Inautenticidade

A inautenticidade é a falta de autenticidade (genuinidade, legitimidade, legalidade) ou de reconhecimento, como verdadeiro, de algo, coisa, fato ou fenômeno, opondo-se ao conceito de explicitação (transparência), segundo o princípio dual da polaridade, sendo, em tese, anticosmoética e antievolutiva para as consciências.

Você se julga sempre autêntico em todas as manifestações pensênicas?

      INAUTENTICIDADE
                                     (PARAPATOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A inautenticidade é a falta de autenticidade (genuinidade, legitimidade, legalidade) ou de reconhecimento, como verdadeiro, de algo, coisa, fato ou fenômeno, opondo-se ao conceito de explicitação (transparência), segundo o princípio dual da polaridade, sendo, em tese, anticosmoética e antievolutiva para as consciências.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O prefixo in procede do idioma Latim, in, “privação; negação”. O termo autêntico deriva também do idioma Latim, authenticus, “que tem autoridade; válido; aprovado”, e este do idioma Grego, authentikós, “que consiste em poder absoluto; principal; primordial”. Surgiu no Século XIII. A palavra inautenticidade apareceu no Século XIX.
          Sinonimologia: 01. Antiautenticidade. 02. Ilegitimidade. 03. Infidedignidade. 04. Desqualificação. 05. Ilicitude. 06. Contraverdade; inverdade. 07. Mentira. 08. Aldravice; patranha; trapaça. 09. Artifício; engodo; falácia; ficção. 10. Biônica; falsificação; postiço; prótese.
          Neologia. Os 3 vocábulos mininautenticidade, maxinautenticidade e megainautenticidade são neologismos técnicos da Parapatologia.
          Antonimologia: 01. Autenticidade. 02. Legitimidade. 03. Fidedignidade. 04. Veracidade. 05. Comprovação. 06. Verdade. 07. Corretismo. 08. Inocultável. 09. Licitude. 10. Realidade.
          Estrangeirismologia: a fabrication; o monkey business.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos.
          Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Placebo: pílula disfarçada.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: a escandalopensenidade; os patopensenes; os pensenes falaciosos.
          Fatologia: a inautenticidade; a antiverdade; a inverdade relativa de ponta; a insinceridade; a ilegitimidade; a farsa; a paródia; a improbidade; a charlatanice; o esbulho; a mistificação; a tapeação; a picaretagem; a trambicagem; a perda da espontaneidade; as tergiversações cavilosas; a vida de aparências; as dissimulações; a mentira patológica; a mentiraria; a mentirada; a mentiralha; a rementira; o vício de mentir; a papironga; as tranquibérnias; os estratagemas; os golpismos; os ardis; os simulacros; as contrafações; as invencionices; as subverdades; os artifícios; os postiços; as próteses; os engodos; as lorotas; as ilicitudes; a aldravice; o supositício; os acobertamentos; as camuflagens; a papeata; a maquinação; a impostura; a crocodilagem; as lágrimas de crocodilo; a ambiguidade intraconsciencial assistente-ladrão.
          Parafatologia: a heterassedialidade.


                                          III. Detalhismo

          Enumerologia: as fábulas; as falsidades; as falsificações; as ficções; as falcatruas; as fraudes; as fraudulências.
          Maniologia: a pseudomania; a megalomania; a cleptomania; a mitomania.
          Mitologia: o mitismo.
          Holotecologia: a pseudoteca.
          Interdisciplinologia: a Parapatologia; a Pseudologia; a Enganologia; a Perdologia; a Desviologia; a Assediologia; a Nosologia; a Criminologia; a Interprisiologia; a Intencionologia.


                                          IV. Perfilologia

         Elencologia: a pessoa falsa; a consréu mentirosa.
         Masculinologia: o homem caviloso; o plagiador; o copiador; o pirata; o enganador; o impostor; o personagem Pinóquio; o personagem Robin Hood; o personagem Ananias; o ladrão Amleto Gino Meneghetti (1878–1970); o assaltante Ronald Arthur Biggs (1929–); o mentiroso; o vaníloquo; o fraudulento; o farsista; o muambeiro; o co-delinquente; o dissimulador; o pseudólogo; o sicofanta; o mascaradão; o charlata; o charlatão; o santalhão; o falsário; o fingido; o inautêntico.
         Femininologia: a mitômana; a mulher cavilosa; a plagiadora; a copiadora; a pirata; a personagem Capitu (Bentinho); a enganadora; a impostora; a mentirosa; a vaníloqua; a fraudulenta; a farsista; a muambeira; a co-delinquente; a dissimuladora; a pseudóloga; a sicofanta; a mascaradona; a charlata; a charlatona; a santalhona; a falsária; a fingida; a inautêntica.
         Hominologia: o Homo sapiens inauthenticus.


                                        V. Argumentologia

         Exemplologia: mininautenticidade = a atuação conhecida do ator ou atriz profissional interpretando o papel; maxinautenticidade = a vivência do sósia se fazendo passar pelo titular; megainautenticidade = o depoente, sob juramento, mentindo perante os componentes do tribunal.
         Culturologia: a cultura do factoide.
         Caracterologia. As crianças, os amparadores extrafísicos e até os loucos estão entre as consciências mais verdadeiras. Os maiores enfermos, no entanto, são os adultos mentirosos. A autenticidade é indispensável na dinâmica da evolução consciencial.
         Estilologia. A mentira, a inautenticidade real, pode ser muito sofisticada, surgindo em todos os contextos travestida por múltiplos estilos, por exemplo, estes 6, listados em ordem alfabética:
         1. Camuflagem. A camuflagem é a mentira técnica em forma de realidade concreta com a intenção de burlar.
         2. Engodo. O engodo é a mentira em forma de verdade com segundas intenções.
         3. Factoide. O factoide é a mentira em forma de ideia prática lançada na mídia.
         4. Placebo. O placebo é a mentira em forma de remédio ineficaz no combate a algum distúrbio.
         5. Pseudônimo. O pseudônimo é a mentira em forma de palavra nominativa escondendo alguém ou alguma coisa.
         6. Virtualidade. A realidade virtual é a mentira em forma de fantasia pictórica inventada pela Moderna Civilização ou Tecnologia.
         Ilusões. Este amplo conjunto das mentiras de múltiplas naturezas cerca as conscins por todos os lados, alicerçando o mundo de ilusões no qual vivemos nesta dimensão humana.
         Intencionologia. Pela Cosmoeticologia, a intencionalidade é fundamental na raiz das manifestações conscienciais. A real intenção é a autenticidade real.
         Trafarologia. Conforme a Experimentologia, eis 10 características básicas de trafares, listadas em ordem funcional, capazes de permitir o aprofundamento da compreensão quanto à inautenticidade nas vidas intrafísicas:
         01. Falsificações.
          02. Artificialismos.
          03. Engodos.
          04. Pilantropia: gafes.
          05. Piratarias.
          06. Fraudes.
          07. Inventividade.
          08. Desconforto pessoal.
          09. Diferença com autenticidade.
          10. Diferença com pseudonímia.
          Vaidade. Sob a ótica da Holomaturologia, a vaidade mais escondida ou mascarada é a modéstia excessiva ou a doença da humildade gerada pela ostentação religiosa, política ou acadêmica (universitária).
          Verbaciologia. De acordo com a Intrafisicologia, a força presencial é demonstrada, acima de tudo, por intermédio da verbação. A aparência apenas não basta.
          Nosologia. Segundo a Parapatologia, o mau exemplo, antiprofissional, é a doença mais contagiosa dentro do universo da Nosologia. O exemplo bom é curso de imersão instantânea na autorreflexão silenciosa.
          Heróis. Os maiores heróis da História Humana são os exemplaristas práticos, aqueles vultos, mulheres e homens notórios ou anônimos, vivendo e invalidando o magister dixit e as autoridades palavrosas e verborrágicas.
          Esmalte. O crime do colarinho branco é esmalte por cima das unhas e sujeira por baixo.
          Mentira. A mentira é como a terapia ineficaz: sempre exige mais outra.
          Assistência. O dinheiro pode fazer das pessoas pseudogênios – óbvia inautenticidade
– pois rompe as regras aceitas. A assistência interconsciencial não se baseia só nos valores econômicos.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a inautenticidade, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          1. Amoralidade: Parapatologia; Nosográfico.
          2. Antidireito: Parapatologia; Nosográfico.
          3. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          4. Autenticismo: Intencionologia; Homeostático.
          5. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico.
          6. Iscagem interconsciencial: Parapatologia; Neutro.
          7. Sujismundismo: Parapatologia; Nosográfico.
      TANTO A MENTIRA, QUANTO A PRÓPRIA VERDADE,
   MESMO QUANDO RELATIVA DE PONTA, PODEM FAZER
    MAL AOS OUTROS, HOMENS E MULHERES, SE APRESENTAM CONOTAÇÃO OFENSIVA OU ANTICOSMOÉTICA.
          Questionologia. Você se julga sempre autêntico em todas as manifestações pensênicas?
Como reage às inautenticidades alheias?
           Filmografia Específica:
           1. Dom. País: Brasil. Data: 2003. Duração: 91 min. Gênero: Drama. Idade (censura): 14 anos. Idioma: Português. Cor: Colorido. Legendado: Português (em DVD). Direção: Moacyr Góes. Elenco: Marcos Palmeira; Maria Fernanda Cândido; Bruno Garcia; Luciana Braga; & Leon Goes. Produção: Telmo Farias. Direção de Arte: Paulo Flaksman. Roteiro: Moacyr Góes; David França Mendes; Reinaldo Moraes; & Marco Ribas de Farias, baseados na obra Dom Casmurro de Machado de Assis. Fotografia: Toca Seabra. Música: Ary Sperling. Montagem: João Paulo Carvalho; & Aruanã Cavalleiro. Cenografia: Ana Schlee. Companhia: Diler & Associados; Labo Cine do Brasil Ltda.; Quanta Centro de Produções Cinematográficas; Teleimage; & Warner Bros. Sinopse: Dom recebeu este nome, pois os pais queriam homenagear Machado de Assis, autor do livro Dom Casmurro. Dom terá o mesmo problema do personagem de Machado: a eterna dúvida se a esposa Ana lhe traiu ou não.
           2. Robin Hood – O Príncipe dos Ladrões. Título Original: Robin Hood – Prince of Thieves. País: EUA. Data: 1991. Duração: 150 min. Gênero: Aventura. Idade (censura): 14 anos. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Português. Direção: Kevin Reynolds. Elenco: Kevin Costner; Morgan Freeman; Mary Elizabeth Mastrantonio; Christian Slater; Alan Rickman; & Sean Connery. Produção: Pen Densham; Richard Barton Lewis; John Watson; & Kevin Costner. Desenho de Produção: John Graysmark. Direção de Arte: Fred Carter. História: Pen Densham. Roteiro: Pen Densham; & John Watson. Fotografia: Douglas Milsome. Música: Michael Kamen. Montagem: Peter Boyle. Efeitos Especiais: Matte World Digital. Companhia: Morgan Creek Productions; & Warner Bros. Pictures. Sinopse: Déspota se aproveita da ausência do Rei Coração de Leão para tomar o poder, porém terá de enfrentar Robin Hood e destemidos camponeses.
           Bibliografia Específica:
           1. Burnam, Tom; The Dictionary of Misinformation; apres. Richard Armour; XVI + 302 p.; 1 foto; 2 ilus.; glos. 8.758 termos; 23,5 x 16 cm; enc.; sob.; Thomas Y. Crowell, Publishers; New York, NY; 1975; páginas 15 a 35.
           2. Burnam, Tom; The Dictionary of Misinformation; apres. Richard Armour; XVI + 334 p.; 3 ilus.; glos. 751 termos; 17,5 x 10,5 cm; pocket; Ballantine Books; New York, NY; Janeiro, 1977; páginas 17 a 40.
           3. Carson, D.A.; Exegetical Fallacies; 148 p.; 5 caps.; 7 figs.; 207 refs.; alf.; ono.; 21,5 x 14 cm; br.; 2 a Ed.; Baker Books; Grand Rapids, MI; EUA; Paternoster Press; Cumbria, CA; UK; Novembro, 1996; páginas 87 a 124.
           4. Chompré; Diccionario de Fabula; Tradução; IV + 390 p.; 1 diagrama; 16 ilus.; glos. 2.730 termos; 13,5 x 8,5 cm; enc.; Livraria Garnier; Rio de Janeiro, RJ; 1923; páginas 65 a 75.
           5. Hartshorne, Charles; The Zero Fallacy and Other Essays in Neoclassical Philosophy; int. e ed. Mohammad Valady; XXXII + 236 p.; 14 caps.; 1 ilus.; 59 refs.; alf.; 23 x 15 cm; br.; Chicago and Lasalle; Illinois; EUA; 1997; páginas 1 a 42.
           6. Mamet, David; True and False – Heresy and Common Sense for the Actor; 128 p.; 29 caps.; 20,5 x 13 cm; br.; Vintage Books; New York, NY; 1997; páginas 5 a 16.
           7. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; revisores: Equipe de Revisores do Holociclo – CEAEC; 772 p.; 80 abrevs.; 1 biografia; 1 CD-ROM; 240 contrapontos; cronologias; 35 E-mails; 4 endereços; 961 enus.; estatísticas; 2 filmografias; 1 foto; 240 frases enfáticas; 5 índices; 574 neologismos; 526 perguntas; 111 remissiologias; 12 siglas; 15 tabs.; 6 técnicas; 12 websites; 201 refs.; 1 apênd.; alf.; estrang.; geo.; ono.; tab.; 28 x 21 x 4 cm; enc.; Ed. Protótipo
– Avaliação das Tertúlias; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2006; páginas 278 e 632.
           8. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 59, 146, 149, 150, 318, 571, 586, 603, 717, 725, 726 e 917.