Fronteiriço Dessomático

      FRONTEIRIÇO DESSOMÁTICO
                                     (INTRAFISICOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. O fronteiriço dessomático é a conscin, homem ou mulher, cujas condições mentais, emocionais ou contingenciais estão próximas da linha divisória entre o estado considerado normal e anormal, sadio e doente, hígido e patológico ou, ainda, vivo e dessomado.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O vocábulo fronteiriço vem de fronteiro, derivado de fronte, e este do idioma Latim, frons, “fronte; testa; rosto; semblante; cara; face; frente; ar; aspecto”. Surgiu no Século XIX. A palavra descartar é constituída pela proposição des, do idioma Latim, de, “de cima de; de fora de; procedente de; em, sobre, no alto de; acerca de; contra”, e pelo elemento de composição cart, derivado do mesmo idioma Latim, charta, e este do idioma Grego, khártés, “folha de papel; folha escrita; livro; registro público; documentos escritos”. Apareceu no Século XVI. O termo somática provém do idioma Francês, somatique, e este do idioma Grego, somatikós, “do corpo; material; corporal”. Surgiu no Século XIX.
          Sinonimologia: 1. Pré-dessomático. 2. Pré-dessomática. 3. Conscin.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 10 cognatos derivados do vocábulo fronteira: fronteira-faixa; fronteira-linha; fronteirar; fronteira-zona; fronteirense; fronteiriça; fronteiriço; fronteiro; transfronteiriça; transfronteiriço.
          Neologia. As 3 expressões compostas fronteiriço dessomático, fronteiriço dessomático aparafenomênico e fronteiriço dessomático parafenomênico são neologismos técnicos da Intrafisicologia.
          Antonimologia: 1. Dessomado. 2. Dessomada. 3. Consciex.
          Estrangeirismologia: o hollow profile evolutivo; a acceleratoritis; a life on the death’s borderline.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à autopercuciência ou lucidez consciencial no momento evolutivo.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da autopercuciência sadia; os baratropensenes; a baratropensenidade; os dubiopensenes; a dubiopensenidade; os entropopensenes; a entropopensenidade; os esquizopensenes; a esquizopensenidade; os intrusopensenes; a intrusopensenidade; os morbopensenes; a morbopensenidade; os toxicopensenes; a toxicopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade; os neopensenes; a neopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os lucidopensenes; a lucidopensenidade; os estados pensênicos limítrofes à sanidade; os desequilíbrios na autopensenização.
          Fatologia: a vigília física ordinária; o estado fronteiriço ao suicídio lento, consciente ou inconsciente; a antissomática; a antissomaticidade; a autotruculência; a autodesorganização; os excessos intrafísicos; a intemperança; o emocionalismo paroxístico; o estresse óbvio contínuo; o ansiosismo; o desassossego; a impulsividade; o descuido; o desleixo; o descaso; o desprezo à vida humana; a irresponsabilidade; a busca do perigo; o motociclismo; os esportes radicais; a ilogicidade; a paranoia antissomática; as circunstâncias humanas críticas; os autocontingenciamentos humanos; o subcriticismo; o subdiscernimento; a subinteligência; a subnormalidade; a atribulação; o contratempo; a crise; o transe; o distúrbio; o colapso; o surto; os descuidos com a autossegurança; a autexposição desnecessária a riscos à integridade física; a frequência a ambientes perigosos; as profissões arriscadas; as façanhas inconsequentes; a obsessão pelo perigo; a roleta russa; a roleta paulista; as tentativas de suicídio disfarçadas de aventura; as tragédias autopatrocinadas; o desapego patológico à própria vida humana; a derrogação patológica do instinto de autopreservação; o descaso com a nova oportunidade evolutiva; a desatenção egoística às repercussões emocionais da autodessoma prematura de companheiros evolutivos; o desconhecimento da máxima evolutiva na qual viver intensamente não é viver arriscadamente e sim viver longeva e proficuamente em favor das demais consciências; a quase agonia; o estado consciencial à beira da dessoma; o ensaio da desativação do corpo humano; o anticlímax; a prova; a mensagem crítica; o alerta à conscin; o conteúdo da ocorrência; a condição do resgatado à morte do soma; o estigma físico; o estigma moral; a recuperação; a restauração; o reerguimento; a viragem consciencial; a reciclagem existencial; os novos rumos; a morte cerebral.
          Parafatologia: a experiência parapsíquica da quase morte (EQM); os assédios interconscienciais; as possessões interconscienciais; a parapsicose pós-dessomática; as assistências extrafísicas de função.


                                            III. Detalhismo

          Principiologia: o princípio anticosmoético de queimar a vela da vida pelas duas pontas; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP) abrangendo os maus exemplos.
          Codigologia: a ausência do código pessoal de Cosmoética (CPC) demonstrada no autodesrespeito.
          Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas aplicada às apologias anticosmoéticas.
          Tecnologia: as técnicas anticosmoéticas; a técnica de evitação do descontentamento ante as realidades.
          Voluntariologia: os voluntários das guerras fronteiriços ao suicídio.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da imobilidade física vígil (IFV); o laboratório conscienciológico Serenarium.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Dessomática; o Colégio Invisível da Consciencioterapia.
          Efeitologia: os efeitos egocármicos do suicídio direto ou indireto; os efeitos sadios da racionalidade do mentalsoma sobre o psicossoma.
          Ciclologia: o ciclo aspiração-saciedade; os ciclos etários da vida intrafísica; o ciclo dessoma-ressoma.
          Interaciologia: a interação autassédio-heterassédio; a interação subcerebralidade-emocionalidade.
          Crescendologia: o crescendo patológico instintos subcerebrais–apetites psicossomáticos.
          Trinomiologia: o trinômio autocorrupção-autembuste-autofuga; o trinômio diversão-desporto-belicismo.
          Antagonismologia: o antagonismo riscos evitáveis / riscos inevitáveis; o antagonismo reciclagem existencial (recéxis) / riscomania.
          Paradoxologia: o paradoxo do maior desafio ser o enfrentamento íntimo da autoconsciencialidade; o paradoxo do gênio belicista truculento.
          Politicologia: a asnocracia.
          Legislogia: as leis da Biologia Humana inadmitindo excessos; a lei de ação e reação; a lei do maior esforço evolutivo quando ectópica; as leis rígidas da Fisiologia Humana.
          Filiologia: a falta da raciocinofilia; a adrenofilia; a ausência patológica de biofilia.
          Fobiologia: a autocriticofobia; a ausência patológica da tanatofobia.
          Sindromologia: a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome do ansiosismo; a síndrome do boxeador; a síndrome da abstinência da Baratrosfera (SAB).
          Maniologia: a riscomania; a tanatomania; a toxicomania.
          Mitologia: o mito da vida ser feita de emoção; o mito da sorte e do azar.
          Holotecologia: a patopensenoteca; a antissomatoteca; a bigorexioteca; a bulimioteca; a nosoteca; a criticoteca; a bioteca.
          Interdisciplinologia: a Intrafisicologia; a Somatologia; a Ressomatologia; a Parapatologia; a Nosologia; a Acidentologia; a Desviologia; a Subcerebrologia; a Parapsicopatologia; a Intraconscienciologia; a Recexologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a isca humana inconsciente.
          Masculinologia: o fronteiriço dessomático; o pré-serenão; o riscomaníaco; o voluntário da guerra; o transfronteiriço; o fronteiriço dessomático recuperado; o motociclista; o desportista radical; o adrenal; o pré-suicida.
          Femininologia: a fronteiriça dessomática; a pré-serenona; a riscomaníaca; a voluntária da guerra; a transfronteiriça; a fronteiriça dessomática recuperada; a motociclista; a desportista radical; a adrenal; a pré-suicida.
          Hominologia: o Homo sapiens humanus; o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens antissomaticus; o Homo sapiens autocidiarius; o Homo sapiens materialis; o Homo sapiens anorecticus; o Homo sapiens ludens; o Homo sapiens irresponsabilis; o Homo sapiens frivolus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: fronteiriço dessomático aparafenomênico = a conscin nas condições contingenciais críticas provocadas por si mesma de modo consciente ou inconsciente; fronteiriço dessomático parafenomênico = a conscin nas condições contingenciais críticas recebendo o aviso da experiência da quase morte (EQM).
          Culturologia: a cultura da Somatologia; a cultura ignorante do risco.
          Taxologia. Do ponto de vista da Conviviologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 40 categorias de profissionais ou de profissões de risco merecedoras de atenção para quem vai escolher o próprio destino intrafísico:
          01. Acrobata.
          02. Administrador de penitenciária.
          03. Agricultor.
          04. Alpinista.
          05. Barqueiro.
          06. Bombeiro.
          07. Boxeador.
          08. Caminhoneiro.
          09. Correspondente de guerra.
          10. Defensor civil.
          11. Esgrimista.
          12. Jóquei.
          13. Judoca.
          14. Laboratorista trabalhando com substâncias tóxicas.
          15. Mergulhador.
          16. Militar.
          17. Motorista de ambulância.
          18. Mototaxista.
          19. Operador de moto-serra ou serra elétrica.
          20. Paraquedista.
          21. Peão de rodeio.
          22. Pedreiro.
          23. Perfurador de poço.
          24. Petroleiro.
          25. Piloto ou copiloto.
          26. Policial.
          27. Político.
          28. Segurança.
          29. Taxista.
          30. Trabalhador com explosivos.
          31. Trabalhador com guindastes.
          32. Trabalhador com materiais combustíveis.
          33. Trabalhador com materiais radiativos.
          34. Trabalhador com minerações subterrâneas.
          35. Trabalhador de produtos inflamáveis ou tóxicos.
          36. Trabalhador em construção civil.
          37. Trabalhador em construção naval.
          38. Trabalhador em marmoraria.
          39. Trabalhador em serraria.
          40. Trabalhador em siderúrgica.
          Caracterologia. Sob a ótica da Intrafisicologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 categorias de condições mais frequentes capazes de acometer a conscin, homem ou mulher, tornada fronteiriça dessomática:
          1. Ex-acidentado polifraturado.
          2. Ex-canceroso recuperado.
          3. Ex-comatoso.
          4. Ex-condenado inocentado.
          5. Ex-praticante de tentativa de suicídio.
          6. Ex-prisioneiro de campo de concentração bélico.
          7. Ex-vítima de parada cardíaca.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o fronteiriço dessomático, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Aberração antifisiológica: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Antissomática: Somatologia; Nosográfico.
          03. Apetite insaciável: Intraconscienciologia; Neutro.
          04. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          05. Autopatia: Parapatologia; Nosográfico.
          06. Autovitimização: Parapatologia; Nosográfico.
          07. Biofilia monopolizadora: Intrafisicologia; Nosográfico.
          08. Encolhimento consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
          09. Fascínio pelo grotesco: Parapatologia; Nosográfico.
          10. Realidade oximorônica: Oximorologia; Neutro.
          11. Riscomania: Parapatologia; Nosográfico.
          12. Síndrome da abstinência da Baratrosfera: Parapatologia; Nosográfico.
          13. Tabagismo: Parapatologia; Nosográfico.
          14. Toxicomania: Parapatologia; Nosográfico.
          15. Truculência: Parapatologia; Nosográfico.
    AS PESQUISAS DAS CONDIÇÕES DOS FRONTEIRIÇOS
  DESSOMÁTICOS COLABORAM NA INTENSIFICAÇÃO DAS
   PROFILAXIAS E ALERTAS AOS HOMENS E MULHERES,
  EM GERAL, QUANTO AOS VALORES DA VIDA HUMANA.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, já experienciou alguma condição existencial fronteiriça à dessoma? De qual natureza?