A chapa mnemônica retrocognitiva é o modelo mental construído pela consciência, intra ou extrafísica, ao modo de série de pontuações ou variáveis a serem observadas como referência para maximizar a captação de ideias e detalhes durante os fenômenos retrocognitivos.
Você, leitor ou leitora, já desenvolveu alguma chapa mnemônica retrocognitiva, a fim de ampliar as lembranças do passado? Quais variáveis observáveis seriam mais relevantes durante as experiências retrocognitivas pessoais?
En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 1 CHAPA MNEMÔNICA RETROCOGNITIVA (HOLOMEMORIOLOGIA) I. Conformática Definologia. A chapa mnemônica retrocognitiva é o modelo mental construído pela consciência, intra ou extrafísica, ao modo de série de pontuações ou variáveis a serem observadas como referência para maximizar a captação de ideias e detalhes durante os fenômenos retrocognitivos. Tematologia. Tema central neutro. Etimologia. O vocábulo chapa é de origem controversa, klappa, “de uma base; peça lisa e pouco espessa, feita de metal ou de qualquer outro material consistente”. Surgiu no Século XIV. O termo mnemônica vem do idioma Grego, mnémonikós, “relativo à memória; que tem boa memória; que se refere ao uso da memória”. Apareceu no Século XIX. O elemento de composição retro deriva do idioma Latim, retro, “por detrás; atrás; movimento para trás; recuando; remontando ao passado; em retribuição”. Surgiu no Século XV. A palavra cognição procede igualmente do idioma Latim, cognitio, “ação de conhecer”, radical de cognitum, supino de cognoscere, “conhecer; adquirir conhecimento; aprender a conhecer; procurar saber; tomar conhecimento de; reconhecer”. Apareceu em 1836. O vocábulo retrocognição surgiu em 1901. Sinonimologia: 1. Modelo mental pró-mnemônico. 2. Chapa intraconsciencial para retenção de memória. Neologia. As 3 expressões compostas chapa mnemônica retrocognitiva, chapa mnemônica retrocognitiva simples e chapa mnemônica retrocognitiva avançada são neologismos técnicos da Holomemoriologia. Antonimologia: 1. Diário da tenepes. 2. Livro dos Credores Grupocármicos. 3. Chapa verbetográfica. 4. Diário projetivo. Estrangeirismologia: o download da memória paracerebral; o Retrocognitarium. Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à potencialização e otimização da memória retrocognitiva. Megapensenologia. Eis megapensene trivocabular relativo ao tema: – Memória significa atenção. Coloquiologia: a reputação de ter memória de elefante. Citaciologia: – A memória é o tesouro e a guardiã de todas as coisas (Marco Tulio Cícero, 106–43 a.e.c.). Proverbiologia. Eis 2 provérbios pertinentes ao tema: – “Sem memória não há História”. “Não basta lembrar é preciso registrar”. II. Fatuística Pensenologia: o holopensene pessoal das retrocognições; os retropensenes; a retropensenidade; os tecnopensenes; a tecnopensenidade; o holopensene de ativação da memória com objetivo de obter retrocognição; o holopensene matemático; o holopensene da tecnicidade aplicado à recuperação da memória extracerebral; o holopensene da Autopesquisologia. Fatologia: a chapa mnemônica retrocognitiva; os autocondicionamentos quanto à análise de variáveis durante possível retrocognição; o estímulo técnico à memória; o exercício mental fixador da postura retrocognitiva; a memória aguçada; a memória funcional; a lembrança de fatos esquecidos; o enriquecimento do autodetalhismo favorecendo a lembrança de cheiros, sons, cores e sensações; a tecnicidade aplicada na obtenção da informação do passado; a anotação detalhada da lembrança; o aquecimento neuronal; a verificação dos fatos lembrados; o hábito da anotação técnica; o caderno de anotações mnemônicas; a evocação do passado; os exercícios de memória praticados; o descanso otimizando os exercícios mnemônicos; a agenda priorizando o tempo; 2 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a a entrevista técnica com pessoas do grupocarma para checagem de fatos; a falsa memória; a inspiração; a tendência mnemônica seletiva de recordar apenas do fato agradável; o fato de a memória registrar com mais afinco eventos traumáticos; a práxis retrocognitiva; a cautela frente às criações imaginativas; o hábito de cultivar boa memória; o esforço para criar o hábito retrocognitivo. Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático qualificando a sondagem mnemônica; a melhoria da atenção extrafísica nas projeções conscientes; a qualificação da coleta de parafatos nas projeções retrocognitivas; o encontro extrafísico com consciexes do passado; o ambiente extrafísico retrocognitivo; a holomemória; o paracérebro; a transafetividade; a tenepes atendendo retrocompanhias; a presença do amparador nas reconciliações envolvendo vidas pretéritas; os ambientes extrafísicos fixadores do passado; os nódulos mnemônicos; a recuperação de cons; os parabanhos confirmando as hipóteses de pesquisa; as tarefas multidimensionais advindas das retrocognições. III. Detalhismo Sinergismologia: o sinergismo memória-holomemória; o sinergismo pesquisa-estudo; o sinergismo atenção-parapsiquismo; o sinergismo detalhismo-exaustividade. Principiologia: o princípio da descrença (PD); o princípio evolutivo de a retrocognição ser elemento paraprofilático para as patomimeses; o princípio do posicionamento pessoal (PPP) na superação da conflitividade. Codigologia: a qualificação do código pessoal de Cosmoética (CPC) aplicado à memória evolutiva; o CPC norteando o acerto na assistência a partir da revisitação do passado pessoal. Teoriologia: a teoria da holomemória; a teoria do holossoma; a teoria da seriéxis; a teoria dos nódulos mnemônicos; a teoria de recuperação das unidades de lucidez (cons); a teoria do paracérebro enquanto modelo organizador biológico. Tecnologia: as técnicas de exercitar a memória; a técnica de regressão da memória intrafísica; a técnica de ativação da memória por meio do estímulo ao nódulo mnemônico. Voluntariologia: a teática do voluntário professor da Conscienciologia; o voluntariado docente itinerante da Conscienciologia; o voluntariado de assessorias do Mnemociclo da Associação Internacional de Pesquisas Seriexológicas e Holobiográficas (CONSECUTIVUS); os voluntários das dinâmicas parapsíquicas. Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Autorretrocogniciologia; o laboratório conscienciológico da Autorganizaciologia; o laboratório conscienciológico grupal Acoplamentarium; o laboratório conscienciológico da Tenepessologia; o laboratório conscienciológico da Grupocarmologia; o laboratório conscienciológico da imobilidade física vígil (IFV); o laboratório conscienciológico das técnicas projetivas. Colegiologia: o Colégio Invisível da Seriexologia; o Colégio Invisível da Evoluciologia; o Colégio Invisível da Parapercepciologia; o Colégio Invisível da Cosmovisiologia; o Colégio Invisível da Tenepes. Efeitologia: o efeito halo do estímulo da memória; o efeito da redução de cons no preparo para a ressoma; o efeito do fortalecimento da paragenética; o estudo dos efeitos da paragenética na superação genética e mesológica desfavorável; os efeitos da paragenética no neossoma. Neossinapsologia: as neossinapses advindas das autorretrocognições; as neossinapses adquiridas na ampliação constante e progressiva da autoconscientização seriexológica. Ciclologia: o ciclo ressoma–dessoma–recuperação de cons; o ciclo rememoração–compreensão parapsíquica. Enumerologia: a memória exercitada; a memória registrada; a memória potencializada; a memória evocada; a memória continuada; a memória esclarecedora; a memória reveladora. Binomiologia: o binômio memória ancestral–memória atual; o binômio memória-História; o binômio memória cerebral–memória parapsíquica; o binômio memória implícita–Paragenética; o binômio memória-cognição; o binômio memória–atenção dividida. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 3 Interaciologia: a interação cérebro-paracérebro; a interação raciocínio-memória; a interação memória a curto prazo–memória a longo prazo; a interação memória-emoção; a interação sono-memória; a interação registro grafopensênico–memória organizada; a interação Higiene Consciencial–memória. Crescendologia: o crescendo memória-holomemória; o crescendo flash retrocognitivo–cena retrocognitiva; o planejamento lúcido visando o crescendo automemoriológico. Trinomiologia: o trinômio memória-atenção-anotação; o trinômio chapa-evocação-lembrança; o trinômio registro-análise-conclusão. Polinomiologia: o polinômio cérebro-coronochacra-paracérebro-mentalsoma; o polinômio soma-holossoma-psicossoma-mentalsoma. Antagonismologia: o antagonismo passado / futuro; o antagonismo memória / esquecimento; o antagonismo memória hígida / memória poluída; o antagonismo memória / onirismo; o antagonismo registro / esquecimento; o antagonismo memória / imaginação. Paradoxologia: o paradoxo memória excelente–rememorações patológicas; o paradoxo de o esquecimento ser fundamental para a memória; o paradoxo de a conscin com memória excelente poder ter baixa recuperação de cons. Politicologia: a Política Nacional de Saúde Mental. Legislogia: a lei do maior esforço na manutenção da memória saudável; a lei do registro holomnemônico automático. Filiologia: a memoriofilia; a tecnofilia; a organizaciofilia; a autopesquisofilia; a experimentofilia; a recinofilia. Fobiologia: a seriexofobia; os medos advindos da ignorância seriexológica pessoal. Sindromologia: a síndrome da memória falsa. Maniologia: a mania de confiar na memória; a mania de buscar fórmulas mágicas para melhorar a memória; a mania de procrastinar a autopesquisa técnica. Mitologia: os mitos quanto ao passado pessoal. Holotecologia: a parapsicoteca; a experimentoteca; a memorioteca; a autopesquisoteca; a tecnoteca. Interdisciplinologia: a Holomemoriologia; a Seriexometrologia; a Holobiografologia; a Holocarmologia; a Experimentologia; a Interassistenciologia; a Intrafisicologia; a Analiticologia; a Tecnologia; a Autocogniciologia. IV. Perfilologia Elencologia: a conscin lúcida; a isca humana lúcida; o ser desperto; o ser interassistencial; a conscin enciclopedista. Masculinologia: o acoplamentista; o agente autorretrocognitor; o intermissivista; o cognopolita; o exemplarista; o inversor existencial; o tenepessista; o reciclante existencial; o pesquisador sensitivo; o voluntário interassistencial; o professor de Conscienciologia; o projetor consciente; o proexólogo. Femininologia: a acoplamentista; a agente autorretrocognitora; a intermissivista; a cognopolita; a exemplarista; a inversora existencial; a tenepessista; a reciclante existencial; a pesquisadora sensitiva; a voluntária interassistencial; a professora de Conscienciologia; a projetora consciente; a proexóloga. Hominologia: o Homo sapiens perquisitor; o Homo sapiens associator; o Homo sapiens cognitor; o Homo sapiens seriexologus; o Homo sapiens autoperquisitor; o Homo sapiens experimentor; o Homo sapiens intermissivista. 4 En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a V. Argumentologia Exemplologia: chapa mnemônica retrocognitiva simples = aquela contendo poucos itens para pesquisa e coleta de dados, levando a resultados ainda superficiais; chapa mnemônica retrocognitiva avançada = aquela contendo considerável quantidade de itens e variáveis para pesquisa e coleta de dados, proporcionando grande aproveitamento cognitivo. Culturologia: a cultura do exercício autorretrocognitivo. Procedimentologia. Segundo a Autexperimentologia, eis, por exemplo, em ordem funcional, 3 etapas para aplicação da chapa mnemônica retrocognitiva: 1. Preparo: realizar o aquecimento neuronal, a partir de lembranças relacionadas à presente ressoma. 2. Escolha: optar por determinado ano, o qual será a base das rememorações. Conforme as memórias vão surgindo, as lembranças vão ficando cada vez mais nítidas, sendo possível, inclusive, planilhar as ocorrências mês a mês. 3. Paraassepsia: trabalhar e potencializar as energias, com objetivo de realizar desassim. Estímulo. Ativando a memória desta vida, a partir da evocação de lembranças conectadas a eventos passados, pode ocorrer a repercussão mnemônica, ocasionando rememoração de ocorrências do período intermissivo ou de retrovidas. Metodologia. Conforme a Autorganizaciologia, eis em ordem alfabética, 5 possíveis variáveis e respectivos autoquestionamentos, capazes de estimular a visão detalhista e o aproveitamento durante a autexperiência retromnemônica: 1. Gastronomia. Identifico as preferências gastronômicas? Quais são os pratos e temperos favoritos? Existe relação com alguma culinária étnica específica? 2. Hobbies. Quais são os gostos, preferências, atividades e hobbies pessoais? 3. Imagem. Como apareço diante do espelho? Qual minha idade? Possuo androssoma ou ginossoma? Identifico minha etnia? Pareço mais jovem ou idoso? 4. Moradia. Identifico casa ou apartamento, bairro, cidade ou país? A região é campestre, montanhosa, litorânea ou urbana? Existe neve ou clima tropical? 5. Vestuário. Reconheço minhas vestes? Distingo o tipo de roupas e calçados usados? Objetivo. A partir do exercício mental, ao ocorrer algum evento retrocognitivo, o pesquisador tende a lembrar e aplicar os autoquestionamentos contidos na chapa mnemônica retrocognitiva. Objetiva-se assim ampliar o senso de observação e a coleta de informações úteis da experiência. VI. Acabativa Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a chapa mnemônica retrognitiva, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados: 01. Autodiscernimento parapsíquico: Descrenciologia; Homeostático. 02. Autopesquisa retrocognitiva: Holobiografologia; Homeostático. 03. Autorretrocognição: Mnemossomatologia; Neutro. 04. Estimulação cognitiva mnemônica: Mnemossomatologia; Homeostático. 05. Exercitação neuronal: Mentalsomatologia; Homeostático. 06. Gatilho retrocognitivo: Holomnemossomatologia; Neutro. En c i c l o pé d i a d a Co n sc i en c i o lo g i a 5 07. Hábito retrocognitivo: Seriexologia; Neutro. 08. Matriz mental: Megafocologia; Neutro. 09. Memória encapsulada: Mnemossomatologia; Neutro. 10. Nódulo holomnemônico: Holomnemossomatologia; Neutro. 11. Planilha de autopesquisa: Autopesquisologia; Neutro. 12. Planilha grafotécnica: Grafopensenologia; Neutro. 13. Planilha técnica: Experimentologia; Neutro. 14. Prospecção seriexológica: Seriexologia; Neutro. 15. Técnica: Intrafisicologia; Neutro. NA APLICAÇÃO DO EXERCÍCIO DA REMEMORAÇÃO TÉCNICA DO PASSADO, A UTILIZAÇÃO DA CHAPA MNEMÔNICA RETROCOGNITIVA PODE CONFIGURAR INSTRUMENTO DE GRANDE VALOR AO PESQUISADOR INDEPENDENTE. Questionologia. Você, leitor ou leitora, já desenvolveu alguma chapa mnemônica retrocognitiva, a fim de ampliar as lembranças do passado? Quais variáveis observáveis seriam mais relevantes durante as experiências retrocognitivas pessoais? J. L. F.