Estigma Autobiográfico

O estigma autobiográfico é a condição inconveniente, megatrafar, deslize ainda inalijável ou indescartável, manifestação autopensênica indefensavelmente errada, imatura, anticosmoética, insucesso dramático incorporado sigilosamente à própria vida da consciência.

Você ainda mantém alguma ferida aberta na consciência? Qual razão lógica ou cosmoética você apresenta para não curá-la até hoje?

      ESTIGMA AUTOBIOGRÁFICO
                                 (PSICOSSOMATOLOGIA)


                                         I. Conformática

          Definologia. O estigma autobiográfico é a condição inconveniente, megatrafar, deslize ainda inalijável ou indescartável, manifestação autopensênica indefensavelmente errada, imatura, anticosmoética, insucesso dramático incorporado sigilosamente à própria vida da consciência.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. A palavra estigma vem do idioma Latim, stigma, e esta do idioma Grego, stigma, “picada; marca feita com ferro e brasa; sinal; tatuagem”. Surgiu no Século XVIII. O primeiro elemento de composição auto procede do idioma Grego, autós, “eu mesmo; por si próprio”. O segundo elemento de composição bio deriva igualmente do idioma Grego, bios, “vida”. O terceiro elemento de composição grafia provém do mesmo idioma Grego, graphé, “escrita; escrito; convenção; documento; descrição”. O termo biografia surgiu em 1825.
          Sinonimologia: 1. Estigma pessoal. 2. Nódoa existencial. 3. Mancha da vida pessoal. 4. Trafar autobiográfico. 5. Megatrafar egocármico.
          Neologia. As 3 expressões compostas estigma autobiográfico, miniestigma autobiográfico e megaestigma autobiográfico são neologismos técnicos da Psicossomatologia.
          Antonimologia: 1. Resgate cosmoético. 2. Retificação do desvio evolutivo. 3. Autopensenidade cosmoética. 4. Estigma grupal. 5. Estigma ambiental.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos.


                                           II. Fatuística

          Pensenologia: os patopensenes; a patopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; os retropensenes; a retropensenidade.
          Fatologia: o estigma autobiográfico; a expressão do estigma; a derrapagem comportamental; a onda de choque da detonação mínima; a repercussão de todo ato na própria posteridade continuada; o segundo erro de sepultar o primeiro; a crista do orgulho; a autobcecação; a tendência à melin; a transparência de cristal da consciência; a confissão é superior à inculcação ou ao acobertamento; o mais inteligente é refazer o ato agora sem deixar para depois; a Ficha Evolutiva Pessoal (FEP).
          Parafatologia: o travão parapsíquico do estigma autobiográfico; os acidentes de percurso parapsíquicos, pessoais, rotineiros.


                                         III. Detalhismo

          Codigologia: o fato de ser sempre tempo útil de compor o código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autoconscienciometrologia; o laboratório conscienciológico das retrocognições.
          Enumerologia: a confissão geral; o ato de abrir o jogo; o ato de dar o braço a torcer; o ato de dar a mão à palmatória; o ato de soltar a língua; o prova direta; o ato de fazer o mea culpa.
          Interaciologia: a interação cobrança alheia–reação pessoal.
          Holotecologia: a psicossomatoteca; a psicopatoteca; a biografoteca; a trafaroteca.
          Interdisciplinologia: a Psicossomatologia; a Patopensenologia; a Parapatologia; a Evoluciologia; a Holomaturologia; a Autodiscernimentologia; a Cosmoeticologia; a Parassociologia; a Holobiografologia.


                                           IV. Perfilologia

          Elencologia: a consréu ressomada; a isca humana inconsciente; a isca humana lúcida; as testemunhas extrafísicas dos atos humanos pessoais.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar.
          Hominologia: o Homo sapiens stigmaticus; o Homo sapiens autocorruptus; o Homo sapiens erraticus; o Homo sapiens deviatus; o Homo sapiens immaturus; o Homo sapiens anticosmoethicus; o Homo sapiens autassediator.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: miniestigma autobiográfico = a omissão deficitária pessoal na assistência à pessoa carente no momento certo; megaestigma autobiográfico = o atropelamento do pedestre, na estrada erma, pelo motorista seguindo sem dar o competente socorro.
          Miniatos. De acordo com a Holomaturologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 atos, atitudes ou posturas, à primeira vista de menor relevância, capazes de se manifestarem como estigmas autobiográficos ou intraconscienciais, mediatos ou mais tarde:
          01. Ação. A ação mínima intrafísica transformada em megafato extrafísico.
          02. Acumpliciamento. O acumpliciamento inconsciente em algo anticosmoético.
          03. Agravante. O agravante ignorado da incompetência pessoal.
          04. Corrupção. A ação de miniautocorrupção sepultada no esquecimento.
          05. Desleixo. O desleixo moral considerado insignificante no momento evolutivo.
          06. Furto. O pequeno furto cometido e passado despercebido.
          07. Inconsciência. O ato impensado acarretando prejuízo a outrem.
          08. Incúria. A incúria convivencial prolongada e acumulada.
          09. Silêncio. O erro tácito do silêncio criminoso intencional.
          10. Surto. O surto de loucura ou extravagância do minuto considerado insignificante.
          Reações. Sob a ótica da Experimentologia, eis, por exemplo, na ordem funcional, 10 reações técnicas positivas para o refazimento do caminho evolutivo eliminando os efeitos do estigma autobiográfico:
          01. Amor próprio. Intensificar o amor próprio sem quaisquer autoindulgências.
          02. Ânimo. Não se autovitimizar pela autoculpa inativa ou evasiva.
          03. Diligência. Correr logo atrás da sanação do prejuízo como prioridade evolutiva.
          04. Higiene. Nada adianta chorar o leite derramado. O melhor é desenvolver a competente Higiene Consciencial.
          05. Interassistencialidade. Desfazer o erro pela interassistencialidade possível.
          06. Outros. Agir com presteza em favor dos outros. Neste ponto, é mais sábio esquecer toda comparação. Ninguém é perfeito.
          07. Recéxis. Encarar, com ânimo renovado, a reciclagem imposta pelos fatos e parafatos.
          08. Retificação. Reconhecer o erro e partir para a retificação imediata.
          09. Talentos. Enfatizar os próprios talentos e colocá-los para combater os autovícios.
          10. Traforismo. Pôr os trafores à frente dos trafares pessoais.
          Fator. Segundo a Recexologia, a autoconscientização do papel do estigma autobiográfico pode ser o fator desencadeante da reciclagem generalizada da existência quando estacionada no desvio evolutivo (Desviologia).


                                                       VI. Acabativa

            Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes, com temas centrais nosográficos, da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades, evidenciando relação estreita com o estigma autobiográfico, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
            1. Acriticismo: Parapatologia.
            2. Atitude antiproéxis: Proexologia.
            3. Autassédio: Parapatologia.
            4. Autocorrupção: Parapatologia.
            5. Autestigmatização: Experimentologia.
            6. Autofuga: Psicossomatologia.
            7. Desviacionismo: Proexologia.
 O ESTIGMA AUTOBIOGRÁFICO MANCHA A CONSCIÊNCIA
  ENQUANTO A VONTADE E A INTENÇÃO ASSIM O DESEJAM. A RETRATAÇÃO COSMOÉTICA, TEÁTICA, APONTA
 EXATAMENTE O NÍVEL DE EVOLUÇÃO DA INTELIGÊNCIA.
            Questionologia. Você ainda mantém alguma ferida aberta na consciência? Qual razão lógica ou cosmoética você apresenta para não curá-la até hoje?
            Bibliografia Específica:
            1. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; revisores: Equipe de Revisores do Holociclo – CEAEC; 772 p.; 80 abrevs.; 1 biografia; 1 CD-ROM; 240 contrapontos; cronologias; 35 E-mails; 4 endereços; 961 enus.; estatísticas; 2 filmografias; 1 foto; 240 frases enfáticas; 5 índices; 574 neologismos; 526 perguntas; 111 remissiologias; 12 siglas; 15 tabs.; 6 técnicas; 12 websites; 201 refs.; 1 apênd.; alf.; estrang.; geo.; ono.; tab.; 28 x 21 x 4 cm; enc.; Ed. Protótipo Avaliação das Tertúlias; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2006; páginas 138, 156, 252 e 253.
            2. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 422 e 423.