. Historicidade. Historiadores divergem ao relatar sobre o extermínio de Alexandria. Muitos atribuem aos árabes, outros apontam o incêndio da Biblioteca e culpam os mesmos cristãos fanáticos, os quais assassinaram Hipátia e destruíram volumes preciosos. Acrescenta-se ainda ao conflituoso enredo o sentimento antigrego dominando os monges governantes àquela época, culminando no fim da Alexandria cosmopolita e multicultural. Perecimento. Os árabes negligenciaram a cidade extenuantemente, resultando no total abandono e extinção. Em 1798, quando o exército de Napoleão Bonaparte (1769–1821) ocupou Alexandria, era apenas vila com minguados 4.000 habitantes. Renascimento. Atualmente (Ano-base: 2020), a moderna Alexandria está intimamente conectada ao Egito, embora algumas influências helênicas remanesçam, especialmente quanto à criação da nova Biblioteca de Alexandria, construída em 2002, em homenagem à lendária instituição, farol intelectual e multicultural do Mundo Antigo por mais de 8 séculos. Influência. A cidade de Alexandria contribuiu substancialmente para estabelecer os limites geopolíticos atuais, influenciando sobremaneira o pensamento ocidental, da filosofia à religião, e o modo como o Ocidente concebe a si próprio no curso da historiografia mundial. Intrafisicologia. Alexandria ostentava centenas de edifícios faraônicos, suntuosos, incluindo a famosa Biblioteca, com destaque para o lendário farol, situado no ponto mais oriental da Ilha de Faros, arquitetado pelo grego Sóstrato de Cnido (Século III, a.e.c.), erigido à custa de muita mão de obra escrava e composto por 3 seções. Base. A estrutura basilar do Farol era quadrada, com mais de 100 metros, sustentada por blocos maciços de granito, unidos com chumbo derretido, para reforçar o alicerce contra as investidas do mar. Nessa primeira seção localizavam-se os escritórios do governo, os quarteis militares e também estábulos para 300 cavalos. Octogonal. A seção mediana possuía amplo recinto, com 8 lados, compondo espaçosa sacada, decorada com esculturas perfeitas, onde vendiam espetos de carneiro assado, frutas e bebidas aos turistas. No alto dessa seção, a cerca de 100 metros do mar, havia outra sacada, de onde os visitantes podiam apreciar a visão panorâmica de Alexandria e do mar Mediterrâneo. Topo. Na terceira seção, a mais elevada, ficava a torre cilíndrica, onde ardia fogueira dia e noite, tornando o farol visível a centenas de milhas mar adentro, orientando os marinheiros a seguir o curso conforme a brilhante estrela de fogo. O topo do farol ostentava a estátua de Possêidon, o deus do mar, contemplando a cidade abaixo. Divergências. Faros, ou Faro, foi inaugurado em 279 a.e.c. quando Ptolomeu Filadelfo criou festival para homenagear os pais, e desde então, passou a receber visitantes de todas as partes do Planeta. Há muitas teorias sobre a ruína do monumento, dividindo historiadores. A mais provável narra a destruição do farol por terremoto em 1365 e.c., quando os imponentes blocos de granito e mármore espatifaram-se no porto, obstruindo o tráfego de navios. Pesquisa. Fontes históricas ressaltam a possibilidade de a maciça estrutura ainda jazer no fundo do Mediterrâneo, fomentando a eterna busca de incansáveis mergulhadores e arqueólogos. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a Alexandria, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Biblioteca de Alexandria: Para-Historiografologia; Neutro. 02. Complacência religiosa: Parapatologia; Nosográfico. 03. Consciência política: Politicologia; Neutro. 04. Crescendo Helenismo-Conscienciologia: Autodiscernimentologia; Homeostático. 6 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 05. Democracia: Parapoliticologia; Neutro. 06. Erro evolutivo crasso: Errologia; Nosográfico. 07. Geopolítica desassediadora: Consciencioterapia; Neutro. 08. Grupopensene: Materpensenologia; Neutro. 09. Império Romano: Parapoliticologia; Neutro. 10. Incompatibilidade Ciência / Religião: Holomaturologia; Homeostático. 11. Indutor holopensênico: Holopensenologia; Homeostático. 12. Paradireito: Cosmoeticologia; Homeostático. 13. Senso universalista: Cosmoeticologia; Homeostático. 14. Taxologia do conhecimento: Mentalsomatologia; Neutro. 15. Tirania: Parapatologia; Nosográfico. A INOVADORA, POLÊMICA E TURBULENTA ALEXANDRIA REPRESENTOU O UNIVERSO HELENÍSTICO E ROMANO, REFLETINDO A MISCIGENAÇÃO CULTURAL, O COSMOPOLITISMO E A INTELECTUALIDADE NO MUNDO ANTIGO. Questionologia. Você, leitor ou leitora, se interessa pelas pesquisas multidimensionais envolvendo episódios historiológicos? Já aventou a hipótese de ter sido parte da Elencologia nos tumultuados enredos alexandrinos? Em caso afirmativo, identifica-se com a Alexandria helenística ou romana? Bibliografia Específica: 1. Flower, Derek Adie; Biblioteca de Alexandria: As Histórias da Maior Biblioteca da Antiguidade (The Story of the Ancient Libary of Alexandria); tradução Otacílio Nunes; & Valter Ponte; revisores Guilherme Laurito Summa; Juliana Messias; & Thiago Lins; 216 p.; 32 caps; 1 E-mail; 15 ilus.; 1 mapa; 1 microbiografia; 151 notas; 48 refs.; 1 website; enc.; 20 x 13 cm; Nova Alexandria; São Paulo, SP; 2a Ed.; 2010; páginas 50 a 120. 2. Vieira, Waldo; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; CEAEC; & EDITARES; 3 Vols.; 2.084 p.; Vols. I e II; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.;1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 7.518 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 25.183 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 13cm; enc.; 2 a Ed. rev. e aum.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; páginas 335, 336, 519, 746 e 747. 3. Vrettos, Theodore; Alexandria: A Cidade do Pensamento Ocidental; trad. Briggite Klein; revs. Luiz Alberto Machado Cabral; & Daniel Seraphim; 313 p.; 6 seções; 1 E-mail; 18 ilus.; 2 mapas; 1 microbiografia; 142 notas; 1 website; 22 x 15 cm; enc.; Odysseus; São Paulo, SP; 2005; páginas 53 a 271. Webgrafia Específica: 1. Clímaco, Joana C.; A Alexandria dos Antigos: Entre a Polêmica e o Encantamento; Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Departamento de História; disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-29072013-05942/publico/2013_JoanaCamposClimaco_VCorr. pdf>; acesso em: 10.07.2020. 2. Lobianco, Luís Eduardo; Alexandria no Egito: A Luz do Helenismo no Antigo Oriente Próximo; disponível em: <http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/praticas-discursivas/artigos/alexandria.pdf>; acesso em 01.05.2020. 3. Oliveira, Loraine; Vestígios da Vida de Hipácia de Alexandria: Perspectiva Filosófica; Revista; Vol. 43, N. 1, Ano 2016; disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/perspectivafilosofica/article/view/230301>; acesso em: 01.05.2020. M. G. R.