Linguagem Corruptora

A linguagem corruptora é o meio anticosmoético de comunicar ideias ou sentimentos por meio de vocábulos ou expressões degradantes da moral.

Você, leitor ou leitora, ainda emprega a linguagem corruptora nas comunicações? De qual natureza? Em quais universos de manifestações?

      LINGUAGEM CORRUPTORA
                                     (PARAPATOLOGIA)


                                          I. Conformática

         Definologia. A linguagem corruptora é o meio anticosmoético de comunicar ideias ou sentimentos por meio de vocábulos ou expressões degradantes da moral.
         Tematologia. Tema central nosográfico.
         Etimologia. A palavra linguagem vem provavelmente do idioma Provençal, lenguatge, sob influência do termo do idioma Português, língua, e este do idioma Latim, lingua, “língua como membro ou órgão animal; língua como órgão ou faculdade da palavra e da fala; linguagem; idioma de um povo”. Apareceu no Século XIII. O termo corruptora procede do idioma Latim, corruptor, “o que corrompe, suborna, seduz”. Surgiu em 1572.
         Sinonimologia: 1. Linguagem anticosmoética. 2. Estilística amoral. 3. Linguagem vulgar. 4. Linguagem giriesca.
         Neologia. As duas expressões compostas linguagem corruptora direta e linguagem corruptora indireta são neologismos técnicos da Parapatologia.
         Antonimologia: 1. Linguagem cosmoética. 2. Estilística moral. 3. Linguagem erudita. 4. Linguagem culta.
         Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do antidiscernimento quanto à Cosmoeticologia.


                                            II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da anticosmoética; a autopensenização predominante na amoralidade; os patopensenes; a patopensenidade; os estultopensenes; a estultopensenidade; os esquizopensenes; a esquizopensenidade; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; os morbopensenes; a morbopensenidade; os toxicopensenes; a toxicopensenidade.
         Fatologia: a linguagem corruptora; a linguagem marginal; a linguagem telefônica; as expressões giriescas; a palavra obscena; a palavra grosseira; a pachouchada; o palavrão; o turpilóquio; a depravação de hábitos; a devassidão; o suborno; a prevaricação; o egocentrismo infantil na adultidade; o soerguimento; a correção; a dignidade; a integridade; a virtude; a Comunicologia; a Reeducaciologia.
         Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a Para-História; a Parageografologia; a Parassociologia.


                                          III. Detalhismo

         Sinergismologia: o sinergismo baratrosférico.
         Teoriologia: a teoria da linguagem; a teoria da comunicação escrita.
         Tecnologia: a técnica das assinaturas pensênicas; a técnica do detalhismo.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia.
         Colegiologia: o Colégio Invisível da Comunicologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Parapedagogiologia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia.
         Efeitologia: o efeito deletério da autocorrupção contínua.
         Ciclologia: o ciclo da erudição superficial à erudição profunda.
         Binomiologia: o binômio conteúdo-forma.
         Interaciologia: a interação ideia-linguagem.
         Trinomiologia: o trinômio linguagem-signo-metáfora; o trinômio obsoleto eloquência-retórica-oratória.
           Polinomiologia: o polinômio linhas-frases-sínteses-ênfases.
           Antagonismologia: o antagonismo clareza / obscurantismo.
           Politicologia: a asnocracia.
           Legislogia: a lei da interprisão grupocármica.
           Holotecologia: a comunicoteca; a cosmoeticoteca; a linguisticoteca; a fonoteca; a culturoteca.
           Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Comunicologia; a Linguística; a Filologia; a Estilística; a Anticosmoeticologia; a Acriticologia; a Autodesviologia; a Heterassediologia; a Autenganologia.


                                            IV. Perfilologia

           Elencologia: a conscin corrupta.
           Masculinologia: o pré-serenão vulgar.
           Femininologia: a pré-serenona vulgar.
           Hominologia: o Homo sapiens corruptor; o Homo sapiens indignus; o Homo sapiens obsessor; o Homo sapiens deviatus; o Homo sapiens morbidus; o Homo sapiens consreu; o Homo sapiens communicativus; o Homo sapiens barathrosphericus; o Homo sapiens inevolutiens.


                                          V. Argumentologia

           Exemplologia: linguagem corruptora direta = aquela correspondente aos fatos de maneira franca; linguagem corruptora indireta = aquela correspondente ao emprego de gírias acobertadoras das más intenções.
           Culturologia: a matriz cultural; a Multiculturologia da Reeducaciologia.
           Heterocorrupção. Importa conhecer bem a linguagem do poder marginal à Socin, a fim de estarmos prevenidos contra a heterocorrupção. Daí a razão deste minivocabulário de 60 expressões giriescas para as pesquisas, notadamente coloquiais ou telefônicas, aqui listadas na ordem alfabética:
           01. A coisa pode estourar.
           02. A gente fica numa que...
           03. Amigo inútil.
           04. Apressar na propina.
           05. As coisas terminarem direito.
           06. Assunto sem volta.
           07. Brigar pelos anéis.
           08. Chega na hora da necessidade.
           09. Coisa de doido.
           10. Colocar as barbas de molho.
           11. Colocar a sujeira no ventilador.
           12. Contanto que tire o meu.
           13. Creditar um favor.
           14. Criando o favor.
           15. Dar a volta por cima.
           16. Dar uma ziquizira.
           17. Deixar a coisa muito ruim.
           18. Dimensão canalha.
           19. Empurrar a coisa.
         20.  Encontrar muita resistência.
         21.  Entrar boi na linha.
         22.  Essa coisa toda.
         23.  Fazer média.
         24.  Fazer o revertério.
         25.  Ferindo a responsabilidade.
         26.  Fincar pé na situação.
         27.  Há muito interesse envolvido.
         28.  Há um furo da ordem de.
         29.  Jogar tudo nessa fogueira.
         30.  Jogar verde.
         31.  Juntando as coisas.
         32.  Limpar a situação.
         33.  Linha da mesada.
         34.  Maneira meio danada.
         35.  Me cingindo aos dados.
         36.  Não ser de definições nítidas.
         37.  Não vai dar galho.
         38.  Não vestir a camisa.
         39.  Negócio cheio de nós.
         40.  Negócio comprometedor.
         41.  Negócio muito fechado.
         42.  O meu feeling.
         43.  Parada meio perdida.
         44.  Parar a operação.
         45.  Passar o número errado.
         46.  Penca de escândalos.
         47.  Perder o controle do negócio.
         48.  Pode dar bolo.
         49.  Que se dane!
         50.  Receber grana alta.
         51.  Sair escangalhado desse negócio.
         52.  Sentir o impasse.
         53.  Tá meu anjo.
         54.  Um dinheiro enorme.
         55.  Vai ficar muito mal.
         56.  Vai ter cacife para bancar.
         57.  Vamos cozinhá-lo.
         58.  Vamos deixá-lo fora.
         59.  Vender o peixe caro.
         60.  Você é paragoverno.
         Contravenção. Muito pouco foi dito em toda a listagem, apesar de 10 substantivos: assunto, coisa, coisas, fogueira, impasse, linha, negócio, operação, parada, e situação. Este Português da contravenção, a ser evitado, expõe claramente as expressões usadas nos diálogos telefônicos de teor ilícito registrados e publicados no Rio de Janeiro (Ano-base: 1986).
         Evoluciologia. A estrutura paupérrima da linguagem corruptora, por si só, demonstra, racionalmente, o valor da priorização inteligente da linguagem científica, culta ou erudita defendida no universo de pesquisas da Conscienciologia.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a linguagem corruptora, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Altofalante: Comunicologia; Neutro.
          02. Cinismo: Parapatologia; Nosográfico.
          03. Coloquialismo: Conviviologia; Neutro.
          04. Conformática: Comunicologia; Neutro.
          05. Consciência gráfica: Comunicologia; Homeostático.
          06. Conteudologia: Cosmoconscienciologia; Homeostático.
          07. Elipse informativa: Comunicologia; Neutro.
          08. Encolhimento consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
          09. Fascínio pelo grotesco: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Linguagem erudita: Erudiciologia; Neutro.
          11. Palavra: Comunicologia; Neutro.
          12. Satisfação malévola: Parapatologia; Nosográfico.
     A LINGUAGEM CORRUPTORA É CONSEQUÊNCIA INEVITÁVEL DA EVOLUÇÃO DA COMUNICABILIDADE INTERCONSCIENCIAL ENTRE OS VAGIDOS E GRUNHIDOS
    E A TRANSCENDÊNCIA EVOLUÍDA DO CONSCIENCIÊS.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda emprega a linguagem corruptora nas comunicações? De qual natureza? Em quais universos de manifestações?