O absurdo cosmoético é tudo aquilo contrário à razão, ao bom senso ou ao autodiscernimento moral e cósmico, seja mínimo ou máximo, quanto à forma ou de conteúdo, prejudicando a evolução da consciência.
Você ainda vivencia algum absurdo cosmoético? Em qual área de experiência?
ABSURDO COSMOÉTICO (RECEXOLOGIA) I. Conformática Definologia. O absurdo cosmoético é tudo aquilo contrário à razão, ao bom senso ou ao autodiscernimento moral e cósmico, seja mínimo ou máximo, quanto à forma ou de conteúdo, prejudicando a evolução da consciência. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O termo absurdo deriva do idioma Latim, absurdus, “destoante; desagradável ao ouvido; que não convém, impróprio; incongruente, tolo”. Surgiu no Século XVI. O vocábulo cosmos vem do idioma Grego, kósmos, “ordem, organização; mundo, universo”. Surgiu em 1563. O elemento de composição cosmo procede também do idioma Grego, kósmos. Apareceu, no idioma Português, no Século XIX. A palavra ética provém do idioma Latim, ethica, “ética, moral natural; parte da Filosofia que estuda a moral”, e esta do idioma Grego, éthikós. Surgiu no Século XV. Sinonimologia: 01. Absurdidade ética. 02. Despautério moral. 03. Dislate moral. 04. Pseudoverdade cosmoética. 05. Tolice aética. 06. Acuidade suspensa. 07. Irracionalidade. 08. Conclusão ilógica. 09. Inconsciência dos limites. 10. Antidiscernimento. Eufemismologia. Milhares de eufemismos são empregados para dourar ou edulcorar o absurdo cosmoético pessoal, inclusive expressões internacionais. Exemplos: Errare humanum est; Nobody is perfect; Desculpem a nossa falha. Neologia. As 3 expressões compostas absurdo cosmoético, miniabsurdo cosmoético e maxiabsurdo cosmoético são neologismos técnicos da Recexologia. Antonimologia: 1. Correção cosmoética. 2. Razão cosmoética. 3. Bom senso. 4. Senso popular. 5. Senso dos limites. 6. Verdade relativa inquestionável. 7. Autodiscernimento. Estrangeirismologia: o nonsense regressivo. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à cognição pessoal. Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Rejeitemos os absurdos. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene da irracionalidade; os patopensenes; a patopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade. Fatologia: o absurdo cosmoético; a aberração; a alienação; o amor errado; as algemas da fé; a animalização; a anticiência; o antidiscernimento; a autocastração sexual; a barriga-de-aluguel; a bestialidade; o bolsão jurássico; o estigma grupocármico; a falta de Higiene Consciencial. Parafatologia: as evocações doentias inconscientes. III. Detalhismo Principiologia: a necessidade do princípio da Cosmoética Destrutiva. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC). Tecnologia: as técnicas conscienciológicas da reciclagem existencial; a técnica da autorreflexão; as técnicas da Autoconscienciometrologia; as técnicas da Autoconsciencioterapia. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da autorganização. Colegiologia: o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Recexologia. Efeitologia: os efeitos das expectativas frustradas. Ciclologia: o ciclo patológico das imaturidades consecutivas. Enumerologia: o ato de dar espetáculo; a economia de palitos; o ato de montar o porco; o parto da montanha; o ato de prestar-se ao ridículo; a cena burlesca; o indivíduo rastaqueresco. Fobiologia: a raciocinofobia; a literofobia; a bibliofobia. Maniologia: as manias em geral. Holotecologia: a absurdoteca; a bizarroteca; a abstrusoteca. Interdisciplinologia: a Recexologia; a Enganologia; a Cosmoeticologia; a Parapatologia; a Psicopatologia; a Nosografia; a Desviologia; a Passadologia; a Consciencioterapia; a Conscienciometrologia. IV. Perfilologia Elencologia: as pessoas desorganizadas. Masculinologia: os encolhedores de cérebros; os guias desorientadores. Femininologia: as mulheres desorientadoras. Hominologia: o Homo sapiens inordinatus; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens anxius; o Homo sapiens impertinens; o Homo sapiens pessimus; o Homo sapiens obsessor; o Homo sapiens deviatus; o Homo sapiens amoralis; o Homo sapiens fallaciosus. V. Argumentologia Exemplologia: miniabsurdo cosmoético = o índice de massa corpórea (IMC) acima de 40; maxiabsurdo cosmoético = a tentativa de suicídio. Culturologia: os idiotismos culturais; a cultura da improdutividade evolutiva. Coloquialismo. Dentro da Conviviologia, expressão giriesca muito empregada para absurdo, no coloquialismo no Brasil (Ano-base: 2005), foi pagar um mico, sendo, de resto, também gafe, autengano, chateação. Ambiguidades. Existem ambiguidades não raro desnecessárias relativas ao idioma, por exemplo: isso, aquilo, ele, ela, se, este, aquele, o último, o anterior, outro, outra. Conteúdo. A redação retrata o conteúdo da percepção, o percepto, o qual – por mais excelente – se apresentado em linguagem deficiente, acaba se perdendo. Dicionário. O dicionário, querendo ou não, é o companheiro inseparável de quem redige. Na redação, no idioma Português, há 2 dicionários de todo dia: o Houaiss e o Aurelião. Excessos. O mais útil é eliminar até os minicacófatos, quando excessivos, porque prejudicam o conteúdo. A atitude pode ser requinte sem chegar a ser perfeccionismo. Teática. A forma – nas prioridades do mentalsoma – não deve prejudicar o fundo ou o conteúdo. Interessa, sobremodo, enfatizar a clareza e a concisão contra as obscuridades e dubiedades, e se evitar o estilo simplista, telegráfico, ou a falta de patins no pensamento deslizando no mentalsoma. Frouxidão. Boa medida redacional é eliminar as palavras soltas nas linhas capazes de deixar os parágrafos frouxos. Maxicacófatos. Não há razão para conservar o maxicacófato no texto sério, não-cômico. Exemplos: via de regra; por razões; imprime já. Minicacófatos. A manutenção no texto de minicacófatos – o nível de purificação – depende do gosto ou estilo de quem escreve. Exemplos de minicacófatos: as nossas; com mais; e minha; em minha; com um; mas que; da dor. Há minicacófatos inevitáveis no emprego do idioma Português, por exemplo: as consciências. Palavra. A palavra certa, quando substituída por outra, menos adequada, em benefício da elegância estilística ou da forma, deprecia o texto científico na maioria dos casos. Pesquisa. A pesquisa científica começa e termina na Holoteca. Princípio. Racionalmente, urge priorizarmos primeiro a raiz e o tronco (conteúdo) e não os galhos e as folhas (forma). Redação. Quanto à redação do paper, por exemplo, no meio fica a virtude. Dentro das técnicas de depuração dos meios pessoais de comunicação, importa enfatizar: quando se redige o paper ou artigo científico, digitado através do laptop (notebook), com o font 20 (tamanho maior das letras), o redator erra menos quanto à forma porque a pontuação é melhor vista o tempo todo. Depois, antes da impressão final, o font é reduzido. Reescrita. É rematada tolice considerar qualquer texto acabado e resolvido. A reescrita insistente, ilimitada, constitui princípio para quem escreve motivado e não deixa rastro menos digno – grafopensene – para trás. Revisão. É mais inteligente revisar a forma depois de grafados os pensenes e não durante a redação inicial. Tipos. Empregar os tipos – ou fonts – largamente, em especial o itálico e o negrito (bold). Pacote. Na área da Economia, é muito empregada a expressão pacote de absurdos em relação aos dislates do governo nas comunicações aos cidadãos. Conformática. Segundo a Cosmoeticologia, de acordo com os princípios do confor, o absurdo cosmoético é mais prejudicial quando transcende a forma do veículo de comunicação e atinge doentiamente o conteúdo da mensagem transmitida. Diferença. Há diferença enorme entre o absurdo semântico e a ideia absurda. Podem suceder ocorrências absurdas ou intoleráveis quanto à forma, ou ao confor, no texto do discurso, exemplos: erros de concordância, grafia errada de vocábulos. Televisão. Do ponto de vista da Comunicologia, merece observar os grandes absurdos, gafes dos autores, produtores e diretores, ou, na linguagem da época, enormes micos, apresentados pelas novelas da televisão, por exemplo, estas 5 amostras reduzidas da telelixeira: 1. Brega e Chique: o vilão queria fugir da Justiça, fez plástica e virou outro personagem muitos centímetros mais alto, calvo e com quilos mais magro. 2. Corpo Dourado: a personagem conseguiu, do alto do morro, laçar o bandido tentando matar o homem lá embaixo. 3. De Corpo e Alma: a personagem saiu para caminhar, começou o trajeto no Jardim Botânico, seguiu para Copacabana e terminou na Praia do Pepino, no Rio de Janeiro, sem transpirar (suar). 4. Por Amor: o diário rolou de mão em mão entre os personagens da novela e só no último capítulo, alguém resolveu lê-lo. 5. Torre de Babel: empregaram a escada fantasma e a filha nascida de mãe morta. Taxologia. Mediante a Conscienciometrologia, os absurdos cosmoéticos podem ser classificados em duas categorias básicas conforme envolvam o autor(a) ou as vítimas: 1. Amenos: o ato de fumar (tabagismo) quando afeta somente a pessoa autoconsciente, minitrafar. 2. Intensos: o ato popular, em certas Socins, de soltar balões coloridos, movidos a mecha (balonismo), capazes de atear incêndios e derrubar aeronaves, afetando a vida e os direitos conscienciais de outras personalidades, megatrafar. Predisposição. De acordo com a Consciencioterapia, todo absurdo cosmoético, quando intensamente repetido, criando hábito, leva à desestabilização da homeostase na elaboração dos pensenes da conscin, ou seja: predispõe alguma doença da consciência, mania, paranoia, psicopatia ou psicose. Autocorrupção. Pela Paraprofilaxiologia, dentre os absurdos maiores e indefensáveis está a autocorrupção onde a conscin engana a si própria, repetidas vezes, e deixa passar, negligentemente, a manifestação pensênica pior, errada ou perturbadora, atrasando a autevolução. Imaturidades. Sob a ótica da Experimentologia, vejamos 6 cúmulos ou absurdos das imaturidades conscienciais: 1. Preparação. A preparação para a guerra entre as superpotências é, em si mesma, a própria guerra, tais os impactos econômicos, tecnológicos e sociais negativos, ou mais apropriadamente, doentios. No absurdo e oneroso custo da guerra – inclusive a moderna – entram, inevitavelmente, recessão, dívidas externas, degradação ambiental, empobrecimento, insegurança e violência social. Há tolice coletiva maior? 2. Linguagem. Os militares, envolvidos em jogo de vida e morte, lançam mão de siglas, abreviaturas e termos assépticos para se referir a algo tão real quanto às vítimas civis da guerra, para não se comprometer com isso. Quando a bomba mata civis, os oficiais dizem ter ocorrido danos colaterais. É a linguagem sem vítimas. Rótulos do dicionário militar, oficial: soldado ferido, B. C. R.; ferido em ação, W. I. A.; estar morto, Elvis; restos humanos, H. R. P. Há eufemismos mortíferos maiores? Os resultados das guerras são contados através de milhares e, não raro, milhões de crânios humanos. 3. Bíblia. Em 1990, foi publicada a edição especial, de batalha, da “Bíblia” de bolso, “blindada”, protegida por placas de aço, para aparar o impacto do projétil nos soldados estadunidenses. Há demagogia religiosa e militar maior? 4. Religiões. Quanto às guerras, as religiões – batendo-se pela paz – pouco fazem e, não raro, pioram o contexto. Na primeira guerra do Golfo Pérsico, os 3 maiores exércitos cristãos – “religiosos” – do mundo combateram o maior exército muçulmano – “religioso” – do Planeta. Há contradição maior? 5. Espetáculo. Durante o referido conflito do Golfo Pérsico, havia quem reunia os amigos em casa para assistir ao espetáculo da guerra através da magia técnica do vídeo universal, como se fosse final de Copa do Mundo ou a cerimônia de entrega holywoodiana do Oscar, regado a goles de uísque e bandejas de salgadinhos, sem nenhum respeito aos milhões de pessoas sofridas, cientes dos milhares de inocentes a morrerem com entranhas derretidas, pela guerra a qual não lhes dizia respeito. Há insensatez de granfinice maior? 6. Ostentações. No Brasil, em 1989–1990, havia 5.024.173 crianças desnutridas, com menos de 5 anos (segundo o INAN), afora milhões de analfabetos, e 4 pessoas muito especiais: o incorporador vivendo até vir a falecer, no apartamento de cobertura, na Barra da Tijuca, no valor de 5 milhões de dólares; o médico proprietário da ilha, no litoral fluminense, estimada em mais de 5 milhões de dólares; o jovem piloto-iatista com o barco de passeio também avaliado acima de 5 milhões de dólares; e o jovem piloto com o jato BAE 125-800, avaliado em 10 milhões de dólares. Há ostentações maiores? Patopensene. Em função da Pensenologia, o absurdo cosmoético é invariavelmente classificado como sendo patopensene, o autopensene patológico, a amência consciencial, a vontade patológica, o pecadilho mental. Obviamente, a tendência do absurdo cosmoético é ser, em tese, anticosmoético. Recin. Pelos conceitos da Recexologia, o absurdo cosmoético evidencia sempre a necessidade da reciclagem, ou mais apropriadamente, da recin, a autocatálise evolutiva. Entendimento. Precisamos, antes de tudo, entender as imaturidades as quais estamos sujeitos, a fim de evitá-las. Tais imaturidades vicejam onde menos se espera. Megadoença. As observações do dia a dia e a megadoença social da guerra oferecem o sem-número de cúmulos e absurdos quanto às imaturidades conscienciais. Coerência. Maxicoerência é igualdade de ânimo na prosperidade e na adversidade. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes, com temas centrais nosográficos, da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades, evidenciando relação estreita com o absurdo cosmoético, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 1. Alienação: Intrafisicologia. 2. Anticura: Consciencioterapia. 3. Antidireito: Parapatologia. 4. Antiparapsiquismo: Parapercepciologia. 5. Antissomática: Somatologia. 6. Artimanha: Cosmoeticologia. 7. Tirania: Parapatologia. O ABSURDO COSMOÉTICO EXPÕE DETERMINADA MANIFESTAÇÃO DE IMATURIDADE, INEXPERIÊNCIA, IRRACIONALIDADE OU FISSURA DA CONSCIÊNCIA, LÓGICA E EVIDENTEMENTE INDEFENSÁVEL, PORTANTO, TRAFAR. Questionologia. Você ainda vivencia algum absurdo cosmoético? Em qual área de experiência? Bibliografia Específica: 01. Brasil, Jorge Luiz; Absurdos de “Torre de Babel” (Novela Versus Escada Fantasma & Filha Nascida de Mãe Morta); Extra; Jornal; Diário; Caderno: Sessão Extra; 1 enu.; 2 ilus.; Rio de Janeiro, RJ; 09.09.98; página 5. 02. Ferreira, Vinicius Barile; Pacote de Absurdos (I e II); (Economia, Brasil); Tribuna da Imprensa; Jornal; Diário; Seção: Opinião; Rio de Janeiro, RJ; 02-03.11.98; páginas 4 e 5. 03. Freitas, Maria da Glória; Absurdos (Escola de Frankfurt & Rússia Soviética); O Globo; Jornal; Diário; Seção: Cartas dos Leitores; Rio de Janeiro, RJ; 27.01.98; página 6. 04. Friedman, Thomas L.; Nonsense Total e Absoluto (China & Comércio); O Estado de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 121; N. 38.928; Caderno: Economia; Seção: Artigo; São Paulo, SP; 17.05.2000; página B 12. 05. Maia, Cesar; Os Absurdos Lucros da Telefonia (Sobrecobrança); Folha de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 80; N. 25.993; Seção: Tendências / Debates; 1 ilus.; São Paulo, SP; 02.06.2000; página A 3. 06. O Estado de S. Paulo; Editorial; A Lógica do Absurdo (Economia Americana: Bolsa de Nova York); Jornal; Diário; Ano 121; N. 38.869; Seção: Notas e Informações; São Paulo, SP; 19.03.2000; página A 3. 07. Vieira, Waldo; Manual de Redação da Conscienciologia; 272 p.; 152 abrevs.; 274 estrangeirismos; glos. 300 termos; 28 x 21 cm; br.; 2a Ed. revisada; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2002; página 59. 08. Idem; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; 1.248 p.; 525 caps.; 150 abrevs.; 43 ilus.; 5 índices; 1 sinopse; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 4a Ed. revisada e ampliada; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1999; página 28. 09. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 157 e 460. 10. Idem; Temas da Conscienciologia; 232 p.; 90 caps.; 16 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997; página 33.