Falsidade Objetal

A falsidade objetal é a qualidade falsa, enganosa, mentirosa ou fingida de determinado objeto ou realidade do Cosmos.

Você, leitor ou leitora, ainda participa de alguma condição de falsidade objetal? Em qual posicionamento: a do executor ou vítima da falsidade?

      FALSIDADE OBJETAL
                                      (INTRAFISICOLOGIA)


                                             I. Conformática

          Definologia. A falsidade objetal é a qualidade falsa, enganosa, mentirosa ou fingida de determinado objeto ou realidade do Cosmos.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. A palavra falsidade vem do idioma Latim, falsitas, “falsidade; impostura; mentira”. Surgiu no Século XIII. O vocábulo objeto deriva também do idioma Latim, objectus, “ação de pôr diante; interposição; obstáculo; barreira; tranqueira; objeto que se apresenta aos olhos”. Apareceu no Século XV. O termo objetal surgiu no Século XX.
          Sinonimologia: 1. Fingimento objetal. 2. Mentira objetal.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 6 cognatos derivados do vocábulo falsidade: falseta; falsete; falsetear; falsia; falsídia; falsídico.
          Neologia. O vocábulo falsidade objetal e as duas expressões compostas falsidade objetal amadora e falsidade objetal profissional são neologismos técnicos da Intrafisicologia.
          Antonimologia: 1. Autenticidade objetal. 2. Fidedignidade objetal.
          Estrangeirismologia: o mise-en-scène; o principium incredulitatis; a fabrication; as fake things.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à hiperacuidade intrafísica.


                                               II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da escleropensenidade; os escleropensenes; os criptopensenes; a criptopensenidade; os dubiopensenes; a dubiopensenidade; os entropopensenes; a entropopensenidade; os oniropensenes; a oniropensenidade; os pseudopensenes; a pseudopensenidade; os ilusiopensenes; a ilusiopensenidade; os morfopensenes; a morfopensenidade.
          Fatologia: a falsidade objetal; a pseudoverdade nas coisas; os logros; as fraudes; as mistificações; as camuflagens; as aparências enganosas; os enganos dos sentidos somáticos; as interpretações precipitadas dos fatos; a forma figurada; a ficção científica; a alegoria; o Abstracionismo; a prestidigitação; o calidoscópio; a caricatura; a fantasia; o simulacro; o vislumbre; a encenação; a lanterna mágica; o fantasmatoscópio; o diorama; o engodo; o disfarce; o postiço; a prótese; o artifício; a máscara; o clono; o dublê; o visual produzido; o homônimo; a imagem fantasma; a cortina de fumaça; a miragem; as tolices da metoposcopia; a inteligência artificial; o mimetismo animal; o pastiche; a contrafação; o pseudônimo; a desatenção; o abstraimento; a interpretação das nuvens; a ingenuidade; os pseudoeventos; as imagens-sombras; a ambiguidade cósmica; a inverossimilhança; a relação essência-aparência; a falsa santidade; a hipocrisia; o engodo da humildade-hipocrisia; a perfídia; a filáucia; a solércia; a desfaçatez; o descaramento; o fingimento; as vassalagens; as bajulações; as sabujices; a velhacaria; a xavecagem; a louvaminha; a dulcificação; a edulcoração; a adulcoração; as teses cínicas; a invencionice; as paródias; os arremedos; a pantomima; a tartufice; a tartufaria; as lavagens subcerebrais; as alucinações; a impercuciência; a insciência; a irracionalidade; a falta do desconfiômetro, do mancômetro ou do semancômetro; os vícios da imaginação; os objetos-mentira; os objetos-embuste; a dissimulação funcional; a função utilitária questionável; a trucagem; a simulação; a fajutagem; a ficção; os falsos substitutos do insubstituível.
          Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; os acidentes de percurso parapsíquicos; as transfigurações do psicossoma.


                                           III. Detalhismo

          Principiologia: o princípio da descrença; os princípios da Biônica; o princípio autocorruptor “assim é, se lhe parece”.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) para a minimização das ilusões conscienciais; o código grupal de Cosmoética (CGC).
          Tecnologia: as técnicas sofisticadas das camuflagens modernas; as técnicas protéticas; a técnica do omniquestionamento.
          Voluntariologia: o esforço do voluntariado tarístico para a minimização das ilusões conscienciais.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Artistas.
          Efeitologia: o efeito defensivo das camuflagens; o efeito travão dos autenganos à autevolução.
          Ciclologia: o ciclo uso-desuso.
          Enumerologia: as falsificações; as farsas; as fábulas; os factoides; as falácias; as fabulações; as fabricações (aliterações). Os artifícios estéticos; os artifícios emocionais; os artifícios lúdicos; os artifícios decorativos; os artifícios cenográficos; os artifícios ilusionísticos; os artifícios manipulativos. O ato de dourar a pílula; o ato de esconder o leite; o ato de fazer cera; o uso de rédeas falsas; o homem de duas caras; o santo do pau oco; o moedeiro falso. A falsidade animal; o bezerro de ouro; o abraço de tamanduá; o amigo da onça; o amigo urso; as lágrimas de crocodilo; o ato de comer mosca.
          Binomiologia: o binômio forma-pseudoconteúdo; o binômio fingimento-hipocrisia.
          Interaciologia: a interação usuário-objeto; a interação utilidade-praticidade; a interação inutilidade-ociosidade.
          Trinomiologia: o trinômio essência-aparência-serventia; o trinômio expectativa-frustração-constrangimento.
          Antagonismologia: o antagonismo realidade / aparência; o antagonismo falsidade objetal espúria / falsidade objetal sadia; o antagonismo objeto pessoal / objeto compartilhado.
          Paradoxologia: o efeito paradoxal das falsidades humanas.
          Politicologia: a democracia.
          Legislogia: a lei “que não pegou”.
          Filiologia: a idolofilia.
          Fobiologia: a criticofobia.
          Sindromologia: a síndrome da dispersão consciencial; a síndrome da ectopia afetiva (SEA).
          Mitologia: as mitologias multimilenares; a mitomania.
          Holotecologia: a abstratoteca; a imagisticoteca; a imageticoteca; a pseudoteca; a bizarroteca; a absurdoteca; a folcloroteca.
          Interdisciplinologia: a Intrafisicologia; a Experimentologia; a Autopesquisologia; a Criteriologia; a Coerenciologia; a Holomaturologia; a Cosmoeticologia; a Refutaciologia; a Enganologia; a Onirologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a conscin lúcida; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação.
          Hominologia: o Homo sapiens credulus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens incautus; o Homo sapiens autoomissus; o Homo sapiens masochista; o Homo sapiens alucinatus; o Homo sapiens fallaciosus; o Homo sapiens inauthenticus; o Homo sapiens falsarius; o Homo sapiens bifrons; o Homo sapiens anticosmoethicus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: falsidade objetal amadora = o emitente do cheque sem fundos; falsidade objetal profissional = o ator dublê.
          Culturologia: os idiotismos culturais multifacetados; a cultura capitalista do marketing das ilusões; a cultura da fidedignidade; a cultura brasileira da impunidade; a cultura da Cosmoeticologia.
          Taxologia. Sob a ótica da Intrafisicologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 30 categorias de realidades assentadas na condição da falsidade objetal, em múltiplas linhas das atividades humanas:
          01. Abraço de afogado.
          02. Água sagrada do Rio Ganges (Índia).
          03. Animal empalhado (bagulho energético).
          04. Boneca inflável (Sexologia).
          05. Boneco-carona (Automotocracia; motoristas mulheres).
          06. Bumbum falso (enchimento plástico).
          07. Cheque sem fundos (Economia).
          08. Cigarro de madeira.
          09. Espantalho (Agricultura).
          10. Faca cega.
          11. Falsa biblioteca (estante com lombadas de livros).
          12. Falsa câmera de vídeo (segurança).
          13. Fruta de plástico (ou de cera).
          14. Hóstia (liturgia católica).
          15. Instituição correcional.
          16. Livro-cofre (livro-escrínio).
          17. Manequim.
          18. Maquiagem de defunto (Tanatologia).
          19. Óculos sem grau.
          20. Olho de vidro.
          21. Pente de calvo.
          22. Pílula anticoncepcional de farinha.
          23. Placebo (pseudomedicamento).
          24. Quase grávida.
          25. Relógio com canto de pássaros.
          26. Rio seco.
          27. Santo de barro (santo de metal; santo de papel).
          28. Sósia (menecma).
          29. Vara de equilibrista (pseudomuleta).
          30. Virgindade cirúrgica (himemplastia).


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a falsidade objetal, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Alucinação: Parapercepciologia; Nosográfico.
          03. Aparência: Intrafisicologia; Nosográfico.
          04. Artimanha: Cosmoeticologia; Nosográfico.
          05. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico.
          06. Autocomprometimento: Proexologia; Neutro.
          07. Autodesorganização: Parapatologia; Nosográfico.
          08. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
          09. Conscin displicente: Autoconscienciometrologia; Nosográfico.
          10. Conscin mal resolvida: Parapatologia; Nosográfico.
          11. Conscin sem megafoco: Caracterologia; Nosográfico.
          12. Falácia: Falaciologia; Nosográfico.
          13. Inautenticidade: Parapatologia; Nosográfico.
          14. Inutilogia: Holomaturologia; Homeostático.
          15. Realidade oximorônica: Oximorologia; Neutro.
      A FALSIDADE OBJETAL É CONDIÇÃO DAS MAIS ENCONTRADIÇAS NESTA DIMENSÃO DAS ILUSÕES E APARÊNCIAS DE TODAS AS NATUREZAS, EXIGINDO MAIOR
       HIPERACUIDADE POR PARTE DA CONSCIN LÚCIDA.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda participa de alguma condição de falsidade objetal? Em qual posicionamento: a do executor ou vítima da falsidade?