Microbioma Humano

O microbioma humano é a totalidade de comunidades microbianas (microbiotas), e o respectivo conjunto de genes, encontrados na superfície e no interior do soma da conscin, homem ou mulher.

Você, leitor ou leitora, está lúcido quantos aos trilhões de microrganismos com os quais compartilha o soma? Compreende o grau de influenciação do microbioma humano sobre a saúde e as doenças holossomáticas?

      MICROBIOMA HUMANO
                                     (SOMATOLOGIA)


                                        I. Conformática

         Definologia. O microbioma humano é a totalidade de comunidades microbianas (microbiotas), e o respectivo conjunto de genes, encontrados na superfície e no interior do soma da conscin, homem ou mulher.
         Tematologia. Tema central neutro.
         Etimologia. O prefixo micro vem do idioma Grego, mikrós, “pequeno; curto; em pequena quantidade; pouco importante”. Foi adotado no Sistema Internacional de Pesos e Medidas em 1960, equivalendo a 1 multiplicador 10 -6. O elemento de composição bio deriva também do idioma Grego, bios, “vida; vida humana; Humanidade; existência”. O sufixo oma provém igualmente do idioma Grego, “inchação; tumor”. Surgiu com Hipócrates (460–377 a.e.c.), Galeno (129–216)
e outros, aparecendo no idioma Português, no Século XVI. A partir do Século XX, o mesmo elemento se divulgou em Biologia, para designar “nome de conjuntos, sistemas”. O termo humano procede do idioma Latim, humanus, “próprio do homem; bondoso; erudito; instruído nas humanidades”. Surgiu no Século XIII.
         Sinonimologia: 1. Microbiota endógena humana. 2. Coletividade microbiana total do soma humano. 3. Microbiota residente humana. 4. Microbiota normal do corpo humano. 5. Microbiota autóctone humana; microbiota indígena humana; microbiota nativa humana. 6. Genoma coletivo dos simbiontes do ser humano; metagenoma do hospedeiro humano.
         Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 3 cognatos derivados da palavra bioma: biomassa; microbioma; parabioma.
         Antonimologia: 1. Microbiota circunscrita a sítio anatômico. 2. Microbioma do animal pré-humano. 3. Microbioma do vegetal. 4. Microbioma ambiental. 5. Bioma. 6. Biota. 7. Ecossistema humano.
         Estrangeirismologia: a good bacteria; a bad bacteria; os micróbios vivendo in and on the people; o pool de genes microbianos integrados à Fisiologia Humana; os mais de 1000 clusters bacterianos colonizando o soma humano; a proposição do DNA barcoding (Ano-base: 2003), para método universal de identificação de organismos.
         Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à preservação da homeostase somática.
         Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Microrganismos: minicompassageiros evolutivos.
         Ortopensatologia. Eis duas ortopensatas, citadas na ordem alfabética, pertinentes ao tema:
         1. “Bactérias. Devemos a vida às bactérias, até hoje, nesta dimensão gastrossômica, pois, sem elas, os nossos somas não sobreviveriam”.
         2. “Microrganismos. Biologicamente, somos o resultado da evolução das bactérias. Carregamos futuras Humanidades no tracto gastrintestinal”.


                                          II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da homeostase holossomática; o holopensene da saúde física; o holopensene da convivialidade harmônica com os microrganismos; os ortopensenes; a ortopensenidade; os energopensenes; a energopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; a predisposição holopensênica da consciência às doenças; o padrão pensênico pessoal influindo no equilíbrio microbioma–soma humano.
         Fatologia: o microbioma humano; os microrganismos habitantes do ecossistema humano; as sociedades microbianas estabelecidas no soma humano; o “time” particular de micróbios da conscin; a coleção de genes da microbiota total do corpo humano; o Projeto Microbioma Humano (PMH), reperspectivando a ótica sobre “ser saudável” e “ser humano”; o fato de o homem carregar em torno de 27 mil genes próprios, herdados, e o adicional de 2 a 5 milhões de genes microbianos, a maioria não caracterizada; a noção emergente do ser holobionte, cujo metabolismo integra propriedades bioquímicas humanas e microbianas; a proporção estimada de 10 micróbios para cada célula do homem adulto; a estimativa de o microbioma humano conter acima de 100 trilhões de microrganismos, em grande parte não identificados; os 10 trilhões de bactérias liberadas diariamente nas fezes do ser humano; as bactérias intestinais equivalendo a 30-50 % do peso da matéria fecal; a enorme variação das microbiotas, de pessoa para pessoa, mesmo entre aquelas vivendo na mesma casa; a diversidade observada na composição dos microbiomas androssomáticos e ginossomáticos; as diferentes populações microbianas encontradas em gêmeos idênticos; a especificidade das microbiotas para cada região do corpo; as distintas comunidades microbianas presentes na gengiva, na língua e na placa dental do mesmo indivíduo; a curiosa diferença existente entre as microbiotas da mão direita e esquerda da mesma pessoa; a inexistência de 2 indivíduos com microbiotas idênticas, qualificando-as ao modo de assinaturas pessoais; a perspectiva de, no futuro, ser possível identificar pessoas pela impressão microbiana deixada pela mão em mouses, teclados e telas sensíveis ao toque (touch screens); as mudanças nas microbiotas somáticas ao longo da vida; a aquisição do microbioma, pelo bebê, a partir dos contatos com a mãe, com as pessoas próximas, com o ambiente e pela dieta; os recentes achados pesquisísticos (Ano-base: 2014) indicativos de a colonização microbiana do soma iniciar ainda na fase de gestação, pela transferência de bactérias presentes na placenta da mãe; o fato de a criança, ao engatinhar, já estar rodeada de mais de 100 trilhões de microrganismos; o papel fundamental das microbiotas nos 2 primeiros anos de vida da conscin, de “ensinar” o sistema imunológico a tolerá-las; a máxima diversidade e estabilidade do microbioma humano na adolescência; o decréscimo da qualidade das microbiotas à medida do envelhecimento somático; a influência do microbioma humano sobre a Fisiologia e a suscetibilidade às doenças; a desestabilização das relações simbiônticas no organismo pelo uso abusivo e / ou cumulativo de substâncias químicas sintéticas; o adoecimento resultante da superpopulação de germes da microbiota nativa; a doença infecciosa causada pelo microrganismo endógeno fora do nicho ecológico; a comunicação bioquímica entre as células humanas e as células microbianas; a importância crescente dos produtos prebióticos, probióticos e simbióticos; o alerta quanto à propaganda enganosa de suplementos dietéticos “milagrosos”; a meta, ainda inatingível (Ano-base: 2015), do probiótico específico, produzido à semelhança da microbiota intestinal da pessoa; o fato de o conhecimento sobre o microbioma humano ser recente (Anobase: 2012) e estar em transição; a quantidade de lacunas, divergências, aproximações e extrapolações nas estimativas numéricas sobre as microbiotas humanas, divulgadas pelas mídias científicas e populares; a previsão de mudanças rápidas no âmbito da Genética, da Microbiologia e da Medicina a partir das neoinformações a serem geradas pelos estudos do microbioma humano.
          Parafatologia: o campo de pesquisa inexplorado sobre a influência do microbioma humano no padrão ectoplásmico e energético das conscins; a hipótese do ectoplasma humano poder veicular microrganismos; a carência de pesquisas sobre o papel do ectoplasma na transmissão de moléstias infecciosas; o desaconselhamento de a pessoa portadora de doença infecciosa participar de campo interassistencial bioenergético; as descompensações energéticas redutoras das defesas imunológicas; o desequilíbrio psicossomático gerando regiões orgânicas propensas à proliferação de germes patogênicos; o emprego lúcido das técnicas de assim e desassim por ocasião dos contatos interpessoais; a atenção à sinalética energética e parapsíquica pessoal; o encapsulamento parassanitário preventivo; a autovivência do estado vibracional (EV) profilático.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo das interações mutualísticas homem-bactérias; o sinergismo patológico assimilação energética antipática–contágio microbiano; o sinergismo nosológico das associações microbianas nas infecções mistas; o sinergismo dos elementos prebióticos e probióticos nos suplementos alimentares funcionais; a atividade terapêutica dos antimicrobianos de ação sinérgica; o sinergismo entre corpo são e mente sadia; o sinergismo higidez pensênica–higidez somática.
          Principiologia: os princípios da Microbiologia; o princípio da coevolução interligando todos os seres; o princípio da interdependência evolutiva; o princípio da ação e reação; o princípio da complementaridade das relações harmônicas; os princípios higiênicos de cuidado do soma; o princípio da primazia biológica (Somatologia).
          Codigologia: o código genético; o código de barras de DNA; o código pessoal de Cosmoética (CPC) refletido no equilíbrio do microbioma da conscin.
          Teoriologia: as teorias sobre a função do microbioma humano; a teoria hologenômica da evolução.
          Tecnologia: as técnicas de mapeamento do microbioma humano; as técnicas biomoleculares não dependentes de cultivo microbiológico; as técnicas automatizadas de sequenciamento do DNA; a limitação da atual tecnologia de análise computacional para analisar e interpretar a quantidade de informações geradas pelas técnicas da Metagenômica.
          Laboratoriologia: o laboratório de Microbiologia; o laboratório conscienciológico da Somatologia; o laboratório conscienciológico da Intrafisicologia; o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Reeducaciologia; o laboratório conscienciológico da Autopesquisologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Microbiologia; o Colégio Invisível da Medicina; o Colégio Invisível da Experimentologia; o Colégio Invisível dos Higienistas; o Colégio Invisível da Homeostaticologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Assistenciologia.
          Efeitologia: o efeito de auxílio terapêutico, porém não curativo, dos compostos simbióticos no tratamento das desordens gastrintesinais; o efeito colateral nocivo do sucesso da quimioterapia antiinfecciosa, levando à desconsideração do papel benéfico das bactérias; o efeito danoso do uso abusivo dos antimicrobianos sobre o equilíbrio das microbiotas somáticas; o efeito da hegemonia do poder farmacêutico em detrimento da saúde; os efeitos do bem-estar holossomático na otimização da autevolução.
          Neossinapsologia: as neossinapses necessárias à mudança dos hábitos insalubres; as neossinapses das recins intraconscienciais.
          Ciclologia: o ciclo de vida do micróbio; o ciclo intrafísico da consciência; o ciclo etário da vida humana; o ciclo da serialidade do princípio consciencial; o ciclo das influências recíprocas interespécies; os ciclos da interdependência cármica; o ciclo natural metodológico das pesquisas científicas.
          Enumerologia: a microbiota da cavidade oral; a microbiota da pele; a microbiota das vias aéreas superiores; a microbiota dos olhos; a microbiota dos ouvidos; a microbiota do sistema geniturinário; a microbiota do trato gastrintestinal.
          Binomiologia: o binômio microrganismo-homem; o binômio microuniverso humano–microuniverso consciencial; o binômio genoma humano–metagenoma humano; o binômio individualidade-coletividade; o binômio Higiene Somática–Higiene Consciencial; o binômio saúde–bem-estar; o binômio saúde física–vida intelectual vigorosa.
          Interaciologia: as interações interespécies dos micróbios; a interação competição-cooperação; a interação Genética Microbiana–Genética Humana; as interações interpessoais cotidianas propiciando a reintrodução contínua de germes no microbioma humano; as interações afetivas conscins-pets; a interação homem-ambiente; a interação resistência do hospedeiro–virulência do parasita; a interação Higiologia-Epidemiologia.
          Crescendologia: o crescendo microrganismo-microbiota-microbioma; o crescendo genoma-hologenoma; o crescendo bionte-simbionte-holobionte; o crescendo ecossistema microbiano–ecossistema humano; o crescendo nano-micro-macro; o crescendo cooperação intraespécie–cooperação interespécies; o crescendo nosológico infecção subclínica–doença ativa.
          Trinomiologia: o trinômio microbioma humano–saúde–doença; o trinômio corpo-mente-consciência; o trinômio dieta-desintoxicação-profilaxia; o trinômio pesquisa-saúde-segurança; o trinômio Genética-Mesologia-Pensenologia.
          Polinomiologia: o polinômio contatos interconscienciais–comportamentos sociais–hábitos alimentares–faixa etária–histórico de vida; o polinômio nosológico infectividade–patogenicidade–virulência–poder invasivo dos microrganismos; o polinômio holossomático soma-energossoma-psicossoma-mentalsoma.
          Antagonismologia: o antagonismo microrganismo / macrorganismo; o antagonismo infecção endógena / infecção exógena; o antagonismo efeito imediato / efeito a longo prazo; o antagonismo androssoma / ginossoma; o antagonismo saúde / doença; o antagonismo bem-estar / malestar; o antagonismo prevenção / remediação.
          Paradoxologia: o paradoxo de os microrganismos residentes no soma humano evitarem doenças infecciosas; o paradoxo da simplicidade megafuncional.
          Politicologia: as políticas públicas de saúde; as políticas públicas de saúde bucal; as políticas da reeducação consciencial.
          Legislogia: a lei da sobrevivência no estágio microbial; a lei da autopreservação humana; as leis da Biologia Humana inadmitindo excessos; as leis da Biossegurança; as leis da Bioética; a lei de causa e efeito aplicada à saúde holossomática; as leis da Interassistenciologia.
          Filiologia: a pesquisofilia; a cienciofilia; a ecofilia; a higienofilia; a misofilia; a conviviofilia; a recinofilia.
          Fobiologia: a bacteriofobia; a bacilofobia; a germofobia; a microbiofobia; a misofobia; a epidemiofobia; a tanatofobia.
          Sindromologia: a síndrome metabólica; as síndromes infecciosas.
          Maniologia: a mania de limpeza.
          Mitologia: o mito de todos os microrganismos serem maléficos; os mitos relativos à etiologia das doenças infecciosas.
          Holotecologia: a biblioteca de sequências de DNA; a microbioteca; a bacterioteca; a bioteca; a somatoteca; a medicinoteca; a farmacoteca; a higienoteca.
          Interdisciplinologia: a Somatologia; a Homeostaticologia; a Microbiologia; a Biologia Molecular; a Bioinformática; a Genética; a Imunologia; a Bioquímica; a Fisiologia; a Paraprofilaxiologia; a Interdependenciologia; a Intrafisicologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: o microrganismo; o ser simbionte; o hospedeiro humano; a equipin de cientistas; a equipex técnica; a isca humana inconsciente; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o microbiólogo; o geneticista; o biólogo; o bioquímico; o bioinformata; o médico; o autopesquisador; o reeducador; o conviviólogo; o pré-serenão vulgar; o amparador intrafísico; o amparador extrafísico de função; o evoluciólogo.
          Femininologia: a microbióloga; a geneticista; a bióloga; a bioquímica; a bioinformata; a médica; a autopesquisadora; a reeducadora; a convivióloga; a pré-serenona vulgar; a amparadora intrafísica; a amparadora extrafísica de função; a evolucióloga.
          Hominologia: o Homo sapiens homeostaticus; o Homo sapiens sanus; o Homo sapiens scientificus; o Homo sapiens investigator; o Homo sapiens orthopensenicus; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens recyclans; o Homo sapiens interdependens.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: microbioma humano homeostático = o constituído pelas microbiotas residentes, em interação mutualística com a conscin hospedeira; microbioma humano nosológico
= o em desequilíbrio com o hospedeiro humano, fato evidenciado pela superpopulação de alguma espécie, pela presença de micróbios fora do sítio anatômico habitual ou pela invasão do soma por patógenos transientes.
          Culturologia: a cultura da Microbiologia; a cultura da Saúde Consciencial; a realidade considerada de modo interdisciplinar e multicultural; a cultura da partilha do saber; a cultura do Cienciês.
          Taxologia. Segundo a Fisiologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 3 funções do microbioma humano indispensáveis à saúde da conscin:
          A. Antagonismo microbiano. A microbiota somática normal fornece ao hospedeiro humano a primeira linha de defesa contra a colonização da pele e mucosas por germes potencialmente patogênicos. Tal mecanismo fundamenta-se na exclusão competitiva atuante em 3 níveis bioquímicos, conforme citado em ordem alfabética:
          1. Metabólitos: pela excreção de substâncias antimicrobianas e produtos metabólicos tóxicos aos germes invasores.
          2. Nutrientes: pelo esgotamento dos nutrientes disponíveis no nicho ecológico.
          3. Receptores: pela ocupação dos sítios de adesão, ou locais de ligação dos patógenos nas células do hospedeiro humano.
          B. Biodisponibilidade. A presença de microrganismos no trato gastrintestinal humano melhora a capacidade orgânica de digerir, absorver e produzir compostos nutritivos. Durante a passagem pelo tubo digestivo, os nutrientes estabelecem contato com populações variáveis de micróbios, os quais contribuem com ampla variedade de reações metabólicas essenciais. Eis, por exemplo, em ordem alfabética, 3 eventos bioquímicos dependentes da ação microbiana:
          1. Metabolismo de esteroides: o catabolismo do colesterol produzido no fígado e liberado no intestino, nas formas de ácidos e sais biliares, cujo principal papel é a digestão de gorduras (ação detergente). Grande parte dos ácidos e sais biliares é reabsorvida no intestino e retorna ao fígado, mas parte, é excretada com as fezes, depois de ser parcialmente degradada pela microbiota local.
          2. Produção de ácidos orgânicos: a fermentação de carboidratos originando ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), entre eles, o acetato, o propionato e o butirato. Embora todos os AGCC tenham importância, o butirato é o principal responsável pela manutenção da homeostase das células do cólon (colonócitos), visto ser o maior produtor de energia derivada dos alimentos, além de participar de outras reações relacionadas às atividades antiinflamatória, antioxidante e anticarcinogênica.
          3. Síntese de vitaminas: a produção de vitaminas do grupo K e do complexo B, essenciais à saúde, porém não sintetizadas pelo homem.
          C. Estimulação da imunidade. Os micróbios residentes no organismo humano representam fonte constante de antígenos, aumentando a prontidão do sistema imunológico para responder à invasão de germes estranhos. Eis, na ordem alfabética, 3 exemplos de reações imunológicas desencadeadas pela microbiota humana endógena:
          1. Ativação de macrófagos: imunidade inata.
          2. Modulação da resposta celular: mediada por linfócitos T; imunidade adquirida.
          3. Produção de anticorpos: mediada por linfócitos B; imunidade adquirida.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o microbioma humano, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Arbitrariedade somática: Somatologia; Neutro.
            02.   Bem-estar: Homeostaticologia; Homeostático.
            03.   Boca: Somatologia; Neutro.
            04.   Funcionalidade: Intrafisicologia; Homeostático.
            05.   Higiene Consciencial: Paraassepsiologia; Homeostático.
            06.   Hipersensibilidade alimentar: Somatologia; Neutro.
            07.   Mão: Manossomatologia; Neutro.
            08.   Micrassediador invisível: Parapatologia; Nosográfico.
            09.   Microbiota: Interdependenciologia; Neutro.
            10.   Microrganismo: Evoluciologia; Neutro.
            11.   Saúde física: Autoconscienciometrologia; Homeostático.
            12.   Soma: Somatologia; Neutro.
            13.   Suprimento vital: Intrafisicologia; Neutro.
            14.   Vida ecológica: Intrafisicologia; Homeostático.
            15.   Vida humana: Intrafisicologia; Neutro.
 O MICROBIOMA HUMANO SADIO É TANTO CAUSA QUANTO EFEITO DA HOMEOSTASE HOLOSSOMÁTICA, MANTENDO JUSTA RELAÇÃO COM OS COMPORTAMENTOS, HÁBITOS PESSOAIS, MESOLOGIA E AUTOORTOPENSENIDADE.
            Questionologia. Você, leitor ou leitora, está lúcido quantos aos trilhões de microrganismos com os quais compartilha o soma? Compreende o grau de influenciação do microbioma humano sobre a saúde e as doenças holossomáticas?
            Bibliografia Específica:
            1. Brooks, Geo. F.; et al.; Microbiologia Médica de Jawetz, Melnick e Adelberg (Jawetz, Melnick, & Adelberg’s Medical Microbiology); trad. José Procópio Moreno Senna; XIV + 814 p.; 7 seções; 48 caps.; 65 diagramas; 1.104 enus.; 64 esquemas; 74 fórmulas; 191 fotomicrografias; 44 fotos; 52 gráfs.; 18 ilus.; 12 mapas; 6 microbiografias; 47 ques tionários; 135 tabs.; 1 website; glos. 78 termos; 549 refs.; alf.; 28 x 21 x 3 cm; br.; 25ª Ed. rev. e aum.; AMGH Editora; Porto Alegre, RS; 2012; páginas 159 a 163.
            2. Engelkirk, Paul G.; & Duben-Engelkirk, Janet; Microbiologia para as Ciências da Saúde (Burton’s Microbiology for the Healt Sciences); trad. Eiler Fritsch Toros; XLIV + 436 p.; 8 seções; 21 caps.; 2 cronologias; 52 diagra mas; 2 E-mails; 495 enus.; 1 escala; 20 esquemas; 1 fichário; 4 formulários; 20 fórmulas; 73 fotomicrografias; 94 fotos; 1 gráf.; 103 ilus.; 2 microbiografias; 7 organogramas; 21 questionários; 95 tabs.; 2 técnicas; 8 websites; glos. 968 termos; 36 refs.; 4 webgrafias; 103 adendos; 4 apênds.; alf.; 28 x 21 cm; br.; 9ª Ed. rev. e aum.; Guanabara Koogan; Rio de Janei ro, RJ; 2012; páginas 163 a 169.
            3. Madigan, Michael T.; et al.; Microbiologia de Brock (Brock: Biology of Microorganisms); Tratado; revisora Cynthia Maria Kyaw; trad. Andrea Queiroz Maranhão; Beatriz Dolabela de Lima; & Cynthia Maria Kyaw; XXXII
+ 1.130 p.; 9 seções; 37 caps.; 4 cronologias; 382 diagramas; 4 E-mails; 1.912 enus.; 4 escalas; 10 esquemas; 3 fichários; 151 fórmulas; 550 fotomicrografias; 284 fotos; 106 gráfs.; 124 ilus.; 9 mapas; 8 microbiografias; 111 questionários; 184 tabs.; 1 website; glos. 1.021 termos; 31 refs.; 2 webgrafias; 20 adendos; 1 anexo; 1 apênd.; alf.; 28 x 21,5 x 4 cm; enc.; 12ª Ed.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2010; páginas 119, 622, 674, 675, 677 e 812 a 822.
            4. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.552 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; 1 microbiografia; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 458.
            5. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1. 811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 267 e 1.082.
            Webgrafia Específica:
            01. Castro, Rita de Cássia Borges de; Qual a Relação entre Microbiota Intestinal e Síndrome Metabólica?
Artigo; NutriTotal; 07.02.14; 14h52; 1 website; 3 refs.; disponível em: <http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao
=bu&id=776&categoria=13>; acesso em: 01.10.14.
            02. Howard Hughes Medical Institute; Bacterial “Signatures” Linger on Users’ Keyboard; 15.03.10; Seção: HHMI News; 1 citação; disponível em: <http://www.hhmi.org/news/bacterial-signatures-linger-users-keyboards>; acesso em: 31.01.15.
            03. Khanna, Sahil; & Tosh, Pritish K.; A Clinician’s Primer on the Role of the Microbiome in Human Health and Disease; Artigo; Mayo Clinic Proceedings; Journal; Vol. 89; N. 1; 2 enus.; 1 esquema; 1 tab.; 37 refs.; January, 2014; páginas 107 a 114; disponível em: <http://www.mayoclinicproceedings.org/article/S0025-6196(13)00886-0/full text>; acesso em: 28.01.15.
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