Antissomática

A antissomática é todo estigma, atitude ou hábito doentio, consciente ou inconsciente, da conscin atuando contra o próprio corpo humano, capaz de injuriá-lo ou de diminuir o período natural, pessoal, da vida intrafísica (lifetime).

Você ainda comete algum ato contra o corpo humano ou capaz de pôr em risco, indiscutivelmente, a própria vida intrafísica? Tal fato é frequente?

      ANTISSOMÁTICA
                                       (SOMATOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. A antissomática é todo estigma, atitude ou hábito doentio, consciente ou inconsciente, da conscin atuando contra o próprio corpo humano, capaz de injuriá-lo ou de diminuir o período natural, pessoal, da vida intrafísica (lifetime).
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O prefixo anti deriva do idioma Grego, anti, “de encontro, contra, em oposição a”. Apareceu no Século XVI. A palavra somática provém do idioma Francês, somatique, e esta do idioma Grego, somatikós, “do corpo; material; corporal”. Surgiu no Século XIX.
          Sinonimologia: 1. Dessomática. 2. Eutanásia. 3. Autocídio; suicídio. 4. Tanatofilia. 5. Tanatologia. 6. Bigorexia; vigorexia.
          Neologia. Os 3 vocábulos antissomática, miniantissomática e maxiantissomática são neologismos técnicos da Somatologia.
          Antonimologia: 1. Pró-somática. 2. Somática. 3. Intrafisicofilia. 4. Somatofilia. 5. Tanatofobia.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à saúde mental.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da cognição somática; os antipensenes; a antipensenidade; os patopensenes; a patopensenidade.
          Fatologia: a antissomática; a antissomaticidade; a autotruculência; a autodesorganização; os excessos intrafísicos; a intemperança; o emocionalismo paroxístico; o estresse óbvio contínuo; o ansiosismo; o desassossego; a impulsividade; o descuido; o desleixo; o descaso; o desprezo à vida humana; a irresponsabilidade; a busca do perigo; a ilogicidade; a paranoia antissomática; a compulsão desfigurativa, cirúrgica, de Michael Jackson (1958–2009).
          Parafatologia: o torpor parapsíquico.


                                           III. Detalhismo

          Colegiologia: o Colégio Invisível da Somatologia; o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Dessomatologia.
          Fobiologia: a biofobia; a somatofobia.
          Holotecologia: a antissomatoteca; a bigorexioteca; a bulimioteca; a nosoteca.
          Interdisciplinologia: a Somática; a Somatologia; a Biologia Humana; a Nutrologia; a Acidentologia; o Desviacionismo; a Parapatologia; a Perdologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: o casal adrenal.
          Masculinologia: o desportista radical; o piloto das piruetas aéreas; o bulímico; o irrefletido; o agoniado; o fronteiriço ao suicídio; o adrenal.
          Femininologia: a masoquista; a anoréxica; a bulímica; a agoniada; a fronteiriça ao suicídio; a adrenal.
          Hominologia: o Homo sapiens anorecticus.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: miniantissomática = o tabagismo pessoal cronicificado; maxiantissomática = a tentativa pessoal de suicídio.
          Riqueza. Pela Comunicologia, as expressões mais empregadas pelos indivíduos fronteiriços ao suicídio, quando ricos, são: ação, adrenalina, aventura, coragem, desafio, estilo, fascínio, perigo, radicalismo, riscos e superação. A riqueza patrimonial não é salvaguarda segura para a sobrevivência longa.
          Riscomania. Segundo a Cosmanálise, por intermédio da fatuística do cosmograma pode-se comprovar na cotidianidade (diuturna) das pessoas mais vulgares, a realidade da antissomática ao modo dos títulos, subtítulos, tópicos e afirmações de artigos e reportagens publicados na imprensa relativos a pessoas ricas e a riscomania dos esportes pessoais, radicais e perigosos, por exemplo, estes 7:
          1. Desafio. “O desafio ao perigo marcou também a vida de John Kennedy Jr., morto aos 38 anos, no dia 16 de julho de 1999, em um acidente com o avião monomotor que pilotava”.
          2. Esportes. “Automobilismo, sky surf, paraquedismo, esqui, cross country, alpinismo e mergulho não são exatamente esportes para qualquer um”.
          3. Limites. “Jovens herdeiros se entregam a atividades que desafiam seus limites”.
          4. Perigo. “Além da predileção pelo perigo e pela aventura, o que essas pessoas têm em comum é um alto saldo bancário”.
          5. Riqueza. “Ricos que arriscam”.
          6. Risco. “Eles pulam, saltam, correm, atiram-se de aviões a 3.000 metros de altitude e arriscam-se em altas velocidades”.
          7. Tanatofilia. “Não tenho medo de morrer. Gosto do risco para atingir os limites do corpo”.
          Dessoma. Sob a ótica da Dessomatologia, no entanto, o último limite do soma é, de fato, a dessoma, aliás, muito encontradiça como epílogo trágico das façanhas dos desportistas radicais.
          Pró-somática. Conforme os princípios da Experimentologia, apesar do instinto da sobrevivência, número menor de atitudes pró-soma, em geral, é tomado para defender o corpo humano, por exemplo, estas 8: antídoto, antiestigma somático, Assistenciologia, educação, lazer, Macrossomatologia, Serenologia e terapias.
          Taxologia. Dentro da Intrafisicologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 35 atitudes antissomáticas, adrenalínicas, mais comuns, sobre as quais vale a reflexão pertinente dentro da Socin ainda patológica:
          01. Abortamento: a não-profilaxia feminina.
          02. Alcoolismo: a porta para todas as toxicodependências.
          03. Anorexia: a inapetência mórbida.
          04. Artes marciais: o cérebro nos pés de conscins podossômicas; a violência.
          05. Autofagia: a autodestruição histológica.
          06. Autoflagelação: os cilícios; as tatuagens; o piercing na língua.
          07. Belicismo: o domínio milenar da subumanidade.
          08. Bigorexia: a corpolatria vigoréxica; o fisiculturismo excessivo doentio.
          09. Boxe: a técnica do esmurramento traumatizante; o pseudoesporte anticortical.
          10. Bulimia: a abarcia; a acoria; a aplestia; a licorexia; a orexia; a submissão ao gastrossoma.
          11. Canibalismo: a antropofagia ou selvageria gastronômica.
          12. Catastrofismo: a sinistrose; a fracassomania.
          13. Contaminações: a ausência da Higiene Básica.
          14. Dietas: antifisiológicas e antinutrológicas.
          15. Esportes radicais: a adrenalina fervente; o megavício da velocidade.
          16. Estigma somático: o transtorno funcional indicador de parapatologia.
          17. Eutanásia: o dilema entre as bases da Decidologia e da Dessomatologia.
          18. Excessos: as extravagâncias, os caprichos, os abusos.
          19. Heroísmo guerreiro: o belicismo profissional do mercenário; a coragem cerebelar.
          20. Homossexualismo: a Antifisiologia Masculina, sexual humana.
          21. Impactos: as crises da própria vida humana.
          22. Lesbianismo: a Antifisiologia Feminina, sexual, humana.
          23. Masoquismo: as autovitimizações.
          24. Mutilações: a autotomia.
          25. Paraquedismo: a soltura pessoal no abismo aéreo.
          26. Pegas: os rachas de automóveis nas periferias dos grandes centros.
          27. Pena de morte: o homicídio estatal.
          28. Prostituição: a profissão antissomática.
          29. Riscomania: os excessos multifacetados ante o perigo.
          30. Roleta-russa: a aposta da vida pelo binômio ressoma-dessoma.
          31. Sadismo: a algolagnia ativa.
          32. Sedentarismo: a inatividade física.
          33. Suicídio: o autocídio, a autoimolação.
          34. Tabagismo: a toxicodependência mais combatida no Terceiro Milênio.
          35. Toxicomania: o megaflagelo endêmico das consréus da vida moderna.
          Parainstinto. Pelos conceitos da Parageneticologia, tendência muito frequente em múltiplas áreas dominadas pela imaturidade consciencial é a pessoa ser contra o soma e a favor da dessoma (tanatofilia) no atual nível evolutivo, até parecendo manter a conscin algum parainstinto de bases paragenéticas contra o instinto de sobrevida (tanatofobia) do ser mais apto.
          Fobia. Por aí pode-se concluir: nem toda fobia é completamente patológica. Em certos casos o medo da morte surgiria em decorrência do instinto de sobrevivência?
          Arma. Conforme os princípios da Parapatologia, o corpo humano tem sido a principal arma de explosão dos teoterroristas desde os atentados de 11 de setembro de 2001, nos EUA, e, mais recentemente, através dos camicases homens-bomba, mulheres-bomba e jovens-bomba no Oriente Médio, formando as brigadas dos pseudomártires da guerra, o cúmulo da megafrustração político-religiosa.


                                           VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes, dentro do universo da Parapatologia, com temas centrais nosográficos, da Enciclopédia da Conscienciologia, evidenciando relação estreita com a antissomática, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          1. Alcoolismo.
          2. Autodesorganização.
          3. Riscomania.
          4. Sujismundismo.
          5. Tabagismo.
          6. Toxicomania.
          7. Traumatismo.
    O SOMA É INSTRUMENTO PESSOAL INSUBSTITUÍVEL.
    AO MESMO TEMPO AJUDA E SUSTENTA, MAS EXIGE
  CUIDADOS E ATENÇÃO. IR CONTRA O PRÓPRIO SOMA
         É POSTURA OBTUSA E SEMPRE INDEFENSÁVEL.
           Questionologia. Você ainda comete algum ato contra o corpo humano ou capaz de pôr em risco, indiscutivelmente, a própria vida intrafísica? Tal fato é frequente?
           Bibliografia Específica:
           1. Bexiga, Claudia; & Maria, Estanislau; Ricos que arriscam; Folha de S. Paulo; Jornal; Diário; Ano 79; N. 25.680; Caderno: Cotidiano; 2 ilus.; São Paulo, SP; 25.07.99; página 3 – 2.
           2. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 398, 524 a 529, 663, 710 e 717.