Acrasia

      ACRASIA
                                   (EXPERIMENTOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. A acrasia é a fraqueza de vontade atuante na condição ou ação incontinente na qual a consciência, consciex ou conscin, homem ou mulher, apesar de identificar o melhor para todos e saber exatamente qual a ação evolutivamente prioritária a executar, procede de maneira diferente, errada ou ineficaz.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O termo acrasia deriva do idioma Latim Medieval, acrasia, e este do idioma Grego, akrasía, “intemperança, desregramento; falta de controle”. Surgiu, no idioma Português, no Século XIX.
          Sinonimologia: 01. Incontinência. 02. Vontade débil. 03. Descontrole do ego. 04. Desregramento. 05. Excesso. 06. Autoinsegurança. 07. Falta de autodomínio. 08. Imoderação. 09. Intemperança. 10. Erro de abordagem.
          Neologia. Os 2 vocábulos miniacrasia e maxiacrasia são neologismos técnicos da Experimentologia.
          Antonimologia: 01. Autocontrole do ego. 02. Continência. 03. Autodomínio consciencial. 04. Autossegurança evolutiva. 05. Força da vontade. 06. Comedimento. 07. Temperança. 08. Acerto de abordagem. 09. Acracia; acratismo. 10. Anarquia.
          Estrangeirismologia: o megalocus disperso; a tríade comportamental fright-fight-flight.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à prioridade da evolução consciencial.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da saúde mental; os patopensenes; a patopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade.
          Fatologia: a acrasia; a acrasia intrafísica; a acrasia extrafísica; a acrasia profissional; a acrasia política; a acrasia desorientadora; a acrasia como mau hábito; a vontade débil; o descontrole emocional; os desregramentos pessoais; os excessos patológicos; a ausência de autocrítica; a autodesorganização; a autoinsegurança; o subcérebro abdominal; o porão consciencial na adultidade; a inibição; a restritividade; a negligência; a dispersividade; o antidiscernimento; a indisciplina pessoal; a imperspicácia; a irreflexão; a insensatez; a intemperança; a incompetência; o pivô da ineficiência; o descomedimento; a inépcia enfática; a autocorrupção; a autointoxicação; o autassédio; os impulsos subcerebrais; o empecilho à recéxis; a acídia; a apagogia; a apriorismose; a autodubiedade; a pusilanimidade; a autoconflitividade; o descontrole experimental; a exacerbação do trafarismo; o travão na hora H; o momento evolutivo decisivo; a frustração da incompletude crônica; a mesméxis; a autodesorganização intraconsciencial; a omissão deficitária; a desqualificação do produto dos esforços da consciência.
          Parafatologia: a ignorância quanto à paraperceptibilidade.


                                           III. Detalhismo

          Principiologia: a necessidade da vivência do princípio do exemplarismo pessoal (PEP).
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria da atração dos afins.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética.
          Colegiologia: o Colégio Invisível da Consciencioterapia; o Colégio Invisível da Cosmoeticologia.
          Ciclologia: o ciclo patológico de conflitos íntimos; o ciclo patológico de omissões deficitárias.
          Enumerologia: o ato de cozinhar a fogo lento; o ato de ampurrar com a barriga; o ato de dormir no ponto; o ato de pôr panos quentes; o ato de deixar para amanhã; a questão de tempo; a obra póstuma.
          Crescendologia: o crescendo patológico postergação-inviabilidade.
          Trinomiologia: o trinômio recorrência-recrudescimento-cronicificação.
          Antagonismologia: o antagonismo detalhismo / perfeccionismo; o antagonismo acrasia / avanço mentalsomático.
          Paradoxologia: o paradoxo lastimável do conhecimento teórico do mais complexo ser insuficiente para a vivência prática do mais simples (a vivência estagnada do cientista convencional ou eletronótico).
          Politicologia: a falta de vontade política nas democracias nascentes.
          Legislogia: a lei do menor esforço.
          Fobiologia: a decidofobia; a voliciofobia.
          Holotecologia: a cosmoeticoteca; a volicioteca; a psicopaticoteca; a trafaroteca.
          Interdisciplinologia: a Experimentologia; a Metodologia; a Autopesquisologia; a Proexologia; a Voliciologia; a Parapatologia; o Desviacionismo; a Perdologia; a Psicossomatologia; a Assediologia; a Autenganologia; a Nosologia; a Consciencioterapia; a Desviologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a consréu ressomada; a isca humana inconsciente; a pessoa acrástica; a consciex acrástica.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o filósofo teoricão; o autoperdoador; o autoimperdoador.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a filósofa teoricona; a autoperdoadora; a autoimperdoadora.
          Hominologia: o Homo sapiens acraticus; o Homo sapiens decidophobicus; o Homo sapiens negligens; o Homo sapiens masochista; o Homo sapiens autocorruptus; o Homo sapiens autassediatus; o Homo sapiens ilogicus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: miniacrasia = o ato de escolher o livro pior, mais fácil de ler; maxiacrasia
= o ato de deixar de fumar e voltar a fumar em 3 ocasiões diferentes.
          Culturologia: a cultura retrógrada de deixar como está para ver como fica.
          Taxologia. De acordo com a Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 aspectos básicos da acrasia:
          01. Ambivalência. Frequentemente, a acrasia mantém o holopensene pessoal misto de prazer e desprazer.
          02. Atavismo. O instinto ou os apetites gerados pelo subcérebro abdominal promovem a acrasia, por exemplo, o alimentar-se em excesso; o ato de ficar sem escovar os dentes.
          03. Debilidade. O agente da acrasia pode agir por ignorância ou vencido pelo conforto ou prazer.
          04. Filosofia. A acrasia é problema da Filosofia da ação.
             05. Ideal. Perante a acrasia, o ideal é agir de acordo com o melhor juízo cosmoético no momento evolutivo.
             06. Irracionalidade. A irracionalidade da acrasia se assenta na própria inconsistência do tipo de comportamento.
             07. Masoquismo. O indivíduo acrástico, em muitos casos, escolhe as ações sabidamente, no cômputo global, mais desagradáveis.
             08. Qualificação. A ação acrástica é pior aos olhos do próprio agente.
             09. Toxicomania. Múltiplos comportamentos dos toxicodependentes são acrásticos, além da Bioquímica.
             10. Voliciologia. Em geral, a consciência acrástica típica age voluntariamente, consciente da própria ação acrástica cometida, desperdiçando a voliciolina.
             Autorreflexão. Pelos conceitos da Consciencioterapia, somente a autorreflexão mais profunda (solilóquio, meditação filosófica), permitindo consolidar a autorganização, pode fazer a conscin evitar (Profilaxia), em definitivo, ou se autocurar (Terapêutica) de vez, da acrasia.
             Compulsão. Sob a ótica da Parapatologia, a acrasia, quando frequente ou repetitiva, é mera – contudo nociva – compulsão paralisante para a autorganização da conscin, anulando a realização satisfatória da programação existencial (proéxis).
             Incompléxis. No universo da Proexologia, milhares de proéxis de alto nível são desperdiçadas, ou completamente anuladas na mediocridade, pela interferência nefasta da acrasia. Se algo não é bom, não adianta fazer maquilagem. O melhor, quando se pode, é deixar para lá.


                                                       VI. Acabativa

             Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a acrasia, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
             1. Acídia: Parapatologia; Nosográfico.
             2. Acriticismo: Parapatologia; Nosográfico.
             3. Autassédio: Parapatologia; Nosográfico.
             4. Autodecisor: Evoluciologia; Homeostático.
             5. Autodesorganização: Parapatologia; Nosográfico.
             6. Desviacionismo: Proexologia; Nosográfico.
             7. Repetição paciente: Experimentologia; Homeostático.
  POUCO VALE GRANDE ACERVO DE EMPREENDIMENTOS
    MALFEITOS OU INACABADOS. MAIS VALE PEQUENINA
   REALIZAÇÃO DE ALTA QUALIDADE, NO MOMENTO EVOLUTIVO ADEQUADO E COM A ESTRUTURA CORRETA.
             Questionologia. Você ainda permite a atuação da acrasia nos próprios atos intra e extrafísicos? Qual a verdadeira causa de tal situação?
             Bibliografia Específica:
             1. Civita, Victor; editor; Os Pensadores – História das Grandes Ideias do Mundo Ocidental: Aristóteles; trad. Leonel Vallandro; et al.; 53 Vols.; 534 p.; 5 caps.; Vol. 4; citações; cronologias; 20 enus.; 1 ilus.; 184 refs.; 1 apênd.; índice analítico da poética; ono.; 25 x 17,5 x 4 cm; enc.; Abril Cultural; São Paulo, SP; Brasil; Janeiro, 1973; páginas 357 a 370.
             2. Platão; Górgias; int. e trad. Manuel de Oliveira Pulquério; revisor Artur Lopes Cardoso; citações; cronologias; 3 enus.; microbiografias; 15 refs.; 23,5 x 15 cm; br.; Edições 70; Lisboa; Portugal; Outubro, 1997; páginas 115 a 213.
             3. Vieira, Waldo; Manual da Proéxis: Programação Existencial; 164 p.; 40 caps.; 10 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; 2a Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1998; página 124.