O esquema de merecimento é o padrão cognitivo e comportamental disfuncional e desadaptativo, desenvolvido desde a infância e refletindo a crença de a própria consciência ser superior às demais, ter direitos e privilégios especiais e estar acima das regras de interação social normal.
Você, leitor ou leitora, diagnosticou com discernimento algum traço pessoal de esquema de merecimento? Como pretende desativá-lo?
ESQUEMA DE MERECIMENTO (PATOPENSENOLOGIA) I. Conformática Definologia. O esquema de merecimento é o padrão cognitivo e comportamental disfuncional e desadaptativo, desenvolvido desde a infância e refletindo a crença de a própria consciência ser superior às demais, ter direitos e privilégios especiais e estar acima das regras de interação social normal. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. A palavra esquema procede do idioma Grego, skhêma, “maneira de ser; forma; figura; aparência”, através do idioma Latim, schema, “atitude, traje; figura (geométrica e retórica)”. Surgiu no Século XVI. O termo merecer vem do Latim, merescere, “merecer; ser digno de; obter em troca; ganhar; receber como parte ou prêmio; fazer-se pagar”. Os vocábulos merecer e merecimento apareceram no Século XIII. Sinonimologia: 1. Esquema de arrogo; esquema de grandiosidade. 2. Esquema desadaptativo de superioridade. 3. Reconhecimento ilegítimo autoutorgado. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 13 cognatos derivados do vocábulo esquema: esquemática; esquemático; esquematismo; esquematista; esquematístico; esquematização; esquematizada; esquematizado; esquematizador; esquematizadora; esquematizante; esquematizar esquematizável. Neologia. As duas expressões compostas esquema de merecimento autodirecionado e esquema de merecimento heterodirecionado são neologismos técnicos da Patopensenologia. Antonimologia: 1. Esquema adaptativo de autoapreço; esquema funcional de autovalor. 2. Noção de mérito real. Estrangeirismologia: o comportamento spoiled; a tendência selfish; a personalidade do tipo demanding; o high profile forçado; a sede de status; o Who’s who; a attention seeking. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto aos pensamentos automáticos e crenças internas cronicificadas. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da superioridade; o holopensene monárquico; os arrogopensenes; a arrogopensenidade; os egopensenes; a egopensenidade; o ato de "fazer força" com os pensamentos, sentimentos e ações para superar a patopensenidade de merecimento; os neopensenes enfraquecedores dos esquemas desadaptativos. Fatologia: o esquema de merecimento; o descontrole da expressão das emoções e dos impulsos diante das insatisfações; a irritabilidade diante do desatendimento dos próprios desejos e necessidades; a recusa em exercer autocontrole; os pais proporcionando recursos em demasia quando a moderação seria saudável; a resistência ao estabelecimento de horários e obediência às regras; a desistência rápida das tarefas de rotina; a criatividade puramente inaugural; a irresponsabilidade quanto aos objetivos de longo prazo; as normas destinadas exclusivamente aos outros; os direitos reservados; os desejos pessoais ilimitados e desconectados da realidade; a despreocupação com as necessidades e os desejos alheios; a falta de empatia; a ausência do senso de razoabilidade; a forçação de barra com base exclusivamente no próprio ponto de vista; a necessidade de afirmação do próprio poder e das próprias competências; a constante comparação com os pares; a competitividade excessiva; o foco exagerado no dinheiro, no prestígio, na beleza, na fama e no status social; os impulsos consumistas; as amizades perpetuadoras da sensação de superioridade; a punição aos discordantes; o esbanjamento das amizades raríssimas; o foco no jogo perde-ganha; a evitação das situações nas quais não se pode ter desempenho elevado ou de destaque; a sensibilização pelo choque da realidade; a terapia de esquemas na busca pelas formas adaptativas de convivência; o confronto empático do arrogo; a abertura para novas possibilidades de atuação ombro a ombro e em equipe; o estabelecimento saudável de limites; a redução da importância e da força dos pensamento de arrogo rumo à autocura. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático necessário à desativação do esquema desadaptativo; a desassim das energias do holopensene de superioridade; a assistência às conscins e consciexes arrogantes; o paresquema ativado independentemente da influência do grupo nuclear; o autoquestionamento quanto à veracidade dos próprios esquemas frente às consciexes assistidas; o esquema ativado, desde tempos remotos, armazenado na holomemória; a dificuldade de atuar enquanto isca humana lúcida; o parapsiquismo desenvolvido possibilitando contraponto das distorções cognitivas; a visão multidimensional levando a conscin a lidar melhor com o adiamento das gratificações de curto prazo; a importância do entendimento do conceito de minipeça multidimensional na mudança íntima. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo trafarístico esquema de merecimento–esquema de subjugação. Principiologia: o princípio enganoso do sozinho se vai mais longe; a insistência em fazer tudo do próprio jeito independentemente do princípio do melhor para todos; o princípio do maior esforço em contraposição às férias permanentes. Codigologia: a inclusão da empatia no código pessoal de Cosmoética (CPC). Teoriologia: a teoria dos esquemas desadaptativos remotos. Tecnologia: as técnicas terapêuticas de confrontação dos padrões disfuncionais; a técnica da dupla evolutiva para desenvolvimento da empatia e da fraternidade; a técnica dos 15 minutos de espera máxima. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética; o laboratório conscienciológico de Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico de Pensenologia; o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico Tertuliarium; o laboratório conscienciológico das retrocognições. Colegiologia: o Colégio Invisível dos Psicólogos. Efeitologia: o efeito da mesologia na reativação ou desativação de esquemas desadaptativos; o efeito da falta de limites por parte dos responsáveis durante a infância e a adolescência; os efeitos da ausência de regras no círculo de convivência; a frustração enquanto efeito da limitação de recursos; os efeitos do esquema de merecimento no estabelecimento de vínculos; os efeitos da interferência das heterodemandas sobre as próprias. Neossinapsologia: as neossinapses geradas pelo processo terapêutico. Ciclologia: o ciclo esquema de merecimento–comportamento arrogante. Binomiologia: o binômio dicotômico chapéu de líder–chapéu de liderado; o binômio problema pessoal–heteroculpa; o binômio autodireito–heterodever; o binômio autenfrentamento–alteridade respeitada; o binômio merecimento-vergonha; o binômio equivocado autoperdoador-heteroimperdoador; o binômio esquema de arrogo–vigilância ideológica. Interaciologia: a interação superproteção-permissividade; a interação temperamento-mesologia; a interação frustração das necessidades–emoções fortes; a interação autocondescendência–heterocobrança; a interação impaciência-irritabilidade; a interação polo de rapport–polo de arrogo. Crescendologia: o crescendo capricho-semancol-assistência; o crescendo atrapalhar-cooperar. Trinomiologia: o trinômio lutar-fugir-paralisar; o trinômio pensar–agir–relacionar-se por meio dos esquemas desadaptativos; o trinômio hipercompensação-evitação-resignação; o trinômio autoindulgência demasiada–limites irrealistas–liberdade sem regras; o trinômio modo criança interna frágil–modo pais disfuncionais–modo adulto saudável. Antagonismologia: o antagonismo superioridade / confrontação; o antagonismo desordem / disciplina; o antagonismo desregramento / responsabilidade; o antagonismo “fazejamento” / planejamento; o antagonismo idealismo / pragmatismo; o antagonismo autoridade / alteridade; o antagonismo individualismo / colaboração; o antagonismo peso de família / arrimo de família; o antagonismo direito de se assediar / dever de assistir; o antagonismo respeito reivindicado / autoconfiança. Politicologia: a anarquia; o escravagismo; a ditadura; a autocracia; a democracia direta; a meritocracia. Legislogia: a lei do menor esforço para si e a lei do maior esforço para os demais. Filiologia: a hedonofilia; a idolofilia. Fobiologia: a criticofobia; a parapsiquismofobia. Sindromologia: a síndrome de abstinência da Baratrosfera (SAB); a síndrome do ostracismo. Maniologia: a megalomania; a doxomania; a egomania. Mitologia: o mito do esquema de merecimento ser mero egocentrismo; o mito da cura completa dos esquemas; o mito do sangue azul; o mito de Narciso; o mito da terra prometida. Holotecologia: a assistencioteca; a cognoteca; a convivioteca; a egoteca; a evolucioteca; a projecioteca; a psicossomatoteca; a traforoteca. Interdisciplinologia: a Patopensenologia; a Psicologia Cognitiva; a Parapatologia; a Passadologia; a Sociopatologia; a Holobiografologia; a Enganologia; a Interaciologia; a Conscienciometria; a Consciencioterapia; a Autocriticologia. IV. Perfilologia Elencologia: a criança solitária; a consréu autocorrupta; a isca humana inconsciente. Masculinologia: o arrogante; o autengrandecedor; o descompromissado; o dominador; o egoísta; o espaçoso; o infantil; o irresponsável; o mandão; o megalomaníaco; o mimado; o narcisista; o polígamo; o superexigente; o superior; o xerife; o reizinho; o personagem do cartoon Riquinho Rico. Femininologia: a arrogante; a autengrandecedora; a descompromissada; a dominadora; a egoísta; a espaçosa; a infantil; a irresponsável; a mandona; a megalomaníaca; a mimada; a narcisista; a polígama; a superexigente; a superior; a xerife; a princesinha. Hominologia: o Homo reptilianus; o Homo sapiens pathopensenicus; o Homo sapiens obsessus; o Homo sapiens negligens; o Homo sapiens maniacus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens debilis; o Homo sapiens autobsidiatus; o Homo sapiens anxius; o Homo sapiens recyclans. V. Argumentologia Exemplologia: esquema de merecimento autodirecionado = o ato de jactar-se das próprias realizações; esquema de merecimento heterodirecionado = o ato de pressionar os demais para agirem de acordo com os próprios desejos. Culturologia: a cultura organizacional corporativa favorecendo a manutenção do esquema de merecimento. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o esquema de merecimento, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Autopatia: Parapatologia; Nosográfico. 02. Autovalor ínsito: Paraxiologia; Homeostático. 03. Código pessoal de Cosmoética: Cosmoeticologia; Homeostático. 04. Conscin multívola: Parapatologia; Nosográfico. 05. Consréu estelar: Parapatologia; Nosográfico. 06. Domínio pessoal: Autoconscienciometrologia; Neutro. 07. Egocentrismo: Egologia; Neutro. 08. Elitismo cultural: Cosmoeticologia; Neutro. 09. Ignorância ignorada: Autenganologia; Nosográfico. 10. Indisciplina: Parapatologia; Nosográfico. 11. Narcisismo: Parapatologia; Nosográfico. 12. Ônus da infância: Intrafisicologia; Neutro. 13. Parasitismo: Parasitologia; Neutro. 14. Prerrogativa: Autopriorologia; Neutro. 15. Senso do mérito: Autodiscernimentologia; Neutro. A DESATIVAÇÃO DO ESQUEMA DE MERECIMENTO CONSISTE EM ETAPA FUNDAMENTAL PARA A CONSCIÊNCIA COMPREENDER O CONCEITO DE MINIPEÇA DO MAXIMECANISMO E ALCANÇAR O COMPLÉXIS NA MAXIPROÉXIS. Questionologia. Você, leitor ou leitora, diagnosticou com discernimento algum traço pessoal de esquema de merecimento? Como pretende desativá-lo? Bibliografia Específica: 1. Beck, Aaron T.; et al.; Terapia Cognitiva da Depressão (Cognitive Therapy of Depression); trad. Sandra Costa; 316 p.; 18 caps.; 1 citação; 1 esquema; 62 enus.; 5 questionários; 5 tabs.; 143 refs.; alf.; 25 x 17,5 cm; br.; Artes Médicas; Porto Alegre, RS; 1997; páginas 5, 11, 13 e 16. 2. Behary, Wendy T.; Ele se acha o Centro do Universo (Disarming the Narcissist); trad. Fátima Duarte; 220 p.; 7 caps.; 7 citações; 18 enus.; 5 questionários; 6 websites; 25 refs.; 21 x 13,5 cm; br.; Best Seller; Rio de Janeiro, RJ; 2011; página 69. 3. Botton, Alain de; Desejo de Status (Status Anxiety); revisor Felipe Antunes de Oliveira; trad. Ryta Vinagre; 302 p.; 10 caps.; 26 citações; 2 esquemas; 2 fórmulas; 40 fotos; 3 gráfs; 36 ilus.; 1 tab.; 21 x 14 cm; br.; Rocco; Rio de Janeiro, RJ; 2005; página 83. 4. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.663 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 2ª Ed.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2003; páginas 504, 505, 546, 728, 751 e 856. 5. Young, Jeffrey E.; Klosko, Janet S.; & Weishaar, Marjorie; Terapia do Esquema: Guia de Técnicas Cognitivo-Comportamentais Inovadoras (Schema Therapy); revisor Paulo Knapp; trad. Roberto Cataldo Costa; 368 p.; 10 caps.; 104 refs.; 25 x 17,5 cm; br.; Artmed; Porto Alegre, RS; 2008; páginas 17 a 69 e 318 a 357. A. C.