O besteirol é a tendência cultural popular (pop), surgida na década de 1980, na música, literatura e no teatro, caracterizada pela forma e o conteúdo escrachados de humor crítico, social e político, exaltando o absurdo, o ridículo, o grotesco e a troça, sem compromisso com teses, nem sempre cosmoética e nem evolutiva para as consciências.
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BESTEIROL (COMUNICOLOGIA) I. Conformática Definologia. O besteirol é a tendência cultural popular (pop), surgida na década de 1980, na música, literatura e no teatro, caracterizada pela forma e o conteúdo escrachados de humor crítico, social e político, exaltando o absurdo, o ridículo, o grotesco e a troça, sem compromisso com teses, nem sempre cosmoética e nem evolutiva para as consciências. Tematologia. Tema central nosográfico. Etimologia. O termo besteira deriva de besta e este do idioma Latim, bestia, “besta feroz; animal; fera”. Surgiu no Século XX. O sufixo ol procede do mesmo idioma Latim, olus, indicando diminutivo, e no idioma Português, assumindo também forma hipocorística. A palavra besteirol apareceu igualmente no Século XX. Sinonimologia: 01. Besteirada; Besteirismo; Besteirologia; Bestialogia. 02. Culturol. 03. Curtura. 04. Deboche teatral. 05. Escracho social. 06. Anfiguri; antinotícia. 07. Factoide. 08. Asnaria; asneirada; baboseira; baixaria explícita; despropósito; disparate. 09. Estilo iconoclasta. 10. Farsa; paródia. Arcaismologia. No cinema, há o antecessor do besteirol, podendo ser tomado à conta de arcaísmo: chanchada. Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 11 cognatos derivados do vocábulo besteira: bestaria; bestarrão; bestarraz; bestearia; besteirada; besteirinha; Besteirismo; besteiro; besteirol; Besteirologia; besteria. Neologia. As duas expressões compostas besteirol direto e besteirol indireto são neologismos técnicos da Comunicologia. Antonimologia: 1. Heterocrítica social séria. 2. Drama. 3. Estilo construtivo. 4. Fato social esclarecedor. 5. Discurso inteligente. 6. Riso sadio. Estrangeirismologia: a Schadenfreude; o nonsense. Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do antidiscernimento quanto às prioridades evolutivas das consciências. Citaciologia. Eis a frase do Antigo Testamento bem adequada quanto ao besteirol: Stultorum infinitus est numerus. Outro pensamento mais recente de Moliére (1622–1673) sobre o besteirol, em relação ao escritor ou autor, sempre o principal responsável pelo texto escrachado: – “Escrever é como prostituição. Primeiro você dá por amor, depois você dá para alguns poucos amigos, e finalmente você dá por dinheiro”. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal da despriorização evolutiva; os estultopensenes; a estultopensenidade; os dubiopensenes; a dubiopensenidade; os entropopensenes; a entropopensenidade; os escleropensenes; a escleropensenidade; os esquizopensenes; a esquizopensenidade; os morbopensenes; a morbopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os toxicopensenes; a toxicopensenidade; os poluciopensenes; a poluciopensenidade; os ludopensenes; a ludopensenidade; os sexopensenes; a sexopensenidade. Fatologia: o besteirol; o significado mórbido da própria palavra; as besteiras; as tolices; o tolicionário; o escracho; o humor negro; a satisfação malévola; os termos chulos; os palavrões; a escatologia; as apologias anticosmoéticas; as temáticas recorrentes; o mais do mesmo; o predomínio da subcerebralidade; a cultura inútil; o anacronismo; o antidiscernimento; o bolsão jurássico; a farsa; a imaturidade humana; a ironia; a paródia; o sarcasmo; as atividades improdutivas para passar o tempo; a preguiça mental; a inutilização dos atributos mentaissomáticos; a vida intrafísica levada na brincadeira; a ausência das prioridades evolutivas da conscin lúcida. Parafatologia: a falta da autovivência do estado vibracional (EV) profilático; as representações da Baratrosfera; os incentivos dos assediadores extrafísicos. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo patológico subcerebralidade-autassedialidade. Principiologia: o princípio antifraterno de perder o amigo e não perder a piada; o princípio inteligente do “se algo não presta, não adianta fazer maquilagem”. Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC). Tecnologia: a técnica da verbação pessoal. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Comunicologia; o laboratório conscienciológico da Cosmoeticologia. Colegiologia: o Colégio Invisível dos Comunicólogos. Efeitologia: o efeito mais permanente dos textos escritos. Ciclologia: o ciclo das omissões deficitárias. Enumerologia: o teatro social; a comédia antiga; o pano de fundo; a concha acústica; o fundo musical; o jogo de cena; a dramatis personae. Binomiologia: o binômio conteúdo-forma. Interaciologia: a interação autor-leitor. Crescendologia: o crescendo inteligência emocional–inteligência evolutiva (IE). Trinomiologia: o trinômio sexo-dinheiro-poder. Antagonismologia: o antagonismo irreverência / sarcasmo; o antagonismo humor mentalsomático / humor psicossomático; o antagonismo neofilia / neofobia. A manifestação humana lateral ou adventícia ao besteirol, dentro da Comunicologia, é o bibliotismo, ou seja: as publicações água com açúcar, noveletas nada acrescentadoras à cognição mentalsomática das leitoras. Paradoxologia: o paradoxo do verdadeiro bom humor não ser necessariamente expresso em gargalhadas. Politicologia: a democracia direta. Legislogia: a lei do menor esforço intelectual. Filiologia: a pornofilia. Fobiologia: a intelectofobia; a bibliofobia. Sindromologia: a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da dispersão consciencial. Mitologia: o mito aristocrático de satisfazer ao povo por meio do “pão e circo”. Holotecologia: a cognoteca; a comunicoteca; a imagisticoteca; a pedagogoteca. Interdisciplinologia: a Comunicologia; a Perdologia; a Inutilogia; a Mentalsomatologia; a Enganologia; a Desviologia; a Besteirologia; a Parapatologia; a Cosmoeticologia; a Recexologia. IV. Perfilologia Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a isca humana inconsciente; a conscin desbocada; a conscin escrachada. Masculinologia: o pré-serenão vulgar. Femininologia: a pré-serenona vulgar. Hominologia: o Homo bestialis; o Homo stultus; o Homo obtusus; o Homo sapiens vulgaris; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens autopathicus; o Homo sapiens pathopensenicus; o Homo sapiens perdularius; o Homo sapiens cosmoethicus. V. Argumentologia Exemplologia: besteirol direto = o escracho dos profissionais do palco no teatro; besteirol indireto = o escracho dos amadores no palco da vida diária. Culturologia: a cultura do besteirol; a cultura da irreflexão; a cultura dos idiotismos culturais; a cultura do capitalismo selvagem; a Multiculturologia da Inutilogia. Analogologia. O besteirol é movimento artístico similar ao bruitisme, ou seja: à noção futurista de todo barulho constituir Arte (paupérrima). Confor. O mal do besteirol diz respeito à forma da Arte e, neste caso, não oferece nem o mínimo de conteúdo construtivo. A maioria dos factoides, por exemplo, é notícia “construída” com o objetivo de conseguir a entrada pessoal do autor ou autora na grande mídia. Teatrologia. No universo da Comunicologia, o besteirol é demonstração de apelo primário expondo a triste decadência do Teatro, pois não é exatamente o mesmo da farsa ou paródia, fugindo completamente aos padrões clássicos da comunicação educada e fraterna. Imaturologia. As imaturidades ou inexperiências quanto às conscins de modo geral são fenômenos generalizados devido à gradualidade da evolução das consciências. Dentre as atitudes menos difíceis de se tomar quanto ao mentalsoma, o paracorpo do autodiscernimento, é apontar imaturidades, notadamente dos outros. Tal realidade, no entanto, não pode racionalmente ser enfatizada acima de todas as outras, ou em detrimento dos valores essenciais do ser humano. Vida. Por outro lado, não viemos à vida intrafísica para fundamentar as manifestações pensênicas a partir do escracho ou da ironia. Há muita confusão nas cabeças das pessoas vulgares sobre a qualificação do humorismo. Omissiologia. Pela Cosmoeticologia, o aspecto mais sutil da interprisão grupocármica é a tolerância leviana significando omissão deficitária ante a consecução da proéxis. Tal pensamento cabe muito bem em relação ao besteirol. Heterocriticologia. No âmbito da Intrafisicologia, o besteirol é tão somente o modismo ou a mania passageira incapaz de perdurar em função da superficialidade e impermanência ínsita dos objetivos propostos. Contudo, a heterocrítica cosmoética, em si, sempre existirá. Escapismologia. Sob a perspectiva da Mentalsomatologia, a tendência cultural expressa no besteirol é evidente forma de escapismo, pois a heterocrítica torna-se anticosmoética, evidenciando a indigência cultural dos promotores da cultura e respectivos seguidores e clientes. Taxologia. Na pesquisa da Para-Historiologia, o besteirol sempre existiu em determinadas áreas humanas, linhas de conhecimento ou contextos sociais, por exemplo, estas 4, dispostas na ordem alfabética: 1. Diálogos. A ânsia pelo impacto da comunicação: os diálogos na Teatrologia. 2. Gíria. O emprego abusivo da gíria na linguagem científica: a inadequação técnica. 3. Infância. Brincadeiras de crianças: a infantilidade. 4. Propaganda. Certas peças da publicidade moderna: a propaganda comercial. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 12 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o besteirol, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Autorreflexão de 5 horas: Autoconscienciometrologia; Homeostático. 02. Basbaquice: Parapatologia; Nosográfico. 03. Cinismo: Parapatologia; Nosográfico. 04. Criatividade irresponsável: Parapatologia; Nosográfico. 05. Distorção cognitiva: Parapatologia; Nosográfico. 06. Fascínio pelo grotesco: Parapatologia; Nosográfico. 07. Força do atraso: Parapatologia; Nosográfico. 08. Incivilidade: Parapatologia; Nosográfico. 09. Megatolice indefensável: Parapatologia; Nosográfico. 10. Sarcasmo: Parapatologia; Nosográfico. 11. Satisfação malévola: Parapatologia; Nosográfico. 12. Subcerebralidade: Parapatologia; Nosográfico. COM AUTODISCERNIMENTO TEÁTICO, IMPORTA, ANTES DE TUDO, ENFATIZAR OS TRAFORES E NÃO OS MEGATRAFARES DAS PESSOAS, A FIM DE PODERMOS VIVER EM HARMONIA DE MODO CONSTRUTIVO E EVOLUTIVO. Questionologia. Qual posicionamento tem você, leitor ou leitora, quanto ao besteirol? Você se orienta pelas diretrizes do mentalsoma ou pelos desejos do psicossoma? Bibliografia Específica: 01. Alnned, Aziz; Festival de Besteiras (Estilo Besteirol: Criação dos Territórios de Juruá, Rio Negro & Solimões); Jornal do Commercio; Diário; Ano CLXXIV; N. 58; Seção: Confidencial; Rio de Janeiro, RJ; 10-11.12.2000; página A – 2. 02. A Notícia; Redação; O Besteirol Científico; Jornal; Diário; Ano 77; N. 21.569; Seção: Apontamentos; Joinville, SC; 13.04.2000; página A – 2. 03. Bragon, Ranier; Críticas à Lei Fiscal são “Besteirol” diz Malan (Rebate Críticas de Prefeitos à LRF do Governo); Folha de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 80; N. 26.239; Seção: Brasil; São Paulo, SP; 03.02.01; primeira página e A 8. 04. Carey, Drew; Dirty Jokes and Beer: Stories of the Unrefined; XVIII + 238 p.; 17 ilus.; 21 x 14 cm; enc.; sob.; Hyperion; New York, NY; 1997; páginas VII a X. 05. Kleber, Klaus; Cavallo ganha Tempo com Factoides; Gazeta Mercantil; Jornal; Diário; Ano LXXXI; N. 22.058; Seção: Análises & Perspectivas; 1 ilus.; Curitiba, PR; 09.04.01; página A – 3. 06. Kramer, Dora; PMDB cansou do “besteirol”; Reportagem; Jornal do Brasil; Diário; Ano CIX; N. 129; Seção: Coisas da Política; Rio de Janeiro, RJ; 15.08.99; página 2. 07. Leite, Rogério Cezar de Cerqueira; O Gasobesteirol ataca Outra Vez; Folha de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 81; N. 26.381; Caderno: Opinião; Seção: Tendências / Debates; 1 ilus.; São Paulo, SP; 25.06.01; página A 3. 08. Lentin, Jean-Pierre; Penso, Logo me engano: Breve História do Besteirol Científico (Je pense donc je me trompi); trad. Marcus Bagno; rev. Cauê Nicolai de Carvalho; Irene Catarina Nigo; & Lúcia Scoss Nicola; pref. Yves Coppens; 256 p.; 13 caps.; 13 citações; 7 enus.; 18 ilus.; 136 refs.; 21.5 x 15 cm; br.; 3 a Ed.; Editora Ática; São Paulo, SP; 1996; páginas 17 a 30. 09. Lobato, Eliane; A Metralha do Besteirol; O Globo; Jornal; Diário; Caderno: 2o; Rio de Janeiro, RJ; 13.03.88; capa do caderno. 10. Mackseu, Luiz; Bobagens Metrificadas; Jornal do Brasil; Diário; Ano CIX; N. 233; Caderno: B; Seção: Crítica Teatro; 1 foto; Rio de Janeiro, RJ; 27.11.99; página 4. 11. O Globo; Redação; Aloísio e Salém comemoram 20 Anos de Besteirol; Jornal; Diário; Caderno: Rio Show; 1 foto; Rio de Janeiro, RJ; 14.04.2000; página 25. 12. Oliveira, Roberta; As Gargalhadas do Besteirol (20 Anos do Besteirol); O Globo; Jornal; Diário; Ano LXXV; N. 24.325; Caderno: 2o; 1 gráf.; 1 ilus.; Rio de Janeiro, RJ; 05.04.2000; capa do caderno. 13. O Norte; Redação; Trupe prova que Besteirol dá Certo (Comédia Besteirol & Trupe do Barulho, Recife, PE); Jornal; Diário; Ano 92; N. 366; Caderno: Show; 2 ilus.; João Pessoa, PB; 11.07.2000; capa do caderno. 14. Ribeiro, João Ubaldo; O Besteirol dos 500 Anos; O Estado de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 121; N. 38.904; Seção: Ponto de Vista; 2 ilus.; São Paulo, SP; 23.04.2000; página D 2. 15. Ross; & Petras Katrhryn; O Melhor do Besteirol: As 597 Maiores Asneiras Jamais Ditas (The 776 Stupidest Things Ever said); trad. Ruy Yungmann; 232 p.; 287 enus.; glos. 597 termos; 10 x 15,5 cm; br.; pocket; Ediouro; Rio de Janeiro, RJ; 1995; p;aginas 6 a 25. 16. Telesco, Patricia; The Magick of Folk Wisdon: A Source Books from the Ages; XXVIII + 354 p.; 30 caps.; ilus.; glos. 89 termos; 90 refs.; alf.; 23 x 15 x 3,5 cm; enc.; sob.; Castle Books; Edison, NJ; EUA; 2000; páginas 1 a 20. 17. Zappa, Regina; “Besteirol” chega Diariamente aos Jornais pelas Agências de Notícias; Jornal do Brasil; Diário; Seção: Internacional; 1 ilus.; Rio de Janeiro, RJ; 10.08.86; página 40.