Binômio Ideia-Intenção

O binômio ideia-intenção compõe o princípio da manifestação conjunta, interativa, entre o conteúdo de determinada ideia e a intenção do autor, revelando o nível de discernimento e cosmoética aplicados.

Você, leitor ou leitora, expõe habitualmente ideias policármicas em favor de todos? Você já refletiu sobre as consequências desta escolha?

      BINÔMIO IDEIA-INTENÇÃO
                            (AUTODISCERNIMENTOLOGIA)


                                          I. Conformática

          Definologia. O binômio ideia-intenção compõe o princípio da manifestação conjunta, interativa, entre o conteúdo de determinada ideia e a intenção do autor, revelando o nível de discernimento e cosmoética aplicados.
          Tematologia. Tema central neutro.
          Etimologia. O termo binômio vem do idioma Latim, binomius, constituído por bis, “dois”, e nomen, “nome; termo”. Surgiu no Século XIX. A palavra ideia provém do mesmo idioma Latim, idea, “forma original; imagem; noção”, e esta do idioma Grego, idéa, “aspecto exterior, aparência; forma; maneira de ser”. Apareceu em 1543. O vocábulo intenção deriva também do idioma Latim, intentio, “ação de entesar; de estender; tensão; pressão; esforço; plano; intenção; vontade”. Surgiu no Século XIII.
          Sinonimologia: 1. Binômio constructo-objetivo. 2. Binômio conceito-meta. 3. Binômio modelo-desejo. 4. Binômio assunto-finalidade.
          Neologia. As 3 expressões compostas binômio ideia-intenção, binômio ideia-intenção patológica e binômio ideia-intenção homeostática são neologismos técnicos da Autodiscernimentologia.
          Antonimologia: 1. Abstencionismo consciencial. 2. Ideia isolada. 3. Intenção isolada. 4. Binômio vontade-decisão.
          Atributologia: predomínio das faculdades mentais, notadamente do autodiscernimento quanto à intencionalidade pessoal.
          Coloquiologia. Eis a expressão coloquial, popular, relativa ao tema: – De boa intenção o inferno está cheio.
          Citaciologia. Eis breve citação de Alexis de Tocqueville (1805–1859), capaz de explicitar o tema: – Mais que as ideias, são os interesses que separam as pessoas.


                                            II. Fatuística

          Pensenologia: o holopensene pessoal da Autodiscernimentologia; os autopensenes; a autopensenidade; os contrapensenes; a contrapensenidade; os ortopensenes; a ortopensenidade; os heteropensenes; a heteropensenidade; os patopensenes; a patopensenidade; os intencionopensenes; a intencionopensenidade; o impacto da ideia exposta na pensenização alheia.
          Fatologia: a ideologia; as neoideias; as ideias do bem; as ideias do mal; as ideias com intenção policármica; as ideias libertárias cosmoéticas; as ideias com intenção egoica; a intenção benévola; a intenção malévola; as boas intenções universalistas; as intenções secundárias; a qualidade da intenção; a intenção e a atitude; a intenção de convencer; as compatibilidades intencionais; as intenções dos ouvintes sobre as ideias expostas; a descoberta das boas intenções nas pequenas ideias; a descoberta das más intenções nas grandes ideias; o ideário; o simbologismo; o compartilhamento de ideias; a superioridade das ideias sobre as consciências; o conflito de ideias; a tares; a tacon; a tendenciosidade; o uso do discernimento no binômio ideia-intenção; o comportamento manipulador; o temperamento comprometendo a ideia; a resistência em apreciar novas ideias; a teimosia; o orgulho; a vaidade.
          Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a Central Extrafísica da Verdade (CEV); a intuição; a inspiração; o autoparapsiquismo; a captação telepática; a sinalética energética e parapsíquica pessoal; a amparabilidade.


                                            III. Detalhismo

          Sinergismologia: o sinergismo entre a ideia e a intenção; o sinergismo consciencialidade-resultado.
          Principiologia: o princípio teático da descrença; o princípio da contradição; o princípio do exemplarismo pessoal (PEP); o princípio da autocrítica; o princípio do posicionamento pessoal (PPP); o princípio do autodiscernimento evolutivo; o princípio da presumibilidade.
          Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC).
          Teoriologia: a teoria das ideias; a teoria da coerência; a teoria da interpretação; a teoria da correspondência; a teoria na prática; a teoria pragmatista; a teoria semântica.
          Tecnologia: a técnica de confiar desconfiando.
          Voluntariologia: o estudo da Intencionologia na manifestação diária dos voluntários nas Instituições Conscienciocêntricas (ICs).
          Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Cosmoética; o laboratório conscienciológico da Pensenologia.
          Efeitologia: o efeito halo multidimensional da intencionalidade da ideia.
          Neossinapsologia: o binômio ideia-intenção gerando neossinapses.
          Enumerologia: as ideias brilhantes; as ideias medíocres; as ideias principais; as ideias secundárias; as ideias livres; as ideias proibidas; as ideias esquecidas.
          Binomiologia: o binômio ideia-intenção.
          Interaciologia: a interação conteúdo da mensagem exposta–nível de Cosmoética aplicada.
          Crescendologia: o crescendo ideias policármicas–resultados pró-evolutivos a maior.
          Trinomiologia: o trinômio mensagem-interpretação-dedução.
          Polinomiologia: o polinômio pensenizar-idealizar-refletir-agir.
          Antagonismologia: o antagonismo esclarecimento / manipulação; o antagonismo ideia construtiva / ideia destrutiva; o antagonismo falar / fazer; o antagonismo omissão superavitária / omissão deficitária; o antagonismo verdade / crença; o antagonismo exposição / acobertamento; o antagonismo intenção de informar / intenção de convencer.
          Politicologia: a democracia direta; a egocracia; a ideocracia; a cosmoeticocracia.
          Filiologia: a ideofilia; a coerenciofilia; a criticofilia; a raciocinofilia; a grafofilia; a intelectofilia; a conscienciofilia.
          Fobiologia: a xenofobia; a autocriticofobia; a heterocriticofobia; a raciocinofobia; a criticofobia; a conviviofobia; a gnosiofobia.
          Sindromologia: a síndrome da apriorismose; a síndrome da mediocrização; a síndrome de Poliana; a síndrome do infantilismo.
          Maniologia: a egomania; a intelectomania; a gurumania; a grafomania.
          Mitologia: o combate ao mito das ideias incontestáveis.
          Holotecologia: a discernimentoteca; a mentalsomatoteca; a pensenoteca; a egoteca; a cosmoeticoteca; a ideoteca; a comunicoteca; a teaticoteca; a verbacioteca.
          Interdisciplinologia: a Autodiscernimentologia; a Intencionologia; a Cosmoeticologia; a Argumentologia; a Autopensenologia; a Comunicologia; a Conviviologia; a Falaciologia; a Mentalsomatologia; a Xenopensenologia; a Conscienciometrologia; a Teaticologia; a Verbaciologia.


                                            IV. Perfilologia

          Elencologia: a pessoa teática; a conscin lúcida; a personalidade ilógica; o ser desperto; a pessoa bem intencionada; a conscin malintencionada; o ser homeostático; o ser nosográfico; a conscin baratrosférica.
          Masculinologia: o comunicólogo; o debatedor; o ouvinte; o orador; o palestrante; o conviviólogo; o duplista; o tertuliano; o teletertuliano; o voluntário; o pesquisador; o docente; o escritor; o empresário; o líder político; o pré-serenão vulgar; o boateiro; o oportunista; o cabotino; o eufemista; o manipulador; o guia amaurótico; o assediador; o evoluciente; o reciclante existencial; o conscienciômetra; o consciencioterapeuta; o intermissivista; o projetor consciente; o inversor existencial; o tenepessista; o epicon lúcido; o ofiexista; o amparador.
          Femininologia: a comunicóloga; a debatedora; a ouvinte; a oradora; a palestrante; a convivióloga; a duplista; a tertuliana; a teletertuliana; a voluntária; a pesquisadora; a docente; a escritora; a empresária; a líder política; a pré-serenona vulgar; a boateira; a oportunista; a cabotina; a eufemista; a manipuladora; a guia amaurótica; a assediadora; a evoluciente; a reciclante existencial; a conscienciômetra; a consciencioterapeuta; a intermissivista; a projetora consciente; a inversora existencial; a tenepessista; a epicon lúcida; a ofiexista; a amparadora.
          Hominologia: o Homo sapiens binomicus; o Homo sapiens idealis; o Homo sapiens intentator; o Homo sapiens acriticus; o Homo sapiens argumentator; o Homo sapiens audiens; o Homo sapiens autocriticus; o Homo sapiens bifrons; o Homo sapiens cosmoethicus; o Homo sapiens mentalsomaticus.


                                          V. Argumentologia

          Exemplologia: binômio ideia-intenção patológica = a decisão do traficante ao se matricular na escola para vender drogas; binômio ideia-intenção homeostática = o respeito à diversidade de opiniões pelo conscienciólogo ao expor ideias sadias, sem intenção de convencer.
          Culturologia: a cultura do apriorismo; a cultura da Mentalsomatologia; a cultura da racionalidade; a cultura da retilinearidade pensênica.
          Caracterologia. Sob a ótica da Intencionologia, todo conteúdo de ideia possui intenção adjacente. Para efeito de análise e estudo do tema, eis, em ordem alfabética, 100 diferentes perfis reveladores da intenção do agente da ideia:
          01. Acoplador. Acopla com a consciex no momento de expor a ideia.
          02. Agressivo. Utiliza gestos, palavras e tons hostis ao explicitar a ideia.
          03. Amparador. Promove ideias desassediadoras.
          04. Analogista. Relaciona a ideia central a outras ideias, objetos ou fatos análogos.
          05. Ansioso. Sente desassossego ao narrar a ideia.
          06. Antagônico. Apresenta sempre ideia contrária a tudo e a todos.
          07. Apático. É indiferente à própria ideia exposta.
          08. Apriorista. Prejulga a ideia antes da exposição.
          09. Aproveitador. Espera o momento certo para se beneficiar com a exposição da ideia.
          10. Aquilatador. Aprimora a ideia alheia com intelectualidade.
          11. Argumentador. Utiliza argumentos consistentes e lógicos para expor a ideia.
          12. Assediador. Promove ideias assediadoras.
          13. Belicista. Defende a ideia através de agressão.
          14. Bifronte. Muda de posicionamento de acordo com o interesse pessoal ao relatar
 a ideia.
          15. Birrento. Cisma com a ideia inadequada.
          16. Cibernético. Expõe a ideia através de equipamentos informatizados.
          17. Cíclico. Apresenta a mesma ideia periodicamente.
          18. Clicheteiro. Usa clichê em demasia ao comunicar a ideia.
          19. Conclusivo. Faz de tudo para a ideia exposta fechar o debate.
          20. Conscienciômetra. Faz a conscienciometria da ideia antes da exposição.
          21. Consener. Drena energias ao propagar a ideia.
          22. Controlador. Não permite alteração na ideia.
          23. Convencido. Julga ser a própria ideia exposta sempre a melhor.
        24. Correlacionador. Compara a ideia a outras já expostas previamente.
        25. Cosmoético. Expõe ideias baseadas na Cosmoética.
        26. Crítico. Apresenta a ideia em forma de crítica.
        27. Debatedor. Usa o contraponto ao expor a ideia.
        28. Decidofóbico. Fica em dúvida enquanto expõe a ideia.
        29. Democrata. Transmite a ideia promovendo a liberdade de opinião.
        30. Dependente. Evita expor a ideia sem antes saber se terá apoio.
        31. Desastroso. Provoca acidente com a ideia exposta.
        32. Desnorteado. Expõe ideia à deriva.
        33. Despojado. Apresenta a ideia objetivando receber heterocrítica.
        34. Desprezado. Lança a ideia no vazio, falando sozinho, para o deserto.
        35. Diplomático. Segue o protocolo ao explanar a ideia.
        36. Divagador. Devaneia ao expor a ideia.
        37. Egoísta. Persiste na ideia visando o autobenefício.
        38. Encapsulado. É incapaz de ouvir os outros enquanto expõe a ideia.
        39. Enxadrista. Estuda as palavras-chave componentes da ideia.
        40. Esquecido. Sofre de lapso de memória, branco mental, ao transmitir a ideia.
        41. Esquivador. Evita o confronto ao expor a ideia.
        42. Esquizoide. Apresenta ideias ilógicas.
        43. Exibicionista. Chama atenção de todos antes de revelar a ideia.
        44. Expansionista. Pensa grande ao expor a ideia.
        45. Extrovertido. Usa a sociabilidade ao divulgar a ideia.
        46. Fatuístico. Apresenta a ideia com base em fatos.
        47. Filosófico. Promove reflexão com a ideia, porém sem conexão com a prática.
        48. Frustrado. Sente-se vazio quando a ideia exposta não atinge o esperado.
        49. Histriônico. Dramatiza quando expõe a ideia.
        50. Humorista. Utiliza anedota para contar a ideia.
        51. Impaciente. Quer a ideia exposta e aprovada imediatamente.
        52. Impulsivo. Expõe ideia irrefletidamente.
        53. Incivilizado. Usa palavras de baixo calão para expor a ideia.
        54. Infantil. Infantiliza a ideia exposta (síndrome do infantilismo).
        55. Influenciável. Defende a ideia de outro sem discernimento.
        56. Inoportuno. Expõe a ideia no momento errado.
        57. Inquilino. Usa argumento de autoridade para sustentar a ideia.
        58. Intrusivo. Interrompe a exposição da ideia alheia sem ser chamado.
        59. Itinerante. Viaja a todos os lugares para expor a ideia.
        60. Jocoso. Faz jogo de palavras, trocadilho, para expor a ideia.
        61. Lacônico. Expõe a ideia resumidamente.
        62. Lógico. Apresenta linearidade pensênica na exposição da ideia.
        63. Malintencionado. Promove ideias subliminares com segundas intenções.
        64. Manipulador. Usa os outros para defender a ideia.
        65. Megalomaníaco. Defende ideias utópicas.
        66. Narcisista. Sente prazer excessivo com a própria ideia.
        67. Nepotista. Apadrinha a ideia exposta por familiares em detrimento de outra mais apropriada.
        68. Observador. Analisa o comportamento alheio durante a exposição da ideia.
        69. Obstinado. Adota postura implacável no momento de expor a ideia.
        70. Oportuno. Manifesta a ideia no momento correto.
        71. Para-heurístico. Expõe a neoideia captada do extrafísico.
        72. Paranoico. Sente-se perseguido depois de apresentar a ideia.
        73. Plagiador. Expõe ideia copiada de outra.
        74. Polêmico. Emite a ideia promovendo debate.
        75. Político. Analisa a persuasão da ideia antes de expô-la ao público.
          76. Ponderado. Age com equilíbrio, critério e discernimento ao explicitar a ideia.
          77. Populista. Faz demagogia com a ideia exposta.
          78. Procrastinador. Adia o momento de expor a ideia.
          79. Prolixo. Usa palavras em demasia ao apresentar a ideia.
          80. Psicossomático. Exagera nas expressões emocionalistas para expor a ideia.
          81. Pusilânime. Medra na hora de menifestar a ideia.
          82. Religioso. Faz pregação ao expor a ideia.
          83. Retardatário. Chega atrasado para divulgar a ideia.
          84. Retomador. Recobra ideias adormecidas.
          85. Retórico. Usa a oratória com linguagem empolada para expor a ideia.
          86. Roteirista. Relata a ideia de maneira planejada, metódica e minuciosa.
          87. Sectário. Expõe a ideia de interesse só para o grupúsculo.
          88. Sedutor. Usa o charme e carisma para expor a ideia.
          89. Sepultador. Enterra a ideia ao invés de expô-la.
          90. Simbiótico. Associa a ideia à outra para fortalecer o argumento.
          91. Simplista. Apresenta ideias medíocres, sem originalidade.
          92. Sofista. Utiliza de falácias para mascarar a ideia central.
          93. Teoricão. É incapaz de pôr em prática as próprias ideias.
          94. Terrorista. Incute medo ao disseminar a ideia.
          95. Trafarista. Conduz a exposição da ideia de maneira pessimista.
          96. Traforista. Conduz a exposição da ideia de maneira otimista.
          97. Traumatizado. Tem pavor de ser ridicularizado ao exibir a ideia.
          98. Verborrágico. Não sabe o momento de finalizar a exposição da ideia.
          99. Viabilizador. Apresenta ideias compreensivas com métodos exequíveis de realização.
         100. Vitimizador. Expõe a ideia com postura de sofrimento e sacrifício.


                                            VI. Acabativa

          Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabética, 15 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas centrais, evidenciando relação estreita com o binômio ideia-intenção, indicados para a expansão das abordagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
          01. Agenda de autopensenização: Pensenologia; Homeostático.
          02. Apriorismose: Parapatologia; Nosográfico.
          03. Carregamento na pensenidade: Pensenologia; Neutro.
          04. Exemplologia: Parapedagogiologia; Neutro.
          05. Ficha evolutiva pessoal: Autevoluciologia; Neutro.
          06. Grupopensene: Materpensenologia; Neutro.
          07. Holopensene perversor: Holopensenologia; Nosográfico.
          08. Ideia original: Mentalsomatologia; Neutro.
          09. Intencionologia: Holomaturologia; Neutro.
          10. Linearidade da autopensenização: Autopensenologia; Homeostático.
          11. Materpensene: Materpensenologia; Neutro.
          12. Ortopensenidade: Cosmoeticologia; Homeostático.
          13. Pensene empático: Autopensenologia; Homeostático.
          14. Princípio do exemplarismo pessoal: Cosmoeticologia; Homeostático.
          15. Xenopensene: Xenopensenologia; Neutro.
 A INTENÇÃO ATRÁS DE CADA IDEIA PODE AGIR NO ÍNTIMO DAS CONSCIÊNCIAS GERANDO EFEITOS PRÓ-EVOLUTIVOS. AS REPERCUSSÕES DESTE IMPACTO ESTARÃO NO SALDO DA FICHA EVOLUTIVA PESSOAL DO EMISSOR.
         Questionologia. Você, leitor ou leitora, expõe habitualmente ideias policármicas em favor de todos? Você já refletiu sobre as consequências desta escolha?
                                                                                           F. B.