Inventário Genealógico

O inventário genealógico é o levantamento minucioso e técnico de informações sobre a origem da conscin, homem ou mulher, e da própria família, por meio de auto e heteropesquisa realizada junto aos parentes, com obtenção de dados relevantes e contributivos ao autoconhecimento.

Você, leitor ou leitora, já pesquisou em profundidade a própria família?

      INVENTÁRIO GENEALÓGICO
                                   (GRUPOCARMOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O inventário genealógico é o levantamento minucioso e técnico de informações sobre a origem da conscin, homem ou mulher, e da própria família, por meio de auto e heteropesquisa realizada junto aos parentes, com obtenção de dados relevantes e contributivos ao autoconhecimento.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo inventário vem do idioma Latim, inventarium, “inventário”, radical de inventum, supino de invenire, “achar”. Surgiu no Século XIV. O vocábulo genealogia vem do idioma Latim, genealogia, derivado do Grego, genealogía, “estirpe, linhagem, estudo da origem das famílias”. Surgiu no Século XVII.
          Sinonimologia: 1. Levantamento da origem familiar. 2. Investigação da procedência familiar. 3. Inventário da parentela. 4. Pesquisa das raízes familiares. 5. Catálogo genealógico.
          Neologia. As 3 expressões compostas inventário genealógico, inventário genealógico superficial e inventário genealógico aprofundado são neologismos técnicos da Grupocarmologia.
          Antonimologia: 1. Desorganização de dados familiares. 2. Esquecimento da Genealogia.
          Estrangeirismologia: o backup genealógico; o rapport grupal; os hobbies pessoais; a sincronia do timeline da fatuística historiográfica; o mind map familiar; o curriculum vitae grupal.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à Holobiografologia.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da autopesquisa; o materpensene pessoal da personalidade biografada; o materpensene pessoal do biógrafo; a fôrma holopensênica familiar; os grupopensenes; a grupopensenidade.
          Fatologia: o inventário genealógico; a árvore genealógica; a investigação sobre a família nuclear; a Genética; o grupo específico de cada consciência; a vida humana consanguínea; o vínculo genealógico; o repositório de registros familiares; o banco de dados; a organização de informações relevantes; a descrição autopesquisística da própria vida; a descrição heteropesquisística da família; a História Pessoal intrafísica dos membros do grupo consanguíneo; a História Grupal intrafísica; o inventário grupal; a descrição da vida grupal; a visão panorâmica pessoal; a visão panorâmica grupal; a organização da memória da vida; o autorreencontro vivencial; as surpresas com as informações obtidas; a superação de lapsos de memória; a interrelação dos fatos aparentemente desconexos; o conjunto dos registros importantes da vida; os fatos marcantes; as lições de vida ao estudar a família; a cosmovisão familiar; a análise das casuísticas; o estudo das interrelações grupais; as ideias inatas; a convivialidade compulsória; a grupalidade imposta; a identificação de trafores, trafares e trafais grupais; a compreensão dos motivos de estar na família; a diminuição da autoconflitividade ao fazer as pazes com a família; os posicionamentos diferentes ao sobrepairar os fatos; a autoconstatação da espiral evolutiva; a percepção de novos detalhes no ato de ser minipeça em maximecanismo; a análise da trajetória de vida; a metodologia do inventário genealógico; a memória da família registrada nos documentos; as entrevistas com os familiares; a autorreflexão; a observação atenta à família; a carreira profissional familiar; a hipótese de macrossoma na família; a religião da família interferindo nos novos integrantes; os estigmas familiares; o sobrenome estigmatizado da família; a identificação do líder familiar; as controvérsias; a pesquisa de campo; a pesquisa com os parapsíquicos da família; a identificação da data pessoal histórica; a data inesquecível; a data singular; as vivências incompreendidas pelos familiares; a data evolutiva; as datas comemorativas; a data relevante coletiva; a originalidade de cada conscin; as semelhanças físicas; as grandes diferenças de temperamento; o fato de a cada ressoma háver necessidade de estudar nova árvore genealógica.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a Paragenética; a identificação do analfabetismo parapsíquico da família; a autopredisposição genética da família nuclear ao parapsiquismo; o autorrevezamento multissomático na mesma árvore genealógica; a identificação das retroárvores genealógicas; as repercussões energéticas do autestudo; as repercussões energéticas do estudo da família; a oportunidade para o descarte de bagulhos energéticos; as retrocognições; a paraprocedência familiar; a atuação do amparador pessoal na dinamização da autopesquisa; o fenômeno da visão panorâmica; a cápsula do tempo; a possível identificação de retrossoma na família; a pesquisa da personalidade consecutiva; a hipótese da data importante nesta vida, já ter sido a mesma na retrovida; a biografia familiar considerando a multisserialidade.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo do cultivo das vivências pessoais; o sinergismo aportes-proéxis.
          Principiologia: o princípio da singularidade autobiográfica; o princípio de escrever para não esquecer; o princípio de nada acontecer por acaso, incluindo a família; o princípio da complexidade consciencial.
          Codigologia: o código grupal de Cosmoética (CGC) influenciando a trajetória pessoal.
          Teoriologia: a teoria da inseparabilidade grupocármica.
          Tecnologia: a técnica da retrospectiva da própria vida; a técnica de sobrepairar as próprias lembranças; a técnica do registro; a técnica do entrecruzamento de dados; a autobiografia sendo técnica consciencioterápica; a técnica do bom humor aplicado aos próprios tropeços no decorrer da vida.
          Voluntariologia: o voluntariado grupocármico.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Parageneticologia; o laboratório conscienciológico da seriéxis; o laboratório conscienciológico da Grupocarmologia; o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico da Conviviologia; o laboratório conscienciológico da Evoluciologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Biografologia; o Colégio Invisível da Grupocarmologia; o Colégio Invisível da Intrafisicologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Policarmologia; o Colégio Invisível da Interassistenciologia.
          Efeitologia: os efeitos da Paragenética na superação da Genética e da mesologia desfavoráveis.
          Neossinapsologia: as neossinapses abrindo novos caminhos para a autorreflexão; as neossinapses advindas da ampliação do entendimento de si mesmo.
          Ciclologia: o ciclo da recomposição grupocármica; o ciclo da libertação grupocármica.
          Enumerologia: o inventário das doenças dos familiares; o inventário das profissões dos familiares; o inventário dos nomes dos familiares; o inventário dos sobrenomes dos familiares; o inventário das nacionalidades dos familiares; o inventário das habilidades dos familiares; o inventário dos parafenômenos dos familiares.
          Binomiologia: o binômio uso incorreto do retrossoma–neoárvore genealógica pessoal; o binômio recebimentos-retribuições; o binômio árvore genealógica–enraizamento holopensênico.
          Interaciologia: as interações conscin-grupocarma; as interações familiares; a interação Paragenética-Genética; a interação atores grupocármicos–contextos evolutivos.
          Crescendologia: o crescendo anotações dispersas–inventário genealógico; o crescendo do autoconhecimento; o crescendo pesquisa sob o enfoque materialista–pesquisa sob o enfoque do paradigma consciencial.
          Trinomiologia: o trinômio genealógico avós-pais-filhos; o trinômio fase preparatória–fase consecutiva–fase conclusiva; o trinômio passado-presente-futuro.
          Polinomiologia: o polinômio registrar-relembrar-pesquisar-analisar-reciclar; o polinômio cronológico eventos-datas-nomes-números; o polinômio registros–linha do tempo–contextualização dos fatos–visão de conjunto–Auto-História Integral; o polinômio gênero-etnia-nacionalidade-genealogia.
          Antagonismologia: o antagonismo reagrupamento evolutivo / diáspora evolutiva; o antagonismo pessoa aberta / pessoa fechada.
          Paradoxologia: o paradoxo de a conscin poder aprender com maus exemplos; o paradoxo de o sucesso autobiográfico não significar compléxis; o paradoxo de o aumento de conhecimento poder gerar mais dúvidas sobre a personalidade; o paradoxo sutil da libertação sem separação entre os componentes da família.
          Politicologia: a evitação da idolocracia; a meritocracia.
          Legislogia: a lei da atração dos afins.
          Filiologia: a cognofilia; a mnemofilia; a biografofilia; a autopesquisofilia; a historiofilia; a conscienciofilia; a evoluciofilia; a interassistenciofilia; a familiofilia.
          Fobiologia: a autocriticofobia; a autopesquisofobia; a retrofobia; a geneticofobia; a parageneticofobia; a familiofobia; a conscienciofobia.
          Sindromologia: a síndrome do canguru; a síndrome do ninho vazio; a síndrome da alienação parental.
          Maniologia: a identificação das manias familiares.
          Mitologia: o mito da biografia definitiva.
          Holotecologia: a inventarioteca; a autopesquisoteca; a conscienciometroteca; a metodoteca; a biografoteca; a consciencioteca; a elencoteca.
          Interdisciplinologia: a Grupocarmologia; a Genealogia; a Inventariologia; a Arquivologia; a Intrafisicologia; a Autopesquisologia; a Holobiografologia; a Parageneticologia; a Perfilologia; a Elencologia; a Sincronologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin organizada; a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o parente; o genealogista; o pesquisador; o autoinvestigador; o pai; o avô; o bisavô; o trisavô; o irmão; o tio; o primo; o neto; o bisneto; o tataraneto; o cunhado; o sogro; o genro; o sobrinho; o arquivologista; o arquivista; o compassageiro evolutivo; o duplista; o duplólogo.
          Femininologia: a parenta; a genealogista; a pesquisadora; a autoinvestigadora; a mãe; a avó; a bisavó; a trisavó; a irmã; a tia; a prima; a neta; a bisneta; a tataraneta; a cunhada; a sogra; a nora; a sobrinha; a arquivologista; a arquivista; a compassageira evolutiva; a duplista; a duplóloga.
          Hominologia: o Homo sapiens archivista; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens biographicus; o Homo sapiens cosmovisiologus; o Homo sapiens holomnemonicus; o Homo sapiens conscientiologus; o Homo sapiens evolutiologus.


                                       V. Argumentologia

         Exemplologia: inventário genealógico superficial = o desenvolvido sem detalhismo e exaustividade, com pouco aproveitamento das informações sobre a família; inventário genealógico aprofundado = o desenvolvido com detalhismo e exaustividade, com aproveitamento útil das informações sobre a família.
         Culturologia: a cultura da autoinvestigação; a cultura da Inventariologia Genealógica.
         Inventariologia. Sob a ótica da Pesquisologia, eis, por exemplo, em ordem didática, 64 questões, passíveis de serem inventariadas no contexto genealógico:
         01. Nome. Qual o nome completo do parente?
         02. Idade. Qual a idade atual?
         03. Mudança de nome. Realizou mudança de nome e / ou sobrenome? Por qual motivo?
         04. Apelido. Recebeu algum apelido? Qual?
         05. Grau. Qual o grau de parentesco?
         06. Gênero. Qual o gênero? Masculino ou feminino?
         07. Sexualidade. Heterossexual ou homossexual?
         08. Data de ressoma. Qual a data de nascimento?
         09. Data de dessoma. Se dessomado, qual a data?
         10. Causa mortis. Se dessomado, qual o motivo?
         11. Doenças. Quais doenças apresentou e com qual idade?
         12. Pais. Qual o nome dos pais? São conscins ou consciexes?
         13. Estado civil. Qual a situação conjugal dos pais?
         14. Adoção. É adotado?
         15. Irmãos. Possui irmãos? Todos consanguíneos? Quantos? Quais os nome?
         16. Relacionamento. Como é o relacionamento com pais e irmãos?
         17. Saída. Ainda reside com os pais? Se já saiu da casa dos pais, isso faz quanto tempo?
         18. Estudo. Teve oportunidade de estudar? Qual a escolaridade atual?
         19. Profissão. Qual profissão seguiu, segue ou quer seguir?
         20. Nacionalidade. Qual país, estado, cidade, bairro nasceu e / ou viveu?
         21. Habilidades. Quais são as habilidades pessoais?
         22. Interesses. Quais são os principais interesses de vida?
         23. Religião. Frequenta ou frequentou alguma religião?
         24. Olhos. Qual a cor dos olhos?
         25. Cabelo. Qual a cor do cabelo?
         26. Pele. Qual a cor da pele?
         27. Soma. Qual peso? Está no peso ideal, acima ou abaixo? Tem dificuldade para emagrecer ou engordar? Qual a altura?
         28. Deficiência. Possui alguma deficiência física?
         29. Promiscuidade. Teve vida promíscua?
         30. Casamento. Casou formalmente? Se sim, com quantos anos? Qual o nome do parceiro(a)? Fez festa de comemoração?
         31. Filhos. Teve filhos? Qual idade tinha? Quantos filhos? Quais nomes e gêneros?
Algum dessomado? Todos filhos do mesmo parceiro? Algum filho gêmeo ou trigêmeo? Algum problema no nascimento? Algum filho adotado?
         32. Padrinhos. Tem padrinhos? Se sim, quais os nomes?
         33. Afilhados. Teve afilhados? Se sim, quantos? Quais nomes?
         34. Parapsiquismo. Teve algum fenômeno parapsíquico?
         35. Síndromes. Ao longo da vida teve alguma síndrome?
         36. Depressão. Teve depressão?
         37. Vícios. Possui algum vício? Cigarro, bebida ou drogas?
          38. Mania. Possui alguma mania?
          39. Assistência. Possui padrão assistencial?
          40. Belicismo. Possui arma em casa ou alguma tendência ao belicismo?
          41. Finanças. Possui autorganização financeira?
          42. Queixa. É pessoa queixosa?
          43. Medo. Possui medo de algo?
          44. Trafor. Qual são os trafores?
          45. Trafar. Quais são os trafares?
          46. Trafal. Quais são os trafais?
          47. Sono. Tem algum problema para dormir?
          48. Projeção. Já teve alguma projeção lúcida fora do corpo?
          49. Convivialidade. Como é a convivialidade com as conscins, consciexes, animais e plantas?
          50. Perfil. Posssui perfil eutímico ou distímico?
          51. Intelectual. Considera-se pessoa intelectualizada?
          52. Melhor. Em quais matérias era melhor na escola?
          53. Menor. E as de menor desempenho?
          54. Empatia. Na família, de quem gosta ou de quem gostava mais?
          55. Antipatia. Na família, de quem não gosta ou de quem não gostava?
          56. Isolamento. Manifestava alguma tendência ao isolamento?
          57. Dificuldades. Quais eram as principais dificuldades observadas em relação ao cotidiano?
          58. Facilidades. E quais eram as principais facilidades?
          59. Diferente. Quais são os aspectos identificados na infância e modificados na atualidade?
          60. Acidente. Teve algum acidente de percurso relevante? De qual ordem?
          61. Retrolembranças. Quando criança, referiu, em algum momento, ter nascido por motivo específico? Tem lembranças de vidas pretéritas ou do período intermissivo?
          62. Traço. Qual traço pessoal de personalidade se repete na família? E qual percebe ser totalmente diferente?
          63. Conscienciologia. Teve algum contato com a Conscienciologia? Qual a opinião sobre a Neociência?
          64. Identificação. Qual a percepção das pessoas sobre o inventariante? Homeostática ou nosográfica? Por qual razão?
          Padrão. Após realizar o questionário com os familiares é possível constituir e visualizar o inventário genealógico, permitindo analisar as semelhanças e padrões familiares.
          Intenção. Torna-se fator importante fazer as pesquisas com pessoas predispostas a fornecer informações. Fazer esse tipo de pesquisa com a intenção de bisbilhotar a vida alheia, ou por mera curiosidade, torna-se antiassistencial.
          Compreensão. Toda informação obtida pode ser levada para a autorreflexão, constituindo oportunidade para a saída do processo pessoal de reclamação e queixa da família e abrindo caminho para a compreensão da própria ressoma no grupo.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o inventário genealógico, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Arquivologia: Experimentologia; Neutro.
          02. Autobiografia técnica: Autopesquisologia; Neutro.
          03. Biografologia: Proexologia; Neutro.
        04.  Data relevante: Paracronologia; Neutro.
        05.  Detalhismo: Experimentologia; Homeostático.
        06.  Elo: Evoluciologia; Neutro.
        07.  Estigma autobiográfico: Psicossomatologia; Nosográfico.
        08.  Inseparabilidade grupocármica: Grupocarmologia; Neutro.
        09.  Interprisiologia: Grupocarmologia; Nosográfico.
        10.  Inventariologia: Proexologia; Homeostático.
        11.  Libertação do clã: Grupocarmologia; Neutro.
        12.  Seriéxis alheia: Seriexologia; Neutro.
        13.  Sincronicidade: Cosmoconscienciologia; Neutro.
        14.  Vida humana: Intrafisicologia; Neutro.
        15.  Vínculo consciencial: Conscienciocentrologia; Homeostático.
  O INVENTÁRIO GENEALÓGICO É FERRAMENTA IMPORTANTE PARA INVESTIGAR A PRÓPRIA FAMÍLIA, SENDO FONTE COMPLEMENTAR DE INFORMAÇÕES ÚTEIS SOBRE
  A AUTOPROÉXIS, A SERIÉXIS E A PARAPROCEDÊNCIA.
        Questionologia. Você, leitor ou leitora, já pesquisou em profundidade a própria família?
Quais os proveitos autopesquisísticos e evolutivos obtidos?
                                                                                         J. C. N.