Altofalante

O altofalante é o dispositivo destinado a amplificar o volume dos sons emitidos via microfone, espécie de porta-voz nas aparelhagens radiofônicas, simples transdutor eletracústico transformador do sinal de audiofrequência em onda acústica.

Você já havia pensado sobre o verdadeiro papel do altofalante na vida moderna? Você emprega o altofalante nas atividades profissionais?

      ALTOFALANTE
                                      (COMUNICOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. O altofalante é o dispositivo destinado a amplificar o volume dos sons emitidos via microfone, espécie de porta-voz nas aparelhagens radiofônicas, simples transdutor eletracústico transformador do sinal de audiofrequência em onda acústica.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo alto vem do idioma Latim, altus, “elevado; altivo; afastado”. Surgiu no Século XIII. O vocábulo falante deriva também do idioma Latim, fabulans, e este do verbo fabulare, “falar, entreter-se conversando, conversar”. Apareceu no Século XIV.
          Sinonimologia: 1. Altifalante. 2. Altofalante dinâmico. 3. Altofalante eletrostático. 4. Megafone; megafono. 5. Portavoz. 6. Transdutor eletracústico. 7. Hiperfonia.
          Neologia. Os 2 vocábulos minialtofalante e maxialtofalante são neologismos técnicos da Comunicologia.
          Antonimologia: 1. Microfone. 2. Hipofonia.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à autocomunicabilidade.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da comunicabilidade; a autopensenidade na comunicação.
          Fatologia: o altofalante; a fala em público; a locução expressiva; a locução estereotipada; as falas do locutor; a dicção; a linguagem; a abordagem ao dormidor; a acuidade sensorial; a acústica; a afisiologia; o microfone coadjutor; o ambiente intrafísico degradado; o antiambiente; a atitude antissocial; o barulho; as contaminações; os decibéis; os estigmas ambientais; os excessos; as inadequações; o ruído ambiental; a verborragia; o silêncio.
          Parafatologia: os testemunhos extrafísicos.


                                           III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo das ondas sonoras.
          Principiologia: o princípio da descrença.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Comunicologia; o Colégio Invisível da Conviviologia; o Colégio Invisível da Parapedagogiologia.
          Efeitologia: o efeito patológico dos decibéis elevados.
          Ciclologia: o ciclo de debates cosmoéticos; o ciclo de palestras conscienciológicas.
          Interaciologia: a interação microfone-laringochacra; a interação microfone-altofalante; a interação vibração–ouvido humano.
          Crescendologia: o crescendo preocupação-responsabilidade; o crescendo sinal elétrico–som.
          Politicologia: a democracia direta.
          Legislogia: as leis do silêncio.
          Fobiologia: a fonofobia; a glossofobia.
          Holotecologia: a comunicoteca; a tecnoteca; a fonoteca; a midiateca.
          Interdisciplinologia: a Comunicologia; a Linguística; a Estilística; a Eletrônica; a Acústica; a Holochacralogia; a Conviviologia; a Sociologia; a Parapedagogiologia; a Metodologia; a Ecologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a pessoa verborrágica.
          Masculinologia: o locutor; o locutor anunciador; o locutor comentarista; o locutor entrevistador; o locutor noticiarista; o comunicador; o comunicólogo; o profissional de radioemissora; o profissional de televisão; o professor; o animador de comício; o showman.
          Femininologia: a locutora; a locutora anunciadora; a locutora comentarista; a locutora entrevistadora; a locutora noticiarista; a comunicadora; a comunicóloga; a profissional de radioemissora; a profissional de televisão; a professora; a animadora de comício; a showoman.
          Hominologia: o Homo sapiens loquax.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: minialtofalante = o do carro-de-som; maxialtofalante = o altofalante da competição das olimpíadas.
          Culturologia: a cultura político-partidária; a cultura da comunicação de massas; a cultura do abertismo consciencial.
          Analogismo. O altofalante é aparelho similar à trombeta, o instrumento musical.
          Antagonismo. A pessoa tímida se coloca como antípoda de quem fala por altofalantes.
          Tradução. O altofalante ecoa sempre alguma tradução, pelo menos sonora.
          Coro. A conexão de altofalantes, até certo ponto, é espécie de coro vocal artificial, técnico, de vozes humanas.
          Aparelho. Mediante a Comunicologia, o aparelho de viva voz da secretária eletrônica é o instrumento moderno derivado do altofalante.
          Complexidades. Consoante a Conscienciometrologia, o aparelho físico, concreto, tão vulgar quanto o altofalante, pode, no entanto, apontar as complexidades da conscin e também as maneiras de entendê-la melhor no caminho evolutivo e no convívio com as realidades do Cosmos.
          Automóvel. Pelos conceitos da Experimentologia, dentre os componentes do sistema de som do automóvel, os altofalantes ocupam lugar de destaque. São os responsáveis pela distribuição dos agudos e graves no espaço delimitado do interior do veículo atuando sobre o equilíbrio nervoso do(a) motorista.
          Compactos. Os altofalantes dos carros estão cada vez mais poderosos e, ao mesmo tempo, tornam-se mais compactos, versáteis e simples.
          Poluição. Sob a ótica da Intrafisicologia, o altofalante reforça a voz para ser ouvida ao longe e, neste caso, pode aumentar a poluição sonora, especialmente nas metrópoles superpopulosas, gerando clamor público quanto à insistência das propagandas apregoadas pelos poderosos carros-de-som nos bairros, utilizando o conjunto microfone-altofalante.
          Recorde. Pelos conceitos da Somatologia, os sons elevados dos altofalantes alcançam o auge com o uso da bazuca nos trios elétricos carnavalescos atentando contra os limites sadios da audição humana.
          Locais. O mesmo clamor ocorre em relação aos ruídos noturnos, por exemplo, em função destes 6 locais, dispostos em ordem alfabética:
          1. Bar: o falatório; a conversa ociosa; a esticada da sexta-feira; o pagode informal; o crooner profissional.
             2. Boite: o burburinho etílico; as buzinas dos carrões; as garrafadas e bofetões.
             3. Clube: a comemoração outdoors; a vitória do time; os bailes da formatura.
             4. Escola de samba: o grito de carnaval; as batucadas na madrugada; os ensaios-sem-fim.
             5. Festa em condomínio: o churrasco; o karaokê; o videokê; a indústria da animação mirim.
             6. Igreja: a pregação do pastor; o histrionismo do jovem padre; a aleluia dos fiéis; as badaladas pontuais; a histeria dos crentes.
             Zumbidos. No âmbito da Parapatologia, os altofalantes em determinados locais, aumentando a poluição sonora, geram os zumbidos auditivos nas pessoas.
             Ectopensene. No universo da Pensenologia, o altofalante tem relação direta com o ectopensene, aquela manifestação consciencial caracterizada pela saída da elaboração pensênica com alarido da consciência.
             Repercussões. De acordo com a Projeciologia, os altofalantes circulando instalados em carros, com volume elevado de som, são causas físicas das repercussões extrafísicas, durante a projeção consciente na qual o corpo humano do projetor (ou projetora) projetado fica inanimado no leito da base física.


                                                     VI. Acabativa

             Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o altofalante, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
             1. Abertismo consciencial: Evoluciologia; Homeostático.
             2. Autoconsciência verbal: Comunicologia; Neutro.
             3. Carga da convivialidade: Conviviologia; Neutro.
             4. Força presencial: Intrafisicologia; Neutro.
             5. Palavra: Comunicologia; Neutro.
             6. Refutaciologia: Mentalsomatologia; Neutro.
             7. Verborragia: Parapatologia; Nosográfico.
  O ALTOFALANTE É EXTENSÃO DO LARINGOCHACRA NO
  UNIVERSO DA COMUNICAÇÃO INTERCONSCINS. AO FALAR PELO MICROFONE, A CONSCIN DEMONSTRA MANIFESTAÇÃO EVIDENTE DE ABERTISMO CONSCIENCIAL.
             Questionologia. Você já havia pensado sobre o verdadeiro papel do altofalante na vida moderna? Você emprega o altofalante nas atividades profissionais?
             Bibliografia Específica:
             01. Boimel, Mauro; A Invasão do Mercosul (Alto-falantes no Exterior em 2000); Som & Carro; Revista; Mensário; Ano 3; N. 40; Seção: Canal Aberto; 1 ilus.; São Paulo, SP; Janeiro, 2000; páginas 12 e 13.
             02. Dickason, Vance; Caixas Acústicas & Alto-falantes (The Loudspeaker Design Cookbook); trad. Homero Sette Silva; XII + 168p.; 12 caps.; 262 figs.; 57 tabs.; 183 refs.; 28 x 21 cm; br.; 5 a Ed.; H. Sheldon; Rio de Janeiro, RJ; 1997.
             03. Ferraz, Eduardo; Zumbis a Contragosto (Controle da Algazarra dos Bares); IstoÉ; Revista; Semanário; N. 1.555; Seção: Vida Urbana; 3 ilus.; São Paulo, SP; 21.07.99; páginas 102 e 103.
             04. Galileu; Redação; Alto-falantes para o Carro; Revista; Mensário; Ano 9; N. 103; 2 ilus.; Rio de Janeiro, RJ; Fevereiro, 2000; página 25.
             05. Gazeta do Povo; Redação; Ruído Excessivo é 3o Maior Agente de Poluição; Jornal; Diário; Seção: Local; 1 ilus.; Curitiba, PR; 02.12.98; página 3.
            06. Magalhães-Rueter, Graça; Ruído pode Ser Causa de 10% dos Infartos; O Globo; Jornal; Diário; Seção: Meio Ambiente; 1 ilus.; Rio de Janeiro, RJ; 15.08.94; página 14.
            07. Moraes, Andrea; Casas de Show e Igrejas são as que Mais fazem Barulho; Gazeta do Povo; Jornal; Diário; Seção: Local; 1 ilus.; Curitiba, PR; 09.05.98; página 4.
            08. Silva, Homero Sette; Análise e Síntese de Alto-falantes & Caixas Acústicas pelo Método de Thiele-Small; pref. Paulo Fernando Cunha Albuquerque; X + 156 p.; 12 caps.; 119 figs.; 32 ilus.; 21 tabs.; 94 refs.; 28 x 21 cm; br.; H. Sheldon; Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 1 a 156.
            09. Vassalo, Francisco Ruiz; Manual de Caixas-acústicas e Alto-falantes (Manual de Baffles y Altavoces); trad. Joshuah de Bragança Soares; 166 p.; 5 caps.; 127 figs.; 5 tabs.; 15 x 11 cm; br.; Hemus Editora; São Paulo, SP; S. D.; S. P.
            10. Vieira, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; página 889.
            11. Idem; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; 1.248 p.; 525 caps.; 150 abrevs.; 43 ilus.; 5 índices; 1 sinopse; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 4a Ed. revisada e ampliada; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1999; páginas 410 a 413 e 739.