Nouveau Riche

O noveau riche ou novo-rico é a conscin, homem ou mulher, proveniente de classe social economicamente desfavorecida, a qual enriquece de hora para outra e desenvolve hábitos de consumo dispendiosos e comportamentos extravagantes contrários à evolução consciencial.

Você, leitor ou leitora, conhece novos-ricos? Qual tem sido o exemplarismo pessoal objetivando ajudá-los?

      NOUVEAU RICHE
                                        (PERFILOLOGIA)


                                            I. Conformática

          Definologia. O noveau riche ou novo-rico é a conscin, homem ou mulher, proveniente de classe social economicamente desfavorecida, a qual enriquece de hora para outra e desenvolve hábitos de consumo dispendiosos e comportamentos extravagantes contrários à evolução consciencial.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. A palavra do idioma Francês nouveau provém do idioma Latim, novus, “novo”. O termo do mesmo idioma Francês, riche, deriva do idioma Gótico, reiks, “poderoso”. A expressão noveau riche surgiu em 1813.
          Sinonimologia: 1. Emergente. 2. Novo milionário.
          Neologia. As duas expressões compostas noveau riche jovem e noveau riche idoso são neologismos técnicos da Perfilologia.
          Antonimologia: 1. Rico tradicional. 2. Pobre.
          Estrangeirismologia: o noveau riche; o social climber; o falso pedigree; a money society; o status social; a griffe exorbitante; a falta do savoir vivre; o marketing manipulando os consumidores; a madame perua; o brega chic; o noveau riche conscienciológico pedante.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à assedialidade anuladora da proéxis.
          Coloquiologia: o ato de ter é poder; o engolido pela mesologia; o golpe do baú; a conduta de curtir a vida adoidado; a lei de Gerson; as noitadas; o boavidismo existencial; o ato de meter os pés pelas mãos.
          Citaciologia: – “Os novos ricos, no dia seguinte ao de uma colheita inesperada, são insolentes e duríssimos com seus escravos” (Ésquilo, 525–456 a.e.c.).
          Filosofia: o Perdularismo; o Capitalismo Selvagem; o Esnobismo; o Sectarismo; o Alpinismo Social; o Oportunismo; o Hedonismo; o Amadorismo Evolutivo; o Americanismo; o Comprismo; o Mercantilismo; o Mercenarismo; o Materialismo; o Novo-riquismo.


                                              II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do desperdício evolutivo; os egopensenes; a egopensenidade; os ociopensenes; a ociopensenidade; os infantopensenes; a infantopensenidade; os oniropensenes; a oniropensenidade; os vulgopensenes; a vulgopensenidade.
          Fatologia: o enriquecimento súbito; a fortuna repentina; o despreparo consciencial; a falta de autolimites; a perda de parâmetros; os excessos; o esbanjamento; os caprichos pessoais; as futilidades; os modismos; as festas de arromba; os jantares extravagantes; os 15 minutos da fama; as aparências; as colunas sociais; a necessidade de aparecer; a demonstração da riqueza; os carros chamativos; as casas suntuosas; as roupas pomposas; o luxo onipresente; o jeito espalhafatoso; a afetação; o linguajar mal empregado; o contar vantagens; a esnobação gratuita; o menosprezo ao passado; as origens apagadas; as mentiras despistadoras; a humilhação dos ex-colegas; o esquecimento de quem ficou para trás; as promessas olvidadas; o separatismo social; o dinheiro usado como escudo; as posses acima das pessoas; os interesses espúrios; o sentimento de superioridade; o estrelismo; o regressismo egoico; a arrogância; as exigências; a incompetência existencial.
          Parafatologia: a ausência da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; o desconhecimento das bioenergias; a descompensação energética; a sedução sexochacral; a vampirização energética; a assim patológica; o repuxo do passado; a reconexão com antigos assediadores extrafísicos; os heterassédios; as psicopatologias paragenéticas; as semipossessões e possessões interconscienciais; as interprisões grupocármicas; a paracomatose pós-dessomática.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo dinheiro-autovendagem; o sinergismo poder-mandonismo; o sinergismo trafar-assédio; o sinergismo status-antidiscernimento; o sinergismo conscin patológica–Socin Patológica; o sinergismo intencionalidade–estilo de vida; o sinergismo vida particular–vida pública.
          Principiologia: a falta de princípios evolutivos.
          Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: as teorias sociológicas; as teorias psicológicas.
          Tecnologia: as técnicas conscienciométricas; as técnicas consciencioterápicas; a técnica da recéxis; a técnica de mais 1 ano de vida intrafísica; as técnicas reciclogênicas; as técnicas do antibagulhismo energético.
          Voluntariologia: a ausência do vínculo consciencial necessário ao voluntariado interassistencial sobrepujado pelo vínculo empregatício.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Proexologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia; o laboratório conscienciológico das retrocognições; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Conscienciometria; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia.
          Efeitologia: o efeito do enriquecimento rápido na Psicologia Humana; o efeito desequilibrante do acesso ilimitado e repentino aos bens materiais e aos prazeres humanos; o efeito do dinheiro deslocado no desvio existencial; o efeito da ambição desmedida na estagnação consciencial; o efeito dos excessos desregrados na antissomática; o efeito da assedialidade na ausência de escrúpulos; o efeito obnubilador da fama e projeção social súbitas.
          Neossinapsologia: as neossinapses necessárias para lidar com mudanças repentinas na vida humana; as condições mesológicas favorecendo o reacesso de retroneossinapses ultrapassadas.
          Ciclologia: o ciclo do enriquecimento; o ciclo da fama; o ciclo da patologia; o ciclo do assédio; o ciclo do poder humano; o ciclo da vida humana; o ciclo das automimeses dispensáveis.
          Enumerologia: as festas de aniversário do cachorrinho; a Ferrari na sala de visitas; a joia rara encomendada; a decoração do iate particular; as compras para despensa feitas no Exterior buscadas pelo jatinho pessoal; as roupas íntimas de marca jogadas fora em viagens; o champanhe tomado como água.
          Binomiologia: o binômio dinheiro–gastos excessivos; o binômio modos ensaiados–gafes; o binômio roupa cara–aparência descombinada; o binômio admiração-imitação; o binômio posses-heteraceitação; o binômio origem familiar–despistamento; o binômio complexo de inferioridade–compensação material.
          Interaciologia: a interação excesso de ambição–falta de instrução; a interação dinheiro-prepotência; a interação poder intrafísico–senso de grandeza; a interação perda financeira–perda de referenciais; a interação produtos de marca–identidade pessoal; a interação mundo da fantasia–desconexão da realidade; a interação poder do dinheiro–caprichos ilimitados.
          Crescendologia: o crescendo pobreza-riqueza; o crescendo dinheiro contado–demonstração de posses; o crescendo desconhecimento-fama; o crescendo vida normal–vida de celebridade; o crescendo hábitos frugais–hábitos excêntricos; o crescendo patológico amizades verdadeiras–amizades interesseiras; o crescendo carência material–carência consciencial.
          Trinomiologia: o trinômio dinheiro-poder-sexo; o trinômio poder-prestígio-posição; o trinômio fartura-esbajamento-interprisão; o trinômio assedialidade–enriquecimento súbito–desvio existencial; o trinômio abastança–prazeres deslocados–prodigalidade; o trinômio dinheiro-conforto-esquecimento; o trinômio milionário–perdulário–anti-humanitário; o trinômio baixa escolaridade–ignorância–frases feitas.
          Polinomiologia: o polinômio progresso material–falta de formação–gastos desgovernados–dívida social; o polinômio dinheiro-poder-caprichos-esbanjamento; o polinômio ambição-enriquecimento-poderio-excessos; o polinômio riqueza-prazeres-gastos-insatisfação.
          Antagonismologia: o antagonismo riqueza material / riqueza consciencial; o antagonismo vida útil / vida fútil; o antagonismo comprar / doar; o antagonismo ascensão social / descensão cosmoética; o antagonismo facilidade / funcionalidade; o antagonismo revivência do passado / avanço evolutivo; o antagonismo elegância / autoprodução.
          Paradoxologia: o paradoxo da vida humana aparentemente bem vivida, desperdiçada; o paradoxo de se ter tudo sem ganhos evolutivos; o paradoxo de o poder do cifrão mal utilizado atravancar a evolutividade; o paradoxo do excesso de recursos com falta de aplicação útil.
          Politicologia: a necessidade da democracia; a falta da discernimentocracia; a importância da educaciocracia; o distanciamento da Socin Patológica da lucidocracia.
          Legislogia: as leis econômicas; a lei do menor esforço evolutivo; as paraleis do Paradireito ignoradas.
          Filiologia: a hedonofilia; a biofilia monopolizadora; a intrafisicofilia; a dinheirofilia.
          Fobiologia: a reciclofobia; a autopesquisofobia; a criticofobia; a evoluciofobia.
          Sindromologia: a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome do desperdício; a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da megalomania; a síndrome da onipotência; a síndrome da ectopia de proéxis; a síndrome da despriorização existencial.
          Maniologia: a mania de ganhar dinheiro; a mania de gastar sem necessidade; a mania de estar na moda; a mania de colecionar objetos inúteis; as manias antissomáticas; a ludomania; a retromania.
          Mitologia: o mito de o dinheiro solucionar todos os problemas; o mito da felicidade material; o mito da imortalidade; o mito de o status social elevado tornar a conscin melhor; o mito da dedicação à proéxis só após se alcançar o pé-de-meia; o mito de tudo ser para sempre; o mito da finitude consciencial.
          Holotecologia: a socioteca; a consciencioteca; a economoteca; a recicloteca; a proexoteca; a nosoteca; a assistencioteca.
          Interdisciplinologia: a Perfilologia; a Sociologia; a Intrafisicologia; a Assediologia; a Proexologia; a Autodiscernimentologia; a Priorologia; a Reciclologia; a Conscienciometrologia; a Consciencioterapia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin superficial; a pessoa despreparada; o ser perdulário.
          Masculinologia: o novo-rico; o pré-serenão vulgar; o jogador de futebol; o modelo; o cantor popular; o ator; o investidor; o empresário; o profissional liberal; o expatriado; o comerciante; o alpinista social.
          Femininologia: a nova-rica; a pré-serenona vulgar; a jogadora de futebol; a modelo; a cantora popular; a atriz; a investidora; a empresária; a profissional liberal; a expatriada; a comerciante; a alpinista social.
          Hominologia: o Homo sapiens incautus; o Homo sapiens autassediatus; o Homo sapiens desorientatus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens materialis; o Homo sapiens futilis.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: noveau riche jovem = a conscin recém-milionária com poucas décadas de vida; noveau riche idoso = a conscin recém-milionária na terceira idade.
          Culturologia: a cultura do poder e sedução; a cultura da futilidade; a cultura do consumismo desenfreado; a cultura da excentricidade; a cultura da ostentação; os idiotismos culturais.
          Antidiscernimento. Na infância da vida humana, a falta de discernimento é compensada pela presença de responsáveis pelo infante. Na adultidade, os comportamentos antidiscernimentológicos não dispõem de mecanismos de contenção, principalmente, quando a conscin desfruta de privilégios devido à condição sociofinanceira.
          Alienação. Quanto mais a consciência está envolta pelo mundo dos desejos, caprichos e fantasias pessoais, mais se afasta da realidade e as tendências nosográficas se alastram.
          Esbregues. Os choques conscienciais, por vezes, ocorrem por meio dos esbregues evolutivos, nem sempre efetivos em despertar a consciência do anestesiamento existencial.
          Ilusão. A vida intrafísica ilude a conscin quanto à própria condição quando as aparências são mais valorizadas e o essencial se torna secundário.
          Facilitação. A condição do novo-rico pode ocasionar o contexto evolutivo da facilidade material gerando dificuldades conscienciais.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o noveau riche, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Antepassado de si mesmo: Seriexologia; Nosográfico.
          02. Atitude antiproéxis: Proexologia; Nosográfico.
          03. Bamburriologia: Proexologia; Neutro.
          04. Boemia: Parapatologia; Nosográfico.
          05. Desperdício: Ecologia; Nosográfico.
          06. Desviacionismo: Proexologia; Nosográfico.
          07. Diletantismo antievolutivo: Antievoluciologia; Nosográfico.
          08. Esbanjamento consciencial: Intrafisicologia; Nosográfico.
          09. Inteligência financeira proexogênica: Proexologia; Neutro.
          10. Malpreparação: Proexologia; Nosográfico.
          11. Mimeticologia: Intrafisicologia; Neutro.
          12. Negocinho evolutivo: Evoluciologia; Nosográfico.
          13. Porão consciencial: Intrafisicologia; Nosográfico.
          14. Síndrome do autodesperdício: Parapatologia; Nosográfico.
          15. Síndrome do ostracismo: Perdologia; Nosográfico.
   A CONSCIN NOUVEAU RICHE DESPERDIÇA A VIDA HUMANA INFLUENCIADA PELO ZEITGEIST E SUPERFICIALIDADES TEMPORÁRIAS, OBNUBILADORES CONSCIENCIAIS
   E GERADORES DE PERDAS EVOLUTIVAS LASTIMÁVEIS.
        Questionologia. Você, leitor ou leitora, conhece novos-ricos? Qual tem sido o exemplarismo pessoal objetivando ajudá-los?
                                                                                         K. A.