Desperdício

  • Tertúlia 1495
  • Data:
  • Especialidade: Ecologia
  • Tema central: Nosográfico

O desperdício é o ato ou efeito de desperdiçar, gastar exageradamente ou esbanjar valores evolutivos sem critério nem proveito.

Você, leitor ou leitora, ainda desperdiça valores evolutivos? De quais naturezas? Por quais razões?

      DESPERDÍCIO
                                          (ECOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O desperdício é o ato ou efeito de desperdiçar, gastar exageradamente ou esbanjar valores evolutivos sem critério nem proveito.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. A palavra desperdício deriva do idioma Espanhol, desperdicio, e este do idioma Latim, desperditio, “perdição; destruição; ruína”, radical de desperditum, supino de disperdere, “perder de todo; deitar a perder; destruir; arruinar; desaparecer”. Surgiu no Século XVII.
          Sinonimologia: 01. Esbanjamento. 02. Gastança. 03. Perda. 04. Perdularismo. 05. Autodissipação. 06. Autocorrupcionismo. 07. Perdologia. 08. Insucesso. 09. Superfluidade. 10. Excesso.
          Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 11 cognatos derivados do vocábulo desperdício: antidesperdício; autodesperdício; desperdiçada; desperdiçado; desperdiçador; desperdiçadora; desperdiçamento; desperdiçante; desperdiçar; indesperdício; megadesperdício.
          Neologia. As duas expressões compostas desperdício inicial e desperdício prolongado são neologismos técnicos da Ecologia.
          Antonimologia: 01. Indesperdício. 02. Antidesperdício. 03. Aproveitamento. 04. Economia. 05. Poupança. 06. Parcimônia. 07. Moderação. 08. Comedimento. 09. Autodesassédio. 10. Sucesso.
          Estrangeirismologia: o waste money; a máxima life is too short to wasted time; as navegações sem proveito pela Internet.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto ao emprego das coisas ou realidades da vida humana.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da imoderação nas aplicações dos recursos intrafísicos; os ociopensenes; a ociopensenidade; os vacuopensenes; a vacuopensenidade; os poluciopensenes; a poluciopensenidade; os toxicopensenes; a toxicopensenidade; os ectopensenes; a ectopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os entropopensenes; a entropopensenidade; os reciclopensenes; a reciclopensenidade; os conviviopensenes; a conviviopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade.
          Fatologia: o desperdício; o esbanjamento de recursos; os desperdícios de energias, tempo, esforços, oportunidades, água, eletricidade e alimentos; os supérfluos; os aportes recebidos para serem aproveitados na consecução da autoproéxis; a necessidade de se evitar o descaso para com a Natureza e o futuro da Humanidade; a inteligência da preservação e sustentação da Ecologia; a inteligência de se evitar os desperdícios; a gastança suntuária; o desperdício das potencialidades e oportunidades evolutivas gerando o incompléxis; o autodesperdício maior das ideias inovadoras; o desperdício da neoideia; a compulsão do desperdício na vivência patológica do consumismo paroxístico; os erros de cálculo nas ações de desperdício; os desperdícios de autesforços nos empenhos dispersivos; os esbanjamentos como atos de ignorância e inépcia; o autodesperdício do tempo consciencial da conscin dispersa na Era da Fartura; a moderação e o comedimento como recursos de maturidade consciencial; os desperdícios da juventude e a importância da inversão existencial (invéxis); o peso social dos esbanjamentos; os focos de desperdícios; os índices de perdas; o uso indevido dos materiais; a usabilidade inepta; a má gestão dos recursos; as despesas desnecessárias; a dilapidação do patrimônio; o desvio dos recebimentos proexológicos; as oportunidades perdidas; os lazeres fúteis; os passatempos sem sentido; as amizades ociosas; o ato de brincar em serviço; o ato de atirar pérolas aos porcos; o ato de lançar palavras ao vento; a existência desperdiçada.
          Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a ausência da sinalética energética e parapsíquica pessoal; o desperdício cronicificado de tempo evolutivo pelos habitantes da Baratrosfera.


                                          III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo patológico despriorização-desregramento.
          Principiologia: o princípio da prioridade compulsória; o princípio do sabendo usar não vai faltar; o princípio cósmico da irrecuperabilidade do espaço-tempo perdido.
          Codigologia: o nível e qualificação do código pessoal de Cosmoética (CPC) estabelecendo autocritérios de consumo justo.
          Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas demonstrando os atrasos evolutivos derivados da interassedialidade; a teoria dos Cursos Intermissivos (CIs) desprezada.
          Tecnologia: as tecnologias para evitação de desperdícios; as técnicas de reciclagem do lixo; as técnicas de aproveitamento útil do tempo; a técnica da invéxis; a ausência da aplicação da técnica do detalhismo; a antitécnica de viver; a técnica da evitação da cultura inútil; a técnica de mais 1 ano de vida.
          Voluntariologia: o voluntariado tarístico antidesperdício.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da autorganização; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia.
          Colegiologia: o Colégio Invisível dos Conscienciometrologistas; o Colégio Invisível da Holomaturologia.
          Efeitologia: o efeito halo dos desperdícios; o efeito sorvedouro da simples torneira pingando diuturnamente; o efeito cascata de desperdícios da imaturidade consciencial; o efeito patológico acumulativo da negligência.
          Neossinapsologia: as neossinapses desperdiçadas no engavetamento de trabalhos publicáveis.
          Ciclologia: o ciclo pessoal de desperdícios das autopotencialidades existenciais; o ciclo evolutivo pessoal; o ciclo fartura-carência; os impactos ambientais do desequilíbrio no ciclo demanda pelos recursos naturais–capacidade de reposição planetária.
          Enumerologia: o desperdício da regressão; o desperdício da displicência; o desperdício da negligência; o desperdício da desfocalização; o desperdício da desassociação; o desperdício da incoerência; o desperdício da indisciplina.
          Binomiologia: o binômio incompléxis-melin; o binômio patológico esbanjamento de alguns–carência de muitos; o binômio tempo desperdiçado–tempo perdido; o binômio mau feito–retrabalho; o binômio reduzir desperdícios–aumentar produtividade; o binômio qualidade máxima–custo mínimo.
          Interaciologia: a interação ócio-desperdício; a interação Era da Fartura–Era do Desperdício.
          Crescendologia: o crescendo melin-melex.
          Trinomiologia: o trinômio patológico desmotivação-boavidismo-lazer; o trinômio patológico esbanjamento-gula-luxúria; o trinômio desorganização-descontrole-desperdício; o trinômio disfuncionalidade-ineficiência-desperdício.
          Polinomiologia: o polinômio descuidos-vícios-excessos-extravagâncias.
          Antagonismologia: o antagonismo aproveitamento / desperdício; o antagonismo Profilaxia / Perdularismo; o antagonismo previsão / esbanjamento; o antagonismo esbanjar / investir; o antagonismo patológico extremo esbanjamento / avareza; o antagonismo desperdícios óbvios / desperdícios invisíveis; o antagonismo poupança / desperdício; o antagonismo ganho / perda; o antagonismo riqueza / escassez.
          Paradoxologia: o paradoxo do acúmulo de minidesperdícios continuados poder ser muito maior se comparado ao maxidesperdício eventual; o paradoxo da superprodutividade evolutivamente inócua; o paradoxo do comedimento cosmoético da conscin large.
          Politicologia: a ludocracia; a vulgocracia. As políticas públicas de conscientização quanto ao consumo consciente.
          Legislogia: as leis contra os desperdícios; as leis da Economia Consciencial; a comodidade inepta da lei do esforço mínimo.
          Filiologia: a hedonofilia.
          Sindromologia: os megadesperdícios dos portadores da síndrome da dispersão consciencial; a síndrome do desperdício; a síndrome da despriorização.
          Maniologia: a ludomania; a riscomania; a nostomania.
          Mitologia: o mito do desperdício-zero.
          Holotecologia: a proexoteca; a sincronoteca; a patopensenoteca; a nosoteca; a toxicoteca; a trafaroteca; a recexoteca.
          Interdisciplinologia: a Ecologia; a Intrafisicologia; a Experimentologia; a Proexologia; a Evoluciologia; a Perdologia; a Desviologia; a Inutilogia; a Autoincoerenciologia; a Autopriorologia; a Autodiscernimentologia; a Autocriticologia; a Prospectivologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a isca humana inconsciente; a consciência em subnível evolutivo.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o esbanjador; o perdulário evolutivo; os nababos dos petrodólares.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a esbanjadora; a perdulária evolutiva; os excessos das socialites.
          Hominologia: o Homo sapiens disperditius; o Homo sapiens dilapidator; o Homo sapiens inordinatus; o Homo sapiens incautus; o Homo sapiens superfluus; o Homo sapiens deviatus; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens autocohaerens; o Homo sapiens orthopensenicus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: desperdício inicial = a conduta de esbanjamento dos valores existenciais do jovem ainda inexperiente, com possibilidades maiores de reciclagens; desperdício prolongado
= a conduta de esbanjamento dos valores existenciais da pessoa madura e desleixada, a caminho da melin.
          Culturologia: o desperdício de vidas da cultura bélica; o desperdício de finanças da cultura consumista; o desperdício de cérebros da cultura inútil; a cultura das inutilidades; a cultura do megaconsumismo; a cultura moderna da Ecologia; a cultura da evitação dos desperdícios.
          Sapienciologia. Sob a ótica da Ecologia, a sabedoria da Natureza supre as necessidades do Homem até com desperdícios, a fim de nada faltar à vida humana e não haver reclamações, expressando tal alerta, por exemplo, dentre miríades de fatos, por meio destes 3 na ordem alfabética:
          1. Amoras. O agricultor não consegue aproveitar todas as amoras maduras geradas pela grande amoreira.
          2. Espermatozoides. O homem não consegue aproveitar todos os espermatozoides fabricados pelo próprio androssoma.
          3. Óvulos. A mulher não consegue aproveitar todos os óvulos produzidos pelo próprio ginossoma.
          Infernos. A Humanidade não escutou a mensagem antiecológica da Ilha da Páscoa. Ali, os nativos acabaram com a vida destruindo as florestas para erguer os Muais, em favor do Deus, a Religião. Transformaram a ilha no Inferno Quente. Agora, a Humanidade está acabando com a vida destruindo as florestas – queimadas, fábricas, chaminés – para sustentar as indústrias, em favor do Deus, o Dinheiro. Transformam o planeta Terra no Infernão Quente.


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o desperdício, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Aproveitamento do tempo: Autoproexologia; Homeostático.
          02. Atitude antiproéxis: Proexologia; Nosográfico.
          03. Autesforço convergente: Autodiscernimentologia; Homeostático.
          04. Autocorrupção: Parapatologia; Nosográfico.
          05. Autodesorganização: Parapatologia; Nosográfico.
          06. Conscin organizadora: Holomaturologia; Homeostático.
          07. Dardanologia: Intrafisicologia; Nosográfico.
          08. Desviacionismo: Proexologia; Nosográfico.
          09. Diletantismo antievolutivo: Antievoluciologia; Nosográfico.
          10. Equívoco: Parapatologia; Nosográfico.
          11. Esbanjamento consciencial: Intrafisicologia; Nosográfico.
          12. Escala das prioridades evolutivas: Evoluciologia; Homeostático.
          13. Irresponsabilidade: Parapatologia; Nosográfico.
          14. Poupança existencial: Intrafisicologia; Homeostático.
          15. Síndrome de Amiel: Parapatologia; Nosográfico. QUEM NÃO SE IMPORTA COM A PRÓPRIA VIDA DE DESPERDÍCIOS MENOSPREZA A SI MESMO, A COSMOÉTICA,
  A INTERASSISTENCIALIDADE, O FUTURO, O ESSENCIAL
         E O PRIORITÁRIO DA EVOLUÇÃO CONSCIENCIAL.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, ainda desperdiça valores evolutivos? De quais naturezas? Por quais razões?