Biofilia Monopolizadora

A biofilia monopolizadora é a condição da conscin excessivamente preocupada com a vida humana em detrimento da vida multidimensional da consciência e todas as consequências evolutivas daí decorrentes, sendo, em princípio, tendente à anticosmoética.

Você ainda conserva algum resquício da biofilia monopolizadora nas automanifestações pensênicas? Em qual área de conhecimento?

      BIOFILIA MONOPOLIZADORA
                                    (INTRAFISICOLOGIA)


                                           I. Conformática

          Definologia. A biofilia monopolizadora é a condição da conscin excessivamente preocupada com a vida humana em detrimento da vida multidimensional da consciência e todas as consequências evolutivas daí decorrentes, sendo, em princípio, tendente à anticosmoética.
          Tematologia. Tema central nosográfico.
          Etimologia. O elemento de composição bio vem do idioma Grego, bíos, “vida”. O elemento de composição filia deriva também do idioma Grego, phílos, “amigo, querido, queredor; agradável, que agrada”. Apareceu, na Linguagem Científica Internacional, no Século XVIII. O termo monopólio procede do idioma Latim, monopolium, “mercado no qual se vende só certa espécie de mercadoria”, e este do idioma Grego, monopôlion, “direito exclusivo de venda de certos produtos; local ou mercado para essa venda”. Surgiu no Século XVI. O termo biofilia apareceu em 1922. O vocábulo monopolizador surgiu no Século XIX.
          Sinonimologia: 1. Biofilia amaurótica. 2. Vida exclusivamente humana. 3. Existência humana trancada. 4. Fixação psicofísica patológica.
          Neologia. As 3 expressões compostas biofilia monopolizadora, minibiofilia monopolizadora e maxibiofilia monopolizadora são neologismos técnicos da Intrafisicologia.
          Antonimologia: 1. Biofobia monopolizadora. 2. Biofilia autoconsciente; biofilia equilibrada. 3. Vida multidimensional ou alternante. 4. Existência dupla projetiva; método da existência ambivalente. 5. Valorização da vida evolutiva.
          Estrangeirismologia: o fun shopping.
          Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos.


                                             II. Fatuística

          Pensenologia: os ortopensenes; a ortopensenidade; os nexopensenes; a nexopensenidade; os prioropensenes; a prioropensenidade; os parapensenes; a parapensenidade.
          Fatologia: a biofilia monopolizadora; os excessos materialistas; o abertismo consciencial; a acumulação material; a amplificação do mundo pessoal; a antropolatria; o bairrismo; o bolsão conservantista; as coleiras do ego; as dermatologias da consciência; a despriorização evolutiva; a fixação psicofisiológica; as futilidades; as compras por impulso; a espiral do hiperconsumismo; o turboconsumismo; as inadequações; as lavagens subcerebrais; o materialismo; o provincianismo; a interiorose; as rotinas inúteis; a vida humana trancada; o universalismo; o equilíbrio conscienciofilia-biofilia.
          Parafatologia: a paraprocedência; o Curso Intermissivo (CI) pré-ressomático.


                                           III. Detalhismo

          Tecnologia: a técnica da biofilia equilibrada.
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico das técnicas projetivas.
          Binomiologia: o binômio rotina-progresso.
          Filiologia: a conscienciofilia.
          Holotecologia: a bioteca; a somatoteca; a monopolioteca; a cosmoeticoteca.
          Interdisciplinologia: a Intrafisicologia; a Ressomatologia; a Somatologia; a Androssomatologia; a Ginossomatologia; a Biologia Humana; a Anatomia Humana; a Fisiologia Humana; a Sexossomatologia; a Gastrossomatologia; a Egocarmologia; a Parapatologia.


                                          IV. Perfilologia

          Elencologia: a isca humana inconsciente.
          Masculinologia: o pré-serenão vulgar; o materialista; o fisicalista; o hiperconsumidor.
          Femininologia: a pré-serenona vulgar; a materialista; a fisicalista; a hiperconsumidora.
          Hominologia: o Homo sapiens materialis; o Homo sapiens gastronomicus; o Homo sapiens consumptor; o Homo sapiens consumans; o Homo sapiens consomator; o Homo sapiens festivus; o Homo sapiens ludens.


                                        V. Argumentologia

          Exemplologia: minibiofilia monopolizadora = a vida da socialite nouveau riche; maxibiofilia monopolizadora = a vida do bilionário playboy.
          Filosofia. Considerando a Intrafisicologia, a filosofia própria da biofilia monopolizadora é o materialismo com representação, dentro da Psicologia, pelo behaviorismo.
          Automimeses. Sob a ótica da Conviviologia, a biofilia monopolizadora aparece com toda a força na conscin acomodada ou rendida ao envolvimento das tentações intrafísicas ou sociosas, às voltas, muitas vezes, de início inconscientemente, com 5 variáveis básicas mantendo a lucidez estacionada – até mesmo do portador ou portadora do certificado de Curso Intermissivo (CI) pré-ressomático – nas automimeses inconvenientes e nas miniproéxis, aqui dispostas na ordem funcional:
          1. Dinheirismo: a tendência para a ganância ou a usura. Realidade somente existente na Socin ainda patológica do capitalismo selvagem.
          2. Sexolismo: a superestimação da sexualidade ou a condição do sexólico. O sexo é realidade somente atuante, a rigor, no soma (sexossoma).
          3. Interprisiologia: o prestígio social ou a ambição da política rastaquera. Realidade própria da Socin tendente a gerar interprisões grupocármicas.
          4. Subumanidade: a gestação humana sem maiores gestações conscienciais. Tendência gerada e mantida pelas raízes da subumanidade ainda existente dentro de nós.
          5. Tacon: a tarefa tão só da consolação menos difícil, mais simpática e de retorno imediato com a simplificação deplorável e muito comum da proéxis.
          Monopólio. De acordo com a Experimentologia, igual à pessoa vivendo a vida mais pobre ou mais rica, com poucas ou muitas variáveis na existência (mansão, animais subumanos, biblioteca pessoal, bicicleta, automóvel, jatinho, computador pessoal, filhos, loteria, maternidade ou paternidade, prótese pessoal, religião, bom-senso), a pessoa pode também viver a vida intrafísica sem a multidimensionalidade e isso tem sido a realidade de milhões de seres humanos através de milênios. Infelizmente, para as próprias conscins, tal fato se deve ao monopólio, praticamente ainda subumano, da biofilia cega.
          Fixação. Consoante à Holomaturologia, a conscin acomodada à biofilia monopolizadora vive escrava de excessiva fixação psicofisiológica.
          Remanescências. Segundo a Paracronologia, a biofilia monopolizadora também surge através de 4 outras variáveis, nesta ordem lógica de remanescências negativas:
          1. Cérebro protorreptiliano: ainda atuante.
          2. Porão consciencial: ainda na fase da adultidade.
          3. Subcérebro abdominal: predominante.
          4. Robéxis: a robotização existencial.
           Inversão. Mediante a Invexologia, segundo a fórmula da retribuição, no caso específico da proéxis com a invéxis, o jovem inversor, rapaz ou moça, divide com as outras pessoas os bens e patrimônios já recebidos no período da juventude. Deste modo, vê multiplicado o crédito ainda a receber, até chegar à condição da euforin, da primener e do compléxis no período da maturidade. Assim, a biofilia monopolizadora é completamente eliminada. O verdadeiro pobre é a conscin gananciosa e insatisfeita com o muito já recebido.
           Vivências. Dentro da análise da Somatologia, a biofilia monopolizadora desponta na vida moderna através de múltiplas manifestações, por exemplo, estas 3 de intensa vivência, hoje, no Século XXI, listadas na ordem funcional:
           1. Somatofilia. O culto excessivo ao soma: a condição própria de quem ignora a existência do holossoma.
           2. Riscomania. Os esportes radicais: a tendenciosidade dos fronteiriços ao suicídio inconsciente.
           3. Endorfinismo. A bigorexia ou vigorexia: a dependência à endorfina.


                                                       VI. Acabativa

           Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 7 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com a biofilia monopolizadora, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
           1. Alienação: Intrafisicologia; Nosográfico.
           2. Argumentação ilógica: Comunicologia; Nosográfico.
           3. Biofilia: Intrafisicologia; Neutro.
           4. Consciênçula: Conscienciometrologia; Nosográfico.
           5. Conscin eletronótica: Intrafisicologia; Nosográfico.
           6. Fechadismo consciencial: Parapatologia; Nosográfico.
           7. Mesméxis: Intrafisicologia; Nosográfico.
        A VÍTIMA HUMANA DA BIOFILIA MONOPOLIZADORA
   AINDA NÃO CONSEGUIU AJUSTAR O PRÓPRIO PONTEIRO CONSCIENCIAL À CONDIÇÃO ÍNSITA E INARREDÁVEL DA MULTIDIMENSIONALIDADE DA CONSCIÊNCIA.
           Questionologia. Você ainda conserva algum resquício da biofilia monopolizadora nas automanifestações pensênicas? Em qual área de conhecimento?
           Bibliografia Específica:
           1. Vieira, Waldo; 200 Teáticas da Conscienciologia; 260 p.; 200 caps.; 13 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997; páginas 49 e 64.
           2. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.; 7 índices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3a Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; página 125.