Erro Sutil

  • Tertúlia 1530
  • Data:
  • Especialidade: Errologia
  • Tema central: Nosográfico

O erro sutil é o ato ou efeito de a conscin errar, cometendo equívoco tosco, engano rudimentar ou omissão deficitária grosseira, indiscutível e consensual, contudo de difícil percepção no momento evolutivo.

Você, leitor ou leitora, cometeu algum erro sutil este ano? Você o corrigiu logo ao constatar o engano ou deixou ficar como estava?

      ERRO SUTIL
                                         (ERROLOGIA)


                                          I. Conformática

         Definologia. O erro sutil é o ato ou efeito de a conscin errar, cometendo equívoco tosco, engano rudimentar ou omissão deficitária grosseira, indiscutível e consensual, contudo de difícil percepção no momento evolutivo.
         Tematologia. Tema central nosográfico.
         Etimologia. O termo erro vem do idioma Latim, error, “desvio; erro; falta”. Surgiu no Século XIII. A palavra sutil deriva também do idioma Latim, subtilis, “sutil; fino; delgado; tênue; miúdo; delicado; exato; escrupuloso; minucioso; simples; preciso”. Apareceu também no Século XIII.
         Sinonimologia: 01. Desacerto. 02. Distorção sutil. 03. Engano. 04. Entropia sutil. 05. Equívoco sutil. 06. Falha sutil; falta. 07. Incorreção sutil. 08. Lapso; omissão sutil. 09. Erro despercebido; erro involuntário. 10. Antagonismo inconsistente.
         Neologia. As 3 expressões compostas erro sutil, erro sutil corrigido e erro sutil fixado são neologismos técnicos da Errologia.
         Antonimologia: 01. Desacerto evidente. 02. Distorção patente. 03. Engano evidente. 04. Entropia. 05. Equívoco evidente. 06. Falha indiscutível; falta óbvia. 07. Incorreção evidente. 08. Lapso evidente; omissão óbvia. 09. Erro deliberado; erro voluntário. 10. Erro digno.
         Estrangeirismologia: a mentis defatigatio; o existentiale vacuum; o check-list.
         Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à concentração mental e à atenção.


                                            II. Fatuística

         Pensenologia: o holopensene pessoal da autocorreção; os patopensenes; a patopensenidade; os morbopensenes; a morbopensenidade; os entropopensenes; a entropopensenidade; os esquizopensenes; a esquizopensenidade; os nosopensenes; a nosopensenidade; a desatenção efêmera capaz de gerar lapsos na autopensenização.
         Fatologia: o erro sutil; a falha da atenção pessoal; a hipomnésia; o alerta para a melhoria da concentração mental pessoal; a existência de outros erros anteriores antes do erro sutil; a aparente correção; o deslize imperceptível; o equívoco silencioso; a difícil determinação da origem dos erros sutis; a detecção mais fácil dos mais familiarizados em relação ao contexto do erro; o diagnóstico laborioso.
         Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; a qualidade das companhias extrafísicas sendo o indicador de presença de erros sutis não entrevistos na conduta.


                                           III. Detalhismo

         Sinergismologia: o sinergismo patológico de erros sutis produtores de grande equívoco; o sinergismo hiperacuidade-cognição-memória na depuração dos erros sutis.
         Principiologia: o princípio de causa e efeito; o princípio da máxima eficácia comunicativa.
         Codigologia: a opção pela incorruptibilidade do código pessoal de Cosmoética (CPC)
instaura o empenho na eliminação de erros sutis na autexpressão.
         Teoriologia: a teoria das interprisões grupocármicas abrangendo os erros em geral.
         Tecnologia: a técnica da evitação do sonambulismo consciencial; a técnica da evitação do subcérebro abdominal; a técnica do detalhismo; a técnica da autovigilância ininterrupta; a técnica da evitação do erro sutil.
         Voluntariologia: a meta do autaprimoramento evolutivo do voluntariado conscienciológico.
         Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laboratório conscienciológico da Paraeducação; o laboratório conscienciológico da Cosmoética.
         Colegiologia: o Colégio Invisível da Pensenologia.
         Efeitologia: os efeitos dos erros sutis despercebidos comprometedores do resultado dos autesforços; os efeitos altamente danosos dos erros sutis insidiosos do relaxamento pessoal.
         Ciclologia: o ciclo redação-revisões; o ciclo erro-correção-acerto.
         Enumerologia: a particularidade impensada; a nuança imprevista; a minúcia desconsiderada; a ambiguidade impressentida; a distorção impremeditada; a reação negligenciada; a produção inexata.
         Binomiologia: o binômio autocrítica-heterocrítica; o binômio distração-descuido; o binômio autorreflexão-acerto.
         Interação: a interação minitrafor-megatrafar; a interação erros sutis–perigos ocultos.
         Crescendologia: o crescendo erro-correção; o crescendo patológico erros sutis recorrentes–erro cronicificado.
         Trinomiologia: o trinômio autassédio-autocorrupção-acriticismo; o trinômio erro–engano–omissão deficitária; o trinômio (homofonia) falta-falha-falência; o trinômio inexperiência-irracionalidade-erro.
         Antagonismologia: o antagonismo verpons / erros; o antagonismo exatidão / erro; o antagonismo assistência interconsciencial / interprisão grupocármica; o antagonismo erro óbvio / pessoa autoconsciente; o antagonismo erro sutil deliberado / erro sutil despercebido.
         Paradoxologia: o paradoxo de erros sutis formais geradores de erros grosseiros no conteúdo.
         Politicologia: a asnocracia; a bobocracia; a vulgocracia.
         Legislogia: a lei de causa e efeito; a lei do maior esforço aplicada à excelência da autoprodutividade; a lei do retorno.
         Sindromologia: a síndrome da hipomnésia; a síndrome do esgotamento; a síndrome da psicose do revisor.
         Mitologia: o mito da onipotência universal; a margem do erro evitável desprezada no mito da perfeição.
         Holotecologia: a absurdoteca; a problematicoteca; a oniroteca; a nosoteca.
         Interdisciplinologia: a Errologia; a Autenganologia; a Antidiscernimentologia Pessoal; a Desviologia; a Parapatologia; a Antipriorologia; a Anticosmoeticologia; a Autassediologia; a Autorregressiologia; a Megatrafarologia; a Holopercucienciologia; a Gerontologia; a Etologia Heurística.


                                         IV. Perfilologia

         Elencologia: a consciênçula; a consréu ressomada; a conscin baratrosférica; a isca humana inconsciente.
         Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o revisor; o especialista; o consultor técnico.
         Femininologia: a pré-serenona vulgar; a revisora; a especialista; a consultora técnica.
         Hominologia: o Homo stultus; o Homo sapiens erraticus; o Homo sapiens alienatus; o Homo sapiens inattentus; o Homo sapiens negligens; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens inordinatus; o Homo sapiens omissus; o Homo sapiens infructiferus; o Homo sapiens deficiens; o Homo sapiens illucidus.


                                         V. Argumentologia

          Exemplologia: erro sutil corrigido = o engano despercebido, contudo corrigido a tempo; erro sutil fixado = o engano despercebido, divulgado, publicado e permanecendo sem correção.
          Culturologia: a cultura dos equívocos e dos desleixos cometidos na Socin ainda patológica; a cultura inteligente do acerto.
          Caracterologia. Sob a ótica da Errologia, no universo ponderável dos erros sutis, a técnica do detalhismo, e não a autopatia do perfeccionismo, faz a conscin lúcida evitar 12 reações errôneas, sofisticadas, aqui dispostas na ordem alfabética:
          01. Autengano insuspeito.
          02. Autocoerência imperfeita.
          03. Autoconvicção incompatível.
          04. Conduta impulsiva.
          05. Contorção cognitiva.
          06. Contradição ignorada.
          07. Equívoco analítico.
          08. Exceção desconsiderada.
          09. Falha da racionalidade.
          10. Fratura do autodiscernimento.
          11. Lacuna intelectiva.
          12. Subjetividade descontínua.
          Etiologia. Segundo a Holopercucienciologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 3 causas óbvias, mais comuns, dos erros sutis, conforme os interesses da conscin:
          1. Falta de autexperiência.
          2. Falta de observação acurada.
          3. Falta de reflexão profunda.
          Taxologia. Eis, por exemplo, na ordem alfabética, 6 categorias de erros sutis identificáveis de pronto pela conscin atenta:
          1. Erros sutis de lógica: falácias; argumentações falseadas.
          2. Erros sutis de percepção: captação distorcida; incompreensão.
          3. Erros sutis na comunicação: ruídos; más interpretações.
          4. Erros sutis na postura corporal: lesões de repetição; danos mediatos.
          5. Erros sutis no corpus teórico: incoerência; contradições.
          6. Erros sutis no desenho: proporções não naturais; sensação de estranheza visual.
          Sutilezas. De acordo com a Experimentologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 3 categorias de erros sutis mais sofisticados:
          1. Fatuística. O fato pode ser contraditório apenas para o pesquisador, exegeta inexperiente, não sendo contraditório, em si mesmo, no âmbito da Paradoxologia.
          2. Pensenologia. O pensene pode ser divergente apenas para os 2 interlocutores precipitados, não sendo divergente, em si mesmo, quanto à realidade sob análise no âmbito da Refutaciologia.
          3. Postura. O posicionamento pode ser discordante apenas para o observador emocional, irrefletido ou impulsivo, não sendo discordante quanto aos fatos abordados, no âmbito da Binomiologia (binômio admiração-discordância).


                                              VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 10 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o erro sutil, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Acídia: Parapatologia; Nosográfico.
          02. Conscin displicente: Autoconscienciometrologia; Nosográfico.
          03. Equívoco: Parapatologia; Nosográfico.
          04. Erro crônico: Errologia; Nosográfico.
          05. Erro digno: Errologia; Nosográfico.
          06. Erro evolutivo crasso: Errologia; Nosográfico.
          07. Incompletude: Holomaturologia; Neutro.
          08. Inspiração baratrosférica: Parapatologia; Nosográfico.
          09. Pseudoerro: Parapercepciologia; Neutro.
          10. Tríade da erronia: Parapatologia; Nosográfico.
   O ERRO SUTIL, DE QUALQUER ORIGEM E NATUREZA,
     CONSTITUI SINAL DE ALERTA AVISANDO A CONSCIN
 LÚCIDA PARA APURAR A AUTOCONCENTRAÇÃO MENTAL
  E A ATENÇÃO AOS DETALHES NAS AÇÕES DIUTURNAS.
          Questionologia. Você, leitor ou leitora, cometeu algum erro sutil este ano? Você o corrigiu logo ao constatar o engano ou deixou ficar como estava?
          Bibliografia Específica:
          1. Vieira, Waldo; Manual de Redação da Conscienciologia; 272 p.; 152 abrevs.; 274 estrangeirismos; glos. 300 termos; 21 x 28 cm; 2a Ed. revisada; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2002; página 71.