Coloquialismo

O coloquialismo é o estudo técnico da maneira ou do tom coloquial de expressão, ou seja, da linguagem falada cotidiana.

Qual percentual de relevância você dá ao coloquialismo? Em qual nível de excelência cosmoética você se comunica com as pessoas? Você é mais da conversa fiada ou da conversa afiada?

      COLOQUIALISMO
                                     (CONVIVIOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O coloquialismo é o estudo técnico da maneira ou do tom coloquial de expressão, ou seja, da linguagem falada cotidiana.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo colóquio vem do idioma Latim, colloquium, “colóquio; conversa”. Surgiu em 1532. O sufixo ismo deriva do idioma Grego, ismós, formador de nome de ação de verbos; e também designador de características próprias da linguagem de certas pessoas e particularidades de determinados vocábulos e expressões.
          Sinonimologia: 1. Estudo do colóquio. 2. Registros da coloquialidade. 3. Dialogação. 4. Interlocução.
          Neologia. Os 2 vocábulos minicoloquialismo e megacoloquialismo são neologismos técnicos da Conviviologia.
          Antonimologia: 1. Mudez. 2. Monólogo. 3. Solilóquio. 4. Hipofonia. 5. Silêncio. 6. Conscienciês.
          Estrangeirismologia: as informações off-the-record.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à comunicabilidade lúcida.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o homopensene; a homopensenidade; o contrapensene; a contrapensenidade.
          Fatologia: o coloquialismo; o coloquialismo interfamiliar; o coloquialismo social; o coloquialismo informal; o coloquialismo diplomático; o coloquialismo teatral; o coloquialismo cinematográfico; a variável da Conscienciologia; a verbalização; a fala; a linguagem; a dicção; a comunicabilidade pessoal; a comunicação interconsciencial; a inteligência laringochacral; a desinibição; o diálogo de surdos; a conversa de botequim; a atualização das fofins; a prosa; o ato de jogar conversa fora; o Clube da Luluzinha; o Clube do Bolinha; a pompa verbal; a apologia; os idiomas em evolução; as gírias; os jargões; os diálogos; a Erística; a Maiêutica; as interlocuções; a pergunta; a resposta; a discussão; o dicionário cerebral pessoal de sinônimos; o boca a boca; as notícias da boca para o ouvido; as fofocas; os tititis; o falatório; o comentário; as infâmias; a acareação cosmoética.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático.


                                          III. Detalhismo

          Enumerologia: a tertúlia; a aula; o debate; o discurso; a récita; a entrevista; a conferência; a parlamentação.
          Filiologia: a sociofilia.
          Sindromologia: a síndrome da reunionite.
          Holotecologia: a linguisticoteca; a fonoteca; a comunicoteca; a culturoteca.
          Interdisciplinologia: a Conviviologia; a Coloquiologia; a Comunicologia; a Experimentologia; a Dialética; a Refutaciologia; a Confutaciologia; a Energossomatologia; a Verbaciologia; a Conformática.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a conscin vulgar.
          Masculinologia: o comunicólogo; o locutor; o palestrante; o conferencista; o professor; o interlocutor.
          Femininologia: a comadre; a tagarela; a linguaruda; a comunicóloga; a locutora; a palestrante; a conferencista; a professora; a interlocutora.
          Hominologia: o Homo sapiens interlocutor.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: minicoloquialismo = o olhar; megacoloquialismo = o comício político.
          Etiologia. A possessão interconsciencial começa pela penetração da consciência possessora na mente da outra, possuída, quando exige e mantém tal estado de intrusão máxima caracterizado por 3 condições da vítima, nesta ordem crescente de relevância:
          1. Pensenes. Tem os pensamentos de outrem: a pensenização forasteira assentada em xenopensenes.
          2. Laringochacra. Fala com as palavras de outrem: o coloquialismo extraterrestre.
          3. Atitudes. Segue os hábitos de outrem: o comportamento bizarro.
          Impactoterapia. Do ponto de vista da Experimentologia, a conscin vigorosa emprega palavras fortes geradas pela própria coragem interior. Tais palavras são dinâmicas na repercussão e construtivas nos efeitos. Daí nasce a técnica pessoal da Impactoterapia Cosmoética, a demonstração indiscutível da holomaturidade consciencial.
          Surpreendência. De acordo com a Conscienciometrologia, a rigor, os fatos apontam, todo dia, o realismo evolutivo. Por exemplo, há conscins pensando cinologicamente, ainda vivendo na condição de cachorros. Por terem perdido a cauda, não podem mais abanar a saudação, empregando a língua, escravas do laringochacra, tornando-se linguarudas, tagarelas ou verborrágicas. Racionalmente, a antiga solução canina de abanar o apêndice caudal de satisfação ainda não foi superada por muita gente.
          Monopólio. Pela Cosmoeticologia, quem fala excessivamente tropeça nas palavras, precipita-se nas ações e atropela as consciências. Há destinos evolutivos comandados erroneamente pelo laringochacra monopolizador, quando atuando com poder maior, acima do mentalsoma, o paracorpo do autodiscernimento cosmoético.
          Reflexão. Sob a ótica da Evoluciologia, o momento capaz de alterar mais e para melhor o destino evolutivo é o da reflexão e não o da conversação. Em geral, tal momento evolutivo decisivo se apresenta com sinalética energética e manifesta-se com raízes parapsíquicas.
          Taxologia. Conforme a Experimentologia, eis 12 características básicas, listadas na ordem funcional, apresentando indicações para o esclarecimento mais amplo do coloquialismo:
          01. Palavras: locuções.
          02. Retórica: oratória, eloquência, Filologia.
          03. Comunicação: conversação, confabulação.
          04. Fonética: Fonologia.
          05. Expressões idiomáticas: idiomatismos.
          06. Laringochacra.
          07. Tagarelice.
          08. Jargões: Terminologia, Nomenclatura, Orismologia.
          09. Gírias: frases-feitas, baixo calão.
             10. Linguagem dos sinais.
             11. Leitura dos lábios.
             12. Dicionários de Gírias: lexicoteca, Lexicologia.
             Teática. Segundo a Holomaturologia, o Homem utiliza a vida e o Universo como quer e pode, dependendo do autodiscernimento. O Sol dá vida às plantas (e, dizem, os vegetais ainda não têm inteligência) e dá a morte pelo câncer (melanoma) ao Homem (e, dizem, é o rei da criação), o primado da percuciência e da inteligência. Conclusão: não se pode seguir apenas as palavras ouvidas. Viver a vida sadia é empregar a técnica da teática com o autodiscernimento.
             Antinotícia. Várias expressões do coloquialismo sintetizam a antinotícia: blablabá, nhenhenhém, lengalenga.


                                                        VI. Acabativa

             Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, evidenciando relação estreita com o coloquialismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
             1. Abordagem consciencial: Experimentologia; Neutro.
             2. Altofalante: Comunicologia; Neutro.
             3. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
             4. Interconscienciologia: Experimentologia; Neutro.
             5. Palavra: Comunicologia; Neutro.
             6. Refutaciologia: Mentalsomatologia; Neutro.
             7. Verborragia: Parapatologia; Nosográfico.
       O LARINGOCHACRA SE INCLUI ENTRE OS MAIORES
 AGENTES NO RECRUTAMENTO MUNDIAL DE ASSISTIDOS
 NOS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS. HÁ INSANOS FALANDO
   SEM PARAR E SEM NEXO ESPALHADOS PELA TERRA.
             Questionologia. Qual percentual de relevância você dá ao coloquialismo? Em qual nível de excelência cosmoética você se comunica com as pessoas? Você é mais da conversa fiada ou da conversa afiada?
             Bibliografia Específica:
             01. Bueno, Silveira; A Arte de Falar em Público; X + 214 p.; 7 caps.; alf.; 21,5 x 14,5 cm; br.; 8a Ed.; Editora Saraiva; São Paulo, SP; 1964; páginas 11 a 34.
             02. Campos, Aluizio Mendes; Dicionário Francês-Português de Locuções; apres. Ângela Vaz Leão; 302 p.; glos. 2.617 termos; 22 refs.; alf.; 22 x 14,5 cm; br.; Editora Ática; São Paulo, SP; 1980; páginas 21 a 37.
             03. Carmo-Neto, Dionísio Gomes; Teoria do Metadiscurso; 232 p.; 10 caps.; 196 refs.; 21 x 14,5 cm; br.; 4a Ed.; Editora P & A; Brasília, DF; 1998; páginas 37 a 56.
             04. Chamberlain, Bobby J.; & Harmon, Ronald M.; A Dictionary of Informal Brazilian Portuguese; apres. Gregory Rabassa; XX + 702 p.; 91 abrevs.; glos. 7.500 termos; 51 refs.; alf.; 23,5 x 16 x 4,5 cm; enc.; Georgetown University Press; Washington, DC; EUA; 1983; páginas 33 a 87.
             05. Collins, Donald E.; & Gomes, Luiz L.; Dicionário de Gíria Americana Contemporânea (A Dictionary of Contemporary American Slang); VI + 250 p.; glos. 4.000 termos; 98 refs.; 23 x 16 cm; br.; Livraria Pioneira Editôra; São Paulo, SP; 1972; páginas 5 a 22.
             06. Figueiredo, Candido de; O Que se Não deve Dizer: Bosquejos e Notas de Filosofia Portuguesa; 290 p.; Vol. III; alf.; 19 x 12 cm; br.; 5a Ed.; Livraria Clássica Editora; Lisboa; Portugal; 1955; páginas 7 a 26.
             07. Flavell, Linda; & Flavell, Roger; Dictionary of Idioms and Their Origins; VIII + 216 p.; glos. 390 termos; 88 refs.; alf.; 20 x 13 cm; br.; Kyle Cathie; Londres; Inglaterra; 2000; páginas 11 a 46.
             08. Fusaro, Kárin; Gírias de Todas as Tribos; pref. Eduardo Martins; II + 158 p.; 1 foto; 25 ilus.; 1 tab.; glos. 2.154 termos; alf.; 18 x 12 cm; Panda Books; São Paulo, SP; 2001; páginas 21 a 25.
            09. Godoy, Omar; A Vitória do Coloquialismo; Gazeta do Povo; Jornal; Diário; Ano 82; N. 25.991; Caderno: G; Seção: Opinião; 1 foto; Curitiba, PR; 17.12.2000; página 10.
            10. Gomes, Luiz L.; & Collins, Donald E.; Dicionário de Expressões Idiomáticas Americanas (A Dictionary of American Idioms); VIII + 284 p.; glos. 5.000 termos; 23 x 16 cm; br.; Livraria Pioneira Editora; São Paulo, SP; 1964; páginas 9 a 27.
            11. Green, Jonathon; Cassell’s Dictionary of Slang; X + 1.316 p.; 137 abrevs.; glos. 63.168 termos; 1.313 refs.; 23 x 17,5 x 5,5 cm; br.; Cassell; Londres; Inglaterra; 2000; páginas 38 a 186.
            12. Harkes, Rosemary; & Machado, Teresa de Sousa; A Dictionary of Verbal Idioms; 284 p.; glos. 1.084 termos; 21,5 x 14,5 cm; enc.; Porto Editora; Porto; Portugal; 1983; páginas 10 a 23.
            13. Marchese, Angelo; & Forradellas, Joaquín; Diccionario de Retórica, Crítica y Terminología Literaria (Dizionario di Retorica e di Stilistica); trad. Joaquín Forradellas; 446 p.; 26 gráfs.; 6 tabs.; glos. 831 termos; 762 refs.; 21 x 13 cm; br.; 7a Ed.; Editorial Ariel; Barcelona; Espanha; Fevereiro, 2000; páginas 42 a 45.
            14. Marcuschi, Luiz Antônio; Análise da Conversação; 94 p.; 9 caps.; 2 tabs.; 26 refs.; 18 x 12 cm; br.; Editora Ática; São Paulo, SP; 1986; páginas 9 a 13.
            15. Moura, Ivone de; Org.; Por Outras Palavras: Dicionário das Frases Idiomáticas Mais Usadas na Língua Portuguesa; pref. e revisão Antônio Telmo; 164 p.; glos. 489 termos; 21 x 14,5 cm; br.; Edições Ledo; Lisboa; Portugal; 1995; páginas 23 a 27.
            16. Neves, Orlando; Dicionários de Expressões Correntes; 480 p.; glos. 16.500 termos; 1 apênd.; 23 x 15 cm; br.; 2a Ed. aum.; Notícias Editorial; Lisboa; Portugal; Junho, 2000; páginas 74 a 85.
            17. Penna, Antonio Gomes; Comunicação e Linguagem; pref. Lourenço Filho; 168 p.; 20 caps.; 6 ilus.; 85 refs.; 21 x 14 cm; br.; Editora Fundo de Cultura; Rio de Janeiro, RJ; Março, 1970; páginas 24 a 41.
            18. Penteado, José Roberto Whitaker; A Técnica da Comunicação Humana; XIV + 332 p.; 7 caps.; 250 enus.; 28 ilus.; 208 refs.; 1 apênd.; 21,5 x 15,5 cm; br.; 12a Ed.; Livraria Pioneira e Editora; São Paulo, SP; 1993; páginas 31 a 60.
            19. Pugliesi, Marcio; Dicionário de Expressões Idiomáticas: Locuções Usuais da Língua Portuguesa; 310 p.; glos. 1.450 termos; br.; 20,5 x 14 cm; Editora Parma; São Paulo, SP; 1981; páginas 15 a 33.
            20. Santos, Mário Ferreira dos; Técnica do Discurso Moderno; 248 p.; 8 caps.; 229 enus.; glos 1.137 termos; 23 x 15,5 cm; enc.; 4a Ed.; Livraria e Editôra Logos; São Paulo, SP; Outubro, 1959; páginas 33 a 45.
            21. Schmitz, John Robert; Dinâmica do Português Falado; Folha de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 81; N. 26.282; Caderno: Mais; Seção: Livros; São Paulo, SP; 18.03.01; página 20.
            22. Serra e Gurgel, J. B.; Dicionário de Gíria, Modismo Linguístico: O Equipamento Falado do Brasileiro; 588 p.; glos. 16.000 termos; 21 x 14 cm; br.; 6a Ed.; Editora Mania do Livro; Brasília, DF; 2000; página 109.
            23. Trask, R. L.; A Dictionary of Phonetics and Phonology; XIV + 424 p.; 14 abrevs.; 4 gráfs.; 6 ilus.; 3 tabs.; glos. 2900 termos; 473 refs.; 1 apênd.; 23,5 x 15,5 x 3,5 cm; br.; Routledge; Londres; Inglaterra; 1996; páginas 46 a 61.
            24. Vieira, Waldo; Conscienciograma: Técnica de Avaliação da Consciência Integral; 344 p.; 150 abrevs.; 11 enus.; 100 folhas de avaliação; 4 índices; 2.000 itens; glos. 282 termos; 7 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996; página 155.
            25. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 146, 150, 151, 473, 769, 793 e 1.115.
            26. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.; 600 enus.; 8 índices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; página 118.
            27. Witter, Geraldina Porto; et al.; Condicionamento Verbal: Pesquisa e Ensino; 188 p.; 9 caps.; 12 gráfs.; 9 tabs.; 522 refs.; 21 x 14 cm; br.; Editora Alfa-Ômega; São Paulo, SP; 1974; páginas 21 a 33.