A utilidade decrescente é a realidade, objeto, mercadoria, fato ou algo a caminho da obsolescência, da inutilidade ou do desuso, exigindo imediata eliminação, descarte ou, pelo menos, o afastamento da vida evolutiva por significar travão ao próprio desenvolvimento existencial.
Você, leitor ou leitora, já identificou as utilidades decrescentes na própria vida? Promoveu reciclagens a partir de tal identificação?
UTILIDADE DECRESCENTE
(HOLOMATUROLOGIA)
I. Conformática
Definologia. A utilidade decrescente é a realidade, objeto, mercadoria, fato ou algo a caminho da obsolescência, da inutilidade ou do desuso, exigindo imediata eliminação, descarte ou, pelo menos, o afastamento da vida evolutiva por significar travão ao próprio desenvolvimento existencial.
Tematologia. Tema central neutro.
Etimologia. O vocábulo utilidade vem do idioma Latim, utilitas, “faculdade de se servir ou de fazer uso; utilidade; proveito; vantagem; recursos; serviços prestados”. Surgiu no Século XV. O termo decrescente procede também do idioma Latim, decrescens, derivado de decrescere, “decrescer; declinar; diminuir-se; minguar”, e constituído pela preposição de, “de cima de; de; fora de; procedente de; em; sobre; no alto de; debaixo de; depois de; do meio de; à custa de; feito de; em vez de; acerca de; contra”, e crescere, “crescer; brotar; nascer; ser criado; elevar-se; engrandecer-se; aumentar; multiplicar-se”. Apareceu no Século XVIII.
Sinonimologia: 1. Utilidade marginal. 2. Utilidade eliminável. 3. Utilidade obsoleta. 4. Utilidade dispensável. 5. Utilidade desnecessária. 6. Utilidade disfuncional. 7. Pseudutilidade. 8. Inutilidade.
Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 20 cognatos derivados do vocábulo útil: autoinutilidade; desútil; desutilidade; inútil; inutilidade; inutilizada; inutilizado; inutilizar; inutilizável; utilidade; utilitária; utilitário; utilitarismo; utilitarista; utilização; utilizador; utilizadora; utilizar; utilizável; utilmente.
Neologia. As 3 expressões compostas utilidade decrescente, utilidade decrescente ignorada e utilidade decrescente identificada são neologismos técnicos da Holomaturologia.
Antonimologia: 1. Utilidade necessária. 2. Utilidade indispensável. 3. Utilidade funcional.
Estrangeirismologia: o gadget; o kit de inutilidades; o existential vacuum.
Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto às utilidades das realidades disponíveis do Cosmos.
II. Fatuística
Pensenologia: o holopensene pessoal da evolução consciencial; os prioropensenes; a prioropensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade.
Fatologia: a utilidade decrescente; o percentual real de utilidade atribuído a cada coisa; as pseudutilidades; as inutilidades; a inutilidade absoluta; a redução gradativa da utilidade; a curva de utilidade decrescente; os excessos caprichosos; o desconfiômetro evolutivo da conscin lúcida; as identificações gradativas do autodiscernimento entre necessidades e descartes; o inventário periódico das inutilidades pessoais; o balanço dos conteúdos das gavetas; o sujismundismo; a autoinutilidade; os bolsões jurássicos; a limpeza do almoxarifado; a faxina da dispensa; o exame dos próprios bolsos; a análise das aplicações financeiras pessoais; a Hermenêutica aplicada às próprias posses e patrimônios; a busca da eficácia por meio da utilização mais sábia dos próprios recursos; as coleiras sociais do ego; a avaliação das amizades ociosas; o descarte dos excessos instrumentais e a melhoria dos espaços vitais (Proxêmica); o descarte dos compromissos ociosos e a melhoria do tempo pessoal (Cronêmica); as reciclagens existenciais; as reciclagens intraconscienciais.
Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; o descarte dos bagulhos energéticos pessoais.
III. Detalhismo
Sinergismologia: o sinergismo finalidade-funcionalidade-confiabilidade-durabilidade; o sinergismo disposição harmônica–posições ergonômicas.
Principiologia: o princípio da utilidade; o princípio da utilidade decrescente; o princípio do “sabendo usar não vai faltar”; o princípio da usabilidade; o princípio do megafoco mentalsomático; o princípio da autopesquisa.
Codigologia: o código de valores pessoais; o código pessoal de Cosmoética (CPC) regrando o ciclo uso-desuso-descarte dos bens pessoais; o código grupal de Cosmoética (CGC) regrando o ciclo uso-desuso-descarte dos bens coletivos.
Teoriologia: as teorias da Psicologia do consumo; as teorias de comportamento do consumidor.
Tecnologia: as técnicas de autorganização; a aceleração tecnológica na Socin Moderna; a técnica da obsolescência planejada induzindo a compra periódica de neomodelos; as técnicas de sustentação da utilidade das mercadorias mantendo-as atraentes ao mercado consumidor.
Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia.
Colegiologia: o Colégio Invisível da Intrafisicologia.
Efeitologia: o efeito evolutivo da ordem das coisas; os efeitos do rolo compressor das inutilidades onipresentes; os efeitos da descartabilidade na transformação da Terra em lixeira planetária.
Neossinapsologia: a reciclagem das retrossinapses abrindo espaço às neossinapses.
Ciclologia: o ciclo arrumação-rearrumação; o ciclo vicioso das inutilidades antievolutivas ou regressivas; o ciclo de vida útil; o ciclo satisfação-insatisfação.
Binomiologia: o binômio organização pessoal–organização residencial; o binômio inutilidade escrita na água–rasteira no vento; o binômio bens duráveis–bens descartáveis; o binômio custo-benefício.
Interaciologia: a interação bagulhos energéticos descartados–holopensene desintoxicado; a interação efemeridade-descartabilidade; a interação interesse efêmero–utilidade fugaz; a interação utilidade–valoração subjetiva; a interação fartura-desinteresse.
Crescendologia: o crescendo consciencial pessoa desorganizada–pessoa organizada; o crescendo na produção de neotecnologias transformando o produto top de linha de hoje no entulho de amanhã; o crescendo na geração de neomodismos transformando o chic de hoje no brega de amanhã.
Trinomiologia: o trinômio recolher-classificar-direcionar; o descarte do trinômio futilidade-trivialidade-banalidade; o trinômio oferta-procura-preço.
Polinomiologia: o polinômio arranjo metódico–acesso otimizado–tempo economizado–produtividade aumentada.
Antagonismologia: o antagonismo harmonia / desarmonia; o antagonismo aproveitamento / desperdício; o antagonismo restaurar / descartar; o antagonismo dispensável / indispensável; o antagonismo apego / desapego; o antagonismo necessidade / descarte; o antagonismo utilidade / inutilidade; o antagonismo necessidade real / necessidade caprichosa.
Paradoxologia: o paradoxo da disciplina trazer liberdade; o paradoxo do rápido envelhecimento do novo na presente Era da Fartura.
Politicologia: a democracia.
Legislogia: a lei da demanda; as leis do consumo; as leis da percepção regendo a acomodação dos objetos.
Filiologia: a neofilia; a recexofilia; a disciplinofilia.
Sindromologia: a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome do ostracismo.
Maniologia: a antiquomania; a nostomania.
Mitologia: os mitos dos pertences atribuidores de status social.
Holotecologia: a metodoteca; a cronoteca; a recexoteca; a cosmoeticoteca; a proexoteca; a evolucioteca; a consciencioteca.
Interdisciplinologia: a Holomaturologia; a Evoluciologia; a Recexologia; a Cosmoeticologia; a Autopriorologia; a Autodiscernimentologia; a Analiticologia; a Mentalsomatologia; a Experimentologia; a Autocriteriologia.
IV. Perfilologia
Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
Hominologia: o Homo sapiens usator; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens attentus; o Homo sapiens intellegens; o Homo sapiens ordinatus; o Homo sapiens organisatus; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens holomaturologus; o Homo sapiens decrescens.
V. Argumentologia
Exemplologia: utilidade decrescente ignorada = a realidade ainda não identificada e, por isso, prejudicial à conscin medíocre; utilidade decrescente identificada = a realidade já bem conhecida pela conscin lúcida e, por isso, neutralizada pelo autodiscernimento prioritário.
Culturologia: os idiotismos culturais; a paleocultura; a cultura inútil; a cultura das inutilidades onipresentes; a cultura do consumo.
Taxologia. Sob a ótica da Holomaturologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 categorias de realidades – muitas delas extremamente controvertíveis –, já apresentando valores decrescentes ou claramente descartáveis, em função da dinâmica prioritária da inteligência evolutiva para determinadas consciências mais lúcidas nesta dimensão intrafísica:
01. Artes: em geral; as fantasias infantis.
02. Bilionarismos: os excessos econômicos; o capitalismo selvagem.
03. Dinheiros: os papéis-moeda.
04. Ficções: as paródias; os factoides.
05. Matanças de subumanos: a dieta carnívora humana.
06. Monarquia: os neofeudalismos; a Heráldica.
07. Partidos políticos: a representatividade política.
08. Poluições: a Antiecologia.
09. Religiões: em geral; os dogmas de todo gênero.
10. Suntuosidades: os requintes; as futilidades.
11. Supérfluos: os esbanjamentos; os desperdícios.
12. Tóxicos: em geral; os assediadores bioquímicos.
VI. Acabativa
Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a utilidade decrescente, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
01. Agenda vazia: Parapatologia; Nosográfico.
02. Autodesorganização: Parapatologia; Nosográfico.
03. Autorganização livre: Intrafisicologia; Homeostático.
04. Bagulho autopensênico: Patopensenologia; Nosográfico.
05. Conscin displicente: Autoconscienciometrologia; Nosográfico.
06. Desamarração: Conviviologia; Neutro.
07. Desembaraço intelectual: Mentalsomatologia; Homeostático.
08. Dia da arrumação: Recexologia; Homeostático.
09. Idiotismo cultural: Parassociologia; Nosográfico.
10. Inutilogia: Holomaturologia; Homeostático.
11. Omissuper: Holomaturologia; Homeostático.
12. Porão consciencial: Intrafisicologia; Nosográfico.
A UTILIDADE DECRESCENTE É A REALIDADE CRÍTICA,
PRIORITÁRIA, PARA SER RACIONALMENTE IDENTIFICADA
PELA CONSCIN LÚCIDA, POR TODA PARTE, O TEMPO
TODO, EM FAVOR DA EVOLUÇÃO PESSOAL E GRUPAL.
Questionologia. Você, leitor ou leitora, já identificou as utilidades decrescentes na própria vida? Promoveu reciclagens a partir de tal identificação?