Porão Consciencial

O porão consciencial é a fase de manifestação infantil e adolescente da consciência humana (conscin, Homo sapiens sapiens), até chegar ao período da adultidade, caracterizada pelo predomínio dos traços-fardos (trafares, taras pessoais) mais primitivos da consciência multiveicular (holossoma), multidimensional (dimensões conscienciais), multiexistencial (seriéxis), multimilenar (tempo histórico), paragenética e holobiográfica.

Você ainda padece, confinado na condição de vítima trafarina, de resquícios do porão consciencial na idade adulta?

      PORÃO CONSCIENCIAL
                                   (INTRAFISICOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O porão consciencial é a fase de manifestação infantil e adolescente da consciência humana (conscin, Homo sapiens sapiens), até chegar ao período da adultidade, caracterizada pelo predomínio dos traços-fardos (trafares, taras pessoais) mais primitivos da consciência multiveicular (holossoma), multidimensional (dimensões conscienciais), multiexistencial (seriéxis), multimilenar (tempo histórico), paragenética e holobiográfica.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo porão vem do idioma Português arcaico, prão, e este do idioma Latim, planus, “chato; liso; plano; nivelado; chão”. Apareceu no Século XVI. O vocábulo consciência deriva também do idioma Latim, conscientia, “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas, conhecimento, consciência, senso íntimo”, e este do verbo conscire, “ter conhecimento de”. Surgiu no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Porão subumano. 2. Fase infantil. 3. Fase adolescente. 4. Fase trafarina. 5. Fase da caverna. 6. Antinvéxis. 7. Antirrecéxis; antirrecin. 8. Antigescon.
          Neologia. As 3 expressões compostas porão consciencial, miniporão consciencial e maxiporão consciencial são neologismos técnicos da Intrafisicologia.
          Antonimologia: 1. Antiporão consciencial. 2. Fase da holomaturidade. 3. Fase da desperticidade. 4. Idade madura. 5. Adultez.
          Estrangeirismologia: o id e as fases sádica-oral e sádica-anal da Psicanálise.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: a infantopensenidade; a infrapensenidade; os subpensenes; o minipensene como a unidade de medida do porão consciencial.
          Fatologia: o porão consciencial; o porão subumano; o porão do ego; o porão consciencial retardado; o porão consciencial curto (adolescência); o porão consciencial longo (adultidade); o porão consciencial depois dos 35 anos de idade; o porão-temporão; as cargas pesadas escondidas no porão; a volta ao porão consciencial; a ancestralidade; o atavismo; as heranças cromossomiais mais potentes; as remanescências trafarinas; a subadultez; o entulho da subumanidade; a primeira infância; o apogeu do porão consciencial; a segunda infância; a fermentação púbere; a pré-adolescência; a adolescência; a pós-adolescência; o término do porão consciencial; a pós-adolescência fixada; a vida humana sem bússola consciencial; o período intensivo da autodesorganização; a apriorismose; o trafarismo; os megatrafares fixados; o subcérebro abdominal; a subcerebralidade protorreptiliana; as taras pessoais; o carregamento do umbilicochacra; o vegetalismo; as automimeses dispensáveis; a credulidade; o ansiosismo; as muletas conscienciais tardias; a irrecuperação dos cons magnos; a autassedialidade primária; as irracionalidades deslocadas (Proxêmica); as irracionalidades extemporâneas (Cronêmica); os pecadilhos mentais; a irresponsabilidade; a riscomania; os acidentes de percurso parapsíquicos; as dependências afetivas; a coleção de armas de brinquedo (a hoploteca infantil); a autoinsegurança; o retardamento afetivo; os anticons; a conduta acriançada; a anorexia intelectual; as coleiras do ego; a fetalização; a adoração; a afetividade egoista; o simploísmo; os surtos de imaturidade; a fuga da Fatuística e das verpons; os valores reestruturáveis da conscin; a parassombra do psicossoma.
          Parafatologia: a prática do estado vibracional (EV) profilático.


                                          III. Detalhismo

          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia; o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico da proéxis.
          Binomiologia: o binômio porão consciencial–porão de velharias (bagulhos energéticos).
          Fobiologia: a decidofobia.
          Sindromologia: a síndrome do infantilismo; a síndrome do bebê chorão; a síndrome de Cinderela; a síndrome de Peter Pan; a síndrome do canguru (a tríade mãe-filho-família); a síndrome da ectopia afetiva (SEA).
          Holotecologia: a infantoteca; a trafaroteca; a egoteca; a psicossomatoteca; a biografoteca; a psicoteca; a conscienciometroteca.
          Interdisciplinologia: a Intrafisicologia; a Ressomatologia; a Evoluciologia; a Parapatologia; a Subparageneticologia; a Proexologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a criança; a pessoa infantilizada; a conscin infradotada; a subpersonalidade.
          Masculinologia: o adolescente; o adulto-criança; o subadulto; o animal humano; o subpensenizador; o buscador-borboleta irresoluto; o decidofóbico; os tatuados; o ludopata; o cativo dos telegames; o escravo da robéxis; o antepassado de si mesmo.
          Femininologia: a fã explícita; a xiliquenta; a noveleira; as portadoras de piercings na língua; a adolescente; a adulta-criança; a subadulta; a subpensenizadora; a buscadora-borboleta irresoluta; a decidofóbica; as tatuadas; a ludopata; a cativa dos telegames; a escrava da robéxis; a antepassada de si mesma.
          Hominologia: o Homo stultus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens subpersonalis; o Homo sapiens decidophobicus; o Homo sapiens subpensenisator; o Homo sapiens inorganisatus; o Homo sapiens acriticus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: miniporão consciencial = a literatura infantil; maxiporão consciencial
= as ectopias afetivas (amores errados).
          Atuação. Conforme os princípios da Holomaturologia, o porão consciencial ainda atua na vida da maioria absoluta dos componentes da Humanidade, por algum período, em pleno Terceiro Milênio, mantendo idiotismos culturais e excessos de todas as naturezas.
          Inventário. Sob a ótica da Conscienciometrologia, quando o adulto diagnostica ainda haver resquícios recorrentes do porão consciencial, o melhor é inventariar as recentes evidências de manifestações autopensênicas trafarinas, mais frequentes, na diuturnidade pessoal, a fim de combatê-las com o aperfeiçoamento da autodisciplina, autorganização ou a recéxis.
          Antiporão. Sob o ângulo da Paraprofilaxiologia, eis, na ordem alfabética, 10 atitudes antiporão consciencial eficazes, capazes de patrocinar a saída antecipada de condições existenciais primárias, indesejáveis e deletérias, pela conscin motivada, executando a exaustão do porão consciencial:
          01. Autodesassedialidade: Consciencioterapia; OIC.
          02. Autodiscernimento: cosmoético; CPC.
          03. Autoparapsiquismo: lúcido vivenciado; AM.
          04. Cons: magnos, razoavelmente recuperados.
          05. Desperticidade: priorização da assistência interconsciencial.
          06. Holomaturidade: inteligência evolutiva (IE).
          07. Invéxis: inversão existencial; ASSINVÉXIS.
          08. Megatrafor: pessoal, como sendo o materpensene.
          09. Paragenética: ideias inatas evoluídas.
          10. Recéxis: reciclagem intraconsciencial pragmática.
          Grupalidade. A grupalidade infantil tende a se basear no porão consciencial nas manifestações lúdicas, sendo sempre oportuno averiguar o nível de maturidade a ser introduzido e aplicados no grupo a fim de predispor melhor os componentes, conscins-infantis, a nível melhor de intraconsciencialidade para principiar a consecução das proéxis mais cedo.
          Escravatura. Pela Invexologia, o período infantil, até o fim da puberdade, constitui o estágio onde a conscin exibe, ao máximo, o porão de si mesma, o predomínio do departamento de esgotos do ego (umbigão), quando ainda escravo de energias conscienciais não dominadas.
          Emunctórios. A partir da Paracronologia, o porão consciencial representa o período dos emunctórios mais graves da consciência multimilenar e multiexistencial, respirando na troposfera da Terra.
          Instintividade. De acordo com a Somatologia, vêm à tona, no porão consciencial, durante o estado da vigília física ordinária da conscin em novo soma, os instintos animais básicos, a ancestralidade, as heranças cromossômicas mais potentes e o atavismo ou as taras mais diversas.
          Subcerebrologia. No contexto da Parapatologia, é no porão consciencial onde o subcérebro abdominal alcança o pique máximo de manifestação e domínio na existência intrafísica da consciência.
          Vivenciologia. Do ponto de vista da Holomaturologia, até chegar a fase da maturidade física ou biológica, a conscin já viveu apenas 1/3 da experiência humana, justamente o pior ou o menos evoluído – o porão consciencial – quanto à qualidade das aquisições conscienciais em novo soma.
          Androssomatologia. É ponto pacífico serem os meninos mais agressivos se comparados às meninas. O porão consciencial é mais manifesto nos meninos e menos nas meninas.
          Peso. Todos os resquícios das baixezas da consciência, no caminho multimilenar e pluriexistencial da consciência, vêm à superfície logo no início da nova existência humana. A consciência se agacha, rasteja e geme sob o peso dos próprios megatrafares primitivos e mais antigos, justamente na fase infantil. O assediador lúcido, infelizmente, é o mestre de vícios.
          Conflitos. O inconsciente, as submemórias e a holomemória digladiam entre si, dentro do microuniverso da conscin, gerando conflitos indefiníveis na fase do porão consciencial. A proéxis grande, não raro, tem o porão consciencial grande como reboque.
          Cons. Na fase do porão da consciência, ainda não ocorreu a recuperação plena dos cons, ou as unidades de lucidez da maturidade consciencial, integrada, a serem aplicadas na prática dia-a-dia da vida intrafísica.
          Homem. O homem, igual aos animais subumanos, está inatamente "programado" para responder violentamente a certas espécies de estimulação. Mas o comportamento infantil abusivo, destrutivo, oposicionista e a agressividade hostil e antissocial apontam a fase do porão da consciência em todas as crianças, mesmo naquela supostamente normal.
          Exaustão. A exaustão da atmosfera do porão da conscin se faz pela ampliação da lucidez, ou da maturidade consciencial integrada, a caminho da holomaturidade.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o porão consciencial, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           1. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
           2. Antiparapsiquismo: Parapercepciologia; Nosográfico.
           3. Autocastração: Consciencioterapia; Neutro.
           4. Autodesorganização: Parapatologia; Nosográfico.
           5. Bairrismo: Intrafisicologia; Neutro.
           6. Encolhimento consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
           7. Incompletude: Holomaturologia; Neutro.
     A VIVÊNCIA DA INVERSÃO EXISTENCIAL, POR PARTE
     DA MOÇA OU DO RAPAZ, ELIMINA, DE VEZ, A FASE
  DO PORÃO CONSCIENCIAL ATÉ MAIS CEDO, QUEIMANDO ETAPAS NA CONSECUÇÃO DIGNA DA MAXIPROÉXIS.
           Questionologia. Você ainda padece, confinado na condição de vítima trafarina, de resquícios do porão consciencial na idade adulta?
           Bibliografia Específica:
           1. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 191, 271, 416, 461, 669, 673, 702, 733, 807, 835, 893, 958, 966, 1.002, 1.029 e 1.072.
           2. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 84, 121, 154, 286, 287, 297, 363, 371, 393, 416, 436 a 438, 440, 446, 464, 470, 492, 513, 517, 529, 540, 545, 554, 598, 623, 686, 693, 696, 699, 704 a 708, 714, 724, 730 e 740.