Anacronismo

O anacronismo é o ato de pôr algo fora do tempo correspondente, em desacordo com os usos e costumes correntes, constituindo atraso em relação a estes.

Você acompanha as renovações e metaboliza bem cada renovação?

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                                      ANACRONISMO
                                   (PARACRONOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. O anacronismo é o ato de pôr algo fora do tempo correspondente, em desacordo com os usos e costumes correntes, constituindo atraso em relação a estes.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo anacronismo deriva do idioma Francês, anachronisme, e este do idioma Grego, anakhronismós, de anakhronizomai, “estar em anacronismo; ato de pôr algo fora do tempo correspondente”. Surgiu no Século XVII.
          Sinonimologia. Eis 10 áreas com diferenças evidentes, contudo convergentes nos significados do amplo universo da progressão sinonímica do anacronismo, dispostas na ordem alfabética de 10 especialidades da Conscienciologia:
          01. Comunicologia: arcaísmo.
          02. Conscienciometrologia: conscin neofóbica; consréu.
          03. Evoluciologia: catagênese; desatualização pessoal; retrogradação.
          04. Experimentologia: obsolescência; retaguarda evolutiva.
          05. Mentalsomatologia: conhecimento ultrapassado; dogma.
          06. Paracronologia: anticronismo; erro de Cronologia; extemporaneidade; inadequação temporal.
          07. Para-Historiologia: antiguidade; antiqualha; fossilização; primitivismo.
          08. Parassociologia: coisa fora da época; conservadorismo; tradicionalismo.
          09. Pensenologia: paleopensenidade; retropensenidade.
          10. Recexologia: antirrecéxis; misoneísmo.
          Arcaismologia. O anacronismo sempre evidencia algo ou algum objeto em vias de extinção, representando o caminho para ser arcaísmo linguístico.
          Neologia. Os 2 vocábulos minianacronismo e maxianacronismo são neologismos técnicos da Paracronologia.
          Antonimologia. Eis 10 áreas com diferenças evidentes, contudo convergentes nos significados do amplo universo da progressão antonímica do anacronismo, dispostas na ordem alfabética de 10 especialidades da Conscienciologia:
          01. Comunicologia: neologismo.
          02. Conscienciometrologia: Consciex Livre (CL); conscin neofílica.
          03. Evoluciologia: atualização; progresso; regularização existencial.
          04. Experimentologia: top de linha; vanguarda.
          05. Mentalsomatologia: conhecimento avançado; neociência; neoparadigma; verpon.
          06. Paracronologia: adequação temporal; Cronologia correta; Prospectiva.
          07. Para-Historiologia: modernidade.
          08. Parassociologia: coisa à frente da época; modismo.
          09. Pensenologia: hiperpensenidade; neopensenidade; sumopensenidade.
          10. Recexologia: filoneísmo; reurbex.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à somaticidade.
          Coloquiologia. Dentro do coloquialismo, eis a expressão comum sintetizando o anacronismo: relógio parado.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da intrafisicalidade; os retropensenes; a retropensenidade.
          Fatologia: o anacronismo; o anticronismo; o arcaísmo; o bairrismo; o ultraconservantismo; o regressismo; o dogmatismo medievalesco; a antiqualha; o tempo do onça; a obsolescência; a extemporaneidade; a peremptoriedade ignorada; a ancianidade; a senectude; as atitudes anacrônicas; o fator tempo; a desconjunção cronológica; os bagulhos energéticos; os travões evolutivos; a antirrecéxis; a aprioropatia; a interiorose; a neofobia; a rabugice; a esclerose; a atrofia; a saída difícil do bloco anterior; a cinegética; a monarquia; o feudalismo.
          Parafatologia: os heterassédios; a heterassedialidade.


                                           III. Detalhismo

          Principiologia: a necessidade do princípio da descrença; o princípio da interprisão grupocármica.
          Codigologia: o código grupal de tradições inarredáveis.
          Teoriologia: a teoria da evolução compulsória.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Paracronologia; o Colégio Invisível da Pensenologia.
          Ciclologia: o ciclo de omissões deficitárias.
          Enumerologia: a idade da pedra; a pintura rupestre; a escrita hieroglífica; a mata virgem; a música folclórica; a relíquia humana; a máquina eletrostática.
          Interaciologia: a interação passado-futuro; a interação monoideísmo-egoísmo.
          Politicologia: a monarquia; a aristocracia; a escravocracia; a clerocracia; a teocracia; a asnocracia.
          Legislogia: as leis canônicas; as leis draconianas.
          Fobiologia: a futurofobia.
          Holotecologia: a cronoteca; a historioteca; a regressoteca.
          Interdisciplinologia: a Paracronologia; a Cronêmica; a Passadologia; a Anteriorologia; a Antiquologia; a Arcaismologia; o Conservadorismo; a Retropensenologia; a Marasmologia; a Mesmexologia; a Mimeticologia; a Para-Historiologia; a Holocronologia; a Parapatologia; o Autorregressismo.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a pessoa anacrônica; a conscin neofóbica; a conscin idosa.
          Masculinologia: o geronte; o macróbio; o indivíduo fossilizado; o antepassado de si mesmo; o vegetalista multissecular; o autoconservantista; o supertradicionalista; o rabugento; o ranheta; o senecto.
          Femininologia: a geronte; a macróbia; a antepassada de si mesma; a vegetalista multissecular; a autoconservantista; a supertradicionalista; a rabugenta; a ranheta; a senecto.
          Hominologia: o Homo sapiens senex; o Homo sapiens anachronicus; o Homo sapiens consumptor; o Homo sapiens consumans; o Homo sapiens consomator.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: minianacronismo = o relógio de bolso; maxianacronismo = o conservantismo no Terceiro Milênio.
          Culturologia: os megaidiotismos culturais; os idiotismos culturais históricos; a cultura de crenças, dogmas, sacralizações e santificações; os cultos ao passado; a cultura clerical da tradição-família-propriedade; a cultura medievalesca do Opus Dei. Enciclopédia da Conscien ciologia                                                              3
          Geografia. Na Espanha, os calendários ainda trazem os santos de cada dia (Ano-base: 2001). No Brasil, em Belo Horizonte, MG, há o predomínio da vassoura piaçaba sobre o uso do aspirador de pó (Ano-base: 2004). Para os conscienciólogos e conscienciólogas as religiões e as seitas de todas as naturezas são anacronismos ainda remanescentes na Terra do Terceiro Milênio.
          Aparelhos. De acordo com a Comunicologia, a revista Veja publicou à página 38, da edição de 15 de março de 2000, a tabela demonstrando a produção de alguns aparelhos superados continuando a serem produzidos no Brasil, em quantidades insignificantes, 5 bens de consumo fabricados na Zona Franca de Manaus, AM, em unidades:
          1. Televisão em preto-e-branco: 1988, 200.000; 1999, 18.000.
          2. Calculadora portátil: 1988, 800.000; 1999, 2.500.
          3. Máquina de escrever: 1988, 37.000; 1999, 24.000.
          4. Rádio portátil: 1988, 1.400.000; 1999, 582.000.
          5. Toca-disco: 1988, 292.000; 1999, 99.500.
          Neofobia. Neste caso, cabe muito bem a pergunta pertinente: – Qual o percentual de neofobia da população capaz de desencadear e garantir tal estado de coisas?
          Neoconcepções. Como esclarece a Conscienciometrologia, tempos novos pedem neoconcepções, neopensenes e neossinapses para as pessoas se afirmarem com novos posicionamentos sociais contra os anacronismos.
          Datilografia. Sob a ótica da Experimentologia, o anacronismo pode ser identificado mais claramente no início do Século XXI, pela sobrevivência teimosa da máquina de escrever, ou de datilografia, existente em escritórios desde 1874.
          Economia. Em certas Socins, o mercado de máquinas de escrever ainda estava vivo e atuante no ano 2000, na condição de vestígio da velha economia, apesar da neoeconomia.
          Formulários. As máquinas de escrever ainda estavam sendo usadas para preenchimento de etiquetas ou formulários não compatíveis com as impressoras convencionais, funcionando ao mesmo tempo junto com os Palm Pilots e celulares dos executivos, homens e mulheres.
          Automimeses. Segundo a Proexologia, o anacronismo deve ser evitado pois é agente gerador de automimeses capazes de incrementar o incompléxis.
          Neopensenes. A automimese dispensável é a maior geradora do incompléxis. É muito relativa a afirmação de “não há nada de novo no mundo”. A transitoriedade dos valores e das coisas humanas é fato sobre o qual todos precisam entender dentro da Conscienciologia e da Multidimensionalidade. Precisamos ter discernimento e muita coragem para pôr abaixo tudo aquilo sem razão lógica de existir, seja para a gente mesmo ou para todas as pessoas.
          Extinção. Há muita coisa a caminho da extinção, seja por obtusidade consciencial ou insciência, por evolução da inteligência mesmo ou de maneira criminosa.
          Taxologia. Vejamos, em 1994, dispostas na ordem funcional, 30 categorias de itens humanos, dentre centenas de exemplos, segundo as opiniões consensuais, já desaparecidas ou caminhando em marcha batida, resolutamente, para o desuso, estando, portanto, em vias de extinção franca ou de se tornarem peças de museu e referências tão só históricas:
          A. Criaturas ou criações:
          01. Autocratas. Dono de país, o déspota ou tirano (ditadores).
          02. Deificações. Rei, monarquia ou política infantil.
          03. Virgindade. Virgem feminina, humana, adulta (exclusão das autopromoções).
          04. Cinegética. Caçador ou matador amador, viciado (caça à raposa).
          05. Tabagismo. Fumante ou viciado, suicida lento.
          06. Canibalismo. Antropófagos ou canibais humanos.
          07. Bovinolatria. Animais sagrados da zoolatria.
          B. Objetos variados:
          08. Veículos. Tílburis, carros de boi e bondes.
          09. Redação. Máquinas de escrever em geral (datilografia versus digitação).
          10. Instrumentos. Realejos (órgãos musicais mecânicos), vitrolas, TV preto-e-branco.
          11. Combustível. Gasogênio e manivelas de carro (racionamento da gasolina).
          12. Higiene. Escarradeiras ou cuspideiras do lar (antigos hábitos doentios).
          13. Toxicomania. Lança-perfume nos folguedos do carnaval.
          14. Subumanos. Casaco de pele tecido com a pele de 70 visons mortos.
          15. Vestuário. Espartilhos ou coletes femininos (cintura de vespa).
          16. Antissexualidade. Cintos de castidade femininos.
          17. Brinquedoteca. Revólveres de brinquedo infantil (Criminologia).
          18. Pisantes. Galochas ou calçados de borracha (defesa contra a lama e chuvas).
          C. Usos e costumes:
          19. Duelos. Combates mortais antigos (espadas e espadachins).
          20. Tauromaquia. Touradas ou circos de touros (corridas de toros).
          21. Elefantarquia. Os elefantes empregados na condição de guerreiros.
          22. Infibulações. Suturas genitais.
          23. Mutucas. Fósforos carbonizados (trotes infantis).
          D. Coisas diversas:
          24. Ecologia. Salto de Sete Quedas (local, Brasil, Geografia).
          25. Aquedutos. Canalizações antigas.
          26. Idiomas. Latim como língua falada e escrita, e milhares de outras.
          27. Tabacarias. Firmas, empresas, indústrias e comércio do fumo.
          28. Mitologia. Diabo, mito de mil nomes.
          29. Doutrinas. Ocultismo, hermetismo e comunismo (ismos ultrapassados).
          30. Paradigma. Teoria-líder mecanicista da Ciência (princípio newtoniano-cartesiano).


                                          VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o anacronismo, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          1. Atitude antiproéxis: Proexologia; Nosográfico.
          2. Conscin eletronótica: Intrafisicologia; Nosográfico.
          3. Envelhecimento: Somatologia; Neutro.
          4. Megapatologia intraconsciencial: Parapatologia; Nosográfico.
          5. Mesméxis: Intrafisicologia; Nosográfico.
          6. Mimeticologia: Intrafisicologia; Neutro.
          7. Retropensenidade: Pensenologia; Neutro.
         AS NOVAS REALIDADES EXIGEM ATITUDES MAIS
  AREJADAS NA VIDA INTRAFÍSICA, E MAIS DESTEMIDAS
    NA VIDA MULTIDIMENSIONAL, A FIM DE SE ELIMINAR
        MISONEÍSMOS, NEOFOBISMOS E ANACRONISMOS.
          Questionologia. Você acompanha as renovações e metaboliza bem cada renovação?
A evolução para você é a característica do inacabamento permanente da vida consciencial?
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             Bibliografia Específica:
             01. Aziz Filho; Eleição: Na Cabeça de Novo (Leonel Brizola & Prefeitura do Rio); IstoÉ; Revista; Semanário; N. 1.597; Seção: Brasil; 1 enu.; 1 gráf.; 2 ilus.; São Paulo, SP; 10.05.2000; páginas 39 e 40.
             02. Ekstrand, Patrick; Miles de Lenguas corren el Riesgo de Desaparecer; Publimetro; Tabloide; Semanário; Ano 1; N. 135; e enu.; estatísticas; 1 foto; Buenos Aires; Argentina; 24.04.01; página dupla, central, espelho, 8 e 9.
             03. Favretto, Viviane; Tempos mudam, mas Engraxates continuam (O Dia do Engraxate: O Artista do Brilho); Gazeta do Povo; Jornal; Diário; Ano 82; N. 25.756; Seção: Curitiba; 6 ilus.; Curitiba, PR; 26.04.2000; primeira página (chamada) e 4.
             04. Fontoura, Walter; Anacronismo (O Cobrador de Ônibus); Jornal do Brasil; Diário; Ano CX; N. 22; Seção: Informe JB; Rio de Janeiro, RJ; 30.04.2000; página 6.
             05. Gazeta do Povo; Redação; Em Cem Anos, 40% dos Idiomas desaparecerão; Jornal; Diário; Ano 86; N. 27.140; Curitiba, PR; 17.02.04; primeira página.
             06. Lessa, Barbosa; Há Futuro para o Tradicionalismo?; Gazeta Mercantil; Jornal; Diário; Caderno: Relatório; 1 ilus.; Rio de Janeiro, RJ; 14.10.98; capa do caderno.
             07. Semanario de lo Insolito; Redação; Desprecia la Tecnologia y vive como en 1700 (Chop: Vestes Antigas sem Televisão, Rádio nem Eletricidade; Burgos, França); Revista; Ano VIII; N. 387; 4 ilus.; México, DF; Junho, 1999; página 4.
             08. Teixeira, Jerônimo; Letras ao Léu: Falam-se 6.000 Idiomas no Mundo e Muitas estão Próximas da Extinção; Super Interessante; Revista; Mensário; Ed. 181; Seção: Cultura; 2 fotos; 1 ref.; São Paulo, SP; Outubro, 2002; páginas 52 a 55.
             09. Thomas, Paulette; E a Máquina de Escrever, Quem diria, sobrevive nos Escritórios; Jornal do Brasil; Diário; Seção: The Wall Street Journal Americas; 1 ilus.; Rio de Janeiro, RJ; 19.01.2000; página 19.
             10. Veja; Redação; Eles resistem (Máquinas de Escrever); Revista; Semanário; Ed. 1.640; Ano 33; N. 11; 5 ilus.; 1 tab.; São Paulo, SP; 15.03.2000; página 38.
             11. Vieira, Waldo; Anacronismo; Paracronologia; Jornal do CEAEC; Mensário; Ano 6; N. 69; Boletim de Conscienciologia; N. 51; Foz do Iguaçu, PR; Abril, 2001; páginas 2 e 3.
             12. Villas, Alberto; O Mundo Acabou!; Autobiografia; 308 p.; 236 caps.; 1 charge; 2 quadrinhos; 169 fotos; 21 x 14 cm; br.; Editora Globo; São Paulo, SP; 2006; páginas 284 e 285.