Holopensene Automimético

O holopensene automimético é aquela atmosfera da vida intrafísica, condicionada através de gerações, capaz de manter a repetição de experiências humanas iguais entre os membros da mesma família.

Você, leitor ou leitora, vive em holopensene automimético? Já renovou e prossegue renovando a estrutura da atmosfera onde vive?

      HOLOPENSENE AUTOMIMÉTICO
                                 (HOLOPENSENOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. O holopensene automimético é aquela atmosfera da vida intrafísica, condicionada através de gerações, capaz de manter a repetição de experiências humanas iguais entre os membros da mesma família.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O elemento de composição holo vem do idioma Grego, hólos, “total; completo; inteiro”. O vocábulo pensamento procede do idioma Latim, pensare, “pensar; cogitar; formar alguma ideia; pesar; examinar; considerar; meditar”. Surgiu no Século XIII. A palavra sentimento deriva também do idioma Latim, sentimentum, através do idioma Francês, sentiment, “sentimento; faculdade de receber as impressões físicas; sensação; conhecimento; fato de saber qualquer coisa; todo fenômeno da vida afetiva; emoção; opinião; bom senso”. Apareceu no Século XIV. O termo energia provém do idioma Francês, énergie, derivado do idioma Latim, energia, e este do idioma Grego, enérgeia, “força em ação”. Surgiu no Século XVI. O elemento de composição auto vem do idioma Grego, autós, “eu mesmo; por si próprio”. O vocábulo mimético procede do mesmo idioma Grego, mimétikós, “que tem talento para imitar; imitador”, provavelmente por influência do idioma Francês, mimétique, “relativo ao mimetismo”. Apareceu no Século XX.
          Sinonimologia: 1. Atmosfera pensênica automimética. 2. Ambiente pensênico automimético. 3. Pensenosfera anacrônica. 4. Pensenosfera conservadora. 5. Holopensene obsoleto. 6. Holopensene fossilizante. 7. Holopensene retrógrado.
          Neologia. As 3 expressões compostas holopensene automimético, holopensense automimético duplista e holopensene automimético grupal são neologismos técnicos da Holopensenologia.
          Antonimologia: 1. Comunex. 2. Vida extraterrestre. 3. Atmosfera universalista.
          Estrangeirismologia: o Pensenarium; o Neopensenarium.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à autopensenização lúcida.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene automimético; o holopensene pessoal automimético; o holopensene grupal automimético; as fixações holopensênicas; a pressão holopensênica; os grupopensenes; a grupopensenidade; os grafopensenes; a grafopensenidade; a base intrafísica saturada por autopensenizações específicas antigas.
          Fatologia: a natureza dos pensamentos da conscin; a natureza dos sentimentos da conscin; a natureza das ações da conscin.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo pensênico da dupla evolutiva harmoniosa vivendo isolada em relação à família consanguínea.
          Principiologia: o princípio da retroalimentação pensênica cosmoética.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria da Mimeticologia; a teoria da Autopensenologia.
          Tecnologia: a técnica da assinatura pensênica; a técnica dos autopensenes a partir da predominância no pen.
          Voluntariologia: o holopensene de autoconsciencialidade evolutiva das Instituições Conscienciocêntricas (ICs).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Pensenologia; o laboratório conscienciológico Serenarium; os laboratórios conscienciológicos antigos e saturados positivamente pelas pensenizações específicas do CEAEC.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Pensenologia.
          Efeitologia: o efeito halo e grupal das automanifestações mentaissomáticas.
          Neossinapsologia: as neossinapses na condição de instrumentos de renovação dos holopensenes miméticos.
          Enumerologia: o filhinho da mamãe; a dependência física; a dependência funcional; a dependência afetiva; a dependência psíquica; a dependência social; o viver a reboque.
          Binomiologia: o binômio autopensenidade sadia–holopensene homeostático; o binômio patológico megapensenidade doentia–holopensene perverso.
          Interaciologia: a interação autopensene–holopensene; a interação holopensene feminino–holopensene masculino.
          Crescendologia: o crescendo holopensene infantil–holopensene adulto.
          Polinomiologia: o polinômio neopensenes-neoverpons-neoperspectivas-neoteorias.
          Antagonismologia: o antagonismo neopensenidade / retropensenidade; o antagonismo ortopensenidade / patopensenidade.
          Paradoxologia: o paradoxo ortopensenidade infantil da criança–patopensenidade madura do adulto.
          Politicologia: a cognocracia; a lucidocracia; a vulgocracia; a estatocracia; a burocracia; a ideocracia; a papelocracia.
          Legislogia: a lei da autopensenização ininterrupta.
          Filiologia: a cosmopensenofilia.
          Holotecologia: a pensenoteca; a grafopensenoteca; a ortopensenoteca; a patopensenoteca; a cognoteca; a mentalsomatoteca; a evolucioteca.
          Interdisciplinologia: a Holopensenologia; a Materpensenologia; a Grafopensenologia; a Mentalsomatologia; a Holomaturologia; a Parapercepciologia; a Intencionologia; a Autodiscernimentologia; a Mesologia; a Sociologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a isca humana inconsciente; a conscin robotizada.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar.
          Hominologia: o Homo sapiens holopensenomimeticus; o Homo sapiens holopensenocreator; o Homo sapiens inductorpensenicus; o Homo sapiens holopensenoperversus; o Homo sapiens mentalsomaticus; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens vigilans; o Homo sapiens epicentricus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: holopensene automimético duplista = o da dupla evolutivamente estagnada; holopensene automimético grupal = o do grupo evolutivamente estagnado.
          Culturologia: os idiotismos culturais; a cultura renovadora da holopensenidade cosmoética evolutiva.
          Autorrevezamentologia. Há holopensenes automiméticos onde vivem conscins com autorrevezamentos primários quanto às experiências multiexistenciais ou multissomáticas.
          Sumotori. Exemplo didático de holopensene automimético: o sumotori, lutador do milenar sumô, no Japão, filho de lutador também filho de outro lutador ancestral.
          Grupocarmologia. O holopensene automimético, obviamente, não existe sem o grupo de consciências alimentadoras no tempo e no espaço ou de vida em vida humana.
          Holopensenidade. Segundo a Parapatologia, existem inumeráveis holopensenes automiméticos dispensáveis em todas as Socins.
          Consequências. No âmbito da Holocarmologia, o holopensene automimético acarreta, em muitos casos, a inseparabilidade evolutivamente doentia, a interprisão grupocármica, as seriéxis consanguíneas continuadas e a fixação da consciência, através dos séculos e milênios, ao ciclo multiexistencial da grupocarmalidade.
          Evitaciologia. Sob o enfoque da Parageneticologia, o holopensene automimético pode ser contornado ou evitado através das conquistas conscienciais acumuladas em experiências humanas anteriores, manifestadas por intermédio das ideias inatas e da automaturidade.
          Autocriticologia. Pela Conscienciometrologia, a conscin pode avaliar a extensão e profundidade de todas as influências do holopensene familiar recebido ou do qual esteja submetida na condição de vítima, empregando com autocrítica máxima, o conscienciograma e a Autoconscienciometrologia.
          Recin. Em Recexologia, a recin e a recéxis são práticas eficazes para libertar a conscin do holopensene automimético.
          Consanguinidade. Sob a ótica da Invexologia, o ato da saída de casa promovido pelo jovem, moça ou rapaz, deixando a família nuclear para abraçar o cumprimento da própria proéxis, ajuda sobremodo na libertação pessoal do doce jugo, tentação, envolvimento e acomodação provocados pelo holopensene automimético ilusório capaz de criar até a síndrome do canguru.
          Considerações. Eis, sobre o tema, 10 ponderações pertinentes, dispostas na ordem funcional:
          01. Paradoxo. Ocorre evidente paradoxo: na vida intrafísica, a matéria é mais densa ao soma; na vida extrafísica atrasada, os morfopensenes e os holopensenes são mais densos ao psicossoma. Daí surgem graves conflitos interconscienciais e assistenciais.
          02. Terra. A vida intrafísica é indispensável à evolução da consciência. Aqui se pode conviver com as conscins perturbadas sem se contagiar pelas perturbações alheias: os holopensenes conscienciais, pessoais, familiais, étnicos e tribais são mais rarefeitos.
          03. Holopensene. Nas dimensões extrafísicas, quanto mais perturbado seja o holopensene do ambiente – Comunidade Extrafísica – maior é a força do nivelamento por baixo, das consciências imersas ali por período mais ou menos extenso.
          04. Pressão. Quanto mais tempo a consciência (consciex ou conscin projetada) permanecer no ambiente extrafísico, maior pressão holopensênica receberá forçando-a a ter pensenes iguais à média das consciexes-diapasão dando o tom real dos ponteiros do mentalsoma à maioria, ou seja: pensar, sentir e ter ECs do mesmo teor.
          05. Renascimentos. Esta pode ser considerada a causa central e o objetivo essencial da premência dos renascimentos intrafísicos: conviver com as conscins enfermas, ajudando-as sem se igualar aos níveis inferiores de evolução. Extrafisicamente, isso torna-se impraticável, em períodos mais longos, até para muitos dos amparadores extrafísicos.
          06. Nível. De fato, a existência humana, por exemplo, na frente de luta do Rio de Janeiro, permite a você viver em meio aos assaltantes, traficantes, líderes e participantes de grupos de extermínio, sem se influenciar por esses elementos marginais e outros milhares de sociopatas. Há a separação natural para quem vive atento ao holopensene grupal.
          07. Progresso. O Rio de Janeiro é, portanto, oportunidade evolutiva valiosa. Este autor-coordenador viveu em Ipanema por quase 3 décadas, cuidando tão somente das pesquisas da Projeciologia e da Conscienciologia. Na vida intraconsciencial ocorria algum progresso nos esforços libertários a contrafluxo, não obstante a decadência e perturbulência dominantes.
          08. Embotamento. É improvável tal fato acontecer nas dimensões extrafísicas doentias porque vivenciando experiências ali, a consciência embota as percepções e decai em lucidez ou hiperacuidade. É extremamente difícil sustentar o nível por lá: a consciência não consegue se excluir das entropias máximas circunvolventes quando em comunexes baratrosféricas.
          09. Epicon. A vida humana, mesmo com todo o funil do restringimento intrafísico, permite o isolamento dentro do epicentrismo consciencial na multidimensionalidade. Daí surge o epicon ou a condição avançada do epicentrismo intermundos.
          10. Intercessões. Isso explica porque as consciexes, mais despertas evolutivamente, não permanecem por muito tempo nas dimensões doentias ou sombrias. Ali, não conseguem manter alto nível de lucidez. Daí nascem as intercessões e visitações periódicas das consciexes mais evoluídas nos baixios extrafísicos mais atrasados evolutivamente.
          Enucleação. Há realidades humanas de interesse coletivo, incontroláveis, geradas por holopensenes anárquicos, caóticos, descentralizados, enucleados, ou seja, sem materpensenes fixos, pelo menos até hoje, ao modo destas 6, dispostas na ordem alfabética:
            1. Biotecnologia.
            2. Engenharia genética.
            3. Globalização.
            4. Instabilidade financeira.
            5. Internet.
            6. Vírus de computador.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o holopensene automimético, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Agenda de autopensenização: Pensenologia; Homeostático.
          02. Assinatura pensênica: Pensenologia; Neutro.
          03. Autopensenização polifásica: Pensenologia; Neutro.
          04. Carregamento na pensenidade: Pensenologia; Neutro.
          05. Fôrma holopensênica: Pensenologia; Neutro.
          06. Grupopensene: Materpensenologia; Neutro.
          07. Holopensene perversor: Holopensenologia; Nosográfico.
          08. Holopensene saturado: Holopensenologia; Neutro.
          09. Indutor holopensênico: Holopensenologia; Homeostático.
          10. Linearidade da autopensenização: Autopensenologia; Homeostático.
          11. Materpensene: Materpensenologia; Neutro.
          12. Materpensene predominante: Materpensenologia; Neutro.
          13. Neopensene: Neopensenologia; Neutro.
          14. Retropensenidade: Pensenologia; Neutro.
          15. Sintonia holopensênica: Holopensenologia; Neutro.
       ATRAVÉS DOS IDIOTISMOS CULTURAIS, OS HOLOPENSENES AUTOMIMÉTICOS IMPÕEM INQUESTIONÁVEIS
    ATRASOS EVOLUTIVOS PARA MILHÕES DE CONSCINS
 ROBOTIZADAS EM TODOS OS CONTINENTES DA TERRA.
         Questionologia. Você, leitor ou leitora, vive em holopensene automimético? Já renovou e prossegue renovando a estrutura da atmosfera onde vive?