Bem

O bem é qualquer coisa constituindo propriedade de alguém, capaz de satisfazer necessidades do Homem, suscetível de apropriação.

Como convive você, leitor ou leitora, com os próprios bens? Você dispõe de pé-de-meia para a sobrevivência mais tranquila?

      BEM
                                    (INTRAFISICOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O bem é qualquer coisa constituindo propriedade de alguém, capaz de satisfazer necessidades do Homem, suscetível de apropriação.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O vocábulo bem, aplicado ao modo de advérbio, procede do idioma Latim, bene, “bem; vantajosamente; excelentemente; convenientemente; felizmente; prosperamente; eficazmente; de modo sensato”. Quando aplicado enquanto substantivo deriva também do idioma Latim, bonus, “bom; ter as necessárias qualidades; conveniente; apto; útil; rico; opulento; excelente; delicado; hábil; virtuoso; corajoso; valoroso; denodado; formoso”. Surgiu no Século XIII.
          Sinonimologia: 01. Bem útil. 02. Bem de consumo. 03. Bem de produção. 04. Patrimônio. 05. Posse. 06. Possessão. 07. Propriedade. 08. Vantagem real. 09. Domínio. 10. Parabém.
          Neologia. As duas expressões compostas bem básico e bem evoluído são neologismos técnicos da Intrafisicologia.
          Antonimologia: 01. Pseudobem. 02. Falso bem. 03. Suposto bem. 04. Falsa regalia. 05. Dano. 06. Mal. 07. Mal mascarado. 08. Mal camuflado. 09. Ruína. 10. Usurpação.
          Estrangeirismologia: o Administrarium.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto ao emprego do soma e respectivos instrumentos existenciais.
          Megapensenologia. Eis 1 megapensene trivocabular sintetizando o tema: – Existem bens coletivos.
          Citaciologia. Eis a afirmação multissecular, latina, relativa aos bens, merecedora de reflexão: – Re enim, non verbis peculium augendum est. (Sexto Pompônio; Século II e.c.). Já o ditado popular afirma: – “Não troque os bens de hoje por promessas de amanhã”.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal do autodiscernimento quanto à intrafisicalidade; os benignopensenes; a benignopensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os evoluciopensenes; a evoluciopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade.
          Fatologia: o bem; o bem de consumo; os bens; os ativos disponíveis; o abertismo consciencial; a aceleração da História Pessoal; o altruísmo; a amortização evolutiva; o amplificador da consciencialidade; as armas e os armamentos problemáticos; a autocorrupção; a autoconsciência social; o capitalismo selvagem; a autoconsciência econômica; o consumismo inveterado; o despojamento e o esbanjamento; o desperdício; a interprisão grupocármica; os lobismos; as manipulações conscienciais; as ostentações sociais; a priorização evolutiva; os requintes anticosmoéticos; as suntuosidades intrafísicas; os limites das coisas; a substituição do entusiasmo pela sensatez; a omissuper; os perigos da atual Era da Fartura; a Era do Superconsumismo; a virtude cosmoética; o parâmetro de conduta evolutiva; o dever interconsciencial; a harmonia na convivência; o sentido do fluxo do Cosmos; a parte homeostática do Universo; o lado do saldo na Ficha Evolutiva Pessoal (FEP).
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático. Na análise da Extrafisicologia, existem os parabéns, tanto de conscins lúcidas quanto de consciexes evoluídas, representando as aquisições pessoais, intraconscienciais, imorredouras. Devemos, pois, congratularmo-nos e “dar os parabéns para quem acumula parabéns através da vida humana”.


                                           III. Detalhismo

         Sinergismologia: o sinergismo boa intenção–autodiscernimento evolutivo.
         Principiologia: o princípio universalista do “fazer o bem sem olhar a quem”; o princípio cosmoético do bem ser sempre mais forte em relação ao mal; o princípio da inseparabilidade grupocármica do “ninguém perde ninguém”. No âmbito da Cosmoeticologia, existe o princípio demonstrando a holomaturidade quanto à evolução consciencial: mais vale 1 bem pacificamente certo e sadio se comparado a 1.000 bens ainda suscetíveis de serem males.
         Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC) embasando o senso cosmoético; o código grupal de Cosmoética (CGC).
         Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas conscientizando sobre as vantagens evolutivas dos atos benéficos.
         Tecnologia: a técnica de viver evolutivamente; as técnicas de autorreeducação para o bem; as técnicas de reeducação coletiva da reurbanização planetária.
         Voluntariologia: o trabalho interassistencial voluntário.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética.
         Colegiologia: o Colégio Invisível dos Evoluciólogos.
         Efeitologia: os efeitos sadios da moderação.
         Ciclologia: o ciclo de produtividade da vida humana; o ciclo ressoma-dessoma-intermissão.
         Binomiologia: o binômio bem-fazer–bem-estar; o binômio conservantismo-recéxis. Consoante a Experimentologia, os bens da conscin apresentam relação direta com o nível pessoal perante o binômio apego-autodesapego. No âmbito da Mentalsomatologia, o binômio apego-autodesapego é essencial para alguém entender a razão da existência dos bens na vida intrafísica.
         Interaciologia: a interação extensão das acumulações–qualidade das acumulações.
         Crescendologia: o crescendo Ética Humana–Bioética–Cosmoética; o crescendo acumulabilidade-usabilidade.
         Trinomiologia: o trinômio interesse-meta-evolução; o trinômio resultado cosmoético–autoconceito reiterado–autestima revigorada; o trinômio evolutivo vontade firme–intencionalidade cosmoética–autorganização profícua.
         Polinomiologia: o polinômio temperança-coragem-prudência-justiça; a libertação pessoal do polinômio Economia-finanças-lucro-dinheiro.
         Antagonismologia: o antagonismo maniqueísta bem / mal; o antagonismo interassistencialidade cosmoética / assistencialismo demagógico; o antagonismo omissuper / interprisão grupocármica.
         Paradoxologia: o paradoxo bilionário-agiota.
         Politicologia: a democracia interassistencial; a lucidocracia evolutiva.
         Legislogia: a lei de ação e reação; a lei do maior esforço aplicada à domesticação da subcerebralidade.
         Filiologia: a evoluciofilia; a proexofilia; a assistenciofilia.
         Sindromologia: a síndrome da acumulação.
         Maniologia: a mania de colecionar objetos inúteis.
         Holotecologia. Na Intrafisicologia, os bens pessoais são todos, em tese, artefatos do saber destinados a cumprir função específica e / ou a satisfazer a necessidade momentosa para o cumprimento da autoproéxis ou da maxiproéxis.
         Interdisciplinologia: a Intrafisicologia; a Somatologia; a Experimentologia; a Evoluciologia; a Cosmoeticologia; a Autopriorologia; a Proexologia; a Autocogniciologia; a Intencionologia; a Holomaturologia; a Economiologia; a Inutilogia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a conscin eletronótica; a conscin lúcida; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin large; a conscin enciclopedista.
          Masculinologia: o acoplamentista; o agente retrocognitor; o amparador intrafísico; o atacadista consciencial; o autodecisor; o intermissivista; o cognopolita; o compassageiro evolutivo; o completista; o comunicólogo; o conscienciólogo; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o macrossômata; o conviviólogo; o duplista; o duplólogo; o proexista; o proexólogo; o reeducador; o epicon lúcido; o escritor; o evoluciente; o exemplarista; o intelectual; o reciclante existencial; o inversor existencial; o maxidissidente ideológico; o tenepessista; o ofiexista; o parapercepciologista; o pesquisador; o pré-serenão vulgar; o projetor consciente; o sistemata; o tertuliano; o verbetólogo; o voluntário; o tocador de obra; o homem de ação; o homem de bem.
          Femininologia: a acoplamentista; a agente retrocognitora; a amparadora intrafísica; a atacadista consciencial; a autodecisora; a intermissivista; a cognopolita; a compassageira evolutiva; a completista; a comunicóloga; a consciencióloga; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a macrossômata; a convivióloga; a duplista; a duplóloga; a proexista; a proexóloga; a reeducadora; a epicon lúcida; a escritora; a evoluciente; a exemplarista; a intelectual; a reciclante existencial; a inversora existencial; a maxidissidente ideológica; a tenepessista; a ofiexista; a parapercepciologista; a pesquisadora; a pré-serenona vulgar; a projetora consciente; a sistemata; a tertuliana; a verbetóloga; a voluntária; a tocadora de obra; a mulher de ação; a mulher de bem.
          Hominologia: o Homo sapiens beneficus; o Homo sapiens benefactor; o Homo sapiens benus; o Homo sapiens accumulator; o Homo sapiens attentus; o Homo sapiens autolucidus; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens conscientiologus; o Homo sapiens democraticus; o Homo sapiens prioritarius.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: bem básico = o corpo humano ou soma da conscin; bem evoluído = o livro redigido e publicado como obra-prima e megagescon da conscin.
          Culturologia: a cultura da democracia; a cultura do bem.
          Diminutivo. O vocábulo bem, substantivo masculino, é monossílabo e, portanto, diminutivo, em si mesmo, quanto à forma. Por este ângulo, benéfico seria o aumentativo.
          Coletivo. O vocábulo bens, indicando patrimônios, possessões ou propriedades, funciona ao modo de coletivo.
          Confor. O confor pode ser muito complexo quanto à estrutura e interpretação, entre a forma e o conteúdo, por exemplo, somente porque o homem se chama Rubens, não quer dizer ser proprietário de vasto patrimônio material.
          Simbologismo. A dança ao redor do bezerro de ouro é ainda hoje (Ano-base: 2009), símbolo da busca exagerada de bens materiais.
          Síntese. Os maiores bens ou patrimônios disponíveis na vida humana são os relacionamentos evolutivos da consciência dentro da Conviviologia Intrafísica e Extrafísica.
          Surpreendência. Há bens implícitos, por exemplo, aquela fortuna razoável do mendigo, somente conhecida depois da dessoma, e sempre surpreendentes.
          Teática. Conforme a Evoluciologia, o mais inteligente e rentável evolutivamente é a conscin lúcida diminuir as necessidades de ter ou possuir, aplicando mais ênfase no ser e no produzir em favor de todos. Tal postura significa maior autoconsciencialidade prioritária e menor intrafisicalidade transitória.
          Realizações. Dentre as realizações humanas mais ilusórias destaca-se a acumulação dos bens do bilionário desfrutando plena euforin, hoje, por aqui, e encarando a melex, amanhã, na intermissão pós-dessomática.
          Taxologia. Eis, dispostas na ordem lógica, 4 categorias básicas de bens na vida intrafísica:
          1. Não Duráveis. Bens de consumo não duráveis, por exemplo: alimentos, lâminas de barbear.
          2. Duráveis. Bens de consumo duráveis, por exemplo: eletrodomésticos, automóvel para uso familiar.
          3. Capital. Bens de capital, por exemplo: instalação, máquina, equipamento, caminhão, ônibus e automóvel, quando utilizados para o trabalho profissional.
          4. Complementares. Bens complementares ou intermédios, por exemplo: parafuso, torneira, roda, ou os componentes, de modo geral, destinados a algum bem final.
          Economia. Sem o limite real, universalista, da megafraternidade, é, de fato, difícil o convívio útil com as coisas, objetos – inclusive com os bagulhos energéticos – e propriedades, principalmente com referência à Economia ou ao dinheiro.
          Compreensiologia. Consoante a Proexologia, os bens materiais, ou as recepções enriquecedoras na vida intrafísica, exigem a contrapartida da retribuição assistencial aos outros de acordo com a proéxis e a evolução da conscin. Quem pretende cumprir a programação existencial carece, inevitavelmente, querendo ou não, compreender bem o significado e a razão dos bens.
          Esbanjamento. O emprego dos benefícios recebidos na vida humana determina a qualidade dos resultados da proéxis pessoal. Por detrás de todo incompléxis, jaz algum tipo de esbanjamento. O uso apropriado dos bens conscienciais é o alicerce mais inteligente para a autorganização e o compléxis.
          Inventariologia. Segundo a Recexologia, o levantamento real dos bens disponíveis e do apego sentido e mantido pela pessoa, ou seja, o grau da autopossessividade quanto às coisas a magnanimidade ou a avareza – é fundamental para quem deseja imprimir renovação à própria vida por intermédio da recéxis ampla e irrestrita, a fim de encarar, posteriormente, a reciclagem intraconsciencial ou a recin.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o bem, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acumulabilidade: Experimentologia; Neutro.
          02. Alerta consciencial: Paraprofilaxiologia; Homeostático.
          03. Altruísmo: Policarmologia; Homeostático.
          04. Antagonismo bem-estar / malestar: Psicossomatologia; Neutro.
          05. Autolucidez consciencial: Holomaturologia; Homeostático.
          06. Autovigilância ininterrupta: Consciencioterapia; Homeostático.
          07. Beneficência: Interassistenciologia; Homeostático.
          08. Benemerência: Assistenciologia; Neutro.
          09. Benignidade: Cosmoeticologia; Homeostático.
          10. Criteriologia: Autodiscernimentologia; Homeostático.
          11. Descarte dos resquícios: Recexologia; Homeostático.
          12. Fartura: Intrafisicologia; Neutro.
          13. Instrumento de poder: Autodiscernimentologia; Homeostático.
          14. Interação dos recebimentos: Proexologia; Homeostático.
          15. Pseudobem: Autodiscernimentologia; Nosográfico.
  RIQUEZA, POBREZA, FARTURA E CARÊNCIA SÃO CONDIÇÕES HUMANAS MUITO RELATIVAS. A VIDA INTRAFÍSICA MAIS RICA É AQUELA NA QUAL A CONSCIN NÃO
    PADECE DA ESCASSEZ DA AUTOCOSMOÉTICA VIVIDA.
           Questionologia. Como convive você, leitor ou leitora, com os próprios bens? Você dispõe de pé-de-meia para a sobrevivência mais tranquila?
           Bibliografia Específica:
           01. Bertrand, Marsha; A Woman’s Guide to Savvy Investing: Everything You need To Know to Protect Your Future (Money Society); XVI + 288 p.; 7 partes; 2 enus.; 8 ilus.; glos. 190 termos; alf.; 23 x 15 cm; br.; Amacom; New York, NY; 1998; páginas 21 a 76.
           02. Folha de S. Paulo; Redação; Bebê é intimado pelo “Leão” Argentino a Declarar os Bens (Burocracia & Gafe Institucional); Jornal; Diário; Caderno: Dinheiro; Seção: Trapalhada; 1 ilus.; São Paulo, SP; 16.04.99; página 2 – 4.
           03. Fromm, Erich; Ter ou Ser? (To Have or To Be?); apres. Ruth Nanda Aushen; trad. Nathanael C. Caixeiro; 202 p.; 9 caps.; 110 refs.; 21 x 14 cm; br.; 4a Ed.; Zahar Editores; Rio de Janeiro, RJ; 1982; páginas 114 a 134.
           04. Gazeta do Povo; Editorial; Produção de Bens Populares; Jornal; Diário; Ano 82; N. 26.037; Caderno: Opinião; Curitiba, PR; 03.02.01; página 12.
           05. Gazeta do Povo; Redação; ACM propõe Comissão para Rastrear Bens (Análise Fiscal Versus Presidente do Senado & Presidente do PMDB); Jornal; Diário; Ano 82; N. 25.734; Seção: Brasil; 1 ilus.; Curitiba, PR; 04.04.2000; página 18.
           06. Gazeta do Povo; Redação; Bens Apreendidos estão sendo Mal Utilizados (Narcotráfico: 910 Veículos & 44 Aviões); Jornal; Diário; Ano 82; N. 25.746; 1 estatística; Curitiba, PR; 16.04.2000; página 27.
           07. Konder, Leandro; Propriedade e Liberdade; O Globo; Jornal; Diário; Seção: Opinião; Rio de Janeiro, RJ; 25.10.98; página 7.
           08. Shotwell, Barbara; & Greenway, Nancy Randolph; Pass it on: A Practical Approach to the Fears and Facts of Planning Your Estate (Money Society); XVI + 286 p.; 8 caps.; 47 ilus.; alf.; 23,5 x 15,5 cm; enc.; sob.; Hyperion; New York, NY; 2000; páginas 88 a 95.
           09. Sobral, Fabiana; & Vita, Rachel; Meu Bem pra Lá, Meus Bens pra Cá; O Dia; Jornal; Ano 50; N. 17.681; Seção: Comportamento; 4 fotos; 1 ilus.; Rio de Janeiro, RJ; 12.11.2000; primeira página (chamada) e 3.
           10. Underhill, Paco; Why we Buy: The Science of Shopping (Money Society); 256 p.; 19 caps.; alf.; 21,5 x 14 cm; br.; Touchstone Book; New York, NY; 2000; páginas 11 a 44.
           11. Vieira, Waldo; Manual da Proéxis: Programação Existencial; 168 p.; 40 caps.; 17 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 3a Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2003 (Edições em Português e Inglês); página 113.